MECANOTERAPIA COMO ESTRATÉGIA FISIOTERAPÊUTICA EM CASOS DE OSTEOPOROSE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505301411


Carleane Corrêa da Costa
Orientador: Prof. Esp. Alexandre Pereira Gomes


RESUMO

Este estudo tem como objetivo avaliar a eficácia da mecanoterapia no tratamento da osteoporose, focando na melhoria das funções motoras e na prevenção de fraturas. A mecanoterapia aplica estímulos mecânicos controlados para induzir respostas fisiológicas que favorecem a remodelação óssea e o fortalecimento muscular, reduzindo o impacto da osteoporose sobre a mobilidade dos indivíduos afetados pela doença. O objetivo foi investigar o impacto da mecanoterapia na preservação da densidade óssea, na melhoria da funcionalidade motora e na redução do risco de fraturas em pacientes osteoporóticos. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em estudos científicos publicados nos últimos cinco anos, utilizando os descritores “osteoporose”, “mecanoterapia” e “reabilitação física” em bases de dados como PubMed, LILACS e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos disponíveis em português, inglês e espanhol que abordassem a mecanoterapia como ferramenta terapêutica para a osteoporose. A análise dos dados foi realizada de forma qualitativa, comparando metodologias e resultados apresentados nos estudos selecionados. Os estudos revisados indicam que a mecanoterapia apresenta benefícios significativos na melhora da força muscular e do equilíbrio, sendo uma estratégia eficaz na reabilitação funcional de pacientes osteoporóticos. As evidências apontam que a aplicação regular de estímulos mecânicos favorece a densidade mineral óssea e contribui para a redução da incidência de fraturas. Além disso, a combinação da mecanoterapia com outras abordagens fisioterapêuticas, como exercícios proprioceptivos e eletroterapia, potencializa seus efeitos. A mecanoterapia mostrou-se uma abordagem eficiente para o tratamento da osteoporose, proporcionando benefícios na função motora e na prevenção de fraturas. No entanto, algumas limitações ainda devem ser consideradas, como a necessidade de padronização dos protocolos terapêuticos e a variabilidade na resposta dos pacientes. Para futuras pesquisas, recomenda-se o desenvolvimento de estudos clínicos que avaliem os efeitos da mecanoterapia a longo prazo e sua interação com outras técnicas de reabilitação.

Palavras-chave: Mecanoterapia; Osteoporose; Reabilitação funcional

ABSTRACT

This study aims to evaluate the efficacy of mechanotherapy in the treatment of osteoporosis, focusing on improving motor functions and preventing fractures. Mechanotherapy applies controlled mechanical stimuli to induce physiological responses that favor bone remodeling and muscle strengthening, reducing the impact of osteoporosis on the mobility of individuals affected by the disease. The objective was to investigate the impact of mechanotherapy on preserving bone density, improving motor functionality and reducing the risk of fractures in osteoporotic patients. This is a bibliographic review based on scientific studies published in the last five years, using the descriptors “osteoporosis”, “mechanotherapy” and “physical rehabilitation” in databases such as PubMed, LILACS and Google Scholar. Articles available in Portuguese, English and Spanish that addressed mechanotherapy as a therapeutic tool for osteoporosis were included. Data analysis was performed qualitatively, comparing methodologies and results presented in the selected studies. The reviewed studies indicate that mechanotherapy has significant benefits in improving muscle strength and balance, and is an effective strategy in the functional rehabilitation of osteoporotic patients. Evidence suggests that the regular application of mechanical stimuli favors bone mineral density and contributes to reducing the incidence of fractures. In addition, the combination of mechanotherapy with other physiotherapeutic approaches, such as proprioceptive exercises and electrotherapy, enhances its effects. Mechanotherapy has proven to be an efficient approach for the treatment of osteoporosis, providing benefits in motor function and in the prevention of fractures. However, some limitations still need to be considered, such as the need for standardization of therapeutic protocols and the variability in patient response. For future research, it is recommended that clinical studies be developed to evaluate the long-term effects of mechanotherapy and its interaction with other rehabilitation techniques.

