MANEJO DO OZÔNIO COMO TERAPIA NAS ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10199273


Emily Shaeny Silva De Sousa
Felipe Steiner Santos Monteiro
Prof Msc. Eduardo da Costa Nunes


RESUMO

A Ozonioterapia é uma técnica na qual o ozônio, substância química produzida por meio de reações fotoquímicas, é utilizado como alternativa de tratamento odontológico. O ozônio está disponível de três formas: gás, água ozonizada e óleo ozonizado, cada uma com limitações, vantagens, desvantagens e contraindicações. Suas propriedades imunomoduladoras e antimicrobianas têm sido estudadas em diversas especializações odontológicas, como cirurgia maxilofacial, próteses dentárias e periodontia. Implantes dentários e tratamento de canal radicular No entanto, também existem contraindicações, como o alcoolismo agudo. doenças cardiovasculares, gravidez, lactação e entre outros. Os efeitos colaterais podem incluir sintomas respiratórios, coriza, tosse, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dificuldade em espirar, enfisema e ataque cardíaco. No entanto, a terapia com ozônio demonstrou ser mais eficaz do que os métodos de tratamento tradicionais. e é considerado como tendo potencial no tratamento de diversas doenças bucais. No entanto, é importante sublinhar que a utilização atual do ozônio deve ser complementada e combinada com outros métodos de tratamento convencionais até que novas pesquisas demonstram os seus benefícios como tratamento autónomo.

Palavras chaves: Ozônio, Ozonioterapia, odontologia, aplicação na odontologia.

ABSTRACT

Ozone therapy is a technique in which ozone, a chemical substance produced through photochemical reactions, is used as an alternative for dental treatment. Ozone is available in three forms: gas, ozonized water and ozonized oil, each with limitations, benefits, advantages and contraindications. Its immunomodulatory and antimicrobial properties have been studied in several dental specializations, such as maxillofacial surgery, dental prosthetics and periodontics. Dental implants and root canal treatment However, there are also contraindications, such as acute alcoholism. cardiovascular diseases, pregnancy, lactation and others. Side effects may include respiratory symptoms, runny nose, vomiting, headache, nausea, vomiting, difficulty breathing, emphysema and heart attack. However, ozone therapy has been shown to be more effective than traditional treatment methods. and is considered to have potential in the treatment of several oral diseases. However, it is important to emphasize that the current use of ozone must be complemented and combined with other conventional treatment methods until further research demonstrates its benefits as a stand-alone treatment.

Key words: Ozone, Ozone Therapy, dentistry, application in dentistry.

1. INTRODUÇÃO

O ozônio teve sua primeira utilidade na odontologia relatada em meados de 1930 a 1950, em centros cirúrgicos na Alemanha, pelas mãos de Edward Fish, com uma técnica abordada no intuito de ser medicação complementar em tratamentos de periodontite e em diversas patologias orais (ROSA et al., 2023).

Este gás composto por 3 átomos de oxigênio causa mudança no metabolismo celular devido a elevação da pressão parcial de oxigênio nos tecidos, melhorando a circulação desta molécula no sangue, algumas enzimas como a, superóxido dismutases, peroxidases de glutatião, desidrogenase e catalases são ativados por doses baixas repetitivas. Também aumenta a oxigenação e diminui a processos inflamatórios, melhorando assim o metabolismo de tecidos inflamados (BLASCHKE, 2020), devido potencial de neutralização da sensação dolorosa de forma que elimina os mediadores inflamatórios e eleva a resposta imunológica diante a agentes patológicos, comportando-se como bactericida eficaz em bactérias gram (+) e gram (-) (SEN & SEN, 2020).

Nos últimos anos, tem sido utilizado como método alternativo nos consultórios odontológicos, de forma à complementar tipos de procedimentos diferentes, é considerado conservador e pouco invasivo, sendo três as maneiras diferentes que podem ocorrer sua utilização: ozônio gasoso, água ozonizada e óleo ozonizado, dessa forma possui, indicações, vantagens, desvantagens e contraindicações particularizadas, variando assim suas especificidades, anti-inflamatórias, antimicrobiana, biossintéticas, bioenergéticas, imunomodulantes, hemostáticas e analgésicas (NOGUEIRA et al., 2022). Assim sendo, seu potencial na prática clínica odontológica constitui-se, basicamente, nas suas propriedades imunomoduladora e antimicrobiana (SILVA et al., 2021).

