MANEJO CIRÚRGICO DO CÂNCER COLORRETAL: REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE O IMPACTO DAS TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS – COMPARAÇÃO ENTRE CIRURGIA ABERTA, LAPAROSCÓPICA E ROBÓTICA

SURGICAL MANAGEMENT OF COLORECTAL CANCER: INTEGRATIVE REVIEW ON THE IMPACT OF MINIMALLY INVASIVE TECHNIQUES – COMPARISON BETWEEN OPEN, LAPAROSCOPIC AND ROBOTIC SURGERY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202503061619


Ana Claudia Lobo de Souza Nascimento¹; Anna Luiza Ramos Vidal²; Beatriz Cioca Zonca³; Caroline Yukare Torres Midoguti⁴; Clarizza Alves de Souza⁵; Eric Barreto Andreoti⁶; Fernanda Kazue Tsuno⁷; Guilherme Alves de Sousa⁸; Juarez Anjoletto⁹; Laís Cândido de Castro¹⁰; Otávio Henrique Arantes¹¹; Patrícia Paradeda Valenzuela¹²; Poliana dos Santos Barros¹³; Tatiana Ferrari Becegatto¹⁴; Victor Rammon Batista de Castro¹⁵

Graduação em Bacharelado em Medicina Universidade Brasil – Fernandópolis/SP


RESUMO

O câncer colorretal é uma das neoplasias mais prevalentes no mundo, sendo responsável por uma alta taxa de morbimortalidade. A abordagem cirúrgica continua sendo a principal estratégia terapêutica para a ressecção tumoral, sendo amplamente realizada por três técnicas distintas: cirurgia aberta, laparoscópica e robótica. Nos últimos anos, as técnicas minimamente invasivas têm ganhado destaque devido aos benefícios relacionados à recuperação mais rápida, menor taxa de complicações e melhores desfechos oncológicos a longo prazo. Esta revisão integrativa teve como objetivo comparar os impactos das três abordagens cirúrgicas no tratamento do câncer colorretal, analisando aspectos como tempo cirúrgico, recuperação pós-operatória, complicações, eficácia oncológica e custo-benefício. A literatura revisada sugere que a laparoscopia se consolidou como o método preferencial para a maioria dos casos, garantindo segurança oncológica e melhores tempos de recuperação quando comparada à cirurgia aberta. Já a cirurgia robótica representa um avanço significativo, especialmente em procedimentos complexos, como a ressecção de tumores retais, proporcionando maior precisão cirúrgica e menor taxa de conversão. No entanto, o alto custo e a necessidade de treinamento especializado limitam sua ampla adoção. Diante desses achados, conclui-se que a escolha da abordagem cirúrgica deve ser individualizada, considerando fatores como o estágio do tumor, a experiência do cirurgião e a infraestrutura disponível. Futuras pesquisas devem focar na viabilidade econômica da cirurgia robótica e na ampliação do acesso às técnicas minimamente invasivas, especialmente em sistemas públicos de saúde.

Palavras-chave:  câncer colorretal; cirurgia minimamente invasiva; cirurgia robótica; laparoscopia; oncologia cirúrgica.

ABSTRACT

Colorectal cancer is one of the most prevalent neoplasms worldwide, accounting for a high morbidity and mortality rate. Surgical intervention remains the primary therapeutic strategy for tumor resection and is performed using three main techniques: open surgery, laparoscopic surgery, and robotic surgery. In recent years, minimally invasive techniques have gained prominence due to their advantages in terms of faster recovery, lower complication rates, and improved long-term oncological outcomes. This integrative review aimed to compare the impact of these three surgical approaches in the treatment of colorectal cancer, analyzing factors such as surgical time, postoperative recovery, complications, oncological effectiveness, and cost-effectiveness. The reviewed literature suggests that laparoscopic surgery has become the preferred method in most cases, providing oncological safety and faster recovery compared to open surgery. Robotic surgery, on the other hand, represents a significant advancement, particularly in complex procedures such as rectal tumor resection, offering greater surgical precision and lower conversion rates. However, its high cost and the need for specialized training limit its widespread adoption. Based on these findings, it is concluded that the choice of surgical approach should be individualized, taking into account factors such as tumor stage, surgeon expertise, and available infrastructure. Future research should focus on the economic feasibility of robotic surgery and the expansion of access to minimally invasive techniques, particularly in public health systems.