Keywords: Mechanotherapy; Osteoporosis; Functional rehabilitation

1 INTRODUÇÃO

A osteoporose é uma doença osteometabólica caracterizada pela perda progressiva da densidade mineral óssea e pela deterioração estrutural do tecido ósseo, resultando em maior fragilidade esquelética e aumento do risco de fraturas (Guimarães; Borges; Cabral, 2022). De acordo com Barrios Gordillo (2024), essa condição afeta predominantemente mulheres no período pós-menopausa devido à redução dos níveis de estrogênio, hormônio essencial para a manutenção da homeostase óssea. A osteoporose compromete a funcionalidade motora dos indivíduos, limitando sua mobilidade e aumentando o risco de quedas e lesões, o que impacta diretamente a qualidade de vida e a independência funcional dos pacientes (Guimarães; Borges; Cabral, 2022).

Nesse contexto, a fisioterapia desempenha um papel fundamental na prevenção e no tratamento da osteoporose, promovendo o fortalecimento muscular, a melhora do equilíbrio e a preservação das capacidades motoras dos indivíduos acometidos. Dentre as abordagens fisioterapêuticas disponíveis, a mecanoterapia tem ganhado destaque como estratégia terapêutica eficaz para a reabilitação osteomuscular (Plaza Bravo, 2022).

Segundo Activa (2024), a mecanoterapia consiste no uso de equipamentos específicos que aplicam forças mecânicas controladas sobre o sistema musculoesquelético, estimulando a remodelação óssea, o fortalecimento muscular e a estabilização articular. Além disso, a mecanoterapia pode ser combinada com outras técnicas, como a cinesterapia passiva e ativa, otimizando os resultados terapêuticos e proporcionando um tratamento individualizado para os pacientes.

Estudos demonstram que a mecanoterapia pode atuar na prevenção e no tratamento da osteoporose ao estimular a atividade osteoblástica e reduzir a taxa de reabsorção óssea. Plaza Bravo (2022) realizou uma revisão sistemática sobre os efeitos da mecanoterapia no tratamento de patologias osteoarticulares, destacando que essa abordagem não apenas melhora a força muscular e a estabilidade postural, mas também contribui para a redução da dor e da inflamação em pacientes com comprometimentos musculoesqueléticos. Da mesma forma, Villamar e Escobar Cáceres (2023) desenvolveram um dispositivo automatizado para a aplicação da mecanoterapia em pacientes com lesões articulares, evidenciando que o uso de equipamentos mecanoterapêuticos pode otimizar a recuperação funcional e minimizar as limitações motoras associadas a doenças como a osteoporose.

Além disso, a eficácia da mecanoterapia na prevenção de quedas em idosos tem sido amplamente discutida na literatura. Guimarães, Borges e Cabral (2022) ressaltam que o fortalecimento da musculatura e a melhora do equilíbrio proporcionados por essa abordagem terapêutica são fatores essenciais para a redução do risco de quedas e fraturas. Esse aspecto é particularmente relevante, uma vez que as fraturas osteoporóticas, especialmente as de quadril e coluna, estão associadas a elevados índices de morbidade e mortalidade entre os idosos.

No âmbito acadêmico, a presente pesquisa se justifica pela necessidade de aprofundar a compreensão sobre a eficácia da mecanoterapia no tratamento da osteoporose, contribuindo para a formulação de diretrizes terapêuticas mais eficazes e baseadas em evidências científicas. Embora existam diversos estudos sobre a fisioterapia no tratamento da osteoporose, a mecanoterapia ainda é uma área que carece de investigações mais aprofundadas, especialmente no que se refere à sua aplicabilidade clínica e aos seus benefícios a longo prazo. Dessa forma, este estudo pretende preencher essa lacuna ao avaliar de forma sistemática os efeitos da mecanoterapia na melhoria das funções motoras e na prevenção de fraturas em pacientes osteoporóticos.

Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia da mecanoterapia no tratamento da osteoporose, focando na melhoria das funções motoras e na prevenção de fraturas. 

2 METODOLOGIA

A metodologia deste estudo tem como objetivo estruturar a forma de levantamento e análise dos dados relacionados à eficácia da mecanoterapia no tratamento da osteoporose. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica fundamentada em artigos científicos disponíveis em bases de dados reconhecidas. Para garantir um levantamento preciso e relevante, foram utilizados descritores em ciências da saúde, os quais permitem a padronização dos termos de busca e asseguram que os resultados obtidos estejam alinhados com o tema do estudo.

