BIOMAGNETISMO MEDICINAL – APRESENTAÇÃO DE PROTOCOLO PARA TRATAMENTO DA PSORÍASE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7957357


Lauro Roberto dos Anjos da Silva1
Lucineia Marques Baruffi1
Adriane Viapiana Bossa2
Angela Mara Rambo Martini2
Livia Blanche Mathieu Graf3

NOTA DOS AUTORES: Artigo publicado em inglês: Silva, L. R. A., Baruffi, L. M., Bossa, A.
V., Martini, A. M. R., & Graf, L. B. M. (2023).

Medicinal Biomagnetism – Presentation of Protocol for Psoriasis Treatment. Revistaft, 27(122), 75. ISSN 1678-0817. DOI: 10.5281/zenodo.7900375.


RESUMO

O Biomagnetismo Medicinal (BM) é um sistema terapêutico integrativo e complementar, não invasivo, indolor e de baixo custo, que utiliza imãs de média intensidade para restaurar o equilíbrio do pH das células de estruturas anatômicas por meio da despolarização dos Pares Biomagnéticos (PBMs). A psoríase é um exemplo de condição pela qual pode ser utilizado o BM como tratamento coadjuvante. É uma doença de pele de natureza inflamatória crônica, autoimune e recorrente que afeta homens e mulheres de qualquer idade. Atinge entre 2 e 3% da população mundial e é de difícil tratamento. Por meio de uma revisão bibliográfica qualitativa, narrativa e de caráter exploratório, objetiva-se apresentar a Teoria do Par Biomagnético ou Biomagnetismo Medicinal, bem como da sua técnica de exame físico de diagnóstico, chamado de Rastreio Completo e os Protocolos Específicos associados ao tratamento da Psoríase. Apresentamos assim uma alternativa para tratamento complementar desta doença, valendo-se do BM, uma nova técnica terapêutica, assim como uma sugestão de aplicação deste em ensaios clínicos controlados.

Palavras-chave: Biomagnetismo Medicinal; Par Biomagnético; Protocolo; Psoríase; Terapias Integrativas e Complementares; Campos Magnéticos Estáticos; Ímãs.

ABSTRAT

Medicinal Biomagnetism (BM) is an integrative and complementary therapeutic system, noninvasive, painless and low cost, which uses medium-power magnets to restore the pH balance of cells of anatomical structures of the human body through the depolarization of Biomagnetic Pairs (PBMs). Psoriasis is a skin disease of a chronic and recurrent inflammatory nature that affects men and women of any age and affects between 2 and 3% of the world population and difficult to treat. Through a qualitative, narrative and exploratory bibliographic review, the objective is to present the Theory of Biomagnetic Pair or Medicinal Biomagnetism, as well as its diagnostic physical examination technique, called Complete Screening and the Specific Protocols associated with the treatment of Psoriasis. Thus, we present an alternative for adjuvant treatment of this chronic, inflammatory and autoimmune disease, using BM, a new therapeutic technique, as well as a suggestion of its application in controlled clinical trials.

Keywords: Medicinal Biomagnetism; Biomagnetic Pair; Protocol; Psoriasis; Integrative and Complementary Therapies; Static Magnetic Field; Magnets.

1 INTRODUÇÃO

O mundo moderno além das doenças já conhecidas, tem convivido com novas doenças crônicas e autoimunes cuja natureza é o ataque imunológico às próprias células do organismo. Os anticorpos que servem para a proteção contra antígenos à saúde pelo sistema de defesa do organismo podem facilmente se confundir e atacar células saudáveis (O´BRYAN, 2018). Segundo Myers (2016), “quando os médicos convencionais têm de tratar transtornos autoimunes, eles se oferecem para “administrar” seu problema em vez de “resolvê-lo”. A razão é simples: eles não acreditam que os transtornos autoimunes possam ser curados”.