Keywords:  colorectal cancer; minimally invasive surgery; robotic surgery; laparoscopy; surgical oncology.

1 INTRODUÇÃO

O câncer colorretal (CCR) representa um dos mais significativos desafios de saúde pública globalmente, sendo uma das principais causas de morbimortalidade associadas ao câncer. De acordo com Santos et al. (2024), essa neoplasia ocupa posições de destaque entre os tumores malignos mais incidentes no mundo, apresentando uma alta taxa de mortalidade quando diagnosticada tardiamente. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, para o triênio 2023-2025, sejam diagnosticados aproximadamente 45 mil novos casos anuais de CCR, consolidando-o como o segundo câncer mais incidente em homens e o terceiro em mulheres. Além disso, a mortalidade associada a essa neoplasia reflete a necessidade de aprimoramento das estratégias diagnósticas e terapêuticas, visando intervenções mais precoces e eficazes (Vimercati et al., 2023).

O tratamento do câncer colorretal depende de diversos fatores, incluindo o estágio do tumor, a localização da neoplasia e a condição clínica do paciente. No entanto, a ressecção cirúrgica continua sendo o principal pilar terapêutico para casos operáveis, sendo complementada por abordagens neoadjuvantes e adjuvantes, como quimioterapia e radioterapia, dependendo da necessidade clínica. Historicamente, a cirurgia aberta era a única abordagem disponível para a ressecção tumoral. Entretanto, com os avanços da tecnologia médica, novas técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, passaram a ser amplamente utilizadas, proporcionando benefícios significativos na recuperação pós-operatória e redução de complicações (Fey et al., 2014).

A evolução das abordagens cirúrgicas para o CCR tem sido marcada por uma transição significativa, onde a minimização do trauma cirúrgico tornou-se um dos principais objetivos. A laparoscopia, introduzida na década de 1990, revolucionou o tratamento, reduzindo morbidade, tempo de internação e melhorando a recuperação funcional dos pacientes. Mais recentemente, a cirurgia robótica emergiu como uma evolução da laparoscopia, prometendo maior precisão e ergonomia para o cirurgião, além de um potencial benefício em cirurgias complexas, como as de tumores localizados no reto distal. Entretanto, o custo elevado e a necessidade de um treinamento especializado ainda representam desafios para sua ampla implementação.

Diante dessas inovações e dos diferentes perfis de pacientes atendidos, é fundamental compreender as vantagens e desvantagens das abordagens cirúrgicas disponíveis. A comparação entre cirurgia aberta, laparoscópica e robótica pode auxiliar na identificação da técnica mais adequada para diferentes cenários clínicos, além de contribuir para o aprimoramento das diretrizes cirúrgicas no manejo do câncer colorretal.

Assim, esta revisão integrativa busca comparar os impactos das diferentes abordagens cirúrgicas no câncer colorretal, analisando eficácia, complicações e qualidade de vida dos pacientes. Para isso, serão exploradas as vantagens e limitações de cada técnica, com base em evidências científicas recentes, a fim de proporcionar uma visão abrangente sobre o tema.

2 METODOLOGIA

Esta pesquisa trata-se de uma revisão integrativa, um método que permite a análise abrangente de estudos científicos, consolidando conhecimentos sobre um tema específico a partir da síntese crítica de evidências disponíveis na literatura. A escolha desse tipo de revisão justifica-se pela necessidade de uma abordagem comparativa e integrativa das diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento do câncer colorretal, buscando fornecer uma visão ampla sobre suas vantagens, desvantagens e impacto clínico.

Para garantir uma ampla cobertura da literatura científica relevante, a busca pelos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed, Scopus, Web of Science e Lilacs, abrangendo estudos publicados entre 2015 e 2024. A busca foi realizada utilizando os seguintes descritores, combinados por operadores booleanos (AND e OR):

  • “Colorectal cancer” AND (“open surgery” OR “laparoscopic surgery” OR “robotic surgery”)
  • “Minimally invasive surgery” AND “colorectal neoplasms”
  • “Surgical outcomes” AND “colorectal resection”

Além da busca nas bases de dados, foram consultadas referências de revisões sistemáticas e metanálises previamente publicadas para a identificação de estudos adicionais que atendessem aos critérios estabelecidos.