Na construção da estratégia de busca, foram selecionados os seguintes descritores específicos do DeCS: osteoporose, mecanoterapia, fisioterapia, terapia física, densidade óssea, tratamento da osteoporose, exercício terapêutico e fraturas osteoporóticas. Para refinar os resultados e evitar a inclusão de artigos que não tenham relevância direta para a pesquisa, foi utilizado o operador booleano “AND”. Esse operador permite combinar dois ou mais descritores, garantindo que os estudos recuperados abordem simultaneamente as temáticas centrais do trabalho.

A busca pelos artigos científicos foi realizada nas seguintes bases de dados: Google acadêmico para levantamento inicial de literatura científica disponível publicamente, LILACS (Literatura latino-americana e do Caribe em ciências da saúde), que reúne estudos relevantes sobre saúde e reabilitação, e PUBMED (National library of medicine), reconhecida internacionalmente pela indexação de artigos médicos e científicos de alto impacto.

Foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão para assegurar que os artigos selecionados fossem pertinentes ao objetivo do estudo. Como critérios de inclusão, foram considerados trabalhos publicados nos últimos cinco anos, garantindo que as informações apresentadas fossem atualizadas e refletissem as abordagens mais recentes sobre mecanoterapia na osteoporose. Além disso, foram selecionados apenas artigos disponíveis nos idiomas inglês, espanhol e português, permitindo a análise de uma literatura diversificada, mas acessível ao pesquisador. Outro critério fundamental foi a abordagem direta do tema, restringindo a pesquisa a estudos que analisassem a relação entre mecanoterapia e osteoporose, incluindo aspectos de melhora das funções motoras e prevenção de fraturas.

Os critérios de exclusão foram aplicados para eliminar estudos que não atendiam aos critérios estabelecidos. Foram descartados artigos publicados antes do período de cinco anos determinado, pois poderiam conter informações desatualizadas. Trabalhos indisponíveis nos idiomas definidos também foram excluídos, assim como aqueles que não apresentassem relação direta com o objetivo da pesquisa, evitando a inclusão de artigos com foco em outros aspectos da fisioterapia não relacionados à mecanoterapia no tratamento da osteoporose.

A análise dos textos encontrados foi realizada utilizando um método qualitativo, permitindo interpretar os resultados de forma aprofundada e identificar padrões e tendências presentes nos estudos revisados. A abordagem qualitativa favorece a compreensão das evidências científicas, ajudando a correlacionar os dados apresentados e possibilitando uma reflexão crítica sobre os achados. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados quinze artigos que compõem o corpo da pesquisa. Esses estudos foram analisados sistematicamente para identificar pontos convergentes e consolidar uma visão abrangente sobre os efeitos da mecanoterapia no contexto da osteoporose. Dessa forma, a metodologia empregada neste trabalho garante a confiabilidade dos dados coletados e contribui para um embasamento teórico sólido sobre o impacto da mecanoterapia na osteoporose.

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 MECANISMOS FISIOLÓGICOS DA MECANOTERAPIA E SUA INFLUÊNCIA NA REMODELAÇÃO ÓSSEA EM PACIENTES COM OSTEOPOROSE

A mecanoterapia desempenha um papel fundamental na remodelação óssea em pacientes com osteoporose, atuando diretamente nos mecanismos fisiológicos que regulam o equilíbrio entre reabsorção e formação óssea. A osteoporose é caracterizada pela perda progressiva da densidade mineral óssea e pela deterioração da microarquitetura óssea, levando ao aumento do risco de fraturas. A mecanoterapia, por meio de estímulos mecânicos aplicados ao sistema musculoesquelético, tem sido amplamente estudada como uma estratégia eficaz para retardar ou até reverter esse processo degenerativo.

Segundo Activa (2024), a cinesiterapia baseada em mecanoterapia promove estímulos mecânicos que aumentam a atividade celular no tecido ósseo. A aplicação controlada de carga mecânica sobre o osso gera deformações mínimas na matriz extracelular, desencadeando a ativação dos osteócitos, que são células mecanossensíveis responsáveis por iniciar a resposta adaptativa do tecido ósseo. Esse estímulo ativa a via de sinalização do fator de crescimento transformador beta e do ligante do receptor ativador do fator nuclear kappa B, regulando a diferenciação de osteoblastos e osteoclastos e modulando a taxa de remodelação óssea.

