MAPEAMENTO E ANÁLISE DA DEPRESSÃO, ANSIEDADE E SÍNDROME DE BURNOUT EM AGENTES DA SEGURANÇA PÚBLICA, CONSIDERANDO O TEMPO DE SERVIÇO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202503251902


Cláudia Andrea Bartolozzi Silva1


RESUMO

O estudo proposto visa compreender a saúde mental dos agentes de segurança pública no Brasil, abordando ansiedade, depressão e síndrome de burnout, correlacionando esses aspectos com o tempo de serviço. O ambiente hostil enfrentado por esses profissionais, com alta concentração, responsabilidade e estresse, é destacado como um fator contribuinte para problemas de saúde mental. A pesquisa adota uma abordagem de revisão bibliográfica, e reúne artigos científicos para análise. O objetivo geral é investigar se esses transtornos podem ser desencadeados pelo ambiente de trabalho. Objetivos específicos incluem entender a influência do tempo de serviço na saúde mental dos agentes. Embora haja evidências do agravamento dos transtornos mentais com o tempo de serviço, a correlação direta ainda carece de estudos mais aprofundados. As limitações incluem escassez de pesquisas específicas e falta de padronização nos métodos de avaliação. Recomenda-se investigar mais detalhadamente essa relação, utilizando métodos consistentes e intervenções específicas para promover o bem-estar mental dos agentes ao longo de suas carreiras.             

Palavras-chave: Agente de Segurança Pública. Saúde Mental. Depressão. Ansiedade. Síndrome de Burnout. Tempo de serviço.

1. INTRODUÇÃO 

O presente trabalho pretende, por meio de revisão bibliográfica, compreender a saúde mental dos agentes de segurança pública no Brasil, especificamente nos construtos de ansiedade, depressão e síndrome de burnout e com isso, correlacionar as dimensões citadas acima por tempo de serviço.

Sabe-se que a função do agente de segurança pública os expõe a um ambiente muitas vezes hostil, que os deixam vulneráveis a fatores prejudiciais à saúde mental, ao considerar a necessidade de alta concentração para o exercício da função, a grande responsabilidade, ritmo de produtividade elevado com horários de escalas por turno, as situações inesperadas as quais são submetidos, a própria violência, situações estas consideradas estressoras, que podem alterar o equilíbrio do organismo, podendo eliciar e/ou definir prejuízo psicológico.

A relevância do tema se dá, ao entender que essas sobrecargas físicas e emocionais são ainda mais comprometidas com o passar do tempo, e por isso, este estudo busca correlacionar com o tempo de serviço. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, que tem como objetivo reunir e analisar artigos científicos.

Este trabalho pretende responder às seguintes questões: Os agentes de segurança pública apresentam depressão, ansiedade e síndrome de burnout, considerando o seu tipo de ocupação?

O objetivo geral é investigar se a presença de depressão, ansiedade e síndrome burnout nos agentes de segurança pública pode ser desencadeada por conta de ambiente de trabalho hostil. Como objetivo específico, busca-se entender se existe influência do tempo de serviço na saúde mental dos agentes de segurança pública.

Apesar de existirem estudos sobre a saúde mental do agente de segurança pública, são poucos se comparados à necessidade de pesquisas a fim de minimizar os desgastes que esse tipo de trabalho pode causar à saúde mental. O ambiente incerto e estressor, favorece o surgimento de instabilidade emocional e pode causar ansiedade, depressão e síndrome de burnout. Justifica-se este estudo uma vez que pretende contribuir como uma pesquisa de revisão bibliográfica, a fim de entender as variáveis que influenciam na saúde mental dos agentes de segurança pública, assim a instituição pública de segurança terá mais dados para posteriormente construir um plano de prevenção e de intervenção, mais assertivo, para diminuir o impacto no agravo da saúde mental no ambiente deste tipo trabalho. 

2. DESENVOLVIMENTO 

2.1 Metodologia 

A presente pesquisa que fez uso de referência bibliográfica a fim de contextualizar o tema, é de caráter qualitativo descritivo. Fundamentada a partir de material já elaborado sobre o assunto. Fez uso de livros e artigos científicos, em bases de dados como: Google Acadêmico, Scielo, repositórios online de universidades, revistas científicas e bibliotecas físicas e virtuais.

