MÉTODOS DE TRATAMENTO DE ESGOTO E GESTÃO DE SUBPRODUTOS: UMA PERSPECTIVA INTEGRADA PARA EFICIÊNCIA AMBIENTAL

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202409121452


Marcos Aurélio de Azeredo Costa1
Reginaldo Antunes Rodrigues2
Ricardo Batista da Silva3
MSc. Marcos Gomes Pinto Ferreira4


Resumo Revisar a literatura científica a respeito dos métodos de tratamento de esgoto, resíduos gerados e subprodutos. Trata-se de uma revisão bibliográfica, o levantamento de dados foi conduzido de fevereiro a março de 2024, utilizando a base de dados da SciELO, priorizando artigos em português, publicado nos últimos 5 anos. Os métodos diversificados de tratamento de esgoto, como lodos ativados, MBR, MBBR, Nereda, RAFA e UASB, apresentam diferentes eficiências e impactos ambientais. O lodo ativado, apesar de eficiente, demanda energia e monitoramento humano. MBR, com suas variantes, usa bioprocessos e membranas para tratamento de alta qualidade, embora com custos iniciais elevados. MBBR utiliza biofilmes e bio mídias em suspensão, promovendo compactação e estabilidade. A tecnologia Nereda é sustentável, operando em condições aeróbias e eliminando a necessidade de produtos químicos. RAFA e UASB são métodos anaeróbios, gerando biogás. Resíduos incluem lodo, água residual, efluentes químicos e gases, sendo regulamentados por normas ambientais. O lodo pode ser transformado em biossólidos para benefícios agrícolas, com critérios específicos. A produção de biogás contribui para eficiência energética, destacando a importância de considerações ambientais e normativas no processo de tratamento de esgoto. A abordagem integrada de diversos métodos de tratamento de esgoto não apenas promove a remoção eficiente de poluentes, mas também destaca a importância da gestão sustentável dos subprodutos, como biossólidos e biogás, para garantir práticas ambientalmente responsáveis e eficiência energética.

Palavras-chave: Tratamento de esgoto. Resíduos do Tratamento de Esgoto. Subprodutos do Tratamento de Esgoto.

Abstract

Review the scientific literature regarding sewage treatment methods, generated waste, and by-productsThis is a literature review, the data collection was conducted from February to March 2024, using the SciELO database, prioritizing articles in Portuguese, published in the last 5 years. Diversified sewage treatment methods, such as activated sludge, MBR, MBBR, Nereda, RAFA, and UASB, exhibit varying efficiencies and environmental impacts. Activated sludge, despite being effective, requires energy and human monitoring. MBR, with its variants, employs bioprocesses and membranes for high-quality treatment, albeit with high initial costs. MBBR uses suspended biofilms and bio media, promoting compactness and stability. The Nereda technology is sustainable, operating under aerobic conditions and eliminating the need for chemicals. RAFA and UASB are anaerobic methods, producing biogas. Waste includes sludge, wastewater, chemical effluents, and gases, regulated by environmental standards. Sludge can be transformed into biosolids for agricultural benefits, adhering to specific criteria. Biogas production contributes to energy efficiency, emphasizing the importance of environmental and regulatory considerations in the sewage treatment process. The integrated approach of various sewage treatment methods not only promotes efficient pollutant removal but also underscores the importance of sustainable management of by-products, such as biosolids and biogas, to ensure environmentally responsible practices and energy efficiency.

Keywords: Sewage treatment. Sewage Treatment Residues. Sewage Treatment By-Products.

Introdução

A Agenda 2030 da ONU, estabelecida em 2015, destaca os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), cujo as metas 6.2 e 6.3 foram estabelecidas com objetivo de alcançar acesso equitativo ao saneamento e higiene até 2030, juntamente com aprimoramentos na qualidade da água, redução da poluição e aumento substancial do reuso seguro do esgoto.1

O principal agente poluente de águas nas zonas urbanas é o esgoto, que são tratados em Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e posteriormente lançados nos corpos d’água, configurando um importante desafio ambiental, uma vez que o tratamento dos efluentes produz resíduos orgânicos, químicos e gasosos que são prejudiciais ao meio ambiente e tem potencial de danos à saúde humana2.