Administrando o ozônio em circunstâncias terapêuticas controladas, o organismo reconhece como um agente que complementa o mecanismo de proteção, operando como uma resposta imunológica contra microrganismos patogênicos (SAINI., 2011). Tendo a propensão de degradar membranas celulares por ozonólise, levando a perda da função celular, além de que, ocorra a liberação de citocinas que reativa, impulsionam e esquematizam o sistema imunológico e suas imunodeficiências, devido suas características estruturais, molécula triatômica de estrutura cíclica (MELIGY et al., 2023).

Por ser empregada em diferentes áreas, não há registros de ocorrências de efeitos adversos graves. Portanto, trata-se de uma prática amplamente aceita e segura. Nesse contexto, pode ser aplicada com segurança de diferentes formas: por via intramuscular, tópica, retal e oral (BASTOS et al., 2022).

São várias as especialidades odontológicas que utilizam a Ozonioterapia, como, por exemplo, na Cirurgia oral para auxiliar no processo de reparação tecidual, na Prótese dentária para limpar superfícies protéticas, na Periodontia para prevenir e tratar quadros inflamatórios e infecciosos, na Dentística para tratar a cárie (GARCIA et al., 2021), na Endodontia para potencializar a fase de sanificação do sistema de canais radiculares, e em conjunto com outras técnicas interessantes para maximizar os resultados (PRESTES et al., 2020).

(BASTOS et al., 2022) relata que as contraindicações da utilização de ozônio na literatura são: pacientes com problemas cardíacos, gestantes ou lactantes, intoxicação aguda por álcool, miastenia severa, anemia severa, trombocitopenia, deficiência da enzima glucose-6-fosfato desidrogenase e hipertireoidismo. Toda via, mesmo com o atestado de sua eficiência e seguridade, é necessário conhecimento da técnica e a substância manuseada, uma vez que, por ter uma utilização eficaz e benéfico, também com ótimo custo-benefício, o O3 é altamente tóxico e ataca os tecidos pulmonares, podendo ocorrer risco de óbito, o que é resultante de sua concentração e o tempo de exposição indiscriminado (SOUZA et al., 2021).

Existem diversas propriedades do ozônio que lhe conferem diversos usos e indicações, considerando importância de uma melhor compreensão das capacidades preventivas e terapêuticas para a saúde, à vista disso, o objetivo do presente estudo consiste em realizar uma revisão acerca do uso do mesmo como terapia na Odontologia, buscando as melhores evidências para a sua aplicação em diversas especialidades relacionadas com a saúde bucal e como ela pode ser utilizada.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1. OZÔNIO

O ozônio é uma substância química produzida por reações fotoquímicas. Trata-se de um gás instável, sem cor e com um cheiro característico. Na natureza, o ozônio é produzido como resultado de descargas elétricas de alta voltagem em moléculas de oxigênio (ANZOLIN et al., 2020).

As primeiras observações sobre o gás ozônio remontam a 1785, quando o físico holandês Van Marun fez a primeira detecção desse gás. Em 1856, o ozônio foi utilizado pela primeira vez em ambientes de saúde para desinfetar salas de cirurgia e esterilizar instrumentos. Na área odontológica, as primeiras referências datam de 1934, quando o cirurgião-dentista Edward Fisch empregou água ozonizada como antisséptico bucal durante cirurgias orais. (RODRIGUES et al., 2023).