Uma doença autoimune importante de ser estudada é a psoríase. Em 24 de maio de 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou uma resolução histórica para combater o estigma sofrido pelas pessoas com psoríase. Todos os Estados Membros reconheceram o ônus da psoríase e se comprometeram a aumentar seus esforços para combater o estigma e a exclusão desnecessária das pessoas que vivem com a psoríase. Além da classificação como uma doença grave não transmissível, destacou-se a angústia relacionada ao diagnóstico incorreto, tratamento inadequado e estigmatização da doença, sendo determinada a elaboração de um relatório global sobre psoríase, o qual foi realizado no ano de 2015 e publicado no ano de 2016 sob o título “Global report on psoriasis” (OMS, 2016).

O relatório constatou que a psoríase não é uma doença que só afeta adultos, podendo ocorrer em qualquer idade. Os estudos identificaram a idade de 33 anos como sendo a idade média do início da doença, e que 75% dos casos ocorrerarm antes dos 46 anos de idade (NEVITT e HUTCHINSON, 1996). Além da pele e acometimento das unhas (NATARAJAN et al., 2010) a psoríase pode estar associada a uma artrite inflamatória conhecida como artrite psoriática (SMITH et al., 2016), que envolve coluna e articulações. As pessoas diagnosticadas com psoríase apresentam um risco maior de desenvolver doenças cardiovascular (ABUABARA et al., 2010; HU e LAN, 2017). De acordo com Jameson e colaboradores (2020), “os pacientes com psoríase apresentaram maior risco de síndrome metabólica, morbidade e mortalidade por intercorrências cardiovasculares”. Além disso, a psoríase afeta a saúde mental, sendo que as pessoas acometidas desta doença apresentam significativo estigma social (OMS, 2016).

O papel do sistema imune na causa da psoríase também foi objeto de pesquisas importante. Não se pode confirmar com certeza sobre a etiologia da psoríase, embora haja evidências quanto à predisposição genética (HARDEN et al., 2015; WOLFF et al., 2019). “A etiologia da psoríase ainda não está bem esclarecida, mas há um componente genético inequívoco” (VENTURA et al., 2017). Para Harden e colaboradores (2015), “Psoríase é uma doença crônica, não transmissível, dolorosa, desfigurante e incapacitante para a qual não há cura, e com grande impacto negativo sobre a qualidade de vida dos portadores desta doença”.

A OMS relata que diversos fatores de gatilho levam à primeira manifestação da psoríase, dentre eles o peso corporal, o álcool e o tabagismo (DANIELSEN et al., 2017). Determinadas infecções como a infecção de garganta estreptocócica é um importante fator de agravamento ou início da doença (DE JESÚS-GIL et al., 2018). A periodontite também foi associada a um aumento do risco de psoríase (SKUDUTYTERYSSTAD et al., 2014). A compreensão e a minimização destes gatilhos pode cooperar no tratamento da psoríase (OMS, 2016).Além dos sintomas físicos dolorosos e debilitantes, a saúde psicológica e mental dos pacientes com essa doença fica severamente comprometida, incluindo baixa autoestima, disfunção sexual, ansiedade, depressão e ideação suicida (RUSSO et al., 2004), razão pela qual as vidas dos pacientes se tornam especialmente difíceis quando a psoríase está presente em regiões visíveis da pele, tais como a face e as mãos (MEROLA et al., 2018).

A prevalência da psoríase relatada nos países varia entre 0,09% e 11,43%, o que torna a psoríase um problema global sério, com aproximadamente 100 milhões de indivíduos afetados mundialmente (OMS, 2016). Dados recentes da Sociedade Brasileira de Dermatologia estimam a prevalência de psoríase no Brasil em 1,31%, o que resulta em torno de 3 milhões de pessoas, sendo que 73,4% dos pacientes brasileiros com psoríase moderada a grave relataram comprometimento da qualidade de vida relacionada à saúde (ROMITI et al., 2020).

De acordo com o Relatório da OMS (2016), os sistemas de saúde devem adotar uma mudança de paradigma no modo como os serviços de saúde são prestados, financiados, gerenciados e entregues à população. Eles devem colocar o foco nas pessoas e responder suas necessidades e preferências. As pessoas devem participar de seu próprio cuidado e para isso devem ser apoiadas. Os sistemas de saúde devem ser confiáveis e responder às necessidades e preferências das pessoas de modo humano e holístico (OMS,2016).