Mediante a este cenário, as estações de tratamento de esgoto buscam consolidar uma abordagem avançada por meio da adoção de tendências tecnológicas, incluindo eficiência elevada, compacidade, automação, economia de energia, minimização na produção de lodo, controle de odores, sustentabilidade operacional e a incorporação de novos materiais e métodos construtivos, visando atender a padrões rigorosos, otimizar espaços, reduzir falhas humanas, economizar energia, promover práticas ambientalmente amigáveis e aumentar a eficácia e durabilidade das instalações 3.

Neste contexto, é determinante reforçar o conhecimento científico a respeito dos resíduos gerados no tratamento do esgoto, bem como sobre as possibilidades para reaproveitamento ou remoção desses resíduos dos efluentes. Sendo assim, a presente pesquisa objetivou-se em revisar a literatura científica a respeito dos métodos de tratamento de esgoto, resíduos gerados e subprodutos. Secundariamente, a presente pesquisa objetivou-se em conhecer os métodos e técnicas de tratamento de esgoto, descrever os principais subprodutos do tratamento de esgoto e discorrer sobre as diretrizes para a utilização e descarte dos subprodutos do tratamento de esgoto.

Metodologia

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica da literatura. A revisão bibliográfica é um método de revisão abrangente, pois inclui a literatura teórica e empírica assim como estudos de aspectos quantitativo e qualitativo, ambos com a finalidade de reunir pesquisas que poderão contribuir com o tema proposto, permitindo maior síntese dos dados a fim de elaborar um trabalho mais completo que será feito a partir dos resultados de cada estudo utilizado4.

O levantamento de dados ocorreu no período de fevereiro a março de 2024, utilizando-se a base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), dando ênfase a artigos completos, em português e publicado nos últimos 5 anos (2019-2024).

As palavras-chave utilizadas para obtenção das publicações científicas foram: Tratamento de esgoto, resíduos, subprodutos do tratamento de esgoto.

Por fim, realizou-se a análise bibliográfica para caracterização dos estudos selecionados. Sendo assim, foram selecionados os conceitos principais abordados pelos artigos, proporcionando a discussão por similaridade de conteúdo.

Métodos de tratamento de esgoto

Atualmente utiliza-se métodos de tratamento de esgoto – biológico, físico e químico – que são combinados para remover os poluentes, os processos químicos utilizam coagulantes, neutralizadores de pH e agentes de floculação, o método físico é empregado para remover os resíduos sólidos e no tratamento pelo método biológico são adicionadas bactérias e algas ao esgoto com intuito de degradar matéria orgânica5.

As tecnologias mais utilizadas no tratamento do esgoto doméstico e industrial são: lodos ativados, sistemas Membrane Bioreactor (MBR) e Moving Bed Biofilm Reactor (MBBR), biomassa aeróbia granular ou Nereda, método Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) e Reator Anaeróbio de Manta de Lodo de Fluxo Ascendente (UASB)6 .

O tratamento de esgoto a partir do emprego de lodos ativados é um processo biológico, onde microrganismos e algas são adicionados à um tanque aerado, formando o lodo ativado, após essa fase, o esgoto passa por um decantador para separar o lodo do efluente tratado7 . Este método é eficiente em separar os resíduos sólidos e matéria orgânica da água, no entanto, há um consumo excessivo de energia durante o processo além da necessidade de trabalho humano para o monitoramento de todas as etapas8.

Durante a primeira etapa do tratamento de efluentes pelo método do lodo ativado, há a mescla das técnicas física e biológicas, para que a matéria orgânica se prenda nas superfícies dos aglomerados microbianos, em seguida, essas substâncias são metabolizadas pelas células microbianas9 .

Figura 1 – Etapas do tratamento de esgoto pelo método de lodos ativados

Fonte: Ferreira (2021, p.33)

No sistema de lodo ativado a classificação da biodegradação da matéria orgânica é desafiadora devido à diversidade metabólica dos compostos biológicos adicionados aos efluentes, ressalta-se ainda, que fatores como idade do lodo, concentração de sólidos suspensos voláteis, tempo de retenção hidráulica, tempo de aeração, relação alimento/microrganismo e oxigênio dissolvido no reator, podem influenciar o desempenho do processo de lodo ativado10 .