Foram selecionados artigos originais, ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e metanálises que avaliaram o impacto das técnicas cirúrgicas no câncer colorretal, comparando os desfechos clínicos da cirurgia aberta, laparoscópica e robótica. Estudos foram incluídos com base nos seguintes critérios:

I Inclusão:

  • Publicações em inglês, português ou espanhol entre 2015 e 2024.
  • Estudos que analisam desfechos clínicos, tempo de internação, complicações pós-operatórias e qualidade de vida em pacientes submetidos a cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica para câncer colorretal.
  • Ensaios clínicos randomizados, estudos prospectivos, retrospectivos e revisões sistemáticas.

II Exclusão:

  • Estudos que não comparavam diretamente as técnicas cirúrgicas.
  • Artigos de opinião, cartas ao editor e estudos de caso isolados.
  • Trabalhos que não apresentavam dados clínicos quantitativos ou cujos desfechos não fossem claros.

A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada por meio de critérios baseados no PRISMA Statement (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). As evidências foram analisadas e organizadas segundo os principais desfechos clínicos, como taxa de complicações, tempo de recuperação e eficácia oncológica.

Referências Utilizadas na Metodologia

A estrutura metodológica deste estudo fundamenta-se em diretrizes previamente estabelecidas em revisões sistemáticas de alta qualidade. Estudos como o de Pinto et al. (2024), que abordam métodos de avaliação cirúrgica em gastroenterologia, e o de Do Carmo et al. (2023), que examina detalhadamente as técnicas cirúrgicas na ressecção de tumores colorretais, forneceram bases metodológicas para a organização e condução desta revisão integrativa.

Dessa forma, o presente estudo busca consolidar dados clínicos relevantes sobre as três abordagens cirúrgicas e fornecer um panorama atualizado sobre suas vantagens e limitações no tratamento do câncer colorretal.

3 ABORDAGENS CIRÚRGICAS PARA O CÂNCER COLORRETAL

A escolha da abordagem cirúrgica no câncer colorretal deve considerar fatores como complexidade do tumor, experiência do cirurgião e acesso a tecnologias avançadas. Tradicionalmente, a cirurgia aberta era a única opção disponível para a ressecção de tumores colorretais, mas com o avanço da tecnologia surgiram alternativas minimamente invasivas, como a laparoscopia e, mais recentemente, a cirurgia robótica. Essas novas técnicas foram desenvolvidas para reduzir o trauma cirúrgico, acelerar a recuperação do paciente e melhorar os desfechos clínicos.

A seguir, serão analisadas as três principais abordagens cirúrgicas utilizadas no tratamento do câncer colorretal, destacando suas indicações, vantagens e limitações.

3.1 Cirurgia Aberta: O Método Tradicional

A cirurgia aberta (laparotômica) é a abordagem tradicional para a ressecção de tumores colorretais. Esse método consiste em uma incisão abdominal ampla, proporcionando acesso direto à cavidade abdominal para a remoção do tumor e realização das anastomoses intestinais. Fey et al. (2014) relatam que, historicamente, essa técnica foi amplamente utilizada devido à sua aplicabilidade universal e ao domínio técnico dos cirurgiões, sendo ainda considerada uma opção padrão em situações de tumores extensos ou quando há contraindicações para técnicas minimamente invasivas.

I Vantagens

  • Permite maior controle sobre estruturas vasculares e anatômicas, sendo vantajosa em tumores avançados.
  • Não exige equipamentos especializados ou um longo treinamento técnico.
  • Facilidade na ressecção de massas tumorais volumosas, sendo útil em casos de doença metastática avançada (Dumarco, 2022).

II Desvantagens

  • Maior trauma cirúrgico, resultando em pós-operatório prolongado.
  • Maior risco de infecções, complicações pulmonares e tromboembolismo.
  • Recuperação mais lenta, com maior tempo de internação hospitalar.
  • Maior taxa de complicações pós-operatórias, incluindo fístulas anastomóticas e íleo paralítico (Fey et al., 2014).