Esta pesquisa se justifica no sentido de que poderá contribuir para minimizar o sofrimento e os efeitos físicos, psicológicos e sociais que a doença autoimune psoríase causa às pessoas que lutam para se livrarem ou, pelo menos, mitigarem seus efeitos danosos. Além disso, somar esforços no sentido de atender uma das recomendações da OMS, que define como modelo de tratamento ideal da psoríase, serviços de saúde centrados nas pessoas de abrangência holística, pois esse, indubitavelmente, é um dos preceitos fundamentais do Biomagnetismo Medicinal (BM).

1.1 CAMPOS MAGNÉTICOS ESTÁTICOS

Na segunda metade do século XX, com os avanços tecnológicos obtidos naquela época e o desenvolvimento de instrumental mais sofisticado, foi possível realizar estudos científicos que comprovaram os efeitos dos campos magnéticos em animais, plantas e células. O biomagnetismo foi validado como sendo parte de uma doutrina científica em evolução. Hoje já se sabe que o campo magnético é a causa e a bioeletricidade é seu efeito. O metabolismo causa o desequilíbrio de pH localmente convertendo-nos em uma pilha vivente e a descarga dessa pilha, mediante correntes bioelétricas, é chamada de vida. Nesse sentido o biomagnetismo é uma ferramenta fundamental que atua sobre a essência da vida (DE LA CAL, 2004).

Segundo Carneiro e colaboradores (2000), são as correntes iônicas que fluem devido a despolarização das células (cérebro, coração, nervos) nas substâncias paramagnéticas (fígado), ferromagnéticas (pulmão), e marcadores magnéticos presentes no corpo, constituintes dos sistemas vivos, que originam os campos magnéticos nos sistemas biológicos.

Conforme Broeringmeyer (1991), devido às diferentes atividades químicas do corpo, os diferentes órgãos produzem campos magnéticos flutuantes. Cada célula tem um valor magnético específico. Isso resultou na teoria de que somos entidades eletromagnéticas e que nossos corpos são constituídos por campos de energia eletromagnética.

No trabalho realizado por Marycz e colaboradores (2018), sobre a influência magnética de correntes elétricas e materiais magnetizados na matéria viva e inanimada, as células foram capazes de se comunicar enviando e recebendo sinais eletromagnéticos (ressonância magnética). Assim, a aplicação do Campo Magnético Estático (CME) e seus possíveis efeitos no destino das células-tronco representam uma perspectiva interessante no campo da engenharia de tecidos, na qual essas células são aplicadas para regenerar tecidos e órgãos danificados.

Krueger-Beck e colaboradores (2010), em trabalho intitulado Campos Elétricos e Magnéticos (CEM) aplicados à regeneração nervosa periférica, concluiu que os resultados da aplicação de CEM em tecido animal estão relacionados ao alongamento e direcionamento axonal, incremento protéico, alteração genética e redução do tempo total de regeneração. O CEM aplicado não produz danos físicos, apresenta poucos efeitos colaterais transitórios se forem utilizados com magnitudes consideradas seguras.

Fica evidente que o desenvolvimento da vida está ligado às radiações magnéticas, tanto as plantas como o homem e os animais são afetados por esse fenômeno. Portanto, é de suma importância conhecer com profundidade de que modo o campo magnético e eletromagnético influi sobre os seres vivos. Além disso, descobrir como se pode manipular e obter benefícios de suas propriedades, seja para aplicação direta, ou para desenvolvimento de sistemas e equipamentos que melhorem a qualidade de vida e da saúde em geral (SALINAS e SILVA, 2012).

Um desses sistemas desenvolvido, mas que ainda necessita de estudos mais apurados que comprovem seus resultados clínicos para a maior parte da população, é o Biomagnetismo Medicinal.

1.2 BIOMAGNETISMO MEDICINAL (BM)

É importante diferenciarmos o Biomagnetismo do BM. O primeiro é o estudo que trata dos campos magnéticos gerados pelos próprios seres vivos com o objetivo de encontrar informações biofísicas nos diagnósticos clínicos e na terapia de patologias (CARNEIRO et al., 2000). O segundo é uma técnica desenvolvida na década de 80 pelo fisioterapeuta e médico, mexicano, Dr. Isaac Goiz Durán (DURÁN, 1994).

