MÉTODOS FISIOTERAPÊUTICOS PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8047577


Laura de Azevedo Corrêa ¹
Bruno R. Amaral Silva ¹
Ana Clara T. Morais Silva ¹
Mariângela Ferraz Rodrigues Araújo ²


RESUMO

Introdução: A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta a perda progressiva de neurônios dopaminérgicos, gerando sintomas motores e disfunções sensoriais. A causa exata da doença ainda não é completamente definida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam contribuir para o desenvolvimento da doença. A DP é prevalente na população em geral, especialmente em idosos, e com o envelhecimento da população brasileira, espera-se um aumento na incidência de doenças neurodegenerativas. Objetivo: Analisar por meio de revisão bibliográfica, quais os possíveis métodos que podem promover melhora na independência, bem estar e qualidade de vida do paciente com DP. Metodologia: Busca qualitativa de artigos científicos nas bases de dados Medline (PubMed), Scielo Google Acadêmico e PEDRO utilizando as palavras-chave “fisioterapia”, “reabilitação”, “exercícios” e “Doença de Parkinson”. Resultados: O estudo inicialmente analisou 31 artigos em bancos de dados, descartando 13 que não se encaixam nos parâmetros pré-estabelecidos. Foram lidos na íntegra os 18 artigos restantes e selecionados 6 que atendiam aos critérios do estudo. Os dados coletados incluem autor, ano de publicação, título, metodologia e resultados, que serão discutidos posteriormente. Conclusão: Os estudos mostram que o uso de diferentes métodos fisioterapêuticos tem apresentado resultados significativos na melhora da qualidade de vida, mobilidade funcional, equilíbrio e prevenção de quedas em pacientes com Doença de Parkinson, evidenciando a importância da intervenção fisioterapêutica para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Mais pesquisas são necessárias para aprimorar o conhecimento sobre o tratamento desses pacientes.

Palavras-chave: Doença de Parkinson. Reabilitação. Exercícios. Fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: Parkinson’s disease is a neurodegenerative disease that affects the progressive loss of dopaminergic neurons, generating motor symptoms and sensory dysfunctions. The exact cause of the disease is still not completely defined, but it is believed that genetic and environmental factors may contribute to the development of the disease. PD is prevalent in the general population, especially in the elderly, and with the aging of the Brazilian population, an increase in the incidence of neurodegenerative diseases is expected. Objective: To analyze, through bibliographical reviews, which are the possible methods that can promote improvement in the independence, well-being and quality of life of the patient with PD. Methodology: Qualitative search of scientific articles in Medline (PubMed), Scielo Google Scholar and PEDRO databases using the keywords “physiotherapy”, “rehabilitation”, “exercise” and “Parkinson’s disease”. Results: The study initially analyzed 31 articles in databases, discarding 13 that did not fit the pre-established parameters. The remaining 18 articles were read in full and 6 that met the study criteria were selected. Data collected include author, year of publication, title, methodology and results, which will be discussed later. Conclusion: Studies show that the use of different physiotherapeutic methods has shown significant results in improving quality of life, functional mobility, balance and preventing falls in patients with Parkinson’s disease, highlighting the importance of physiotherapeutic intervention to improve quality of life of these patients. More research is needed to improve knowledge about the treatment of these patients.

Keywords: Parkinson’s disease. Rehabilitation. Exercises. Physiotherapy.

  1. INTRODUÇÃO

A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda funcional progressiva de neurônios dopaminérgicos da parte compacta da substância negra no mesencéfalo, gerando comprometimento cognitivo, alterações motoras e disfunções sensoriais (BIANCHI et al., 2021).

O processo neuropatológico deflagra o surgimento de sintomas motores característicos na forma de tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural (OLIVEIRA et al., 2022). Além desses quatro principais sintomas, os pacientes de DP podem apresentar predisposição à depressão, alterações emocionais, dificuldade para deglutição, alteração na fala, disfunção urinária e sexual, constipação, alucinações, demência, problemas em pele e de sono, dentre outros.  

A causa exata da doença de Parkinson não é completamente definida, mas acredita-se que seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Pesquisas sugerem que a exposição a produtos químicos, como pesticidas e herbicidas, bem como o estresse oxidativo e o fisiológico, podem contribuir para a degeneração neuronal e o desenvolvimento da doença (NINDS. 2021).