Embora ainda seja uma abordagem eficaz, a cirurgia aberta tem sido gradualmente substituída por técnicas minimamente invasivas, especialmente em casos de tumores iniciais ou localizados.

3.2 Cirurgia Laparoscópica: Uma Revolução na Cirurgia Colorretal

A cirurgia laparoscópica foi introduzida na década de 1990 como uma alternativa minimamente invasiva para a ressecção de tumores colorretais. Esse método utiliza pequenas incisões, pelas quais são inseridos trocartes e uma câmera, permitindo a visualização interna e a manipulação dos órgãos com instrumentos longos. A técnica minimiza a agressão cirúrgica e promove uma recuperação mais rápida, sendo atualmente recomendada para a maioria dos casos de câncer colorretal localizado (Casarim et al., 2024).

I Vantagens

  • Menor trauma cirúrgico e redução significativa da dor pós-operatória.
  • Menor tempo de hospitalização, possibilitando um retorno mais rápido às atividades normais.
  • Menor taxa de infecção e complicações pulmonares em comparação à cirurgia aberta.
  • Desfechos oncológicos semelhantes à cirurgia aberta, com menor impacto fisiológico no paciente (Vendramini et al., 2012).

II Desafios e Limitações

  • Curva de aprendizado mais longa, exigindo maior experiência do cirurgião.
  • Dificuldade em procedimentos complexos, como a dissecação de tumores em regiões pélvicas profundas.
  • Possibilidade de conversão para cirurgia aberta em casos de sangramento ou dificuldades técnicas (Hu et al., 2021).

A laparoscopia tornou-se o padrão-ouro para ressecção de câncer colorretal inicial e intermediário, demonstrando benefícios em recuperação e morbidade pós-operatória.

3.3 Cirurgia Robótica: O Futuro da Cirurgia Colorretal?

A cirurgia robótica é a mais recente inovação na cirurgia minimamente invasiva, sendo uma evolução da laparoscopia. Essa abordagem utiliza um sistema robótico controlado pelo cirurgião, que manipula instrumentos de alta precisão através de um console. A tecnologia robótica permite movimentos mais finos e maior estabilidade, reduzindo a fadiga do cirurgião e melhorando a dissecação em áreas anatômicas complexas, como a pelve profunda em casos de câncer retal (De Assis et al., 2024).

I Vantagens

  • Precisão cirúrgica superior, com movimentos amplificados e estabilidade melhorada.
  • Menor trauma nos tecidos, resultando em menos sangramento intraoperatório.
  • Facilidade em procedimentos complexos, como ressecção de tumores pélvicos.
  • Menor taxa de conversão para cirurgia aberta em comparação à laparoscopia, especialmente em tumores retais (Feng et al., 2022).
  • Melhor ergonomia para o cirurgião, reduzindo fadiga e aumentando a segurança durante longos procedimentos.

II Desafios e Limitações

  • Alto custo dos equipamentos e manutenção, dificultando sua ampla adoção em países em desenvolvimento.
  • Curva de aprendizado ainda mais longa que a laparoscopia, exigindo treinamento especializado.
  • Maior tempo cirúrgico, principalmente durante o período inicial de implementação da técnica (Hamabe et al., 2024).
  • A necessidade de disponibilidade do sistema robótico limita sua acessibilidade para todos os centros cirúrgicos.

Apesar das vantagens, a cirurgia robótica ainda não está amplamente disponível devido a seus altos custos e desafios de treinamento. Entretanto, seu avanço tecnológico contínuo sugere uma adoção crescente no futuro, especialmente para procedimentos complexos, como ressecção de tumores retais (Kim et al., 2018).

A seguir, apresenta-se um quadro comparativo destacando os principais aspectos das três abordagens cirúrgicas para o câncer colorretal:

CaracterísticaCirurgia AbertaCirurgia LaparoscópicaCirurgia Robótica
Trauma cirúrgicoAltoBaixoMuito baixo
Tempo de recuperaçãoLongoRápidoRápido
Taxa de complicaçõesMaiorMenorMenor
Ergonomia para o cirurgiãoRegularCansativaÓtima
Complexidade do aprendizadoBaixaAltaMuito alta
CustoBaixoModeradoElevado

A escolha da abordagem cirúrgica ideal para o câncer colorretal deve ser individualizada, considerando a complexidade do tumor, experiência do cirurgião e disponibilidade tecnológica.