A influência da vibração mecânica na osteoporose foi amplamente investigada por Barrios Gordillo (2024), que analisou os efeitos fisiológicos da plataforma vibratória em mulheres pós-menopáusicas. Os resultados indicaram que a estimulação mecânica periódica melhora a deposição de cálcio na matriz óssea e aumenta a produção de osteoprotegerina, inibindo a atividade osteoclástica e favorecendo o ganho de massa óssea. Esse mecanismo é reforçado por Singh et al. (2023), que demonstraram que a vibração de corpo inteiro otimiza a atividade dos osteoblastos ao aumentar a expressão de proteínas osteogênicas, como a osteocalcina e a fosfatase alcalina óssea.

Além da estimulação vibratória, a mecanoterapia robótica vem sendo utilizada na reabilitação de pacientes com osteoporose, conforme Cherchenko e Sheptunov (2022). Segundo esses autores, a aplicação de forças mecânicas automatizadas sobre as articulações e membros ósseos pode acelerar a recuperação da função locomotora e melhorar a biomecânica do paciente. Essa abordagem é complementada por Villamar e Escobar Cáceres (2023), que desenvolveram equipamentos de mecanoterapia automatizados para otimizar o tratamento de lesões articulares e ósseas.

Os efeitos celulares da mecanoterapia na remodelação óssea foram analisados por Gulrandhe et al. (2024), que exploraram o conceito de mecanobiologia na regeneração óssea. Seus estudos indicam que a estimulação mecânica ativa canais iônicos sensíveis à tensão, como os canais TRPV4 e Piezo1, que regulam a resposta celular ao estímulo mecânico e influenciam diretamente o metabolismo ósseo. Zhang et al. (2024) reforçam essa abordagem ao investigar o transporte de nutrientes e íons no sistema lacunar-canalicular do tecido ósseo, demonstrando que o estresse mecânico induzido pela mecanoterapia melhora a troca de substâncias essenciais à manutenção da matriz óssea.

A mecanoterapia não apenas promove a remodelação óssea, mas também exerce influência na prevenção de fraturas e quedas em pacientes idosos, como demonstrado por Guimarães, Borges e Cabral (2022). O fortalecimento muscular e a melhora do equilíbrio resultantes dos exercícios mecânicos reduzem o risco de quedas, um dos principais fatores de fratura em pacientes osteoporóticos. Plaza Bravo (2022) ampliou essa análise ao examinar os efeitos da mecanoterapia no tratamento da artrite reumatoide, observando impactos positivos na biomecânica articular e na função musculoesquelética.

Assim, os mecanismos fisiológicos da mecanoterapia exercem um papel essencial na remodelação óssea, atuando diretamente na regulação celular e no metabolismo ósseo. A aplicação de estímulos mecânicos controlados melhora a adaptação óssea, favorece a formação de nova matriz mineralizada e reduz o impacto da osteoporose sobre a funcionalidade motora

3.2 EFEITOS DA MECANOTERAPIA SOBRE A FORÇA MUSCULAR, O EQUILÍBRIO E A FUNCIONALIDADE MOTORA EM INDIVÍDUOS OSTEOPORÓTICOS, AVALIANDO SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS E FRATURAS 

A mecanoterapia tem sido amplamente investigada como uma abordagem terapêutica eficaz para a reabilitação de indivíduos osteoporóticos, impactando significativamente a força muscular, o equilíbrio e a funcionalidade motora. A osteoporose compromete a densidade mineral óssea e a estrutura do tecido ósseo, elevando o risco de quedas e fraturas. Nesse contexto, a aplicação de estímulos mecânicos por meio da mecanoterapia atua na adaptação fisiológica do sistema musculoesquelético, promovendo ganhos substanciais na mobilidade e estabilidade desses pacientes.

A força muscular desempenha um papel essencial na prevenção de quedas e na sustentação óssea. Segundo Activa (2024), os princípios fisiológicos da cinesiterapia aplicada à mecanoterapia demonstram que os estímulos mecânicos induzem respostas celulares que aumentam a resistência dos tecidos ósseos e musculares. Os exercícios mecânicos ativam vias de sinalização envolvidas na hipertrofia muscular, como a via PI3K/AKT/mTOR, que regula o crescimento das fibras musculares e sua capacidade de suportar carga. Barrios Gordillo (2024) destaca que a plataforma vibratória é um dos recursos mecanoterapêuticos que mais potencializa o recrutamento de unidades motoras, contribuindo para a ativação de fibras do tipo II, que são fundamentais para a força explosiva necessária para evitar quedas súbitas. Singh et al. (2023) complementam essa abordagem ao explorar os efeitos da vibração de corpo inteiro na osteoporose, evidenciando que essa técnica melhora não apenas a força muscular, mas também a resposta neuromotora, promovendo a preservação da função locomotora em pacientes idosos.

