MEMES E MULTILETRAMENTO: UMA PROPOSTA DE LEITURA VIRTUAL NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10897984


Gilma Pinto Wanzeler1
Geanilza Baia2
Jonival Pinto Wanzeler3
Lenise Maria da Silva Ferreira4
Michelle do Socorro Gomes Pantoja5
Rosângila Louzada da Silva6


RESUMO 

O artigo traz a proposta de uma reflexão acerca do processo ensino e aprendizagem que acontece dentro da sala de aula na busca de inovações para facilitar a transmissão do conhecimento. Dentre esses recursos podem ser inseridos os memes como facilitador no processo de multiletramento. Entendendo os memes como uma nova modalidade de texto virtual, criado, compartilhado e envolvendo as mais diversas realidades numa conjuntura de engajamento da comunicação verbal e não-verbal que atrai instantaneamente a atenção do leitor, levam a refletir sobre uma estrutura que pode despertar no aluno o interesse pela leitura e ao mesmo tempo construir a habilidade de interpretar as palavras inseridas no texto, ou seja, absorver a mensagem que está sendo transmitida. A temática é abordada com análise documental e dialogando com alguns autores para refletir sobre a linguagem memética e seu discurso próprio, que atrai milhares de leitores e, também, compartilhamentos nas redes sociais. Culminando nos memes como um novo instrumento de trabalho que pode direcionar, principalmente, as aulas de língua portuguesa com uma abordagem mais crítica e reflexiva nas atividades propostas pelo professor na sala de aula. 

Palavras-chave: Memes. Multiletramento. Texto virtual. Instrumento de trabalho. 

1.  INTRODUÇÃO   

O sistema educacional ao longo dos anos vem construindo uma linhagem cheia de transformações que interferem diretamente no processo de ensino e aprendizagem. O século XXI inicia com o marco de profundas evoluções tecnológicas, facilitando o acesso às informações virtuais e as inúmeras redes sociais, marcando o início da revolução dos notebooks e smartphones, que traz ao homem a informação em suas mãos e a qualquer momento, basta um celular e um plano de internet via operadora ou Wi-Fi. Sabe-se que a expansão tecnológica, ainda não alcançou todas as áreas do nosso território, mas está evoluindo para tal feito, e provavelmente em pouco tempo será um fenômeno universal. 

Falar sobre avanço tecnológico, especialmente dos smartphones, podemos afirmar que se trata de um recurso que pode ser trabalhado como instrumento inovador no cotidiano escolar, combinado às habilidades e competências propostas pelo professor como mediador do conhecimento. 

Hoje, é notório nos alunos o desinteresse pela leitura, o pouco apreço pelos livros e o desconhecimento de escritores importantes da nossa história, sem falar da desmotivação em sala de aula, onde a maioria dos alunos realizam as atividades somente para obter uma nota no final de cada bimestre. Parece que hoje, nossos alunos não têm mais paciência para ler um livro, uma revista ou uma simples publicação informativa, pois os atrativos virtuais fazem uma competição desigual com o papel manuscrito em preto e branco. Essa nova geração adora estar conectada nas redes sociais, interagindo e compartilhando seus conteúdos. E, por que não trazer isso para dentro das aulas? Por que não despertar o interesse do aluno pelo multiletramento a partir dos memes? Já que essa modalidade consegue entrar e estabelecer interação no universo dos nossos discentes. 

Encontrar uma forma de interligar o aluno ao mundo das letras é imprescindível para a eficácia do processo ensino e aprendizagem, pois a partir do momento que, este aprende a ler, refletir e interpretar o que está lendo, ele é capaz de interagir tranquilamente com todas as outras disciplinas, aprendendo e compreendendo o que lhe é ensinado diariamente. O avanço tecnológico exige muito mais do professor hoje, porque a proposta de usar os memes como recurso principal para o multiletramento na sala de aula não é algo tão inovador por se tratar de uma modalidade que já conhecida com outros nomes e que já fazem parte da vida escolar do aluno, como: os ditos populares, os provérbios, os bordões, as canções de ninar, etc. A tecnologia traz a ponte entre esses conteúdos e os recursos gráficos que difundem uma nova representatividade que atrai a atenção do leitor e abre inúmeras possibilidades de construção de novos textos virtuais: os memes. 