A cirurgia aberta ainda é útil em casos de tumores avançados ou quando há limitações técnicas para o uso de abordagens minimamente invasivas.

A laparoscopia consolidou-se como a técnica preferencial para a maioria dos casos, oferecendo vantagens significativas em recuperação e menor morbidade.

A cirurgia robótica representa o futuro da cirurgia colorretal, com benefícios em precisão e redução de complicações, porém ainda enfrenta desafios de acessibilidade e custos.

Essa análise comparativa permite compreender melhor as vantagens e limitações de cada técnica, auxiliando na escolha do procedimento mais adequado para cada paciente.

4 COMPARAÇÃO ENTRE AS TÉCNICAS CIRÚRGICAS

A escolha da abordagem cirúrgica no tratamento do câncer colorretal deve considerar diversos fatores, incluindo tempo cirúrgico, recuperação pós-operatória, taxas de complicações, resultados oncológicos, impacto na qualidade de vida e custo do procedimento. Embora as técnicas minimamente invasivas tenham se tornado cada vez mais populares, é essencial avaliar seus benefícios em comparação com a cirurgia aberta, especialmente em relação à segurança e eficácia oncológica.

A seguir, são analisados os principais aspectos das três abordagens cirúrgicas utilizadas na ressecção de tumores colorretais, com base nos achados de estudos recentes.

4.1 Tempo Cirúrgico e Recuperação Pós-Operatória

O tempo cirúrgico e o período de recuperação pós-operatória variam conforme a técnica utilizada. A cirurgia aberta tende a apresentar maior tempo operatório devido à necessidade de dissecção extensa e manipulação direta dos órgãos. Por outro lado, a laparoscopia e a cirurgia robótica demonstram benefícios na recuperação, reduzindo a hospitalização e acelerando o retorno às atividades normais.

O estudo de Park et al. (2019) comparou a colectomia direita robótica e laparoscópica e observou que, embora a cirurgia robótica apresentasse um tempo cirúrgico médio maior (198 vs. 167 minutos, p<0,05), os pacientes operados por essa técnica tiveram menor tempo de internação e menor necessidade de analgesia pós-operatória.

Em comparação, estudos sobre laparoscopia indicam que essa técnica reduz o tempo de internação em até 30% em relação à cirurgia aberta, com uma média de hospitalização entre 4 e 6 dias, contra 7 a 10 dias na laparotomia.

TécnicaTempo Cirúrgico MédioTempo de InternaçãoRetorno às Atividades
Cirurgia Aberta140 a 180 min7 a 10 dias6 a 8 semanas
Cirurgia Laparoscópica120 a 160 min4 a 6 dias3 a 5 semanas
Cirurgia Robótica180 a 220 min3 a 5 dias2 a 4 semanas

4.2 Resultados Oncológicos e Taxas de Recorrência

Um dos aspectos mais críticos na escolha da técnica cirúrgica é sua eficácia oncológica, especialmente em relação às taxas de recorrência tumoral e sobrevida dos pacientes.

O estudo de Feng et al. (2022) comparou taxas de recorrência entre a laparoscopia e a cirurgia robótica em pacientes com câncer retal baixo. Os resultados indicaram que não houve diferença estatisticamente significativa na taxa de recorrência após três anos de seguimento (13,2% vs. 12,8%, p>0,05), sugerindo que ambas as técnicas oferecem eficácia oncológica semelhante.

Análises de longo prazo demonstram que a laparoscopia e a cirurgia robótica apresentam taxas de recorrência semelhantes à cirurgia aberta, reforçando sua segurança oncológica.

TécnicaTaxa de Recorrência em 3 AnosSobrevida Livre de Doença
Cirurgia Aberta14-18%60-75%
Cirurgia Laparoscópica12-15%65-80%
Cirurgia Robótica10-14%70-85%

4.3 Impacto na Qualidade de Vida do Paciente

A qualidade de vida pós-operatória é um aspecto fundamental na avaliação das abordagens cirúrgicas, considerando sintomas como dor, fadiga, função intestinal e retorno às atividades diárias.

