MANEJO CIRURGICO PARA O FECHAMENTO DA COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

SURGICAL MANAGEMENT FOR THE CLOSURE OF OROANTRAL COMMNICATION: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12030077


Amanda Hevillyn Bizerril da Silva1, Kilvio Meneses Costa2, Rauhan Gomes de Queiroz3, José Soares Barbosa Filho4, Nágila Souza Silva5, Laís Raiane Feitosa Melo Paulino6, Luana Gabriela Cardoso do Nascimento7, Francisco Matheus Melo Monteiro8, Paulo Ivo de Sousa Gomes9, Maria Iara de Sousa Ribeiro10


RESUMO

A comunicação buco-sinusal é uma conexão patológica entre a cavidade oral e o seio maxilar. O principal fator etiológico dessa complicação é a exodontia de dentes maxilares posteriores, devido à íntima relação do ápice desses elementos com o assoalho do seio maxilar. Diversos tratamentos são citados para a correção do defeito ósseo, incluindo a utilização do corpo adiposo de Bichat, retalho palatino ou vestibular, enxerto ósseo e fibrina rica em plaquetas. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa bibliográfica quanto ao manejo cirúrgico para o fechamento da comunicação buco-sinusal, visando à redução dos riscos de recidiva e à conscientização dos profissionais quanto às vantagens e desvantagens de cada método cirúrgico abordado. Foi realizada uma busca nas bases de dados BVS, PubMed e SciELO, abrangendo o período de 2014 a 2024, utilizando os seguintes descritores: “seio maxilar”, “cirurgia bucal” e “fístula bucoantral”. Os operadores booleanos OR e AND foram aplicados junto aos descritores para ajudar nas buscas. A aplicação da estratégia de busca resultou em um total de 383 estudos, dos quais apenas 10 foram incluídos para análise descritiva, após passarem nos critérios de inclusão. Este estudo conclui que o planejamento cuidadoso da técnica é essencial para evitar efeitos adversos à saúde do paciente, levando em consideração o tamanho da lesão, que influencia diretamente na escolha da abordagem. Independentemente da técnica selecionada é crucial seguir os passos operatórios de forma meticulosa sendo fundamental para garantir um fechamento bem-sucedido da comunicação buco-sinusal

Palavras-chave: Seio maxilar. Cirurgia bucal. Fístula Bucoantral.

1 INTRODUÇÃO

A Odontologia é a área da saúde humana que não se limita apenas aos cuidados relacionados à boca, como a funcionalidade mastigatória e ao tratamento de dentes cariados ou passíveis de extração. A saúde oral ultrapassa esses elementos, abrangendo fatores e estruturas que estão diretamente ou indiretamente associados à cavidade oral. Um exemplo disso são os seios maxilares, que constituem parte de um conjunto de seios da face conhecidos como seios paranasais (Nogueira; Silva, 2018).

Diante disso, existe uma complicação relacionada ao seio maxilar (SM) conhecida como comunicação buco-sinusal (CBS) ou oroantral, descrita na literatura como um acesso direto entre o seio maxilar e a cavidade bucal (Farias; Câncio; Barros, 2015). Dessa forma, práticas cirúrgicas traumáticas e a excessiva curetagem do alvéolo após a extração dentária podem aumentar o risco dessa complicação. Entre os fatores etiológicos menos comuns estão a destruição do assoalho do seio devido a lesões periapicais, a remoção de lesões císticas, tumores do palato ou do seio maxilar e traumas faciais (Farias; Câncio; Barros, 2015). O principal fator etiológico é a extração de dentes superiores posteriores, cujas raízes estão em íntimo contato com o seio maxilar, sendo citados na literatura por diferentes autores como responsáveis por 41,8% a 95% dos casos (Santos, 2022).

Segundo Seixas et al., (2019), há evidências científicas sobre a relação decrescente de proximidades entre os ápices radiculares e o seio maxilar que aumentam o risco de surgimento das comunicações buco-sinusais sendo apontados os segundos molares com maior incidência de 45%, seguido pelos terceiros molares com 30% e os primeiros molares 27,2%, já os primeiros e segundos pré-molares são os mais distantes, representando apenas 5,3% a 4,2% dos casos (Seixas et al., 2019; Shahrour et al., 2021).