Foram selecionados inicialmente referenciais publicados entre 2020 e 2023, em língua portuguesa. Quanto aos critérios de inclusão, artigos que apresentaram os descritores e que foram coerentes em sua estrutura. Dos 12 artigos encontrados, 2 foram excluídos por não abordarem especificamente o tema deste trabalho.  Além destes, outros artigos e livros foram inseridos a fim de enriquecer o conteúdo. As palavras-chave utilizadas para filtrar a seleção de referenciais: (agente de segurança pública, saúde mental, depressão, ansiedade, síndrome de burnout, tempo de serviço). Esta pesquisa foi fundamentada a partir da leitura, registro e análise dos referenciais coletados. 

2.2 Resultados e Discussão 

2.2.1 O agente de segurança pública – Antes de proceder à análise do tópico abordado neste artigo, é fundamental recordar que o artigo 144 da Constituição Federal estabelece que a segurança pública é uma obrigação do Estado e é realizada diretamente por seus agentes, incluindo as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ferroviária. A descrição do quadro legal enfatiza que a segurança pública, como responsabilidade do Estado e um direito de todos, é exercida para manter a ordem pública e proteger a integridade das pessoas e do patrimônio, com base nos princípios da cidadania e dos direitos humanos, por meio das agências estabelecidas pela União e pelos Estados (BRASIL, 1988). Também fazem parte do grupo dos agentes de segurança pública, os guardas municipais.

De acordo com SANTOS (2023), há uma instituição de ordem social por meio dessas organizações e de suas atividades laborais, as quais devem rigorosamente seguir regras e agir de forma incisiva para proteger a sociedade. Essa questão nos leva a considerar que, da mesma forma que existe um arcabouço legal para a proteção social coletiva, é igualmente importante entender que dentro desse conjunto estão também os próprios agentes de segurança, que, por serem cidadãos com direitos, precisam de proteção em várias esferas.

Essas questões psicossociais somam-se à necessidade de manter uma representação social que envolve força, legitimidade institucional, liderança e outros aspectos simbólicos que cercam esses profissionais.

Conforme informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a profissão de agentes de segurança pública, que aqui inclui policiais, é classificada como a segunda ocupação mais estressante do mundo, ficando atrás apenas dos mineradores de carvão. Além disso, os alarmantes índices de depressão e ansiedade registrados no Brasil destacam a importância de uma investigação mais aprofundada sobre a saúde mental da população do país, com foco especial nos grupos mais suscetíveis ao estresse, como é o caso dos agentes de segurança penitenciária (OMS, 2017).

2.2.2 Saúde mental e o impacto no Agente de Segurança Pública – Saúde mental saudável pode ser definida como um estado de bem-estar que permite aos indivíduos lidar com o estresse normal da vida e funcionar produtivamente. (PAOLO et.al.,2020). É possível também entender a saúde mental como a presença de equilíbrio psicológico e emocional, que se manifesta na ausência de problemas de saúde mental, doenças e comportamentos adversos. É importante reconhecer que a saúde mental e o bem-estar psicológico têm um impacto significativo na saúde física. Questões psicossociais podem resultar em complicações físicas (SANTOS, 2023). Portanto, é fundamental cuidar da saúde mental, buscar interação social, expressar os sentimentos e, quando necessário, procurar ajuda profissional, em vez de se isolar frente às complexidades da vida.

Os profissionais que desempenham funções na área de segurança pública carregam consigo uma imensa carga de responsabilidade, ligada à sua missão de assegurar a segurança e o bem-estar da população. Essa responsabilidade adicional pode aumentar o risco de desenvolver condições de saúde mental adversas, como ansiedade, depressão e até o abuso de substâncias, que são usadas como mecanismos de enfrentamento por esses profissionais. A exposição contínua a situações estressantes no ambiente de trabalho, juntamente com as pressões oriundas de compromissos pessoais e familiares, cria uma sobrecarga que, se não for devidamente monitorada, pode resultar em problemas psicológicos para o profissional (NODA et al., 2023).

Quando se trata do trabalho dos policiais, é essencial considerar que o alto nível de estresse é constante devido às situações de conflito a que são submetidos diariamente, o que afeta gravemente sua saúde emocional e, consequentemente, sua saúde física de maneira lenta e letal. Essas complexidades psicológicas e sociais não são apenas devido ao alto nível de estresse inerente à sua função, mas também devido às pressões institucionais que contribuem para situações adversas que desgastam e problematizam a saúde do trabalhador da segurança. Entre os efeitos desse desgaste estão distúrbios do sono, consumo de tabaco, álcool e outras substâncias, violência, depressão, transtornos de ansiedade, transtorno bipolar e pensamentos suicidas. (SANTOS, 2023).