O estudo de Glória et al. (2024) analisou a cirurgia transluminal endoscópica como uma técnica minimamente invasiva avançada e constatou que os pacientes submetidos a abordagens menos invasivas apresentaram melhor recuperação funcional intestinal e menor necessidade de analgesia prolongada.

Além disso, uma meta-análise conduzida por Brincat et al. (2022) comparou cirurgia laparoscópica com extração transluminal versus convencional e indicou que a técnica transluminal resultou em menos dor pós-operatória e melhor aceitação alimentar precoce.

A cirurgia robótica, por sua vez, tem sido associada a menor taxa de complicações pós-operatórias e recuperação funcional mais rápida, sendo especialmente vantajosa para tumores localizados no reto.

TécnicaNível de Dor Pós-OperatóriaFunção IntestinalRetorno à Dieta Normal
Cirurgia AbertaElevadoRecuperação lenta4 a 7 dias
Cirurgia LaparoscópicaModeradoRecuperação intermediária2 a 5 dias
Cirurgia RobóticaBaixoRecuperação rápida1 a 3 dias

4.4 Custos e Acessibilidade das Técnicas

O custo do procedimento cirúrgico e sua acessibilidade são fatores determinantes na escolha da abordagem cirúrgica, especialmente em sistemas públicos de saúde.

O estudo de De Assis et al. (2024) analisou o impacto econômico da cirurgia robótica e apontou que seus custos são significativamente superiores em comparação com as demais técnicas, devido à necessidade de equipamentos específicos e manutenção periódica dos robôs cirúrgicos.

Enquanto a cirurgia laparoscópica apresenta um custo intermediário, sendo amplamente utilizada em centros hospitalares com infraestrutura adequada, a cirurgia robótica ainda é limitada a hospitais de alta complexidade, dificultando sua ampla implementação em países em desenvolvimento.

Nos sistemas públicos, a cirurgia aberta continua sendo a técnica mais empregada devido ao baixo custo dos insumos e à maior disponibilidade de cirurgiões capacitados.

TécnicaCusto Estimado por ProcedimentoDisponibilidade no SUSDisponibilidade no Setor Privado
Cirurgia AbertaBaixoAltaAlta
Cirurgia LaparoscópicaModeradoModeradaAlta
Cirurgia RobóticaElevadoBaixaModerada

A análise comparativa das três abordagens cirúrgicas para o câncer colorretal evidencia que não há uma técnica universalmente superior, sendo essencial considerar o perfil do paciente e a infraestrutura disponível.

  • A cirurgia aberta ainda é amplamente utilizada devido à sua simplicidade técnica e custos reduzidos, mas apresenta maior tempo de recuperação e maior taxa de complicações.
  • A cirurgia laparoscópica consolidou-se como o padrão preferencial para a maioria dos casos, oferecendo redução do tempo de internação e recuperação mais rápida, mantendo eficácia oncológica semelhante à da cirurgia aberta.
  • A cirurgia robótica representa o avanço tecnológico mais promissor, proporcionando maior precisão e melhor recuperação pós-operatória, mas seu alto custo e necessidade de treinamento especializado limitam sua acessibilidade.

A escolha da abordagem ideal deve ser individualizada, considerando a complexidade do tumor, a experiência do cirurgião e os recursos disponíveis no sistema de saúde. Estudos adicionais são necessários para determinar se o custo elevado da cirurgia robótica pode ser justificado por seus benefícios clínicos a longo prazo.

5 TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS FUTURAS

A evolução das técnicas cirúrgicas para o tratamento do câncer colorretal tem sido impulsionada por avanços tecnológicos significativos, que visam melhorar a precisão operatória, reduzir complicações pós-operatórias e ampliar a acessibilidade dos procedimentos minimamente invasivos. Entre os principais avanços que moldam o futuro da cirurgia colorretal, destacam-se a incorporação da inteligência artificial e automação na cirurgia robótica, o aprimoramento na capacitação médica para novas tecnologias e os desafios para a implementação global da cirurgia robótica.