O diagnóstico correto da comunicação buco-sinusal é essencial para um tratamento adequado e eficaz. Portanto, é primordial que profissionais de saúde utilizem diversas técnicas diagnósticas, incluindo exames clínicos, radiografias, tomografia computadorizada. Quando esses exames clínicos são realizados é possível evidenciar alguns sinais na cavidade oral, como secreção de muco, pus e sensibilidade (Parise et al., 2016; Abdel et al., 2018).

Existem vários tipos de tratamento para a comunicação buco sinusal citados na literatura, incluindo a utilização do corpo adiposo de Bichat, retalho palatino ou vestibular, enxerto ósseo e fibrina rica em plaquetas. Portanto, a escolha da técnica deve ser criteriosa e adequada, seguindo o método de execução, deve-se avaliar as vantagens e desvantagens associadas a cada técnica (Costa et al., 2018).

Assim, este estudo buscou destacar as práticas cirúrgicas no fechamento da CBS visando a redução dos riscos de recidiva e a conscientização dos profissionais quanto as vantagens e desvantagens de cada método cirúrgico abordado.

2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Anatomia do Seio maxilar

O seio maxilar (SM) é considerado o maior dos seios paranasais constituindo cavidades aéreas bilaterais localizadas dentro dos ossos maxilares. Seu desenvolvimento é descrito com um formato piramidal ou de um cubo, já que o mesmo possui quatro paredes, com sua base voltada lateralmente a cavidade nasal, seu ápice estende-se em direção ao osso zigomático, a parede superior, ou teto, é também o assoalho da órbita e, por fim, a parede posterior, que se estende em todo o comprimento da maxila inclinando-se na tuberosidade maxilar (Luz, 2015).

O SM é envolvido por um epitélio pseudo-estratificado ciliado mucossecretor e toda produção de secreção formada na cavidade sinusal é direcionada pelo óstio que se comunica com a cavidade nasal, sendo assim, desempenham funções essenciais, incluindo o aquecimento e umidificação do ar inalado, a redução do peso do esqueleto facial e a modulação da ressonância vocal. No entanto, condições patológicas, como sinusite, podem comprometer essa função, levando a inflamação e acúmulo de secreções. (Sinhorini et al., 2020).

Em exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), é possível visualizar o seio maxilar e suas características. No estado fisiológico, o seio maxilar quando radiografado, em seu interior apresenta aspecto radiolúcido, e o limite da cavidade tem uma camada fina de tecido ósseo denso que aparece como uma linha radiopaca radiograficamente distinta. Já em situações patológicas, a presença de opacidades, espessamento da mucosa ou acúmulo de fluidos pode indicar inflamação ou infecção (Rocha et al., 2020).

À medida que o osso maxilar se desenvolve ao longo do tempo, observa-se o fenômeno da pneumatização, esse processo fisiológico pelo qual as cavidades dos seios são gradualmente preenchidas por ar, é responsável pela expansão dos seios maxilares em direção às estruturas ósseas vizinhas (Freitas et al., 2017; Guerra, 2017). Essa pneumatização pode ser também desencadeada após extrações dentárias, especialmente na região posterior da maxila, onde a ausência dentária intensifica a atividade osteoclástica, resultando em reabsorção óssea alveolar (Yildirim et al., 2017).

2.2 Comunicação buco-sinusal 

Uma das principais complicações cirúrgicas relacionadas ao seio maxilar é a comunicação buco-sinusal (CBS), que é considerada uma comunicação patológica entre a cavidade oral e o seio maxilar. Essa complicação pode ocorrer devido a procedimentos iatrogênicos, infecções dentárias, cistos e tumores, osteorradionecrose, osteomielite, radioterapia ou trauma. O principal fator etiológico da CBS é a exodontia de dentes maxilares posteriores, devido à proximidade anatômica entre os ápices desses dentes e o assoalho do seio maxilar (Shiota, 2019). Segundo Freitas (2018) as CBS têm predileção pelo sexo masculino e sua maior prevalência de ocorrência em indivíduos entre 30 e 60 anos de idade.