O aprimoramento do equilíbrio postural é outra contribuição relevante da mecanoterapia na osteoporose. Guimarães, Borges e Cabral (2022) analisaram os efeitos da mecanoterapia na prevenção de quedas em idosos e observaram que os estímulos mecânicos fortalecem os sistemas proprioceptivo e vestibular, facilitando a adaptação postural e melhorando os reflexos de correção do centro de gravidade. Cherchenko e Sheptunov (2022) destacam que a mecanoterapia robótica, ao integrar sensores proprioceptivos e algoritmos de ajuste motor, otimiza o treinamento do equilíbrio por meio da simulação de movimentos de marcha controlada. Essa tecnologia permite uma reeducação postural precisa, essencial para pacientes com osteoporose que apresentam instabilidade locomotora.

A funcionalidade motora também é significativamente impactada pela mecanoterapia, uma vez que o fortalecimento muscular e a melhora do equilíbrio influenciam diretamente a capacidade de realizar atividades cotidianas sem restrições. Gulrandhe et al. (2024) abordam o conceito de mecanobiologia na reabilitação regenerativa, indicando que os estímulos mecânicos modulam a expressão gênica de proteínas envolvidas na plasticidade neural e muscular, favorecendo a adaptação motora. Zhang et al. (2024) estudaram o sistema lacunar-canalicular, demonstrando que a transmissão de carga mecânica pelo tecido ósseo estimula o metabolismo celular e melhora a homeostase óssea, o que contribui para a funcionalidade motora a longo prazo.

A prevenção de quedas e fraturas é um dos principais objetivos da mecanoterapia aplicada à osteoporose. Marchenkova et al. (2021) exploraram a eficiência do treinamento dos músculos das costas e da terapia de equilíbrio na reabilitação de pacientes com fraturas vertebrais osteoporóticas, verificando que o treinamento mecanoterapêutico reduz a progressão da instabilidade biomecânica, tornando os movimentos mais coordenados e protegendo a estrutura vertebral. Ferreira e Golias (2021) analisaram a reabilitação tardia de indivíduos submetidos à cirurgia de fixação óssea após fraturas de fêmur, identificando que a mecanoterapia facilita a recuperação da mobilidade e da carga funcional dos membros inferiores.

Plaza Bravo (2022) ampliou essa análise ao investigar a mecanoterapia combinada com terapias alternativas no tratamento da artrite reumatoide, demonstrando que a combinação de forças mecânicas controladas e estímulos regenerativos favorece a adaptação das articulações e a estabilidade locomotora, reduzindo os impactos funcionais da degeneração óssea. Crevenna (2024) reforça essa perspectiva ao discutir a relevância da medicina física na reabilitação musculoesquelética, destacando que a mecanoterapia deve ser integrada a protocolos multidisciplinares para maximizar seus efeitos na prevenção de quedas e fraturas.

Dessa forma, os efeitos da mecanoterapia sobre a força muscular, o equilíbrio e a funcionalidade motora são amplamente documentados na literatura, consolidando essa abordagem como uma estratégia essencial na reabilitação de indivíduos osteoporóticos. A interação entre estímulos mecânicos, adaptação neuromuscular e regulação celular permite uma resposta fisiológica favorável, reduzindo significativamente a incidência de quedas e fraturas, além de promover maior autonomia e qualidade de vida aos pacientes. 

3.3 COMPARAÇÂO DA MECANOTERAPIA COM OUTRAS ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE

A mecanoterapia tem sido amplamente estudada como uma alternativa eficaz para o tratamento da osteoporose, sendo comparada a outras abordagens fisioterapêuticas para avaliar seus benefícios e limitações na recuperação funcional dos pacientes. A osteoporose compromete a densidade óssea, aumentando o risco de fraturas e limitações motoras, exigindo intervenções reabilitadoras que favoreçam a adaptação musculoesquelética e a preservação da funcionalidade.