Este artigo está subdividido em dois tópicos, em que no primeiro será abordada a base histórica dos memes sob a perspectiva dos estudos de Dawkins (1976) e, assim, analisar a proposta de multiletramento nas aulas de língua portuguesa a partir dos memes. No segundo tópico será apresentada a relevância do tema abordado para a sociedade atual, considerando os estudos desenvolvidos por Menezes de Souza, Bakhtin, Fiorin Barbosa e Rojo, abordando a linguagem memética como instrumento de mediação entre recursos pedagógico e práticas educativas eficazes, uma vez que, essa modalidade de expressão é utilizada em grande escala nas redes sociais. 

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.  

A proposta deste trabalho é uma pesquisa bibliográfica para dialogar sobre os avanços tecnológicos e a proposta pedagógica dos memes no processo de multiletramento. Estabelecendo sua importância mediante aos estudos de alguns autores que contribuíram significativamente para a evolução do processo de ensino e aprendizagem.

EVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E O PROCESSO DE MULTILETRAMENTO.  

As evoluções tecnológicas trouxeram muitas inovações e avanços quando o assunto é informação e comunicação criando um espaço, ou melhor dizendo, um ciberespaço com novas textualidades e ao mesmo tempo estruturas multimodais para atender o dinamismo e imediatismo das informações que fluem a todo momento. Bakhtin (1998[1975], p. 46), entende que: 

Um enunciado isolado e concreto sempre é dado num contexto cultural e semântico- axiológico (científico, artístico, político, etc.) ou no contexto de uma situação isolada da vida privada; apenas nesses contextos o enunciado isolado é vivo e compreensível: ele é verdadeiro ou falso, belo ou disforme, sincero ou malicioso, franco, cínico, autoritário e assim por diante.  

Entendendo que cada indivíduo precisa construir seu universo de conhecimento, a busca por tal deve ser constante e o professor como mediador precisa estar conectado às inovações para ser um facilitador desse processo. Hoje, pode-se observar que as redes sociais recebem muita atenção do público jovem, mas, precisa ser moldada dentro de uma visão crítica e seletiva frente aos conteúdos nocivos, para ter discernimento crítico em saber o que deve ou não ser compartilhado. 

O escritor britânico Zoólogo Richard Dawkins, em 1976, foi um dos percussores ao escrever sua teoria sobre o processo de transmissão humana para estabelecer uma modalidade textual chamada de “memes”, que são um conjunto de imagens e vídeos que se propagam e se repaginam de forma infatigável pelas redes sociais representando sons, comportamentos, formas arquitetônicas, frases, vestimentas, dentre outras formas de expressão sonora e visual que serão reproduzidas ou reconfiguradas pelos leitores. 

Menezes de Souza (2011, p. 132), entende que “O letramento crítico não pode mais se contentar apenas em entender como o texto está no mundo; ele precisa também entender como o texto e as leituras do texto estão com o mundo nos termos de Freire”. Partindo desse pressuposto, é imprescindível construir caminhos onde o aluno adquira a capacidade de ir além dos sinais gráficos impressos numa folha de papel, que ele consiga entender e, também, expressar seu ponto de vista sobre o que está lendo. 

Bakhtin (2011, p. 279), entende que “a utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana”. O processo de construção ou reconstrução da linguagem nos espaços digitais está diretamente ligado ao processo de comunicação. Entender os memes como uma proposta de multiletramento é ao mesmo tempo reconhecer seu potencial pedagógico no processo ensino e aprendizagem, buscando uma leitura dentro da realidade dos estudantes. 

Educação ativa e atrativa constrói uma rede de interação que atrai a atenção do aluno, segundo Barbosa; Rojo (2015, p.92), “escolhas linguísticas que fazemos para dizer o que queremos dizer (“vontade enunciativa”), para gerar o sentido desejado”, define a importância de construir um processo metodológico significativo na construção da linguagem e comunicação dentro do processo ensino e aprendizagem. 

Os memes, por exemplo, podem assumir um caráter social trazendo para a sala de aula assuntos cotidianos. E, assim, iniciar uma discussão multidisciplinar que pode resultar na produção de reflexões sobre o tema ou de novos memes abordando a mesma temática, uma vez que a linguagem é atrativa e, em alguns casos, também polêmica. 

Diante de tantas possibilidades de construção e questionamentos de assuntos, temas e modalidades de construção da linguagem, observa-se que o ensino em sala de aula não pode ficar alheio aos recursos tecnológicos mesmo nas escolas mais distantes ou mais carentes de recursos digitais, o foco é criar modalidades de ensino, seja direta ou adaptada, mas, que desperte o gosto pela leitura, reflexão e pensamento crítico dos alunos. 

MEMES DA INTERNET E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.  