O BM aplicado à saúde pode ser entendido como um sistema de terapia integrativa complementar não invasiva. Sua técnica utiliza campos magnéticos estáticos gerados por imãs terapêuticos de média intensidade, aplicados externamente ao organismo sobre os Pares Biomagnéticos (PBMs) (DURÁN, 2008). Um PBM pode albergar microrganismos patogênicos (DURÁN, 2008; FRANK, 2017), radicais livres, toxinas endógenas, sendo estes a causa de muitos problemas de saúde, como dores, inflamações, infecções, entre outras (VALKO et al., 2006; DURÁN, 2008). A disfunção polariza cargas de elementos bioquímicos impedindo a neutralização fisiológica, que ocorre naturalmente, das substâncias ácidas e básicas no organismo, dificultando a comunicação entre os sistemas orgânicos, como imunológico, neurológico, linfático e sistemas excretores (DURÁN, 1996).

A aplicação do BM devolve ao corpo a condição para que ele mesmo seja capaz de eliminar agentes patogênicos, como vírus, fungos, bactérias e parasitas, além de estimular a autocorreção das disfunções glandulares e ajudar a promover a desintoxicação pelas vias naturais do organismo, tratando os indivíduos em sua totalidade, e corrigindo a causa energética de suas enfermidades levando em conta sua individualidade biológica (DURÁN, 2008).

No processo terapêutico, o profissional Biomagnetista se dedica a encontrar os PBMs através de um exame físico de diagnóstico destes pares, também chamado de rastreio. O exame físico busca uma resposta autônoma, cinesiológica, estudada pelo médico espanhol neurologista, Dr. Henrique de Juan Gonçalez de Castejón, em sua tese de Doutorado em Medicina na Universidade de Alcalá (2015). A resposta cinesilógica se refere às disfunções bioeletromagnéticas e foi nomeada de reflexo magneto simpático podal, ou simplesmente “Reflexo Goiz”, em homenagem ao desenvolvedor da técnica (BROERINGMEYER, 1991).

O objetivo do BM é despolarizar os PBMs, estimulando a regulação do equilíbrio biolétrico do organismo através da impactação dos imãs sobre as cargas dos elementos bioquímicos disfuncionais e que ressoam entre si. Desta forma, ocorre o ajuste do pH da microrregião de abrangência do campo, levando o organismo à homeostase (DURÁN, 2008).

Utilizando o rastreio dos PBMs, Durán (1996), observou o encurtamento do hemicorpo direito, no momento em que aplicou o CME de um imã com sua polaridade norte (negativo) no timo, com acúmulo de cargas negativas, gerando o reflexo de contração do hemicorpo direito. Visualmente, o efeito mecânico observado foi o desalinhamento dos calcanhares do paciente que estava deitado em decúbito dorsal (encurtamento da perna direita). Na sequência, Dr. Durán deduziu que haveria alinhamento do hemicorpo se encontrasse o ponto de acúmulo de cargas positivas ressonantes. Foi o que ocorreu quando aplicou o imã com sua polaridade sul (positivo) próximo ao osso coccígeo do seu paciente, o que posteriormente identificou como sendo o reto e, resultando em realinhamento dos membros inferiores. A estes dois pontos disfuncionais orgânicos, Durán chamou de Par Timo/Reto, demonstrado na (Figura 1).

Figura 1: Par Biomagnético TIMO/RETO

Legenda: A imagem superior demonstra o excesso do radical livre OH(aumento de alcalinidade – polo norte do PBM) na região do TIMO. A imagem inferior demonstra o excesso do íon H+ (aumento de acidez – polo sul do PBM) na região do RETO. Esses pontos estão em ressonância magnética, denominada PBM “TIMO/RETO”. Para tratar a disfunção bioeletromagnética, deve-se aplicar o polo norte (preto) do imã de BM sobre o excesso de OH e o polo sul (vermelho) de outro imã sobre o excesso de cargas H+. Fonte: Bossa (2021a; 2021b; 2021c).