Segundo Activa (2024), a cinesiterapia mecânica é um dos métodos mais utilizados na reabilitação osteomuscular, sendo baseada na aplicação controlada de estímulos físicos para ativação celular e remodelação óssea. O princípio da mecanoterapia envolve a indução de carga mecânica direta sobre o tecido ósseo e muscular, estimulando os osteoblastos e reduzindo a atividade dos osteoclastos, o que favorece a manutenção da massa óssea. Em comparação com técnicas tradicionais de fisioterapia, como a terapia manual e a eletroterapia, a mecanoterapia promove uma ativação celular mais intensa e controlada, acelerando o processo de adaptação estrutural.

Antanaviciute (2023) investigou os efeitos da estimulação nanovibracional sobre fibroblastos dérmicos, demonstrando que a exposição a vibrações controladas potencializa a regeneração celular e otimiza a matriz extracelular. Esse mecanismo pode ser aplicado na osteoporose, já que os estímulos mecânicos ativam vias de sinalização intracelular responsáveis pela remodelação óssea. Barrios Gordillo (2024) complementa essa visão ao explorar os benefícios da plataforma vibratória no tratamento da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas, evidenciando que esse tipo de mecanoterapia favorece o fortalecimento muscular e a melhora do equilíbrio, reduzindo o risco de quedas e fraturas.

Cherchenko e Sheptunov (2022) analisaram a restauração da mobilidade por meio da mecanoterapia robótica, destacando que a integração de sensores e atuadores mecânicos permite uma reabilitação mais precisa e adaptativa para pacientes com limitações motoras. Essa abordagem é comparável à terapia manual tradicional, que também busca restaurar a função articular, porém de forma menos automatizada. Enquanto a fisioterapia convencional depende da aplicação manual de forças pelo terapeuta, a mecanoterapia robótica permite a replicação controlada dos estímulos mecânicos, otimizando a resposta muscular e articular.

Crevenna (2024) discutiu o papel da medicina física na reabilitação musculoesquelética, enfatizando que a combinação de abordagens fisioterapêuticas pode ser benéfica para o tratamento da osteoporose. A mecanoterapia pode ser integrada a técnicas tradicionais, como a eletroterapia e a mobilização passiva, potencializando a eficácia dos tratamentos. Ferreira e Golias (2021) analisaram a reabilitação tardia de indivíduos submetidos à cirurgia de fixação óssea, verificando que a mecanoterapia favorece a recuperação funcional ao acelerar a resposta adaptativa do tecido ósseo.

Guimarães, Borges e Cabral (2022) discutiram o uso da mecanoterapia na prevenção de quedas em idosos, evidenciando que os estímulos mecânicos melhoram o equilíbrio e reduzem a instabilidade postural. A comparação com outras abordagens terapêuticas mostra que os exercícios proprioceptivos convencionais são eficazes na reeducação postural, mas podem ser potencializados pela mecanoterapia vibratória, que otimiza a resposta neuromuscular.

Gulrandhe et al. (2024) exploraram a mecanobiologia na regeneração óssea, demonstrando que os estímulos mecânicos modulam a atividade celular e favorecem a plasticidade tecidual. Zhang et al. (2024) reforçam essa perspectiva ao analisar o transporte de nutrientes no sistema lacunar-canalicular do tecido ósseo, evidenciando que a mecanoterapia promove adaptações fisiológicas que otimizam a remodelação óssea.

Marchenkova et al. (2021) investigaram a eficácia do treinamento dos músculos das costas e da terapia de equilíbrio na recuperação de pacientes com fraturas vertebrais osteoporóticas, demonstrando que o fortalecimento muscular e a reeducação postural são essenciais para evitar novas lesões. Plaza Bravo (2022) ampliou essa análise ao estudar os efeitos da mecanoterapia combinada com terapias alternativas na artrite reumatoide, verificando que a associação entre estímulos mecânicos e técnicas manuais pode potencializar os ganhos funcionais.

Villamar e Escobar Cáceres (2023) exploraram a implementação de dispositivos automatizados de mecanoterapia para o tratamento de lesões articulares, demonstrando que a mecanoterapia robótica pode substituir ou complementar técnicas tradicionais. Singh et al. (2023) reforçam essa abordagem ao analisar a terapia vibratória de corpo inteiro no tratamento da osteoporose senil, identificando benefícios na preservação da densidade óssea e na melhora da funcionalidade motora.

