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Dra. Juliana Veiga Cavalcanti (RJ)
Docente do curso de graduação em Fisioterapia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ; Doutora em Ciências pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ; Especialista em Ativação de Processos de Mudança na Formação Superior de Profissionais de Saúde pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – ENSP/Fiocruz.
PALESTRANTE CONFIRMADA
Dra. Laís Alves de Souza (MS)
Docente do curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS; Mestre em Saúde Coletiva pela UFMS; Doutora em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste pela UFMS; Integrante da Coordenação Nacional da ABENFISIO (Gestão 2017-2020); Conselheira Nacional de Saúde (2018-2021).
PALESTRANTE CONFIRMADA
Dra. Rosa Camila Gomes Paiva (PB)
Docente dos cursos de graduação em Fisioterapia e Medicina do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ; Professora do curso de graduação em Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – FCM-PB; Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB; Especialista em Ativação de Processos de Mudança na Formação Superior de Profissionais de Saúde pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – ENSP/Fiocruz; Membro da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia – ABENFISIO.
PALESTRANTE CONFIRMADA
Contextualização: São muitos os desafios de ser professor nos tempos atuais. Muitos de nós, fisioterapeutas, escolhemos desenvolver este outro fazer e atuar diretamente na formação em fisioterapia. O cenário do ensino requer que desenvolvamos uma série de competências educacionais para que possamos nos tornar facilitadores do aprendizado dos estudantes. Ao longo de nossas trajetórias profissionais temos a oportunidade de aprender uma nova profissão e colocar em prática pressupostos pedagógicos para que, enfim, tenhamos uma aprendizagem significativa que forme fisioterapeutas críticos, reflexivos e humanistas.
Desenvolvimento: Em nosso cotidiano temos realidades diversas nas instituições de ensino e nas salas de aula, seja diante de grupos menores de estudantes ou em situações com grandes turmas sob a nossa responsabilidade docente. Como lidar com essas diferenças, do ponto de vista pedagógico, pensando em metodologias ativas de aprendizagem? Conhecer as teorias de aprendizagem promove o embasamento para avaliar nossa realidade, para que, a partir da intencionalidade pedagógica, possamos planejar, elaborar objetivos de aprendizagem e estabelecer as melhores estratégias para alcançá-los. Todo o processo envolve os momentos de construção do conhecimento e de avaliação tanto para o docente como para os estudantes.
Outra questão relevante no processo de aprendizagem contemporâneo diz respeito ao uso de tecnologias digitais que proporcionam interação e interatividade entre alunos e professores por meio da mediação tecnológica. A utilização dessas tecnologias aumenta a competência para a comunicação e para novas formas de pensar e aprender. Dessa forma, a sala de aula é um espaço potente de interação e que precisa ser estimulada com a presença das TIC. A internet está presente na vida de todos nós e apesar de professores e estudantes serem, muitas vezes, de gerações diferentes e lidarem com a tecnologia de forma distinta, somos todos indivíduos ultra informados, estamos imersos nas diversas possibilidades tecnológicas que nos cercam no cotidiano e não podemos ficar alheios a essas ferramentas. Os estudantes estão ligados ao smartphone, às redes sociais, aos diversos aplicativos existentes e lidam com isso de forma amigável. Para os docentes fica o desafio: como podemos aproximar a tecnologia do nosso fazer, na formação em fisioterapia, de modo a aumentar a motivação dos estudantes e potencializar a aprendizagem?
Considerações finais: Para refletirmos juntos sobre essas questões inerentes ao fazer docente, convidamos você para a mesa redonda intitulada \”Metodologias Ativas de Aprendizagem na Formação em Fisioterapia\” no XXIII COBRAF! Abordaremos as seguintes temáticas: \”Metodologia ativa para pequeno grupo: o uso de situações-problema\”; \”Metodologia ativa para grandes grupos\” e \”O uso de TICs como estratégia ativa de aprendizagem\”. Esperamos aumentar nossa rede de diálogo para qualificar a formação de fisioterapeutas capazes de resolver problemas diversos em seu cotidiano de trabalho no cuidado à saúde.
Leitura complementar:
1. LIMA, Valéria Vernaschi. Espiral construtivista: uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Interface, Botucatu, v. 61, n. 21, p. 421-434, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/icse/v21n61/1807-5762-icse-1807-576220160316.pdf. Acesso em: 15 maio 2020.
2. AQUILANTE, Aline Guerra et al. Situações-problema Simuladas: uma Análise do Processo de Construção. Revista Brasileira de Educação Médica, [s. L.], v. 2, n. 35, p. 147-156, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbem/v35n2/02.pdf. Acesso em: 15 maio 2020.
3. BOLLELA, Valdes Roberto et al. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Medicina, Ribeirão Preto, v. 3, n. 47, p. 293-300, 2014. Disponível em: http://revista.fmrp.usp.br/2014/vol47n3/7_Aprendizagem-baseada-em-equipes-da-teoria-a-pratica.pdf. Acesso em: 15 maio 2020.
4. SILVA, Sonia Leite da et al. Estratégia Educacional Baseada em Problemas para Grandes Grupos: relato de experiência. : Relato de Experiência. Revista Brasileira de Educação Médica, [s.l.], v. 39, n. 4, p. 607-613, dez. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1981-52712015v39n4e02312013. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbem/v39n4/1981-5271-rbem-39-4-0607.pdf. Acesso em: 15 maio 2020.