Após a identificação do Par Timo/Reto, Durán seguiu identificando novos pares que sustentavam diversas disfunções, destes microrganismos infecciosos, até pares de modulação da atividade fisiológica. Desta forma, houve a sistematização de um mapa para o rastreio de todo organismo denominado de “Rastreio Completo” (RC).

Segundo Durán (2008), a saúde depende do pH tissular e celular que deve permanecer próximo dos valores da neutralidade e podem ser detectados e ajustados por meio de campos magnéticos produzidos por imãs de média intensidade. O reequilíbrio do pH do organismo através da sua despolarização, com o uso de imãs permite o livre fluxo energético e devolve saúde aos organismos vivos.

Como mencionado anteriormente, o tratamento padrão ouro do BM é o rastreio completo que trata de forma individual cada organismo. Para potencializar os efeitos a médio e longo prazo do rastreio, foram desenvolvidos protocolos específicos para determinados tipos de patologias. Esses protocolos foram desenvolvidos a partir dos resultados obtidos via rastreios completos das mais diversas queixas e sintomatologias, tanto as relatadas pelos pacientes, quanto as diagnosticadas por equipes médicas e exames específicos. Os PBMs que mais se repetiam durante o tratamento de determinada queixa foram computados e agrupados para formar os Protocolos de BM (MARTÍNEZ, 2017a e; 2017b e; BOSSA, 2021b). Dentre eles o Protocolo para as enfermidades autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, psoríase, artrite reumatoides, esclerose múltipla) (MARTÍNEZ, 2017b). Os protocolos foram projetados para complementar a prática do BM. Estes protocolos não são mais importantes do que o RC, mas servem para impactar, profilaticamente, se necessário e potencializar o efeito do rastreio completo (MARTÍNEZ, 2017b; BOSSA, 2021b).

Para o tratamento coadjuvante da psoríase com uso do BM, apresentamos os protocolos do sistema (SIS) Imunológico (Figura 3), do SIS Dermatológico (Figura 4) e o Protocolo Básico (PB) (Figura 2).

É importante que se aplique o imã negativo no ponto anatômico, verificando eventual desequilíbrio no comprimento da perna direita, e então, aplicar o imã positivo no local de ressonância correspondente (MARTÍNEZ, 2018). O PB tem por principal função desintoxicação, otimização da atividade imunológica, modulação dos sistemas nervoso simpático, parassimpático e endócrino (MARTÍNEZ, 2017a e; 2017b e; BOSSA, 2021b).

Figura 2: Protocolo Básico

Convenção dos imãs – D/E: Direito/Esquerdo; CL: Contra Lateral; 3 / 4: Lombar 3 / Lombar 4. Fonte: Bossa (2021b), adaptado de Martínez (2017a e; 2017b).

O SIS Imunológico potencializa a atividade imunológica normal. Seu objetivo é tratar disfunções geradas por inflamações recorrentes, o que leva ao agravamento de sinais e sintomas e à cronicidade do quadro, características básicas de uma doença autoimune (MARTÍNEZ, 2017a e; 2017b; BOSSA, 2021b).

Figura 3: SIS Imunológico (Doenças Autoimunes)

Convenção dos imãs – D/E: Direito/Esquerdo; CL: Contra Lateral. Fonte: Bossa (2021b), adaptado de Martínez (2017a e; 2017b).

Por fim, o SIS Dermatológico auxilia em todos os processos relacionados à pele e a microbiota associada a eles, como prurido, eritema, sangramento, coceira, descamação e ardência (MARTÍNEZ, 2017a e; 2017b e; BOSSA, 2021b). Figura 4: SIS Dermatológico

Convenção dos imãs – D/E: Direito/Esquerdo; CL: Contra Lateral; C: Central. Fonte: Bossa (2021b), adaptado de Martínez (2017a e; 2017b).

Desta forma, em consonância com as orientações propostos pela OMS a qual sugere um olhar holístico para o tratamento da doença autoimune psoríase, o presente estudo, baseado no RC e nos Protocolos Complementares do BM, é uma opção terapêutica integrativa disponibilizada aos portadores da doença em foco.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia utilizada na elaboração deste artigo foi a de pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa. Este tipo de pesquisa com cunho de investigar uma hipótese previamente estabelecida antes de iniciar o trabalho de leitura analítica significa que, o pesquisador deve adotar atitude de respeito, objetividade e imparcialidade (GIL, 2008). O estudo consistiu no levantamento de conhecimentos sobre o tema a partir da busca, leitura e confrontação de diferentes materiais bibliográficos, sintetizando a abordagem de diversos autores.