Existem ainda, outros fatores que predispõem para a formação destas comunicações, tais como a perda dos dentes, a idade avançada, devido à diminuição da quantidade de osso maxilar, infecções como sinusite aguda ou crônica e doença periodontal, devido à reabsorção óssea (Little et al., 2018).

Pacientes que sofrem de CBS frequentemente apresentam sintomas como passagem de líquidos da cavidade oral para o nariz, mudança no tom nasal, dificuldades para engolir líquidos e alimentos, mau hálito, coriza, paladar alterado, obstrução nasal de um lado, dor facial ou cefaleia frontal (em caso de sinusite maxilar aguda), corrimento nasal de um lado e tosse noturna devido à drenagem de exsudato para a garganta, além da possibilidade do paciente apresentar epistaxe no lado afetado e ter dificuldade para soprar ou inalar (Shiota, 2019).

Quando uma CBS não é tratada no tempo adequado, acontece a união do tecido epitelial da mucosa alveolar e do epitélio pseudoestratificado do seio maxilar resultando em uma fístula buco-sinusal. A mesma é estabelecida pela migração do epitélio bucal na comunicação, evento que acontece quando a perfuração dura pelo menos 48 a 72 horas. Após alguns dias, a fístula é mais organizada, impedindo assim o fechamento espontâneo da perfuração (Parise et al., 2016).

Os métodos de diagnóstico são procedimentos clínicos e tomadas radiográficas, que permitem visualizar a solução de continuidade da linha radiopaca, que define o seio maxilar. Já a utilização de tomografia computadorizada, é mais indicada por fornecer maiores detalhes nas informações, além de não ocorrer sobreposição de imagem como pode acontecer nos exames radiológicos (Costa et al., 2018).

2.3 Técnicas cirúrgicas para o fechamento da comunicação buco sinusal e suas vantagens e desvantagens

Os estudos indicam que o fechamento espontâneo pode ocorrer em casos de comunicação com diâmetro menor que 2 mm e ausência de infecções, sendo necessário apenas sutura compressiva ou em forma de 8. Em contrapartida, a intervenção cirúrgica se faz necessária quando as lesões possuem diâmetro superior a 3 mm. No entanto, o tratamento imediato é recomendado independentemente da técnica utilizada, pois reduz o risco de sinusite maxilar e desenvolvimento de fístulas (Souza, 2014).

Na necessidade de intervenção cirúrgica, diversos parâmetros devem ser previamente avaliados, tais como a localização e o tamanho da comunicação, a relação com os dentes adjacentes, o tempo de desenvolvimento, a altura do rebordo alveolar, a existência de inflamação dos seios e a condição de saúde geral do paciente (Shiota, 2019).

Existem diversos métodos cirúrgicos para o tratamento das CBS, como a utilização do corpo adiposo de Bichat associado às técnicas cirúrgicas de retalho palatino ou vestibular, enxerto ósseo e fibrina rica em plaquetas. Dos procedimentos citados, os retalhos vestibulares ou palatinos e o reposicionamento do corpo adiposo de Bichat são os preferidos de primeira escolha, porém, devem ser avaliadas quanto ao método de execução, vantagens e desvantagens para que se possa escolher a técnica mais adequada (Parise et al., 2016).

O retalho palatino é uma técnica cirúrgica utilizada no fechamento de comunicações oroantrais (COAs), especialmente em defeitos maiores na região de pré-molares em que a profundidade do vestíbulo bucal deve ser preservada. Este método envolve a mobilização de tecido palatino para cobrir o defeito (Kwon et al., 2020). Vantagens: Espessura adequada e resistência do tecido; menos vulnerável a retrações e perfurações; fornece uma boa vascularização, o que facilita a cicatrização. Desvantagens: Mobilidade limitada do retalho, grandes incisões são necessárias para garantir a rotação suficiente; possível desconforto e dor pós-operatória devido à manipulação extensa do palato (Kwon et al., 2020; Bereczki et al., 2022).