2.2. ATUAÇÃO DO OZÔNIO

Ele apresenta diversas propriedades biológicas, ao ser utilizado em concentrações mínimas, o ozônio impede a resistência dos microrganismos, oxidando as paredes celulares e membranas citoplasmáticas das bactérias. Também age sobre fungos, protozoários e vírus. Impactando o equilíbrio osmótico, promovendo a oxidação dos aminoácidos e ácidos nucleicos, resultando na lise celular (CHAVES et al., 2022). A aplicação local de ozônio apresenta efeitos cicatrizantes e propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Devido ao transporte de oxigênio, o ozônio melhora o metabolismo dos tecidos inflamados, aumentando a oxigenação e neutralizando os mediadores neuroquímicos da sensação dolorosa, o que leva à redução dos processos inflamatórios e, consequentemente, contribui para a cicatrização, reparação tecidual e ação analgésica (SILVA, 2019).

2.3. FORMAS DO OZÔNIO E DERIVAÇÕES NA ODONTOLOGIA

O O3 é utilizado de diversas formas e, quando combinado com diferentes meios, proporciona diferentes possibilidades na sua aplicação prática. As diversas formas dele possuem aplicações específicas em várias áreas odontológicas, sendo as mais utilizadas a água ozonizada e o óleo ozonizado, sem desmerecer os benefícios da aplicação do gás (SANTOS et al., 2022).

2.3.1. ÁGUA OZONIZADA E GÁS OZÔNIO

A água ozonizada, ao ser misturada com gás ozônio (O3), torna-se apropriada para a higienização de feridas, infecções cutâneas e queimaduras, além de ser utilizada como desinfetante na odontologia. Durante cirurgias, a água ozonizada controla a atividade bacteriana em cavidades. Em odontologia, é amplamente empregada em enxaguantes bucais, pois diminui a aderência de placas na superfície dental. Já o gás ozônio, por sua vez, é utilizado na cavidade oral e se carateriza por excelentes resultados na redução da microbiota em 99,9 % e na destruição de virus, bactérias e fungos em tecidos cariados superficiais. Muitas especializações odontológicas se beneficiam desse gás e, em cada uma delas, o ozônio contribui para o procedimento de forma única. (CARVALHO et al., 2022).

2.3.2. OLÉO OZONIZADO

O óleo ozonizado, obtido através da combinação de óleo vegetal com gás ozônio, se mostra uma substância oleosa principalmente utilizada no tratamento de feridas e infecções cutâneas, sendo também uma opção para eliminar parasitas ou bactérias. Esse óleo é aplicado em terapias dentárias, com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, além de apresentar efeitos curativos quando utilizado para tratar feridas, inclusive durante procedimentos cirúrgicos, com resultados excelentes no tratamento de alveolite (LOPEZ, 2021).

2.4. APLICAÇÃO DO OZÔNIO EM ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

2.4.1. PERIODONTIA

Uma forma de controlar os patógenos periodontais é inibir o seu crescimento através de mudanças no ambiente subgengival altamente anaeróbico. Com a utilização da água ozonizada é capaz de prevenir significativamente o acúmulo e a formação de biofilme dentário. Também aumenta a atividade metabólica dos fibroblastos e reduz o número de patógenos subgengivais Gram-positivos e Gram-negativos. (SFALCIN et al.,2022).

Atua também como um potente agente antibacteriano no tratamento não cirúrgico da doença periodontal e pode ser usado para irrigação subgengival na forma de água ozonizada e/ou gás ozônio infiltrado na gengiva e nos tecidos de suporte. Uma explicação é que o ozônio estimula a reparação dos tecidos, energizando a formação de novos vasos sanguíneos. Aumenta o número de mitocôndrias e ribossomos na célula, e estimular a síntese de proteínas. Isto explica o potencial de regeneração tecidual e aumento da atividade funcional (SANTOS, 2018).

2.4.2. DENTÍSTICA

Na dentística pode ser utilizada no tratamento de cáries dentárias devido às suas propriedades antibacterianas. O gás ozônio é o único gás que pode tratar cáries dentárias sem perfuração. Quando o ozônio hiperoxigenado é detetado durante a cárie dentária, ele elimine o crescimento da microflora cariogênica, o que proporciona bons resultados no tratamento da cárie na fase de vitiligo. (BRAGA, 2022).