O MBR é um método avançado de tratamento de esgoto que combina processos biológicos e filtração por membranas, resultando em água tratada de alta qualidade adequada para várias aplicações, incluindo reúso, por meio da eficiente remoção de sólidos e contaminantes11 . Dentre as vantagens sobre o método de lodo ativado, o MBR tem maior eficiência energética, necessita de uma área menor para operacionalização, contudo, o custo inicial é consideravelmente mais elevado12.

O MBR no modelo Cross-Flow, o esgoto é tratado biologicamente em um reator, seguido pela filtração por membranas de microfiltração, ultrafiltração ou osmose reversa posicionadas tangencialmente, permitindo a recirculação da água sobre as membranas enquanto a pressão força a água através delas, retendo sólidos e bactérias13 .

Já na versão submersa, o tratamento biológico ocorre em um reator, mas as membranas estão submersas no tanque biológico, favorecendo a filtração por meio de um gradiente de pressão que retém sólidos suspensos14 .

O esquema de tratamento de esgoto pelo método MBR, tanto no modelo cross-flow quanto na versão submersa, está descrito na figura 2.

Figura 2 – Etapas do tratamento de esgoto pelo método de lodos ativados

Fonte: Moraes (2023, p.22)

Enquanto o método MBBR, ocorre em um reator onde biofilmes microbianos aderem a leitos móveis, proporcionando uma superfície para o crescimento de microorganismos que degradam a matéria orgânica, diferentemente do MBR, não há uso de membranas, permitindo que o esgoto tratado flua livremente no tanque de tratamento15 .

O método MBBR emprega bio mídias em suspensão, compostas por peças de polietileno de baixa densidade, promovendo alta mobilidade e contato com a massa líquida devido à aeração difusa contínua, proporcionando melhor adesão dos microrganismos16 .

A utilização das bio mídias no reator biológico proporciona maior área superficial para o crescimento de biomassa, elevando o tempo de retenção celular e favorece a diversificação microbiana, resultando em instalações mais compactas e estáveis, com maior capacidade de decomposição da matéria orgânica e conversão de elementos nitrogenados17 .

O tratamento de esgoto por Biomassa Aeróbia Granular, ou tecnologia Nereda, utiliza bio agregados granulares formados por microrganismos para remover eficientemente poluentes do esgoto, pois operando em condições aeróbias, o sistema promove a atividade bacteriana, eliminando a necessidade de produtos químicos, e por isso é uma dos métodos mais sustentáveis, pois produz resíduos pouco prejudiciais ao meio ambiente e a saúde humana18 .

Esse método utiliza grânulos esféricos com diferentes zonas – aeróbias, anóxicas e anaeróbias-, permitindo a remoção simultânea de matéria orgânica e nutrientes devido sua excelente sedimentabilidade, elevada retenção de biomassa, capacidade de suportar altas velocidades de alimentação e menor vulnerabilidade à toxicidade, e por isso seu custo é baixo19 .

Os Reatores em Batelada Sequencial (RBS) utilizados no cultivo de Lodo Granular Aeróbio (LGA) passam por fases sequenciais com operações simultâneas de alimentação e descarte , conforme demonstrado na figura

Figura 3 – Possíveis arranjos dos reatores de lodo granular aeróbio

O RAFA é um sistema de tratamento de esgoto que opera em condições anaeróbias, utilizando um tanque vertical onde os microrganismos degradam a matéria orgânica, produzindo biogás como resíduo21 . A engenharia do reator RAFA é composta por um tanque vertical projetado para permitir o fluxo ascendente do esgoto, facilitando a interação eficiente com biomassa anaeróbia, promovendo a sedimentação natural do lodo tratado, separação da fase líquida e captura do biogás gerado22 .

A figura 4 demonstra a estrutura necessária para a implementação do método RAFA para tratamento do esgoto.