O tipo de pesquisa levado a efeito neste trabalho foi a pesquisa narrativa que utiliza as narrativas tanto como método quanto como fenômeno do estudo (PINNEGAR e DAYNES, 2007) de caráter exploratório, que objetiva manter uma compreensão maior do problema, além de elaborar as ideias, tendo em vista a formulação de problemas e hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores (GIL, 2008).

A busca dos artigos foi realizada no período de 2010 e 2022, nas bases eletrônicas PubMed, SciElo e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos na íntegra, nos idiomas inglês, espanhol e português, priorizando os artigos que apresentassem DOI – Digital Object Identifier (Identificador de Objeto Digital). A escolha das bases de dados deu-se pela acessibilidade e veracidade das mesmas. Os termos de pesquisas utilizados para as buscas dos artigos estão descritos no Quadro 1.

Foi levado em consideração para a inclusão dos artigos e materiais pesquisados àqueles que abordassem o tema objeto do presente estudo. Os artigos cujos conteúdo não se enquadrassem nos critérios definidos para a pesquisa ou que estavam fora do escopo dos idiomas selecionados foram excluídos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com os Termos de Pesquisas escolhidos para a realização das buscas nas bases eletrônicas, foram selecionados 149 publicações. Destas referências 7 foram relacionadas ao BM, sendo 2 artigos com DOI e 4 livros foram citados, os outros 8 foram descartados por não estarem relacionados à temática da pesquisa. Neste caso, tendo em vista a necessidade de apresentação da técnica do BM e dos Protocolos foram incluídos livros e apostilas de cursos totalizando 17 referências. No que se referente a Psoríase, foram encontradas 20 publicações com DOI relacionadas ao objeto da pesquisa e, para cumprir o objetivo do estudo, foram incluídas publicações de relevâncias e citações de livros, totalizando 24 referências. Quanto ao Tema Campos Magnéticos Estáticos foram selecionados 4 artigos com DOI e citações de livros relacionados à temática, totalizando 6 referências.

Quadro 1: Resultado da Busca do material literário

Termos de PesquisasPlataformaFiltrosArquivos DetectadosArquivos UtilizadosArquivos Excluídos
psoriasis, streptococcus infection, throat throatPubMed2010-2022, texto inteiro23518
psoriasis pathogenesis cardiovascular comorbid terapyPubMedIdem20515
psoriasis, genitals, hands, feet, nails,PubMedIdem110
psoríase, nails, fungusPubMedIdem624
psoriasis psoriatic, arthritis plaqueta- typePubMedIdem14113
algorithm brazilian consensusPubMedIdem14113
psorise autoimuneGoogle AcadêmicoLivro, visualização parcial35431
Who psoriasis reportGoogle Acadêmico110
campos magnéticos estáticosSciElo707
Vida, radiações magnéticasGoogle AcadêmicoLivros, visualização completa19118
Smf cell fatePubMed2010-2022413
BiomagnetismoSciElo000
Biomagnetismo ferramenta fundamentalGoogle Livro Academico2010-2022, Português, Incluir citação211
Biomagnetismo medicinalPubMed100
Biomagnetic pair therapyPubMed220

Fonte: Os autores.

A partir da análise dos materiais selecionados, observa-se, em síntese, que a formação dos PBMs ocorrem na camada eletrônica do átomo que, segundo a física nuclear correspondente a um isótopo radiativo que participa em reações químicas ou processos biológicos, emitindo radiação e permitindo a obtenção de informações sobre seu comportamento. A distorção acontece a nível eletromagnético que é uma das forças que lhe dá sustentação, tanto na parte externa quanto interna da parede da membrana celular, que envolve cada célula que compõe o organismo. Este fato faz com que a entropia do sistema orgânico aumente, levando-o a consumir maior quantidade de energia no intuito de retornar à sua condição inicial de baixo consumo de energia ou homeostase do sistema (DURÁN, 2008).