Com o aumento da população idosa no mundo, houve um aumento nas doenças neurodegenerativas Estudos apontam a doença de Parkinson (DP) como a segunda desordem neurodegenerativa mais comum, após a doença de Alzheimer, e seu surgimento apresenta relação com idade, com maiores taxas de incidência e prevalência a partir dos 50 anos. No mundo há uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes e no Brasil, ela afeta 3,3% dos idosos acima de 64 anos, o que evidencia a relevância social de estudos com a população de idosos com DP (SILVA et al., 2023).

De acordo com NINDS (2023), não existem testes específicos para o diagnóstico de DP. Baseia-se na história clínica e em alguns exames como complemento e o afastamento de outras possíveis comorbidades.

Atualmente, não há cura para a DP, mas medicamentos ou cirurgia muitas vezes podem proporcionar melhora nos sintomas motores, como, algumas drogas que aumentam o nível de dopamina no cérebro (Levodopa), drogas anticolinérgicas que podem interferir na produção ou captação do neurotransmissor acetilcolina e medicamentos que ajudam a controlar os sintomas não motores da doença ou os sintomas que não afetam o movimento (NINDS. 2023).

Sabendo que a DP pode afetar os movimentos, o equilíbrio, o controle motor e gerar alteração de fala e escrita, justifica-se a pesquisa em buscar um tratamento adequado com profissionais de saúde qualificados, como médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, para minimizar os impactos da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Além disso, é fundamental contar com o apoio da família e amigos para oferecer suporte emocional e incentivar a adesão ao tratamento (COHEN et al. 2016).

O presente estudo tem como objetivo analisar por meio de uma revisão bibliográfica quais os possíveis exercícios a serem aplicados e que podem promover melhora na independência, bem estar e qualidade de vida do paciente.

  1. METODOLOGIA

Esta pesquisa tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a Fisioterapia e os exercícios para o tratamento da Doença de Parkinson. Para tanto, será realizada uma busca qualitativa de artigos científicos nas bases de dados Medline (PubMed), Scielo Google Acadêmico e PEDRO utilizando as palavras-chave “fisioterapia”, “reabilitação”, “exercícios” e “Doença de Parkinson”.

Foram incluídos na análise artigos publicados em português, inglês e espanhol, no período de 2019 a 2023. A seleção dos artigos será feita a partir dos seguintes critérios de inclusão: (1) estudos originais, (2) ensaios clínicos randomizados, (3) estudos de caso-controle, (4) revisões sistemáticas e meta-análises.

Para a análise dos artigos selecionados, foi realizado um método de revisão integrativa, utilizando o método PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Os dados extraídos dos artigos serão organizados em tabelas e analisados qualitativamente. 

  1. RESULTADOS

A pesquisa preliminar realizada nos bancos de dados, apresentou um total de 31 artigos. Destes, foram descartados 13 artigos após a leitura do título e do resumo, por não se enquadrarem nos parâmetros que foram pré-estabelecidos. Feita a análise dos 18 artigos restantes, foi realizada a leitura na íntegra de cada um, chegando a um final de seis artigos que se enquadram em todas as diretrizes para compor o desenvolvimento e objetivo do estudo. A coleta de dados elaborada pelas pesquisadoras, contém os seguintes itens: autor e ano de publicação, título, metodologia e resultados, que se destacam no quadro 1, que mostra a análise detalhada dos artigos incluídos nesta revisão e que serão discutidos na próxima sessão.

  Quadro 1: Síntese dos estudos revisados

 Autor / AnoTítuloObjetivoMetodologiaResultados
SANTOS, D. T. DOS et al. 2021A fisioterapia aquática utilizada no tratamento de pessoas com doença de Parkinson: uma revisão integrativa.  Identificar qual tipo de intervenção não medicamentosa associada ao exercício físico melhora os sintomas do Parkinson.Trata-se de uma revisão integrativa que analisou sobre a fisioterapia aquática com pacientes de DP buscando artigos publicados desde 1950 até junho de 2019 e utilizou bases de dados como Pubmed, Lilacs, Scopus, Science Direct e Web of Science.O estudo apresentou resultados que apoiam positivamente a aplicação prática de estratégias de terapia aquática como Ai Chi, exercícios aeróbicos e hidroterapia com exercícios de força, exercícios aquáticos de dupla tarefa e terapia aquática com obstáculos.
NUNES, C. I. R. 2022Impacto de exercício físico em meio aquático nos sintomas e qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson.Este estudo teve como objetivo analisar o impacto do exercício físico em meio aquático nos sintomas e na qualidade de vida de pessoas com Doença de Parkinson. Artigos científicos originais dos últimos 5 anos foram selecionados a partir das bases de dados “PubMed” e “Web of Science” e analisados com base em escalas ou testes que avaliaram os sintomas da doença antes e depois da terapia aquática.Foi observado que a hidroterapia apresentou melhoras no fenômeno do congelamento da marcha e, de modo geral, contribuiu para o aprimoramento do equilíbrio dos participantes, resultando em uma redução do risco de quedas. Além disso, as sessões de exercícios aquáticos foram benéficas para a mobilidade funcional e o bem-estar psicológico dos pacientes.

