REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7377025
Raudilaine Soares Silva*
Orientadora: Profa. Jacqueline da Silva Guimarães dos Santos**
RESUMO
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que é capaz de impactar a vida social, acadêmica e profissional do portador da doença. O TDAH apresenta um trio de sintomas formado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. O diagnóstico é feito segundo os critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), no qual são determinados cinco critérios de diagnóstico e dezoito situações indicativas que devem ser analisadas por um período de seis meses. Ainda de acordo com o documento, o paciente deve apresentar ao menos seis daquelas situações. Para os diagnosticados com TDAH, o principal tratamento indicado no Brasil é o medicamento psicoestimulante conhecido como Ritalina, que tem como princípio ativo o Cloridrato de Metilfenidato. O presente estudo analisou, por meio de uma revisão narrativa da literatura, os tratamentos utilizados para melhora de sintomas dos pacientes, bem como o seu uso indiscriminado por estudantes da área da saúde. Concluiu-se que a farmacoterapia mais utilizada no TDAH inclui o Cloridrato de Metilfenidato, podendo, junto dele, ser inserida uma terapêutica adjuvante, com medicamentos fitoterápicos e tratamentos alternativos. Por fim, ressalta-se que o uso indiscriminado de Cloridrato de Metilfenidato causa dependência e continua sendo um grande desafio a ser superado.
Palavras-chave: TDAH. Cloridrato de Metilfenidato. Hipercinese.
ABSTRACT
Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a neurodevelopmental disorder that impacs on the social, academic and professional life of the person with the disease. ADHD presents three main symptoms: inattention, hyperactivity and impulsivity. The diagnosis is made according to the criteria established by the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5), in which five diagnostic criteria and eighteen indicative situations that must be analyzed over a period of six months. Still according to the document, the patient must present at least six of those situations. For those diagnosed with ADHD, the main treatment indicated in Brazil is the drug known as Ritalin, whose active ingredient is Methylphenidate Hydrochloride. The present study analyzed, through a narrative review of the literature, the treatments used to improve the symptoms of patients, as well as their indiscriminate use by students in the health area. It was concluded that the most used pharmacotherapy in ADHD includes Methylphenidate Hydrochloride. In addition, herbal medicines and alternative treatments can be inserted with it. Finally, it should be noted that indiscriminate use of Methylphenidate Hydrochloride causes dependence and remains a major challenge to be overcome.
Keywords: ADHD. Methylphenidate Hydrochloride. Hyperkinesis
- INTRODUÇÃO
Caracterizada segundo a quinta edição do “Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais” por um trio de sintomas formado por desatenção, impulsividade e imperatividade, o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio do neurodesenvolvimento capaz de impactar a vida social, acadêmica e profissional do portador da doença (APA, 2014). A enfermidade acomete principalmente pessoas do sexo masculino, variando entre uma proporção de 2:1 a 9:1 em crianças e de 1,6:1 em adultos (CHENG et al., 2017).
Para os diagnosticados com TDAH, o principal tratamento indicado no Brasil é o uso do medicamento psicoestimulante, que tem como princípio ativo o Cloridrato de Metilfenidato, comercialmente conhecido como Ritalina. Considerado uma anfetamina, o Metilfenidato faz parte do grupo de estimulantes do Sistema Nervoso Central, que geralmente tem efeitos mais relevantes na atividade mental do que motora (LINHARES, 2012).
Diante do grande interesse em verificar as possíveis terapias medicamentosas (com seus respectivos efeitos) e tratamentos adjuvantes ou alternativos, esse trabalho visa a desenvolver uma pesquisa, com o intuito de fornecer informações atualizadas e contribuir para uma melhor aplicação terapêutica no tratamento de TDAH.
- METODOLOGIA
O presente estudo se trata de uma revisão narrativa de literatura referente ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e tem a finalidade de analisar as terapias medicamentosas e alternativas utilizadas no tratamento daquela doença. O levantamento bibliográfico foi realizado utilizando-se os descritores ‘TDAH’, ‘Metilfenidato’ e ‘Hipercinese’, nos portais PubMed (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov), Google Acadêmico (https://scholar.google.com.br) e Portal Regional da BVS (https://bvsalud.org) que utilizam as bases de dados do Scientific Electronic Library Online (SCIELO), da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), da Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) entre outras. Foram selecionados trabalhos publicados nos últimos 10 anos (2012-2022), no idioma português, o que resultou em 18.333 artigos encontrados.