Essas inovações são fundamentais para otimizar a segurança e a eficácia dos procedimentos cirúrgicos, proporcionando benefícios tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. No entanto, a adoção generalizada dessas novas abordagens enfrenta barreiras econômicas, estruturais e educacionais, que precisam ser superadas para garantir a democratização do acesso às tecnologias cirúrgicas de ponta.

5.1 Avanços Tecnológicos: Inteligência Artificial e Automação na Cirurgia Robótica

A introdução da inteligência artificial (IA) e da automação na cirurgia robótica tem revolucionado a precisão e a eficiência dos procedimentos minimamente invasivos. A IA tem sido aplicada no aprimoramento da visão intraoperatória, permitindo a identificação em tempo real de estruturas anatômicas complexas e de margens tumorais, o que potencialmente reduz taxas de recorrência tumoral.

Além disso, a integração da automação e da robótica pode permitir a criação de sistemas cirúrgicos parcialmente autônomos, onde algoritmos de aprendizado de máquina auxiliam na tomada de decisões intraoperatórias. Estudos recentes indicam que a IA pode ser usada para analisar padrões cirúrgicos e otimizar os movimentos robóticos, tornando os procedimentos mais rápidos e seguros.

Um exemplo de inovação é o desenvolvimento de plataformas robóticas avançadas, que visam oferecer um controle ainda mais preciso dos instrumentos cirúrgicos e reduzir a fadiga do cirurgião. Essas tecnologias são projetadas para aprimorar a ergonomia cirúrgica, permitindo cirurgias prolongadas com menor desgaste físico do operador e, consequentemente, melhores resultados clínicos para os pacientes.

A cirurgia transluminal endoscópica, ou Natural Orifice Transluminal Endoscopic Surgery (NOTES), também desponta como um campo promissor. Segundo Atallah et al. (2015), essa técnica permite que procedimentos sejam realizados sem incisões externas, utilizando orifícios naturais do corpo como vias de acesso. Essa abordagem minimiza o trauma cirúrgico e pode representar um passo adiante no desenvolvimento de procedimentos ainda menos invasivos.

Entretanto, a automação total dos procedimentos cirúrgicos ainda enfrenta desafios éticos e regulatórios. A presença do cirurgião continua essencial para garantir a segurança e a personalização das decisões operatórias.

5.2 Capacitação Médica: Desafios na Formação de Cirurgiões para Novas Técnicas

A transição das abordagens cirúrgicas tradicionais para técnicas robóticas e minimamente invasivas exige mudanças estruturais significativas na formação de cirurgiões. O treinamento convencional, baseado na aprendizagem em procedimentos abertos e laparoscópicos, precisa ser adaptado para incluir simuladores cirúrgicos, plataformas virtuais de aprendizado e estágios especializados em cirurgia robótica.

Estudos apontam que o aprendizado da cirurgia robótica requer uma curva de aprendizado mais longa do que a laparoscopia tradicional, especialmente devido à necessidade de familiarização com os comandos e interfaces das plataformas robóticas. Segundo Chang et al. (2022), a eficácia do treinamento está diretamente relacionada à prática em ambientes simulados antes da execução de procedimentos reais, reduzindo erros intraoperatórios e aumentando a confiança do cirurgião.

Além disso, a capacitação para cirurgias endoscópicas avançadas também tem ganhado destaque. Bapaye et al. (2021) demonstraram que a utilização de técnicas endoscópicas no manejo pós-operatório pode melhorar significativamente os desfechos clínicos e reduzir a necessidade de reoperações. Isso reforça a necessidade de treinamento contínuo e multidisciplinar, integrando diferentes especialidades para um cuidado mais completo.

Entretanto, o acesso a programas de treinamento especializados ainda é desigual, com países em desenvolvimento enfrentando desafios na implementação de currículos robustos para a formação em cirurgia robótica e minimamente invasiva. O investimento em centros de simulação cirúrgica e programas de residência que incorporem as novas tecnologias são passos fundamentais para superar essa barreira.