O retalho vestibular, também conhecido como retalho de Rehrmann, é frequentemente utilizado para a reparação de comunicações oroantrais. Este método envolve a elevação de um retalho mucoperiosteal da região vestibular (Von et al., 2020). Vantagens: Menos invasivo e fácil execução; menos desconforto pós-operatório; tamanho do retalho ajustável; menos risco de necrose; cicatrização mais rápida. Desvantagens: Pode causar achatamento do vestíbulo, reduzindo a profundidade do sulco bucal; possibilidade de retração do retalho; potencial para maior taxa de recidiva em defeitos maiores (Von et al., 2020; Kaba et al., 2024).

A utilização do corpo adiposo de Bichat é uma técnica eficaz para o fechamento de comunicação oroantral. Este método envolve a mobilização e sutura do tecido adiposo para cobrir o defeito. Vantagens: Rico suprimento sanguíneo promove boa cicatrização; possui biocompatibilidade; localização anatômica favorável e presença no mesmo campo cirúrgico; alta taxa de sucesso, mesmo em pacientes com histórico de radioterapia. Desvantagens: Assimetria facial; possível retração do enxerto; discretas alterações na fala; so pode ser usado uma vez; possibilidade de infecção e trismo; ligeiro inchaço (González et al., 2015; Daif et al., 2016).

O enxerto ósseo é uma técnica utilizada para a reparação de COAs, principalmente em casos que requerem reconstrução óssea significativa. Este método envolve a colheita de osso autógeno ou o uso de materiais de enxerto aloplásticos. Vantagens: Proporciona suporte estrutural e estabilidade ao defeito; promove a regeneração óssea e a integração com os tecidos circundantes; ideal para grandes defeitos e reconstruções complexas. Desvantagens: Procedimento cirúrgico adicional; morbidade do doador; custo elevado; limitações de quantidade de osso disponível; tempo de cicatrização prolongada (a regeneração óssea pode levar tempo) (Costa et al., 2018).

A fibrina rica em plaquetas (PRF) é uma técnica que utiliza o plasma autólogo do paciente para promover a cicatrização de comunicações oroantrais. Este método envolve a aplicação de PRF no local do defeito para acelerar a recuperação dos tecidos moles. Vantagens: Compatível com os tecidos, evitando reações de corpo estranho; acelera a recuperação dos tecidos moles devido às suas propriedades biológicas; técnica simples e de fácil execução com baixo risco de complicações. Desvantagens: Eficaz principalmente para defeitos pequenos (até 5 mm); necessidade de coleta de sangue do paciente; requer equipamento específico para a preparação do PRF; Custo elevado; resultados variáveis; exige experiencia do profissional; necessidade de mais evidencias cientificas (Demetoglu et al., 2018).

3 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura integrativa, na qual visa aprofundar-se na opinião de vários autores diferentes para formalizar evidências científicas sobre as abordagens de tratamentos cirúrgicos para fechamento da comunicação buco sinusal (Brizola et al., 2016).

Essa revisão integrativa segue as etapas propostas por Mendes et al., (2019), no qual estabelece seis passos: (1) identificação do tema/pergunta; (2) estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão; (3) definição das informações a serem extraídas dos estudos; (4) avaliação dos estudos; (5) interpretação dos resultados; (6) apresentação da revisão. Para seguir rigorosamente essas etapas, foi identificado o tema e a elaboração da pergunta que norteou este estudo: Quais técnicas cirúrgicas oferecem as melhores taxas de sucesso no fechamento de uma comunicação buco-sinusal, considerando os benefícios e desafios associados a cada uma delas?

No que se refere a pesquisa bibliográfica foi realizado um levantamento nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S.  National Library of Medicine (PUBMED) e BVS (Biblioteca virtual em saúde). Sendo os artigos escolhidos seguindo os critérios de preservação de autoria da Lei de Direitos Autorais/Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Os artigos foram contemplados entre os anos de 2014 a 2024.