LIU, H. et al. 2021
O efeito médico do exercício físico na Doença de Parkinson.Investigar os impactos do exercício físico moderado na melhoria do tônus muscular e da postura corporal em pacientes diagnosticados com a doença de Parkinson.O estudo selecionou 72 pacientes com Doença de Parkinson, que atenderam aos critérios diagnósticos estabelecidos em 2006 pelo Grupo de Discinesia e DP do Ramo de Neurologia da Associação Médica Chinesa. Foram selecionados pacientes com idade inferior a 80 anos e que não ajustaram seus medicamentos desde 1 semana antes da inscrição. O grupo que recebeu intervenção esportiva apresentou melhorias significativas em comparação com o grupo de tratamento básico. Houve redução na rigidez muscular, aumento na velocidade de caminhada, diminuição no ciclo de caminhada e aumento na distância de passos repetidos. Os resultados indicam a efetividade da intervenção esportiva no tratamento da rigidez muscular em pacientes com determinada condição clínica.
Nascimento CMM et al. 2022Efeito da estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia na mobilidade funcional de idosos sedentários: um ensaio clínico randomizado.O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos de um treinamento com estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia sobre a mobilidade funcional em idosos sedentários.Neste ensaio clínico randomizado, controlado, os idosos foram alocados em três grupos: controle (GC), estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia (EAR+FT) e fisioterapia (FT). Os grupos FT e EAR+FT foram submetidos a 12 sessões com o protocolo da fisioterapia (três vezes por semana, 40 min/sessão). Ao grupo EAR+FT eram acrescidos a EAR com música (10-20 min/sessão), fornecidos pelo aplicativo ParkinSONS®.Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. Na análise pareada, foi observado que o grupo EAR+FT apresentou resultados significativos e tamanho do efeito benéfico com aumento da velocidade (p= 0.0001), redução do tempo (p= 0.001) e do número de passos (p= 0.0007), redução nos valores do TUG (p= 0.0001), aumento do deslocamento no TAF (p= 0.0001), melhora dos escores no TUG-ABS (p= 0.003) e PAP (p= 0.0001). 
Brito, K. S. Santos, T. R. Dos; Magalhães, A. T. 2022Os efeitos da reabilitação baseada em exercícios sobre a marcha de pacientes com doença de Parkinson: uma revisão sistemática.  Analisar os efeitos de intervenções fisioterapêuticas baseadas em exercícios na marcha de pacientes com Parkinson.  Este estudo é uma revisão sistemática da literatura para investigar os efeitos de intervenções fisioterapêuticas baseadas em exercícios na marcha de pacientes com Parkinson. Foram incluídos estudos experimentais que compararam intervenções baseadas em exercícios com outras abordagens ou com um grupo controle. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada e apenas os de alta qualidade foram considerados. As informações foram registradas em um formulário prévio.De acordo com os resultados desta revisão, a reabilitação por meio de exercícios como treinamento de marcha, fortalecimento muscular, exercícios de dupla tarefa, equilíbrio e resistência pode levar a melhorias no desempenho da marcha em pacientes diagnosticados com doença de Parkinson. Essas melhorias incluem aumento da velocidade, cadência, comprimento da passada, comprimento do passo, capacidade e resistência da marcha.
GONDIM, I. T. G. de O et al. 2021Efeitos do uso de um aplicativo com estimulação auditiva rítmica com música associado a um protocolo de fisioterapia sobre a marcha e a mobilidade funcional na doença de Parkinson: uma série de casos.O objetivo deste estudo foi descrever os efeitos do uso do aplicativo ParkinSONS associado a um protocolo de fisioterapia sobre a marcha e a mobilidade funcional de pessoas com DP.Foi realizado uma série de casos com seis pessoas no estágio moderado da DP idiopática, cadastradas em um Programa de referência de um hospital universitário do nordeste do Brasil. Foram aplicados: 1) ficha para dados gerais e clínicos; 2) teste de caminhada de 10 metros (TC10m); 3) teste Timed Up & Go (TUG). A faixa musical foi escolhida para cada paciente baseada no incremento médio de 10% da sua cadência confortável.O uso de um aplicativo com EAR associado a um protocolo de fisioterapia promoveu ganhos nos parâmetros espaço-temporais da marcha no TC10m, além da redução do tempo no TUG.