Dessa forma, a mecanoterapia apresenta vantagens significativas quando comparada a outras abordagens fisioterapêuticas, especialmente na indução de respostas biomecânicas mais intensas e na recuperação acelerada da funcionalidade. No entanto, a integração com outras técnicas, como eletroterapia, terapia manual e exercícios proprioceptivos, pode otimizar os resultados, tornando a reabilitação mais completa e adaptada às necessidades individuais dos pacientes.

4 DISCUSSÃO

A mecanoterapia tem sido amplamente analisada na literatura científica como uma alternativa eficaz para o tratamento da osteoporose, sendo frequentemente comparada a outras abordagens fisioterapêuticas. Diferentes pesquisadores exploraram os mecanismos fisiológicos que sustentam essa técnica e investigaram seus impactos na reabilitação funcional dos pacientes. Activa (2024) discute a cinesiterapia passiva e seus princípios fisiológicos, destacando que essa abordagem se baseia na mobilização de segmentos corporais sem ação ativa do paciente. Em contrapartida, a mecanoterapia exige participação ativa e respostas adaptativas ao estímulo mecânico aplicado, tornando-se uma técnica mais dinâmica na indução da remodelação óssea. Enquanto a cinesiterapia tradicional melhora a circulação e reduz a rigidez articular, a mecanoterapia promove diretamente a ativação celular nos tecidos ósseos e musculares.

Antanaviciute (2023) investigou os efeitos da nanovibração na regeneração celular, demonstrando que estímulos mecânicos precisos podem modular a matriz extracelular e favorecer a recuperação tecidual. Essa perspectiva se alinha ao estudo de Barrios Gordillo (2024), que analisou o uso da plataforma vibratória no tratamento da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas. Ambos os estudos apontam que os estímulos mecânicos são essenciais para a ativação celular e melhoria da densidade mineral óssea, sendo a mecanoterapia vibratória uma técnica que promove esses efeitos de maneira mais intensa que outras abordagens convencionais.

Cherchenko e Sheptunov (2022) exploraram a mecanoterapia robótica na restauração da mobilidade, enfatizando que sua precisão na aplicação de estímulos mecânicos pode melhorar a resposta muscular e articular em comparação com métodos manuais tradicionais. Crevenna (2024), por sua vez, abordou a importância da medicina física na reabilitação musculoesquelética, indicando que a mecanoterapia pode ser integrada a outros tratamentos, como a eletroterapia e a mobilização passiva, para maximizar a eficácia do processo reabilitador.

Guimarães, Borges e Cabral (2022) investigaram o uso da mecanoterapia na prevenção de quedas em idosos, observando que os estímulos mecânicos reduzem a instabilidade postural e melhoram o equilíbrio. Esses achados são complementados pelo estudo de Marchenkova et al. (2021), que analisaram o treinamento dos músculos das costas e da terapia de equilíbrio na recuperação de pacientes com fraturas vertebrais osteoporóticas. Ambos os estudos indicam que, embora a reabilitação convencional contribua para a estabilidade biomecânica, a mecanoterapia pode intensificar essa resposta, reduzindo o impacto da osteoporose sobre a mobilidade.

Plaza Bravo (2022) investigou a mecanoterapia combinada com terapias alternativas no tratamento da artrite reumatoide, demonstrando que a associação entre estímulos mecânicos e técnicas manuais potencializa os ganhos funcionais dos pacientes. Essa integração é corroborada pelo trabalho de Zhang et al. (2024), que analisou o transporte de nutrientes no sistema lacunar-canalicular do tecido ósseo e evidenciou que a mecanoterapia promove adaptações celulares favoráveis à remodelação óssea.

Villamar e Escobar Cáceres (2023) exploraram a implementação de dispositivos automatizados para mecanoterapia, destacando que o uso de equipamentos modernos pode substituir ou complementar técnicas tradicionais. Singh et al. (2023) reforçam essa abordagem ao avaliar a terapia vibratória de corpo inteiro na osteoporose senil, demonstrando benefícios na preservação da densidade óssea e na funcionalidade motora.

Assim, a comparação entre mecanoterapia e outras abordagens fisioterapêuticas indica que, embora todas as técnicas apresentem benefícios na reabilitação da osteoporose, a mecanoterapia oferece estímulos mecânicos mais precisos e intensos, acelerando a adaptação celular e biomecânica. Sua integração com técnicas convencionais, como eletroterapia, mobilização passiva e treinamento proprioceptivo, pode potencializar os efeitos terapêuticos, tornando o tratamento mais abrangente e eficaz

CONCLUSÃO

A mecanoterapia tem se mostrado uma estratégia promissora no tratamento da osteoporose, impactando diretamente na melhoria das funções motoras e na prevenção de fraturas. Por meio da aplicação de estímulos mecânicos controlados, essa abordagem favorece a remodelação óssea, a ativação celular e a adaptação biomecânica do sistema musculoesquelético, auxiliando na manutenção da densidade mineral óssea e na reabilitação funcional dos indivíduos acometidos pela doença.