A literatura registra a atividade policial como extremamente estressante, observando que vários elementos contribuem para a propagação dessas condições de saúde adversas. Estes incluem o estresse, a fadiga resultante de jornadas extenuantes, a presença constante de perigo, e o fato de ocupar uma posição de autoridade, que coloca o agente sob uma dupla responsabilidade por suas ações. Adicionalmente, esses fatores podem, em última instância, levar a comportamentos como o abuso de álcool, dependência de medicamentos e outras substâncias, além de desencadear ansiedade, ataques de pânico, contribuindo para uma redução na qualidade de vida e um desempenho inadequado nas funções desempenhadas. (FILHO e et al, 2015).

Conforme abordado por vários autores, a saúde mental do agente de segurança pública precisa ser cuidada, pois fatores como depressão, estresse, síndrome de burnout dentre outros, são suscetíveis nessa profissão, portanto, faz-se necessário, entender esses constructos.

2.2.3 Depressão – De acordo com o DSM-5 (Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais), a depressão é um transtorno mental que resulta de mudanças químicas no cérebro, provocando desequilíbrios nos neurotransmissores. Essa desregulação afeta o estado de ânimo das pessoas e modifica seu estado psicológico, emocional e afetivo, resultando em sentimentos persistentes de angústia, tristeza e perda do prazer na vida. Isso leva a uma alteração na maneira como o indivíduo se comporta e reage ao mundo ao seu redor.

A depressão é amplamente reconhecida como um dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes, afetando pessoas em todo o mundo, e representando um desafio significativo para a saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o impacto de incapacitação causado pelos transtornos depressivos supera o de outras doenças crônicas e recorrentes, como hipertensão, diabetes, artrite ou dor lombar crônica. (KNAPP, 2004. p.169)

A pessoa que sofre de depressão é afligida por uma série de pensamentos debilitantes que têm impacto significativo em sua vida, tornando-a incapaz de funcionar de maneira eficaz em várias áreas, tanto pessoal quanto profissional. (ALMEIDA, 2022. p.26).

2.2.4 Ansiedade – Os distúrbios de ansiedade são considerados os problemas de saúde mental mais comuns e têm uma taxa de prevalência global de cerca de 17% a 30%, sendo que, nos últimos anos, essa taxa tem variado de aproximadamente 11% a 18%. (DALGALARRONDO, 2019).

Em muitos pacientes, a ansiedade pode se apresentar na forma de conflitos intermitentes, acompanhados pelo surgimento de vários sintomas ansiosos, em termos de quantidade e intensidade. Essas crises agudas e intensas de ansiedade podem ou não estar associadas a sintomas persistentes de ansiedade generalizada. As crises de pânico são episódios notáveis de ansiedade nos quais ocorre uma intensa ativação do sistema nervoso autônomo. Durante essas crises, os sintomas podem incluir aceleração cardíaca, suor frio, tremores, dificuldade respiratória ou sensação de asfixia, náuseas e formigamento nos membros, dedos ou lábios. (DALGALARRONDO 2019, p.365)

Segundo Monteiro et al. (2013), os indivíduos que trabalham na área de segurança pública, o grupo focal desta pesquisa, exibem características no âmbito de suas ocupações que representam elementos de risco para o surgimento de condições psicopatológicas, tais como ansiedade, abuso de álcool e depressão. Além disso, a falta de atenção na execução das tarefas de segurança pública pode acarretar ameaças à ordem social e à saúde física dos cidadãos, tornando esses profissionais propensos a problemas como estresse, ansiedade, depressão, dependência de substâncias e outras condições de saúde. (NODA et all. 2023).

2.2.5 Síndrome de Burnout – A síndrome de burnout, que surge devido à intensa pressão no ambiente de trabalho e ao excesso de responsabilidades pessoais, requer uma vigilância constante no contexto laboral dos policiais, pois os sinais são visíveis. Esses sintomas podem se manifestar de várias maneiras, incluindo no aspecto físico: persistente e crescente fadiga, insônia, dores musculares e ósseas, dores de cabeça crônicas, problemas gastrointestinais, redução da imunidade, complicações cardiovasculares e respiratórias, disfunções sexuais, e alterações menstruais nas mulheres. No âmbito psicológico: dificuldade de concentração, problemas de memória, pensamento lento, impaciência, autoestima reduzida, dificuldade de autoaceitação, depressão, desânimo, desconfiança e paranoia. No âmbito comportamental: negligência, irritabilidade, agressividade, resistência a mudanças, aumento do consumo de substâncias, comportamento de alto risco e pensamentos suicidas. No aspecto defensivo: sentimento de impotência, solidão, cinismo e sarcasmo. (LUIZ, 2023)