2.4.3. CIRURGIA ORAL

Nas cirurgias em geral na odontologia, pode ser usado topicamente, intradermicamente, intraósseamente e sistemicamente. Nas formas citadas, tem a capacidade de aumentar a oxigenação tecidual, aumentar a resposta imune via citocinas, aumentar enzimas antioxidantes e modula a resposta inflamatória. Seu potencial biológico para promover reparo tecidual e efeitos antioxidantes se deve às suas ações no aumento da atividade mitocondrial e da biogênese. É também um estimulante da formação de novos vasos sanguíneos e da proliferação de tecidos. Isso ocorre porque tem potencial para aumentar a expressão de fatores de crescimento e aumenta a migração de fibroblastos. Consequentemente, o ozônio é uma excelente ferramenta para a prática clínica com base em suas propriedades biológicas (ARRUDA, 2019).

Dessa forma, pode-se observar que, ao utilizar óleo ozonizado topicamente, após cirurgia oral, indica rápida cicatrização de feridas cutâneas agudas, sintetizando colágeno e produzindo fibroblastos na área lesada e reduzindo assim a possibilidade de infeção. Por conseguinte, a aplicabilidade do ozônio em cirurgia asséptica revela excelentes resultados na limpeza de feridas e hemostasia durante a cirurgia, levando a uma melhora significante no processo de reparo da pele devido ao aumento da oxigenação da área de aplicação (VIEIRA et al., 2022).

2.4.4. ENDODONTIA

A terapia com ozônio tem diversas vantagens em comparação ao tratamento de canal radicular. Consequentemente, o domínio e conhecimento da técnica do ozônio pelo dentista é de fundamental importância, em relação às concentrações de adição e indicação em cada etapa terapêutica dependendo do tratamento, para o sucesso clínico (MECCATTI et al., 2023). Proporciona um efeito vantajoso nas pessoas, o uso do óleo ozonizado tem proposto resultados clínicos e laboratoriais satisfatórios. Isto é, pela eficácia da sua biocompatibilidade com os tecidos orais. Tem um alto efeito antimicrobiano e propriedades curativas que promovem a regeneração dos rebentos. Com isso ajuda na desolação de microrganismos em endodontia (RODRIGUES et al.,2023)

Durante a desinfecção do canal radicular pode ser utilizada na forma de gás, água ozonizada ou óleo ozonizado, métodos a serem usados individualmente ou em combinação, descrevendo que os resultados das propriedades e utilizações do ozônio na endodontia foram revelados. A prática em questão centra-se no grande benefício da remoção da microbiota patogénica, pois atua como um desinfetante muito poderoso contra infeções, que podem ser provenientes de um único organismo ou de diversas combinações de microbiomas. (MAZZO & CELESTINO., 2022). Porém, sabe-se que a adição de outras substâncias coadjuvantes ao tratamento com O3 pode ser gerenciada por profissional que conheça os limites de sua aplicabilidade em cáries profundos, ou combinada com substâncias de irrigação que facilitam a higienização durante o tratamento endodôntico. Assim, combate invasores internos e externos exterminando a microbiota, melhorando a saúde do paciente, com comprovação da eficácia dos benefícios dos procedimentos endodônticos (JUNIOR et al., 2021).

2.4.5. INPLANTODONTIA

Essa terapia é utilizada para acelerar os processos de reparo e cicatrização óssea, promovendo a osseointegração dos implantes. Também pode ser empregado antes da cirurgia para desinfetar o implante, reduzindo assim a adesão bacteriana aos implantes de zircônia e titânio, sem interferir na sua adesão e contribuindo para o alívio da dor e melhora da cicatrização pós-operatória (GONÇALVES & GUIMARÃES, 2023).