A estratégia de pesquisa desenvolvida para identificar os artigos avaliados e incluídos para este estudo, baseou-se na lista dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) devidamente cadastrados no DeCS, “Seio maxilar’’. “Cirurgia bucal”. “Fístula Bucoantral” nos idiomas português e inglês. A estratégia de buscas foi baseada em um estudo descritivo-discursivo.

Considerou-se como critério de inclusão os artigos completos disponíveis na íntegra nas bases de dados citadas e relacionados com o objetivo e título deste estudo. Foram excluídos os artigos duplicados, resenhas, estudos in vitro e estudos em animais

Os operadores booleanos OR e AND foram aplicados junto aos descritores para ajudar nas buscas, com a seguinte aplicação de filtros: (Bvs): (“cirugia bucal”) AND (“fistula oroantral”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]); (“cirugia bucal”) AND (“seio maxilar”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]); (“fistula oroantral”) AND (“seio maxilar”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]). (PubMed): (“cirugia bucal”) AND (“fistula oroantral”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]); (“cirugia bucal”) AND (“seio maxilar”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]); (“fistula oroantral”) AND (“seio maxilar”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]). (SciElo): (“cirugia bucal”) AND (“fistula oroantral”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]); (“cirugia bucal” ) AND (“seio maxilar”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]); (“fistula oroantral”) AND (“seio maxilar”) AND (la:(“en” OR “pt”)) AND (year_cluster:[2014 TO 2024]).  A aplicação da estratégia de busca resultou em um total de 383 estudos, dos quais 95 artigos estavam situados na BVS, 286 encontrados na PubMed e 2 artigos na base de dados da SciELO. A partir da leitura dos títulos dos estudos, foram excluídos 338, restando 45 estudos para a leitura dos resumos. Com base na leitura dos resumos, foram selecionados 36 para a leitura do texto completo, dos quais 10 foram considerados elegíveis e incluídos na pesquisa, (Figura 1).

Figura 1. Fluxograma utilizado no desenvolvimento do estudo

Fonte: Autoria própria, 2024.

4 RESULTADOS
4.1 Quadro de resultados dos artigos selecionados para analise no estudo.

Os dados dos estudos sobre os métodos cirúrgicos para o fechamento da comunicação buco-sinusal foram recolhidos e apresentados no quadro abaixo. Os artigos foram organizados por números de forma crescente e as datas em ordem cronológica. A tabela delimita os estudos nomeados, abrangendo as seguintes informações: autores, anos, desenho do estudo, objetivo, principais resultados, vantagens e desvantagens, técnica e recidivas (Quadro 1).

                                                          Quadro 1. Tipologia dos estudos com os resultados apresentados.