O processo de construção ou reconstrução da linguagem nos espaços digitais está diretamente ligado ao nosso processo de comunicação. Entender os memes como uma proposta de multiletramento é reconhecer seu potencial pedagógico no processo de ensino e aprendizagem, buscando uma leitura dentro da realidade dos estudantes. 

Essas construções virtuais tomadas como expressão cultural adquirem um fundamento democrático, onde a pessoa expressa seu pensamento, o que remete a uma educação ativa e participativa que constrói uma rede de interação e atrai a atenção do aluno. Segundo Barbosa;  Rojo (2015, p.92) “escolhas linguísticas que fazemos para dizer o que queremos dizer (“vontade enunciativa”), para gerar o sentido desejado”, define a importância de construir um processo metodológico que aguce a curiosidade e o interesse dos alunos.  

Os memes tem um potencial pedagógico e analítico que provocam a atenção do leitor e, naturalmente, as habilidades de leitura e reflexão que tanto é instigado nas aulas de língua portuguesa, reforçando os propósitos das teorias de multiletramentos nas práticas pedagógicas.  Segundo (FIORIN, 2016, p. 69) “[…] não é o assunto específico de um texto, mas o domínio de sentido de que se ocupa o gênero”, ou seja, propor aos sujeitos uma modalidade de aprendizagem onde ele consegue analisar, refletir e reconstruir o enunciado praticando a funcionalidade comunicativa de forma eficaz é essencial para sua evolução cognitiva. 

Diante dessa proposta de memes com palavras e contextos metafóricos, que provocam uma reflexão sobre as mensagens que estão transmitindo torna-se necessário abordar as ideias de Menezes de Souza, o dissenso metafórico, como uma linha a ser explorada na sala de aula, para despertar no aluno a reflexão de que nem todas as informações que são postadas na internet tratam-se de verdades. E, é preciso discernimento e maturidade cognitiva para saber o que deve ou não ser compartilhado, para não correr o risco de propagar notícias falsas. Segundo Souza: 

(…) a gente precisa perceber que, dependendo de onde estamos lendo, nós vamos entender X. Outra pessoa em outro contexto pode ler a mesma imagem, o mesmo texto de outra forma. Portanto, haverá sempre um conflito de interpretações. Por que eu entendi assim e ele não? Por que eu acho isso e ele não? (SOUZA, 2011, p.297)  

Os memes são enunciados construídos intencionalmente com incoerências e ambiguidades, para que o sentido seja construído através da observação, juntamente com a intenção e o conhecimento de mundo do leitor, estabelecendo a habilidade de percepção e interpretação expressos em cada construção. 

Os memes também podem assumir um caráter social, trabalhar a representatividade de situações cotidianas que interferem diretamente na relação em sociedade. E, diante de tantas possibilidades de construção e questionamentos de assuntos, temas e modalidades de construção da linguagem, o ensino em sala de aula não pode ficar alheio a esses recursos tecnológicos, mesmo nas escolas mais distantes ou mais carentes de recursos digitais, o foco é criar modalidades de ensino, seja direta ou adaptada, mas que desperte o gosto pela leitura, reflexão e pensamento crítico dos alunos. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O avanço tecnológico revolucionou o modo de vida em todos os sentidos, ter ao alcance das mãos um pequeno aparelho que nos possibilita um leque quase infinito de conhecimentos e receber informações do outro lado do mundo em segundo é algo que os antepassados classificariam como impossível. Direcionar os recursos tecnológicos para absorver conhecimento, leva os alunos a um mundo diferente, quiçá mais envolvente, mais atrativo, torna mais eficaz a aprendizagem do aluno. 

A finalidade aqui não é mostrar uma fórmula pronta e acabada de um processo de ensino e aprendizagem eficaz, mas, trazer uma proposta diferente, mais envolvente, numa linguagem que essa nova geração está acostumada a vivenciar diariamente. Não tem mais como o ensino em sala de aula ficar alheio ou ignorar o mundo virtual que cerca a todos diariamente. 

O ensino precisa ir além das quatro paredes que delimita uma sala de aula. As aulas expositivas são importantes? Sim, mas precisam estar alinhadas com a realidade do aluno. Aqui, temos a proposta de despertar no aluno, o interesse pela leitura utilizando os memes, que são recursos virtuais bastante popular entre os mesmos, por apresentar uma mistura de linguagens e recursos que chamam a atenção do leitor. 