Pode-se dizer que o somatório dos desequilíbrios vai debilitando o organismo como um todo. Neste contexto, a imunidade vai baixando. O agravante, contudo, é a multiplicação dos microrganismos patógenos. Não é exagero afirmar que sua multiplicação nas áreas afetadas em todo esse processo leva o organismo do estado de saúde para o estado de doença (DURÁN, 2008). A doença acontece devido ao desequilíbrio oscilatório das células, e os estados de saúde e doença são o resultado das variações dos potenciais elétricos envolvidos. (NAHAS, 2017).

De acordo com Tortora e Derrickson (2017), enquanto as condições controladas do corpo permanecem nos seus respectivos limites suportáveis, as células funcionam eficientemente, a homeostasia é mantida e o corpo permanece saudável. Entretanto, se há perda de capacidade de um ou mais componentes de contribuir para a homeostasia, o equilíbrio dos processos do corpo poderá ser perturbado. Se o desequilíbrio homeostático for moderado, poderá ocorrer um distúrbio ou uma doença, porém, se for grave, poderá resultar em morte.

Tortora e Derrickson (2017), enfatizam ainda a manutenção do indispensável equilíbrio celular nos organismos vivos. Além disso, ressaltam a necessidade dos mecanismos de controle nos processos internos corporais estarem funcionando adequadamente. A falha destes mecanismos poderá ser fatal. Para Durán (2008), a homeostasia, ou seja, o Nível Energético Normal (NEN) corporal dos organismos vivos ocorre na ordem de 1000 Gauss, como demonstrado na Figura 5.

A técnica do BM busca encontrar os desequilíbrios bioenergéticos causadores da perda da homeostasia corporal interna e corrigir estas disfunções de neutralização ácido/base, cuja natureza é eletromagnética. A correção se dá através do estímulo magnético com imãs que geram campos magnéticos de média intensidade e variam entre 1000 e 7500 Gauss, durante um tempo aproximado de 30 minutos (MARTÍNEZ, 2017a, 2017b; DURÁN, 2008).

Figura 5: Nível Energético Normal

Fonte: Bossa (2021b), adaptado de Durán (2000).

A seguir, estão descritos os PBMs que podem estar relacionados com a psoríase. Estes pares devem ser testados e impactados no corpo do paciente com psoríase e, se a resposta ao teste cinesiológico (encurtamento do hemicorpo direito) for comprovada, Durán (2008) afirma se tratar da “verdadeira psoríase”, pois quando estes pares são encontrados no mesmo RC, diz-se que são pares associados. Nesse caso, os PBMs albergam os microrganismos estreptococos A e G (ZANGRILLI et al., 2022; KANDA, 2021; DE JESÚS-GIL et al., 2018; RUIZ-ROMEU et al., 2018; ALEKSEYENKO et al., 2013, FERRAN et al., 2013) que sustentam a doença.

Durán (1994) descreve os PBMs Coronárias – Pulmão (E) e Braquial (D) – Braquial (E) como sendo as disfunções bioeletromagnéticas e de alteração de pH que propiciam o terreno biológico que pode suportar a presença da bactéria estreptococos A. Para Durán (1994), se o PBM Braquial (D) – Braquial (E) estiver associado com o PBM Bexiga – Bexiga, que por sua vez pode sustentar a presença de outra bactérias, a Estreptococos G, estes pares associados, dão condições para o desenvolvimento de sinais e sintomas específicos da psoríase.