Figura 4 – Tanques para tratamento de esgoto pelo método RAFA

Fonte: Martins et al. (2023, p.12)

Por fim, o método UASB de tratamento de esgoto utiliza-se de um reator vertical onde microrganismos anaeróbios degradam a matéria orgânica, formando uma manta de lodo biológico que atua como filtro, gerando biogás como produto desse processo23 .
O UASB utiliza-se a mesma lógica que o RAFA, pois também é anaeróbio e de fluxo ascendente, contudo, o UASB é mais eficiente na coleta de biogás para produção de energia devido à sua capacidade de converter matéria orgânica em gás metano, destaca-se no entanto, como pontos negativos do método a necessidade de pós-tratamento dos resíduos para atender as normatizações e o mau odor gerado durante o processo de tratamento do esgoto24 .

Figura 5 –  Desenho esquemático de reator UASB

Fonte: Lobato (2011, p.37)

Principais resíduos do tratamento de esgoto e normatizações sobre seu uso ou descarte

O tratamento de esgoto gera diversos resíduos, destacando-se o lodo de esgoto, composto por sólidos orgânicos e inorgânicos retirados durante o processo, a água residual do tratamento, resíduos químicos provenientes de coagulantes e floculantes e resíduos gasosos resultantes das reações químicas induzidas na estação de tratamento25 .

Ressalta-se que para o lançamento direto de efluentes de sistemas de tratamento de esgotos sanitários, as condições e padrões, conforme o Art. 21 da Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011, pH entre 5 e 9, temperatura inferior a 40°C (com variação limitada a 3°C na zona de mistura), materiais sedimentáveis até 1 mL/L (podendo ser praticamente ausentes em lagos e lagoas com circulação lenta), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) de até 120 mg/L, com exceções permitidas para sistemas com eficiência de remoção mínima de 60% de DBO ou mediante estudode autodepuração do corpo hídrico, presença de substâncias solúveis em hexano (óleos e graxas) é limitada a 100 mg/L, e é exigida e ausência de materiais flutuantes26 . Portanto, há a necessidade de empregar uso ou o devido descarte aos subprodutos do tratamento do esgoto.

Dito isto, o lodo de esgoto é obtido como subproduto do tratamento de águas residuais em estações de tratamento de esgoto, a partir dos processos de decantação, digestão anaeróbica ou aeróbica e desidratação, esse material pode servir de matéria-prima para a produção de biossólidos, material que se comprovou ser um excelente fornecedor de matéria orgânica para o solo e por isso pode promover benefícios agrícolas27 , no entanto, é determinante que se avalie o potencial de prejuízo ao meio ambiente ou à saúde humana antes de empregar o biossólido para esse fim28 .

A classificação de resíduos sólidos, conforme o Art. 13 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é baseada na origem e periculosidade, quanto à origem, os resíduos são classificados como domiciliares, de limpeza urbana, resíduos sólidos urbanos, de estabelecimentos comerciais, de serviços públicos de saneamento básico, industriais, de serviços de saúde, da construção civil, agrossilvopastoris, de serviços de transportes e de mineração, quanto à periculosidade, a classificação abrange resíduos perigosos e não perigosos, considerando características que representam riscos à saúde e ao meio ambiente29 .

A Resolução nº 498 de 19 de agosto de 2020 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que define critérios e procedimentos para produção e aplicação de biossólido em solos também classifica os lodos ativados de acordo com o potencial de impacto ambiental ou de saúde30 , conforme demonstrado na tabela 1, que trata dos processos para obtenção de biossólido Classe A e a tabela 2 que se refere a obtenção de biossólido da classe B.

O biossólido Classe A pode ser utilizado em solos que cultivam produtos alimentícios sem contato com solo, produtos alimentícios que não são consumidos crus, produtos não alimentício, em caso de cultivo de alimentos consumidos crus e cuja parte comestível tenha contato com o solo e em caso de pastagens e forrageiras à aplicação do biossólido deve ser realizada com ao menos um mês de antecedência a colheita31 .