É sabido que, quando o assunto é mundo virtual, podemos encontrar muitos conteúdos tóxicos, mas é a questão central, de desenvolver habilidades críticas e reflexivas no aluno, para que este aprenda a discernir o que não irá contribuir positivamente em sua vida. O ensino deve ser direcionado aos conteúdos e informações que trazem conhecimentos para a evolução sistemática do aluno, pois quanto mais conhecimentos ele absorve, mais terá um senso cognitivo aguçado em busca de novas informações. 

Não se pode cruzar os braços quando o aluno diz que não gosta de ler, ou que até gosta, não tem paciência para sentar e se concentrar na leitura de um livro. O jeito é buscar inovações ou melhor dizendo, alinhar o conteúdo sistemático com recursos que chamam a atenção do leitor, quem nunca parou do nada para ler um memes em suas redes sociais? Dependendo do conteúdo, rir, refletir, opinar, comentar, reconstruir e compartilhar. É preciso reconhecer o papel dos memes como recurso pedagógico, de forma planejada e crítica. 

REFERÊNCIAS 

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 

______. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Tradução do russo por Aurora F. Bernadini, José P. Júnior, Augusto G. Júnior et al. 4. ed. São Paulo: Ed. Unesp/Hucitec, 1998[1975]. 

FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016, p. 67-83.  

MENEZES DE SOUZA, L. M. Para uma redefinição de letramento crítico: conflito e produção de significação. In: MACIEL, R.F; ARAÚJO, V. A. (Org.). Formação de Professores de Línguas: ampliando perspectivas. Jundiai: Paço Editorial, 2011, v. 1, p. 1-250.  

ROJO, Roxane; BARBOSA, Jacqueline P. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.  

SOUZA, Lynn Mário Trindade Menezes de. O professor de inglês e os letramentos no século XXI: métodos ou ética? In: JORDÃO, Clarissa Menezes; MARTINEZ, Juliana; HALU, Regina  Célia (Org.). Formação “desformatada”: práticas com professores de língua inglesa. Campinas:Pontes, 2011, p. 279-304. 


1 Graduação em Letras/ Português pela Universidade Federal do Pará- UFPA (2004). Especialista em Língua portuguesa e literatura no contexto educacional pela Faculdade UniCesumar (2022). Especialista em Metodologia do Ensino Fundamental e Médio com Ênfase em Língua Espanhola, pela Faculdade FLATED (2007). Especialista em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Estrangeira, pela Faculdade FACIBRA (2014). Cursando Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa, Literatura e Artes, pela Faculdade FAVENI. Cursando Psicopedagogia e Educação Especial, pela Faculdade FAVENI. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana – FICS.
2 Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará- UFPA (2005). Graduação em Filosofia pelo Instituto de Ciências Sociais e Humanas (2015). Especialista em Coordenação Pedagógica pela Faculdade FINON (2009). Especialista em Língua
Brasileira de Sinais- LIBRAS pela Faculdade Latino Americana de Educação- FLATED (2013). Especialista em Filosofia e Educação da Filosofia pela Universidade Metodista de São Paulo (2016). Especialista em Metodologia do Ensino de História e
Geografia pela Uninter (2016). Mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana – FICS.(2022)
3 Graduação em Matemática pela Universidade Federal do Pará- UFPA (2011). Especialista em Metodologia do ensino de Matemática pela Faculdade UNINTER (2013). Mestrando no Programa de Pós-graduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana – FICS.
4 Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (2004). Especialização em Docência no Ensino Superior (UFPA), Psicopedagogia (UNIMETA-AP) e Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Pará (2011). Atuo como Coordenadora do Curso de Pedagogia na Faculdade de Castanhal (FCAT) e professora orientadora no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana – FICS. Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (2004). Especialização em Docência no Ensino Superior (UFPA), Psicopedagogia (UNIMETA-AP) e Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Pará (2011). Atuo como Coordenadora do Curso de Pedagogia na Faculdade de Castanhal (FCAT) e professora orientadora no Programa de PósGraduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana – FICS.
5 Graduação em Letras Língua Portuguesa pela Ufpa. ( 2004). Especialista em Língua Portuguesa: uma abordagem textual( 2005).Curso de Língua Inglesa( 2016).Mestranda no Programa de pós-graduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana-FICS. Graduação em Letras Língua Portuguesa pela Ufpa. ( 2004). Especialista em Língua Portuguesa: uma abordagem textual( 2005).Curso de Língua Inglesa( 2016).Mestranda no Programa de pós-graduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana-FICS.
6 Graduação em Letras Língua Portuguesa pela Ufpa. ( 2011). Especialista em Leitura e Literatura ( 2016). Mestranda no Programa de pós-graduação em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais Interamericana-FICS