4 DISCUSSÃO

De acordo com Santos et al., (2021) quando é utilizado o método de Ai Chi associado a exercícios aquáticos de dupla tarefa para fortalecimento muscular, melhora da função motora, cognitivo, da mobilidade e equilíbrio do paciente com DP apresentam resultados positivos no tratamento. Confirmando esse fato, Siega et al. (2021), observou que a combinação de Fisioterapia Aquática com o método Ai Chi resultou em melhorias significativas no ganho de força muscular no joelho, o que pode contribuir para a redução do risco de quedas em pacientes avaliados. Bispo et al., (2021), também constatou que a utilização da fisioterapia aquática em conjunto com a técnica Ai Chi é benéfica para a reabilitação de pacientes idosos com estágio leve a moderado, resultando em melhorias nos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes.

Nunes, C. I. R (2022), observou que a terapia aquática apresentou melhoras no fenômeno do congelamento da marcha e, de modo geral, contribuiu para o aprimoramento do equilíbrio dos participantes, resultando em uma redução do risco de quedas. Além disso, as sessões de exercícios aquáticos foram benéficas para a mobilidade funcional e o bem-estar psicológico dos pacientes. Baseado nos estudos de Vasconcelos et al., (2015) a intervenção em grupo por meio da Fisioterapia Aquática em portadores da DP apresentou também valores relevantes nos domínios de bem-estar emocional e diminuição do desconforto corporal promovendo a melhora das condições clínicas dos voluntários e, assim, favorecendo a qualidade de vida, contribuindo para a melhora da autoestima.

Brito, K. S. et al. (2022) defende que a reabilitação por meio de exercícios, tais como treinamento de marcha, fortalecimento muscular, exercícios de dupla tarefa, equilíbrio e resistência, pode resultar em melhorias no desempenho da marcha em pacientes diagnosticados com DP. Essas melhorias incluem o aumento da velocidade, cadência, comprimento da passada e do passo, bem como a capacidade e resistência da marcha. De acordo com Tiffany Ramos (2021), é possível inferir que o tratamento fisioterapêutico para pacientes com Parkinson apresenta efeitos positivos e satisfatórios na melhora das características da marcha, incluindo a velocidade, o comprimento do passo, a cinesia, o equilíbrio e a independência durante a locomoção. No entanto, ainda é necessário conduzir mais pesquisas nessa área para um melhor entendimento e aprimoramento do tratamento. LIU, H. et al. (2021) diz que os exercícios físicos adequados podem diminuir o tônus muscular em pacientes com doença de Parkinson. Auxilia no aumento de passos e melhora os sintomas de passos curtos. O esporte pode auxiliar o paciente a ajustar sua postura e favorecer seu tratamento clínico.

Os estudos de Nascimento et al., (2022) concluiu que o uso da estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia contribuiu para melhora da mobilidade funcional de idosos sedentários. A utilização da EAR com música nos programas de reabilitação para idosos de uma maneira geral, apresentou boa viabilidade, baixo custo, preservação da marcha, prevenindo surgimento dos fatores que possam levar a perda de independência e de autonomia do idoso. Já Gondim et al. (2021) também acredita que o aplicativo com EAR com música, juntamente com um protocolo de fisioterapia, foi efetivo na melhoria da marcha e da mobilidade funcional dos participantes da pesquisa. Porém os estudos de Santana et al. (2022), encontrou baixa evidência sobre a eficácia do treinamento da EAR na melhora do desempenho da marcha de idosos com DP, pois acredita que sejam necessários estudos com melhores metodologias para discutir sobre o assunto de maneira mais eficaz e segura.

  1. CONCLUSÃO

A partir dos estudos apresentados, é possível concluir que o uso de diferentes métodos fisioterapêuticos, como a fisioterapia aquática, o método Ai Chi, a estimulação auditiva rítmica e a realização de exercícios específicos, tem apresentado resultados significativos na melhora da qualidade de vida, mobilidade funcional, equilíbrio e prevenção de quedas em pacientes com Doença de Parkinson. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para aprimorar o conhecimento sobre o tratamento desses pacientes, os estudos evidenciam a importância da intervenção fisioterapêutica para melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

REFERÊNCIAS

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¹ Graduandos do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNA Bom Despacho.

² *Orientadora e Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Docente pela Universidade UNA Bom Despacho. E-mail: magafisio2004@yahoo.com.br

Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de graduação em Fisioterapia, do Centro Universitário UNA – Campus Bom Despacho/MG.