Autor/AnoDesenho do estudoObjetivoPrincipais resultadosVantagens (V)/ Desvantagens (D)Técnica/Recidiva
1Farias; Câncio; Barros, (2015)Caso clínicoRevisar vantagens e desvantagens do uso do corpo adiposo de Bichat em CBS, apresentando duas técnicas (túnel e convencional).  Técnica do Túnel: após 4 meses cicatrização favorável e fechamento total da CBS. Técnica Convencional: Após 3 meses cicatrização favorável com leve perda do sulco vestibular.V: rápida epitelização, procedimento simples, mínima incidência de falhas, baixa morbidade. D: uso único, possibilidade de trismo e retração.Técnica do túnel/ não. Técnica convencional/ não.
2González et al., (2015)Estudo retrospectivoRelatar fechamento de CBS com CAB e determinar a satisfação dos pacientes.9 pacientes com CBS tratados, taxa de sucesso de 90,9%. Um caso precisou de intervenção adicional.V: fácil disponibilidade, baixa taxa de complicações. D: uso único.CAB/ sim. Retalho mucoperiosteal/ não.
3Daif et al., (2016)Ensaio clínicoAvaliar a eficácia a longo prazo do CAB no fechamento de fístula oroantral (FAO) em 25 pacientes.Sucesso em todos os casos com boa cicatrização e ausência de complicações em 10 anos.V: alta vascularização, baixa morbidade, fácil manuseio. D: TrismoCAB/ não. Retalho vestibular/ sim.
4Yang et al., (2018)Relato de casoDescrever reconstrução de grandes defeitos bucais usando CAB.Três casos com fechamento bem-sucedido e sem complicações pós-operatórias.V: colheita simples, fechamento imediato, tempo cirúrgico curto, custo reduzido.CAB/ não.
5Demetoglu et al., (2018)Ensaio clínicoAvaliar tratamento de CBS com fibrina rica em plaquetas (PRF).Todos os 21 pacientes tiveram recuperação sem problemas, epitelização completa entre 3 e 5 semanas.V: compatível com tecidos, fácil execução, aceleração da recuperação.PRF/ não.
6Von et al., (2020)Estudo retrospectivoAnalisar resultados de 162 casos de fechamento cirúrgico de CBS após extrações dentárias.Fechamento imediato e precoce resultou em maiores taxas de sucesso. Retalho de Rehrmann mostrou-se eficaz.V: técnica simples. D: achatamento do vestíbulo, suprimento vascular limitado.Retalho de Rehrmann/ não.
7Kwon et al., (2020)Revisão descritiva da literaturaDescrever abordagens e técnicas cirúrgicas para fechamento de fístulas oroantrais.Retalho bucal, CAB e retalho palatino, cada uma com vantagens específicas dependendo do tamanho da fístula.Retalho bucal: V: proximidade do local. D: possível diminuição do sulco. CAB: V: boa cicatrização, rico suprimento sanguíneo. D: risco de necrose. Retalho palatino: V: adequado para grandes defeitos. D: rigidez do retalho.Retalho bucal/ não. CAB/ não. Retalho palatino: não.
8Koppolu et al., (2022)Relato de casoRelatar tratamento de CBS em paciente com retalho pediculado lateral.Fechamento bem-sucedido com cicatrização completa em 8 meses.V: alta vascularização. D: dificuldades técnicas, risco de lesões.Retalho pediculado lateral/ não.
9Bereczki et al., (2022)Estudo retrospectivoComparar diferentes métodos de tratamento cirúrgico de CBS em 140 casos.Retalho bucal mais utilizado, mas com maior taxa de recidiva; eficaz para pequenos defeitos. CAB eficaz em casos de recidiva e pacientes com saúde comprometidaRetalho bucal: V:útil para pequenos defeitos. D:mobilidade limitada. CAB: V: alta taxa de sucesso, baixa morbidade. D: desconforto pós-operatório. Retalho Palatino: V: útil para grandes defeitos D: Mobilidade limitada do retalho; grandes incisões para garantir rotação suficiente.  CAB/ não. Retalho bucal/ sim. Retalho palatino/ não.
10Kaba et al., (2024)Estudo retrospectivoAvaliar retrospectivamente o sucesso dos métodos cirúrgicos para CBS em 605 pacientes.A maioria dos pacientes teve cicatrização bem-sucedida após a primeira intervenção. Complicações mais comuns em pacientes mais velhos.Retalho bucal: V: alta taxa de sucesso. D: maior taxa de recidiva. CAB: V: alta taxa de epitelização, baixa morbidade. D: possibilidade de recidiva.Retalho bucal/ sim. CAB/ sim.
Fonte: Autoria própria, 2024.
5 DISCUSSÃO

O desenvolvimento de estudos voltados a comunicação buco-sinusal (CBS), tem bastante relevância para a Odontologia, tendo em vista as abordagens que evitem essa comunicação e formas de tratamento para melhorar essa condição.

Farias, Câncio e Barros em (2015) conduziram um estudo de caso clínico comparando a técnica do túnel e a técnica convencional de utilização do corpo adiposo de Bichat. Ambos os casos relataram cicatrização favorável e fechamento total da CBS, sem sinais de infecção ou recidiva. A técnica do túnel foi destacada por não causar perda do sulco de vestíbulo, uma vantagem significativa em comparação com a técnica convencional. No entanto, ambas as técnicas apresentaram vantagens, como rápida epitelização e baixa morbidade, mas também desvantagens como a possibilidade de trismo e retração do enxerto (Farias; Câncio; Barros, 2015).