Pelos critérios de inclusão, foram escolhidos trabalhos cujo foco principal estava relacionado ao tema deste artigo e que se encontravam disponíveis na íntegra. Após a exclusão de artigos duplicados e que não atenderam aos critérios de inclusão, foram selecionados 36 artigos para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso.
A formatação do trabalho foi realizada utilizando-se o manual institucional de metodologia vigente (MORAIS, 2018) que aborda as normas da ABNT para monografias e artigos científicos.
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH)
Considerado um distúrbio comportamental, a doença sofreu algumas alterações na nomenclatura com o passar dos anos, tendo sido chamada, em 1980, de “Síndrome de Déficit de Atenção com ou sem hiperatividade” e, em 1987, foi renomeada como “Distúrbio de Déficit de Atenção por Hiperatividade” chegando mais perto da nomenclatura de hoje (ANTONY; RIBEIRO, 2004 apud TESSARO; LIMA, 2020, p. 440).
O transtorno costuma ser verificado através de três subtipos: os que apresentam sintomas predominantes da falta de atenção; aqueles em que prevalecem a impulsividade e a hiperatividade; aqueles em que predominam todos os sintomas citados. E para concretizar o diagnóstico do paciente com sintomas de TDAH, são levados em consideração os critérios estabelecidos no DSM-5 para diagnóstico de 18 situações indicativas de hiperatividade, desatenção e impulsividade, conforme aponta o Quadro 1. A pessoa deve ser observada por um período de seis meses antes de um possível diagnóstico concreto. Para tanto, analisam-se diferentes situações e atividades do paciente no seu dia a dia (APA, 2014).
Quadro 1 – Sintomas utilizados para o diagnóstico segundo a DSM-5
Critérios |
Padrão perdurável de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade: 1 – Desatenção: – Deixa passar despercebido os detalhes durante alguma tarefa no trabalho ou na escola; – Sente dificuldade em manter a atenção em tarefas; – Não ouve quando alguém fala diretamente com ele; – Não segue instruções até o fim e não termina trabalhos escolares ou tarefas no local de trabalho; – Sente dificuldade em organizar tarefas e atividades; – Não gosta de tarefas que exijam esforço mental prolongado; – Frequentemente perde coisas; Facilmente é distraído por estímulos externos; – Esquece-se facilmente de atividades diárias. 2- Hiperatividade e impulsividade: – Costuma batucar ou ficar mexendo os pés e as mãos; – Frequentemente levanta da cadeira em horas inapropriadas; – Frequentemente corre ou sobe nas coisas em horas inapropriadas; – É incapaz de se envolver em atividades de lazer calmas; – Frequentemente age como se tivesse com o “motor ligado”; – Costuma falar demais; – Costuma deixar escapar a resposta antes mesmo de terminarem a pergunta; – Tem dificuldade de esperar a sua vez. – Frequentemente interrompe ou se intromete. |
b) Vários dos sintomas descritos acima estavam presentes antes dos 12 anos de idade. |
c) Vários dos sintomas descritos estão presentes em dois ou mais ambientes. |
d) Há evidências de que os sintomas prejudicam o funcionamento social, acadêmico ou profissional. |
e) Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou outro transtorno psicótico. |
Segundo Candido (2018 apud APA, 2014), é necessário observar, durante o período mínimo de seis meses, pelo menos seis das situações citadas no Quadro 1. São ocorrências analisadas em diferentes situações e ambientes do cotidiano, para que, assim, seja possível fazer um diagnóstico correto e preciso. Avalia-se se essas situações causam consequências negativas para as tarefas praticadas pelo paciente, seja no âmbito social, acadêmico ou profissional.
O surgimento dos sintomas se dá, geralmente, em crianças com idade entre três e seis anos e pode regredir com o passar dos anos. A porcentagem de adultos diagnosticados enquanto crianças e cujos sintomas persistem durante a fase da adolescência e na fase adulta varia em torno de 40% a 50%. Contudo, as chances de cura ou de regressão da doença são relativamente grandes (SIBLEY et al., 2016).