Atualmente, vários estudos que relacionam a bactéria estreptococos com a doença autoimune psoríase foram realizados e publicados em revistas de renome internacional, comprovando a presença destes microrganismos e possibilitando o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes no seu combate, porém não são livres de efeitos colaterais (ZANGRILLI et al., 2022; KANDA, 2021; DE JESÚS-GIL et al., 2020; RUIZ-ROMEU et al., 2018). É importante destacar que Durán, já havia identificado a presença dos microrganismos acima mencionados nos PBMs em seus pacientes com psoríase, fato este que o levou a denominar de “verdadeira psoríase” (DURÁN, 1994). Segundo Durán e colaboradores (2005), a influência benéfica dos imãs no corpo é inquestionável. A aplicação dos imãs promove o fluxo magnético através dos tecidos e as correntes secundárias são induzidas. O choque das correntes com as ondas magnéticas promove um aumento de temperatura, resultado do impacto dos elétrons nas células do corpo. Estes impactos são muito efetivos para a redução de dores e inchaços no corpo em geral. Ocorre um movimento acelerado da hemoglobina no corpo enquanto que o cálcio e o colesterol são diminuídos. Os depósitos de materiais que ficam aderidos nas laterais do interior das veias, provocando pressão arterial alta, diminuem e tendem a desvanecer-se. Há uma limpeza do sangue e consequente aumento da circulação. As atividades do coração são facilitadas desaparecendo a dor. As funções autônomas dos nervos são normalizadas e os órgãos internos recobram sua própria função.

Durán e colaboradores, afirma ainda, que a secreção de hormônios é promovido e todas as doenças relacionadas a falta de secreção hormonal são ativadas e desaparecem. A circulação do sangue e da linfa são ativadas e todos os nutrientes são eficientemente levados a cada célula do corpo, ajudando no metabolismo geral. O fluxo magnético promove saúde e provê energia pela eliminação das desordens, estimulando as múltiplas funções corporais, tais como os sistemas circulatório, nervoso, respiratório, digestivo e urinário (DURÁN et al., 2005).

Para corroborar os efeitos terapêuticos do BM destaca-se um estudo de caso sobre psoríase, realizados pela Dra. María Teresa Torreblanca Huerta (DÚRAN et al., 2005). Relata o caso de um paciente masculino com 74 anos de idade, que iniciou o problema de pele por aproximadamente dois meses, onde lhe foi indicado não expor-se ao sol e aplicar hidrocortisona, com palidez tegumentar, emagrecendo 6 Kg, em 15 dias, falta de apetite, cansaço que o manteve em repouso, tosse seca e placas com secreção sero sanguinolenta. Desde a primeira sessão o paciente melhorou, no segundo dia as lesões deixaram de supurar, seu estado geral melhorou incluindo a dor na região escapular. Foram realizadas seis sessões, sendo as quatro primeiras em dias consecutivos e as duas últimas com um intervalo de dez dias. Na última sessão foi realizada a revisão do paciente e constatada as lesões curadas sem secreções, palidez e todos os sinais desapareceram, e o paciente com melhora no estado geral.

4 CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS

Os protocolos sugeridos para tratamento coadjuvante da doença autoimune psoríase, foram resultado das pesquisas na literatura estudada. Se considerarmos que a terapêutica do BM é uma ferramenta de baixo custo, de caráter não invasivo e de fácil aplicação e, que as restrições para utilização de campos magnéticos estáticos de média intensidade em organismos vivos são quase inexistentes, conclui-se que estes protocolos são seguros para serem utilizados e seus resultados analisados.

Destaca-se ainda, a importância de realizar o RC em todas as sessões e complementar com a aplicação do PB, do SIS imunológico e do SIS dermatológico, somente se houver a necessidade de impactá-los, comprovados através do teste cinesiológico, pois estes PBMs já constam do RC. Utiliza-se este procedimento para certificar-se que nenhum dos pares importantes relacionados com a psoríase deixem de serem despolarizados.

Este trabalho sugere que estudos clínicos de maior abrangência sejam realizados utilizando-se a técnica do BM, com o intuito de chegar a metodologia ideal a ser aplicada em conformidade com a patogenicidade apresentada. Além disso, testar qual a melhor frequência de aplicação do tratamento, tempo de duração da exposição aos campos magnéticos estáticos, duração do tratamento, acompanhamento de manutenção preventiva, entre outros parâmetros que se fizerem necessários.

REFERÊNCIAS

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1 – Aluno do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo (FGE-SP), Brasil.
2 – Professora Coorientadora do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo (FGE-SP), Brasil.
3 – Professora Orientadora do Curso de Pós-graduação em Biomagnetismo e Bioenergética Aplicados à Saúde, Instituto Par Magnético – IPM / Faculdade de Governança, Engenharia e Educação de São Paulo (FGE-SP), Brasil.