2.5. CONTRAINDICAÇÕES DO OZÔNIO

As principais contraindicações indicadas na literatura são alcoolismo agudo, pacientes com doenças cardiovasculares, gestantes e lactantes, anemia grave, miastenia gravis, trombocitopenia, hipertireoidismo, deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase. Os principais efeitos colaterais são: irritação respiratória, coriza, tosse, dor de cabeça, náusea, vômito, falta de ar de curta duração, enfisema e ataque cardíaco. A terapia com ozônio demonstrou ser mais benéfica do que os métodos de tratamento tradicionais. Seu uso é um metodo promissor no tratamento de diversas doenças bucais. No entanto, deve-se notar que o ozônio é atualmente um complemento de outras modalidades de tratamento convencionais e deve ser usado em combinação até que novas pesquisas demonstram os benefícios do uso independente. (SILVA, 2019).

3. DISCUSSÃO

Segundo (DOURADO et al., 2020) o ozônio possui alta capacidade oxidante devido à liberação de antioxidantes. Ao entrar no corpo formam-se espécies reativas de oxigênio, que agem imediatamente e são neutralizadas pelo sistema antioxidante. Essas espécies reativas de O2 são decompostas e convertidas em radicais livres, que são liberados para estimular as mitocôndrias a produzirem excesso de trifosfato de adenosina (ATP). Não requer a presença de glicose como no ciclo de Krebs, que promove a viabilidade celular e o metabolismo celular. aumentando o fornecimento de O2 aos tecidos. Os radicais livres são capazes de danificar muitos microrganismos através da lise da membrana citoplasmática, que é formada como resultado da oxidação do ozônio nas cadeias ácido-lipídicas. Eles também podem alterar o conteúdo das células, oxidando aminoácidos e ácidos nucléicos. Este processo libera produtos de oxidação de gordura. que mais tarde se espalhará por todo o tecido e tem a função de reduzir potencial toxicidade.

De acordo por (SILVA et al., 2021) estão disponíveis três formas de administração: gás, água ou óleo. O gás ozônio é produzido em um gerador, o ar de alta voltagem trespassa por um suporte de poliuretano e é remetido através de um copo de silicone conectado a uma peça de mão e, após o uso é convertido novamente em O2 com um agente redutor e retornado ao gerador. Atualmente, a ozonioterapia está difundida e fortalecida no tratamento de doenças bucais, graças às suas diversas propriedades terapêuticas com primeiras evidências científicas: antimicrobiana, por ser fungicida, bactericida e virucida, analgésica, anti-inflamatória, imunoestimulante, antimicrobiana-Inflamatório. hipnótico, biossintético e bioenergético.

Relatado por (BOTT et al., 2022), existem diversas formas de utilizá-lo como terapia, embora existam algumas contraindicações, como: intoxicação alcoólica, anemia, doenças autoimunes, hemorragia, hipertiroidismo, infarto do miocárdio, alergia ao ozônio e gravidez. O ozônio é utilizado em praticamente todas as áreas da odontologia, como: Para acelerar a cicatrização de feridas mucosas, os pacientes que usaram água ozonizada curaram-se mais rapidamente do que os pacientes que não receber tratamento. Como no manejo de cáries; O ozônio pode ser utilizado para prevenir cáries não cavitadas, impedindo sua progressão e podendo até ser invertido. O Conselho Federal de Odontologia sancionou o uso combinado de oxigénio e ozônio no tratamento odontológico. Destinado ao tratamento de lesões de tecidos moles, dentes sensíveis, desinfecção de canais, bolsas periodontais, irrigação de alvéolos. Limpeza de próteses dentarias etc.

4. CONCLUSÃO

Neste estudo, o tratamento com O3 contribui para respostas biológicas antimicrobianas, anti-inflamatórias, analgésicas e cicatrizantes, além de aumentar a oxigenação tecidual. Assim, a ozonioterapia estende-se a diversas especialidades dentárias, devido às suas diversas utilizações terapêuticas e à sua biocompatibilidade com os tecidos orais, proporcionando resultados velozes que contribuem para a qualidade de vida do paciente. O principal repto associado ao uso do ozônio é determinar as dosagens adequadas, pois não existe um padrão uniforme que se aplique a todos os indivíduos e a extrapolação pode resultar em toxicidade extrema.

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Curso de Odontologia – Escola de Ciências da Saúde Centro Universitário do Norte – UNINORTE