Segundo Goldstein e Goldstein (2003 apud MISSAWA; ROSSETTI, 2014), é necessário cautela para a conclusão do diagnóstico do paciente, uma vez que os sintomas podem ser confundidos com problemas emocionais, sendo necessária a avaliação do mesmo em diferentes ambientes e situações, para que os sintomas não sejam confundidos com outros quadros clínicos.
3.2 METILFENIDATO
Comumente conhecido pelo nome dos medicamentos Ritalina, Ritalina LA ou Concerta, o fármaco Cloridrato de Metilfenidato é um estimulante do Sistema Nervoso Central, de uso oral, considerado a principal terapêutica medicamentosa utilizada para tratamento do TDAH. No medicamento Ritalina (MPH-LI), a sigla significa que o fármaco Cloridrato de Metilfenidato possui liberação imediata, enquanto no medicamento Ritalina LA (MPH-LM), a sigla significa que o fármaco possui liberação modificada. Já no Concerta (MPH-OROS), a sigla significa que o medicamento possui a tecnologia de sistema de liberação osmótica, cujo fármaco é liberado de forma lenta no organismo (CHEFFER et al., 2020).
A ação desse fármaco, que tem como estrutura química a geografia molecular demonstrada na Figura 1, ocorre no Sistema Nervoso Central (SNC), com ação que impede os transmissores envolvidos na captação de noradrenalina e dopamina e provoca um aumento na concentração desses neurotransmissores (MEINERS et al., 2022).
Figura 1 – Estrutura Molecular do metilfenidato
Moraes (2019) relata que a overdose do Metilfenidato pode levar o usuário a psicoses, agitação, crise convulsiva, letargia, alucinações, taquicardia, hipertensão, hipertermia e tonteira.
3.2.1 Posologia
A dose do medicamento varia e deve ser avaliada pelo médico, juntamente com o portador da doença, sendo prescrita de forma individual, com atenção às primeiras quatro a seis semanas para se conseguir controlar os efeitos adversos e os benefícios causados pelo uso do medicamento. Aconselha-se que o tratamento se inicie com doses baixas: 5mg de duas a três vezes ao dia, com fármacos de liberação imediata. Posteriormente, essa dose pode ser aumentada até alcançar a dose essencial para cada paciente (as doses máximas costumam variar de 60mg a 100mg por dia) (NICE, 2016).
O mecanismo de ação desse fármaco se dá pelo estímulo direto dos receptores alfa e beta adrenérgicos e pela liberação de dopamina e noradrenalina (PASTURA et al., 2004 apud CARNEIRO et al., 2013). A ação terapêutica tem início 30 minutos após a ingestão do medicamento, alta elevação com duas horas, e meia-vida após as duas horas.
3.2.2 Efeitos colaterais
O uso do medicamento pode causar alguns efeitos colaterais, principalmente quando se trata da inibição da recaptação de norepinefrina, o que já foi verificado em alguns pacientes que fazem uso de Metilfenidato. Além disso, pode haver aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca (GRUND et al., 2006 apud MACHADO; TOMA, 2021). A longo prazo, o remédio pode causar alguns outros efeitos que estão categorizados no Quadro 2, referente aos principais sintomas adversos do Metilfenidato.
Quadro 2 – Efeitos colaterais causados pelo Metilfenidato.
Reações adversas muito raras | Risco de anemia e trombocitopenia; Melancolia; Síndrome de Tourette. |
Reações adversas raras | Visão turva; Desaceleração no processo de crescimento em crianças que utilizam o medicamento por longos períodos. |
Reações adversas comuns | Angústia, inquietação, distúrbio de sono; Dor de cabeça, sonolência; Alteração na pressão arterial e frequência cardíaca; Diminuição do peso; Urticária, febre, perda de cabelo. |
Reações adversas muito comuns | Perda do apetite; Náusea; Boca seca. |
Reações adversas graves | Reação alérgica grave; Síndrome Neuroléptica Maligna; Distúrbio de vasos sanguíneos cerebrais; Espasmos musculares; Alucinações; Desmaios, convulsões. |
Outras reações adversas que ocorreram com usuários de medicamentos contendo metilfenidato | Doenças hematológicas; Distúrbios psiquiátricos; Distúrbio do sistema nervoso; Distúrbios cardíacos. Distúrbios respiratórios |
A utilização do Metilfenidato a longo prazo pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca. Esses efeitos colaterais geram preocupação na farmacovigilância, devido ao seu uso por longos períodos, além de utilização indevida por pessoas que não possuem a doença (CHEFFER et al., 2020).