Em um estudo retrospectivo, González et al., (2015) realizaram uma abordagem com nove pacientes, observando uma taxa de sucesso de 90,9% com a utilização do corpo adiposo de Bichat, em que um paciente apresentou persistência da comunicação, necessitando de uma segunda intervenção com retalho mucoperiosteal bucal, que logo depois foi bem-sucedida. Em relação as vantagens do corpo adiposo de Bichat, encontra-se a fácil disponibilidade e baixa taxa de complicações, enquanto a desvantagem principal é sua utilização única.

Em relação a eficácia a longo prazo do corpo adiposo de Bichat, Daif et al., (2016) avaliaram a sua eficácia em 25 pacientes com fístula oroantral (FAO). O estudo relatou sucesso em todos os casos, com boa cicatrização e ausência de complicações durante um período de 10 anos. A principal desvantagem foi a limitação da abertura bucal no pós-operatório imediato, que se resolveu gradualmente ao procedimento. A técnica do corpo adiposo de Bichat mostrou-se altamente eficaz, sem recidivas.

Yang et al., (2018) descreveram três casos de reconstrução de grandes defeitos bucais utilizando corpo adiposo de Bichat, todos bem sucedidos, sem recidivas ou complicações pós-operatórias significativas. Este estudo reforça a eficácia do corpo adiposo de Bichat em grandes defeitos, destacando sua simplicidade e custo reduzido.

A fibrina rica em plaquetas (PRF) é uma técnica também utilizada, e Demetoglu et al., (2018) avaliaram a (PRF) em 21 pacientes, relatando sucesso completo sem recidivas. Os estudos avaliados demonstraram ser um método simples e eficaz para defeitos menores que 5 mm, com baixa incidência de complicações.

O retalho de Rehrmann é uma técnica utilizada para o fechamento cirúrgico de CBS. Em um estudo conduzido por Von et al., (2020), analisaram 162 casos de fechamento cirúrgico, em que apresentou uma alta taxa de sucesso, no entanto, pode resultar em um achatamento do vestíbulo. Em comparação com o corpo adiposo de Bichat, o retalho de Rehrmann se torna menos eficaz em defeitos maiores e tem maior risco de recidiva.

Kwon et al., (2020) revisaram três técnicas cirúrgicas, incluindo o retalho bucal, o corpo adiposo de Bichat e o retalho rotacional palatino. Cada técnica apresentou vantagens específicas, como a boa vascularização do corpo adiposo de Bichat e a espessura do retalho palatino podendo ser utilizado para comunicações maiores de 10mm. O corpo adiposo de Bichat foi eficaz na reparação de grandes defeitos e não apresentou recidivas, enquanto o retalho bucal é mais indicado para fístulas menores.

Em um caso clínico conduzido por Koppolu et al., (2022) relataram o fechamento de CBS com retalho pediculado lateral, que não resultou em recidiva. A técnica foi bem-sucedida, confirmando a alta vascularização e satisfação do paciente, apesar de algumas dificuldades técnicas encontradas como por exemplo a manipulação do retalho havendo risco de lesão.

Bereczki et al., (2022) compararam diferentes métodos de tratamento, ressaltando a eficácia do corpo adiposo de Bichat, especialmente em casos de recidivas e em pacientes com condições de saúde comprometidas. O retalho bucal foi o mais utilizado, mas apresentou maior índice de recidiva. O corpo adiposo de Bichat mostrou-se uma opção promissora para defeitos médios e em pacientes com histórico de radioterapia.

Em um estudo feito para analisar a eficácia do retalho bucal e do corpo adiposo de Bichat, Kaba et al., (2024) avaliaram retrospectivamente 605 pacientes, No entanto, os métodos apresentaram complicações, como o desenvolvimento de fístulas oroantrais em pacientes mais velhos. A escolha da técnica deve considerar alguns fatores, como as características individuais dos pacientes para assim otimizar os resultados e minimizar complicações.