Um estudo realizado por Nora et al. (2023) teve como finalidade realizar uma análise crítica para compreender os riscos enfrentados pelos profissionais que trabalham na área de segurança prisional e assim, estabelecer conexões entre os principais resultados de transtornos mentais e os fatores potenciais que contribuem para o surgimento e agravamento dessas condições. Observou-se que os transtornos mentais mais notáveis afetando esses profissionais incluem a depressão, transtornos de ansiedade e a síndrome de burnout. Entre os fatores relacionados, merecem destaque as extensas horas de trabalho e a pressão exercida pelas instituições de segurança e pela sociedade. Em última análise, este estudo ressalta a importância de implementar estratégias que abordem a saúde mental desde o início da carreira policial, oferecendo acompanhamento psicológico para prevenção e tratamento dos transtornos mentais que podem afetar os profissionais da área.

Sabe-se que o profissional de segurança pública que trabalha no sistema de escala, ora de dia, ora de noite, acaba tendo dificuldade de dormir.

Elementos do ambiente laboral, a extensão das jornadas de trabalho, as demandas impostas e as condições gerais que envolvem o desempenho das funções têm um impacto significativo no aumento dos níveis de estresse entre os trabalhadores, além de contribuir para o surgimento de distúrbios de ansiedade, depressão, estresse e a síndrome de Burnout. No entanto, é importante ressaltar que esses fatores só se tornam estressores quando são percebidos pelo indivíduo como desencadeadores de reações negativas, tornando-se, assim, fatores de estresse ocupacional. (PASCHOAL & TAMAYO,2004)

Fatores como baixos salários, a necessidade de reconhecimento mais efetivo, jornadas de trabalho extenuantes e uma ampla pressão psicológica contribuem significativamente para a complexidade do estado social desses profissionais. Os resultados incluem uma série de problemas psicossociais.

À medida que os agentes de segurança pública envelhecem e acumulam experiência no campo, os Transtornos Mentais Comuns (TMC) que eles adquirem tendem a se agravar, uma vez que esses fatores podem amplificar o sofrimento psicoemocional. Os policiais com mais tempo de serviço demonstram uma degradação na qualidade de vida e uma prevalência significativamente maior de distúrbios mentais em comparação com outros grupos. (BIZINOTO, 2019).

Pesquisas indicam que os transtornos mentais estão entre as principais razões que levam os policiais a se afastarem para tratamento de saúde. Além disso, ao analisar uma amostra de policiais militares em Santa Catarina, cujas características eram semelhantes às deste estudo, foi observado que quase um quarto deles (24,0%) precisou se afastar para tratamento de saúde devido a Transtornos Mentais Comuns (TMC). (LIMA; BLANK; MENEGON, 2015)

3. CONCLUSÃO 

Ao final desta revisão bibliográfica, podemos observar que os objetivos propostos foram alcançados. O estudo buscou compreender a saúde mental dos agentes de segurança pública no Brasil, com foco na ansiedade, depressão e síndrome de burnout, correlacionando esses construtos com o tempo de serviço. Ao longo da análise, foi possível confirmar que esses profissionais enfrentam um ambiente hostil, marcado por grande responsabilidade e situações estressantes, o que os torna mais vulneráveis a problemas de saúde mental.

No entanto, em relação ao objetivo específico de investigar a influência do tempo de serviço na saúde mental desses agentes, os resultados foram mais ambíguos. Embora haja evidências de que os transtornos mentais se agravam com o passar do tempo de serviço, a correlação direta entre essas variáveis ainda requer mais estudos para uma compreensão mais aprofundada.

As limitações deste estudo incluem a escassez de pesquisas específicas sobre o tema, o que dificultou a obtenção de dados conclusivos. Além disso, a falta de padronização nos métodos de pesquisa e nas medidas de avaliação da saúde mental dos agentes de segurança pública também pode ter afetado a precisão dos resultados.

Recomenda-se que futuras pesquisas se concentrem em investigar mais detalhadamente a relação entre o tempo de serviço e a saúde mental dos agentes de segurança pública, utilizando métodos mais consistentes e amostras representativas. Além disso, intervenções específicas de apoio psicológico e programas de prevenção devem ser desenvolvidos e implementados nas instituições de segurança pública para promover o bem-estar mental desses profissionais ao longo de suas carreiras.

REFERÊNCIAS

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1Psicóloga e Pesquisadora. Docente do curso de formação da Guarda Civil Municipal de Valinhos em 2023 e 2024, na disciplina de Psicologia do Comportamento Aplicado.