Diversos estudos destacam a eficácia da mecanoterapia na indução da osteogênese, promovendo uma resposta adaptativa dos tecidos ósseos e musculares. O impacto dos estímulos mecânicos sobre os osteoblastos e a diminuição da atividade dos osteoclastos são fatores determinantes na preservação da densidade óssea, minimizando a progressão da osteoporose e reduzindo a incidência de fraturas. Além disso, a mecanoterapia atua diretamente na recuperação da mobilidade, aprimorando o equilíbrio postural e fortalecendo a musculatura de sustentação, essenciais para a redução do risco de quedas em pacientes idosos.

Apesar dos benefícios observados, algumas limitações ainda devem ser consideradas na aplicação da mecanoterapia. A variabilidade individual na resposta aos estímulos mecânicos pode influenciar os resultados clínicos, uma vez que fatores como idade, estágio da osteoporose, condição muscular prévia e presença de comorbidades podem impactar a eficácia do tratamento. Além disso, a disponibilidade de equipamentos especializados e profissionais capacitados para a implementação da mecanoterapia pode representar um desafio em diversas regiões, limitando o acesso de pacientes a essa abordagem terapêutica.

Outra questão relevante é a falta de padronização dos protocolos de mecanoterapia, o que dificulta a comparação dos resultados entre diferentes estudos e a implementação de diretrizes clínicas amplamente aceitas. Os métodos utilizados variam conforme o tipo de estímulo mecânico aplicado, a intensidade e a frequência das sessões terapêuticas, gerando inconsistências na análise dos efeitos da mecanoterapia sobre a osteoporose. Além disso, embora muitos estudos demonstrem melhorias significativas na densidade óssea e na funcionalidade motora dos pacientes, ainda são necessárias pesquisas de longo prazo para avaliar a durabilidade desses efeitos e seu impacto sobre a incidência de fraturas ao longo dos anos.

Diante dessas limitações, futuras pesquisas devem buscar a definição de protocolos padronizados para a aplicação da mecanoterapia, permitindo maior uniformidade nos resultados e facilitando sua implementação clínica. Investigações que avaliem os efeitos de diferentes intensidades de estímulo mecânico e sua relação com a progressão da osteoporose podem contribuir para a otimização dos tratamentos. Além disso, estudos que explorem a integração da mecanoterapia com outras abordagens reabilitadoras, como eletroterapia, exercícios proprioceptivos e fisioterapia robótica, podem ampliar as possibilidades terapêuticas e proporcionar benefícios adicionais aos pacientes.

Outro aspecto fundamental para futuras pesquisas é o desenvolvimento de dispositivos mecanoterapêuticos mais acessíveis e adaptáveis às necessidades individuais dos pacientes. A implementação de tecnologias avançadas, como sensores de resposta biomecânica e sistemas de monitoramento em tempo real, pode aprimorar o controle dos estímulos mecânicos e possibilitar ajustes personalizados no tratamento, garantindo maior precisão na reabilitação de indivíduos osteoporóticos. A viabilidade econômica e a inclusão desses dispositivos em ambientes clínicos e domiciliares também devem ser investigadas, permitindo que um número maior de pacientes tenha acesso à mecanoterapia como parte de sua reabilitação.

Dessa forma, este estudo reafirma a mecanoterapia como uma abordagem eficaz na reabilitação de indivíduos osteoporóticos, ressaltando sua contribuição para a preservação da funcionalidade motora e a redução da incidência de fraturas. Apesar dos desafios enfrentados na sua implementação, a mecanoterapia apresenta grande potencial para ser integrada a protocolos de reabilitação multidisciplinares, tornandose uma ferramenta essencial na promoção da qualidade de vida dos pacientes. A continuidade das pesquisas nessa área permitirá um avanço significativo na compreensão dos mecanismos fisiológicos envolvidos e na aplicação de estratégias terapêuticas ainda mais eficazes.

REFERÊNCIAS

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