Enquanto o biossólido Classe B tem sua utilização vedada em culturas de produtos alimentícios que possam ser consumidos crus, podendo-se empregá-lo no cultivo de produtos alimentícios que não sejam consumidos crus e produtos não alimentícios 4 meses antes da colheita, em pastagens e forrageiras 2 meses antes do pastejo e 4 meses antes da colheita de forrageiras e em árvores frutíferas após o período de colheita32 .

Tabela 1 – Processos para obtenção de biossólido Classe A

Fonte: Brasil (2020)

Tabela 2 – Processos para obtenção de biossólido Classe B

Fonte: Brasil (2020)

Enquanto a tabela 3 descreve a classificação do biossólido de acordo com o volume de substâncias químicas que o compõem.

Tabela 3 – Valores máximos permitidos de substâncias químicas no biossólido a ser destinado para uso em solos

Fonte: Brasil (2020)

A água residual do tratamento de esgoto contendo resíduos químicos é tratada através de processos como floculação, filtração, processos avançados de oxidação, adsorção e desinfecção, visando a remoção ou redução eficaz desses resíduos antes do descarte no meio ambiente . Destaca-se que de acordo com a Lei de crimes ambientais, as estações de tratamento de esgoto têm a obrigação e responsabilidade de realizar esse processo, em caso de descumprimento é passível a responsabilização legal e criminal34 .

Por fim, durante o tratamento de esgoto, são comumente produzidos gases como metano (CH₄) e dióxido de carbono (CO₂), especialmente em processos anaeróbios, o metano pode ser capturado e utilizado como biogás para a geração de energia tornando o sistema de tratamento de esgoto mais eficiente energeticamente35 .

Conclusão

A presente pesquisa abordou os métodos de tratamento de esgoto e suas nuances operacionais. Ao explorar os diversos processos, desde os tradicionais lodos ativados até as tecnologias avançadas como MBR e MBBR, a pesquisa forneceu uma compreensão aprofundada dos desafios e benefícios inerentes a cada abordagem.

A classificação e normatização dos resíduos, particularmente o lodo de esgoto, foram discutidas, evidenciando a importância da conformidade com regulamentações ambientais para garantir uma gestão segura e sustentável dos subprodutos do tratamento.

Mediante a isto, destaca-se a necessidade de adotar práticas públicas na gestão dos resíduos do tratamento de esgoto, especialmente no que diz respeito ao uso agrícola do biossólido, uma vez que esse subproduto é abundante e seguro.

Em última análise, destaca-se oportunidades para otimizar eficiência e sustentabilidade, como a captura de biogás para geração de energia, reforçando abordagens que garantam a eficácia do tratamento de esgoto ao mesmo tempo em que mitigam seus possíveis impactos ambientais adversos.