3.2.3 Uso indiscriminado
Por potencializar o desempenho cognitivo, essa substância psicoativa tem deslumbrado pessoas que visam a uma melhor performance principalmente acadêmica, quando submetidas situação ou atividade que exijam elevada concentração (MORGAN et al., 2017). O uso da droga psicoestimulante para tais fins é bastante controverso, uma vez que não há comprovações de seu benefício e pode ter como efeito colateral a dependência e a associação a outros tipos de drogas lícitas e não lícitas, o que gera um problema de saúde pública (SILVEIRA et al., 2014.)
Em seu estudo, Moura (2017) constatou o uso abusivo desse medicamento por estudantes, principalmente da área da saúde, que têm por objetivo alcançar o melhor desempenho em suas tarefas acadêmicas.
3.3 FITOTERAPIA
Certas plantas podem ser de grande auxílio no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, pelo fato de atuarem nos neurotransmissores que estão relacionados à diminuição de vários sintomas da doença (VIUDES, 2014).
A Passiflora Incarnata (flor do maracujá) é utilizada em associação com outros fitoterápicos, entre elas, a Erva de São João e a Valeriana. Aquele fitoterápico apresentou redução significativa nos sintomas, em uma avaliação realizada com 115 crianças, de idade entre 6 e 12 anos, durante seis semanas (TROMPETTER, 2013).
3.4 TRATAMENTOS ALTERNATIVOS
É importante compreender que existem outros tratamentos os quais podem ser significativos na vida de um indivíduo com TDAH. Na infância, é importante fazer com que a criança se socialize com seus colegas, já que algumas crianças com o diagnóstico têm dificuldade em conviver com outras pessoas.
Essa orientação é feita com base no fato de que a atividade física vem sendo estudada como um fator que promove a significativa melhora no controle inibitório e na coordenação motora e cognitiva de pessoas diagnosticadas com TDAH (PAIANO, 2019).
Além do mais, é de extrema importância que os pais façam terapias para que possam acompanhar seus filhos em desenvolvimento e incentivar a aprendizagem da criança. Isso porque a participação dos tutores os leva a lidar melhor com os comportamentos e os transtornos que a criança possa ter ou apresentar (BERTOLDO, 2020).
Adicionalmente a isso, é preciso incentivar que a pessoa com TDAH faça acompanhamento com vários profissionais da saúde, entre os quais se destacam: psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta e médico.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade tem como primeira escolha para tratamento o medicamento Cloridrato de Metilfenidato, que é considerado clinicamente seguro. Ainda que o psicoestimulante apresente uma lista bem extensa de efeitos colaterais, quando administrado de forma adequada, o medicamento traz inúmeros benefícios à vida social, acadêmica e profissional dos pacientes com TDAH.
Apesar dos resultados positivos, o que se torna preocupante quando se trata do Metilfenidato é o seu uso indiscriminado e sem prescrição médica por parte de estudantes que não apresentam sintomas da doença, o que pode acarretar em prejuízos à saúde deles, incluindo a dependência química. Assim, é imprescindível a orientação dos profissionais da saúde desde a prescrição até as informações adicionais.
O tratamento para TDAH utilizando fitoterápicos apresenta benefícios, podendo ser bons auxiliadores de outras terapêuticas medicamentosas. Entretanto, eles não devem ser utilizados como tratamentos principais.
E no que se refere aos tratamentos alternativos, esses também possuem inúmeros benefícios e devem ser incluídos nas terapêuticas utilizadas, uma vez que atuam não apenas nos sintomas físicos da doença, como também na parte social e cognitiva do paciente.
REFERÊNCIAS
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*Acadêmica do 10º período do Curso de Farmácia do Centro Universitário do Sudoeste Goiano.
**Professora Doutora do Curso de Farmácia do Centro Universitário do Sudoeste Goiano e orientadora do trabalho.