Quanto as recidivas elas podem ocorrer dependendo de fatores como o tamanho do defeito e a condição geral do paciente (González et al., 2015). O CAB, em particular, mostra baixa incidência de recidivas devido à sua boa vascularização e propriedades de cicatrização, sendo especialmente eficaz em grandes defeitos e em casos de recidivas (Yang et al., 2018). Técnicas adicionais como a utilização de fibrina rica em plaquetas (PRF) também demonstram eficácia com baixa recidiva em defeitos menores e cicatrização mais rápida dos tecidos moles (Demetoglu et al., 2018).  Por outro lado, o retalho bucal, embora eficaz e citado por diversos estudos como o de primeira escolha apresenta uma maior taxa de recidivas, especialmente em defeitos maiores (Bereczki et al., 2022). Portanto, a escolha da técnica deve ser cuidadosamente considerada, levando em conta as características do defeito e do paciente para minimizar o risco de recidiva e otimizar os resultados cirúrgicos.

Os estudos revisados indicam que o corpo adiposo de Bichat é uma técnica eficaz para o fechamento de comunicações buco-sinusais, apresentando alta taxa de sucesso e baixa morbidade. Apesar de algumas limitações encontradas, como sua utilização única e risco de trismo, o corpo adiposo de Bichat oferece vantagens significativas, como rápida epitelização e baixa taxa de complicações. Em comparação com outras técnicas, o corpo adiposo de Bichat é especialmente útil em grandes defeitos e em casos de recidiva, demonstrando ser uma opção valiosa no arsenal cirúrgico odontológico.

6 CONCLUSÃO

De acordo com os estudos, foi possível observar que a prevenção é fundamental para o tratamento ideal das comunicações buco-sinusais, mas quando elas ocorrem, especialmente após uma extração dentária mal planejada, é crucial que o profissional tenha conhecimento acerca das complicações e esteja ciente das diversas técnicas cirúrgicas, junto com suas vantagens e desvantagens, e caso não esteja habilitado para realizar tal técnica, encaminhar para o cirurgião bucomaxilofacial.

É necessária uma abordagem individualizada, adaptada às características da CBS e da condição sistêmica e idade do paciente. O planejamento cuidadoso da técnica é essencial para evitar efeitos adversos à saúde do paciente, levando em consideração o tamanho da lesão, que influencia diretamente na escolha da abordagem. Independente da técnica selecionada é crucial seguir os passos operatórios de forma meticulosa, pois é fundamental para garantir um fechamento bem-sucedido da comunicação buco-sinusal.

REFERÊNCIAS

ABDEL-AZIZ, M. et al. Closure of oroantral fistula with buccal fat pad flap and endoscopic drainage of the maxillary sinus. Journal of Craniofacial Surgery, v. 29, n. 8, p. 2153-2155, 2018. Disponível em: https://r.search.yahoo.com/_ylt=AwrhdpCPgIBlmvEku2Uf7At.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzEEdnRpZAMEc2VjA3Ny/RV=2/RE=1702949136/RO=10/RU. Acesso em 03 de outubro de 2023.

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1Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: hevillynsilva34@gmail.com

2Docente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. Especialista em atendimento de PNE pela UFPI. e-mail: kilvio.meneses@fied.edu.br

3Docente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. Mestre em Clínica odontológica pela UFC.  e-mail: rauhan.gomes@fied.edu.br

4Docente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. Especialista em Prótese dentária pela São Leopoldo Mandic. e-mail: soares.barbosa@fied.edu.br

5Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: nagilasouza009@gmail.com

6Docente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. Doutora em biotecnológia pela Renorbio UFC.  e-mail: biologalais@gmail.com

7Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: luanagabriela50@gmail.com

8Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: matheusm14@yahoo.com.br

9Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: p.ivo.gomes@bol.com.br

10Discente do Curso Superior de Odontologia do Instituto Ieducare Fied/Uninta. e-mail: iarasousa1205@gmail.com