4RODRIGUES, William Costa et al. Metodologia científica. Faetec/IST. Paracambi, p. 2-20, 2007.
5AZEVEDO, Paulo Gabriel Ferreira de; OLIVEIRA, Débora Carvalho da Silva; CAVALCANTI, Luiz Antonio Pimentel. Processos físicos e químicos para o tratamento de efluentes: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 7, n. 17, p. 1667-1678, 2020.
6ROBERTI, Gabriel et al. Partida de um sistema de lodo granular aeróbio em escala plena: avaliação da formação de biomassa e de seu desempenho no tratamento biológico de esgoto sanitário. 2018.
7ROBERTI, Gabriel et al. Partida de um sistema de lodo granular aeróbio em escala plena: avaliação da formação de biomassa e de seu desempenho no tratamento biológico de esgoto sanitário. 2018.
8AZEVEDO, Paulo Gabriel Ferreira de; OLIVEIRA, Débora Carvalho da Silva; CAVALCANTI, Luiz Antonio Pimentel. Processos físicos e químicos para o tratamento de efluentes: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 7, n. 17, p. 1667-1678, 2020.
9FERREIRA, Ana Carla da Fonseca. Remoção de matéria orgânica de efluente de carcinicultura por meio de tratamento físico-químico (coagulação-floculação) e biológico (lodo ativado). 2021. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
10FERREIRA, Ana Carla da Fonseca. Remoção de matéria orgânica de efluente de carcinicultura por meio de tratamento físico-químico (coagulação-floculação) e biológico (lodo ativado). 2021. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
11MORAES, Douglas Silveira. Tratamento de esgoto sanitário usando os processos de MBR e MABR em duas plantas paralelas: análise de eficiência de remoção de poluentes, indicadores de performance e relação CAPEX/OPEX. 2023.
12Ibid.
13Ibid.
14Ibid.
15LINS, Anderson Fábio Lopes de Gusmão et al. Tratamento de esgoto sanitário por MBBR: aspectos construtivos e operacionais sob a ótica da sustentabilidade. 2022.
16ZANELLA, Kelen; FRINHANI, Eduarda; OLIVEIRA, Leonardo. Eficiência do sistema de tratamento do esgoto sanitário por lodo ativado com biofilme em leito móvel tipo MBBR (moving bed biofilm reactor). Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão, p. e24733-e24733, 2020.
17LINS, Anderson Fábio Lopes de Gusmão et al. Tratamento de esgoto sanitário por MBBR: aspectos construtivos e operacionais sob a ótica da sustentabilidade. 2022.
18ROLLEMBERG, Silvio Luiz de Souza et al. Tecnologia de lodo granular aeróbio no tratamento de esgoto doméstico: oportunidades e desafios. Engenharia Sanitaria e Ambiental, v. 25, p. 439-449, 2020.
19GOBBO, Pedro Henrique et al. Análise comparativa do tratamento de esgoto doméstimo e custo-benefício da tecnologia de iodo granular aeróbico em relação ao sistema de UASB, seguido de iodos ativados. 2019.
20ROLLEMBERG, Silvio Luiz de Souza et al. Tecnologia de lodo granular aeróbio no tratamento de esgoto doméstico: oportunidades e desafios. Engenharia Sanitaria e Ambiental, v. 25, p. 439-449, 2020.
21MARTINS, Noelen Muriel Doimo Prado et al. Manual técnico para implantação de estação compacta de tratamento de esgoto. 2023.
22Ibid.
23LOBATO, Lívia Cristina da Silva. Aproveitamento energético de biogás gerado em reatores UASB tratando esgoto doméstico. 2011.
24RIETOW, Julio Cezar et al. Consolidação da tecnologia de reatores UASB no estado do Paraná para o tratamento de esgotos sanitários. Engenharia Sanitaria e Ambiental, v. 28, p. e20220298, 2023.
25SANTOS, Ailton Dias dos. Estudo das possibilidades de reciclagem dos resíduos de tratamento de esgoto da Região Metropolitana de São Paulo. 2003. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
26BRASIL. Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011.
27ZAVELINSKI, Joana Eliza Bauer; NASCIMENTO, Thiago Cavalcante; DE MENDONÇA, Andréa Torres Barros Batinga. Ecoinovação para agricultura familiar: uma investigação da transformação do lodo de esgoto em fertilizante agrícola. Organizações e Sustentabilidade, v. 10, n. 1, p. 78-98, 2022.
28BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 498 de 19 de agosto de 2020.
29BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
30BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 498 de 19 de agosto de 2020.
31Ibid.
32Ibid.
33BRASIL. lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
34Ibid.
35BILOTTA, Patrícia; ROSS, Bárbara Zanicotti Leite. Estimativa de geração de energia e emissão evitada de gás de efeito estufa na recuperação de biogás produzido em estação de tratamento de esgotos. Engenharia Sanitaria e Ambiental, v. 21, p. 275-282, 2016.

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1Discente, Graduação em Engenharia Civil, Universidade de Vassouras, Maricá, Rio de Janeiro, Brasil.
e-mail: marcos.azeredo@outlook.com
2Discente, Graduação em Engenharia Civil, Universidade de Vassouras, Maricá, Rio de Janeiro, Brasil.
e-mail: reginaldoantunesrodrigues@gmail.com
3Discente, Graduação em Engenharia Civil, Universidade de Vassouras, Maricá, Rio de Janeiro, Brasil.
e-mail: ricardobatista307@gmail.com
4Docente do Curso de Engenharia Civil, Universidade de Vassouras, Maricá, Rio de Janeiro, Brasil.
e-mail: prado1andre@gmail.com