5.3 Acessibilidade da Cirurgia Robótica: Desafios para a Implementação Global

Apesar dos benefícios evidentes da cirurgia robótica, sua ampla adoção ainda é limitada por restrições financeiras e estruturais. Os custos elevados para a aquisição e manutenção dos sistemas robóticos representam um obstáculo significativo para hospitais de médio e pequeno porte, especialmente em sistemas públicos de saúde.

O estudo de De Assis et al. (2024) avaliou o impacto econômico da cirurgia robótica e concluiu que o custo médio de um procedimento robótico pode ser até três vezes superior ao da cirurgia laparoscópica convencional. Esse custo inclui não apenas o equipamento, mas também a necessidade de insumos descartáveis específicos e de equipes altamente treinadas para operar e manter os sistemas robóticos.

Além disso, a distribuição desigual dos centros especializados em cirurgia robótica agrava as disparidades no acesso ao tratamento. Nos países desenvolvidos, hospitais de referência já incorporaram essa tecnologia em larga escala, enquanto em países emergentes sua implementação ainda é incipiente, limitando sua disponibilidade para a população geral.

Para ampliar a acessibilidade, novas estratégias têm sido discutidas, como a criação de modelos de financiamento governamental e parcerias público-privadas, que poderiam viabilizar a incorporação gradual da cirurgia robótica no sistema de saúde. Outra alternativa é o desenvolvimento de plataformas robóticas de menor custo, visando reduzir as barreiras econômicas associadas à tecnologia.

Os avanços tecnológicos têm transformado a cirurgia colorretal, proporcionando maior precisão, redução de complicações e melhor recuperação pós-operatória para os pacientes. O futuro da especialidade aponta para a consolidação da inteligência artificial e automação na cirurgia robótica, possibilitando procedimentos ainda mais seguros e eficientes.

Entretanto, desafios importantes precisam ser superados para garantir a adoção dessas inovações em larga escala. A capacitação de cirurgiões para operar novas plataformas cirúrgicas e a criação de centros de treinamento especializados são passos essenciais para acelerar essa transição tecnológica. Além disso, a viabilidade econômica da cirurgia robótica continua sendo um fator determinante para sua expansão, exigindo esforços conjuntos entre governos, hospitais e fabricantes para tornar a tecnologia mais acessível.

Nos próximos anos, espera-se que novas pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos reduzam os custos da cirurgia robótica e aprimorem sua eficiência, permitindo que mais pacientes se beneficiem dessa abordagem inovadora. Ao mesmo tempo, técnicas emergentes, como a cirurgia transluminal endoscópica (NOTES), podem representar uma alternativa revolucionária no campo da cirurgia minimamente invasiva.

Com a contínua evolução da medicina cirúrgica, é possível vislumbrar um cenário onde a integração entre tecnologia, capacitação profissional e acessibilidade financeira possibilite a democratização dos procedimentos minimamente invasivos, garantindo que os avanços científicos sejam efetivamente traduzidos em benefícios clínicos para toda a população.

6 CONCLUSÃO

O avanço das técnicas cirúrgicas tem desempenhado um papel essencial na melhoria do tratamento do câncer colorretal, oferecendo alternativas menos invasivas e mais seguras para os pacientes. A análise das três principais abordagens cirúrgicas – aberta, laparoscópica e robótica – demonstra que cada uma apresenta vantagens e limitações, sendo fundamental que a escolha da técnica seja feita de forma individualizada, considerando não apenas os benefícios clínicos, mas também a infraestrutura hospitalar, a experiência do cirurgião e os custos envolvidos.

A cirurgia aberta, por ser um método amplamente consolidado, continua sendo utilizada em casos mais complexos, especialmente quando há limitações tecnológicas ou dificuldades técnicas para a realização de abordagens minimamente invasivas. No entanto, essa técnica tem sido gradualmente substituída pela cirurgia laparoscópica, que se mostrou uma opção eficaz na redução do tempo de recuperação, menor taxa de complicações e melhor preservação da função intestinal. A laparoscopia já se consolidou como o padrão preferencial para a maioria dos pacientes, sendo recomendada por diversas diretrizes médicas.

A cirurgia robótica, por sua vez, representa um avanço significativo na precisão cirúrgica, proporcionando melhor ergonomia para o cirurgião e reduzindo o risco de conversão para cirurgia aberta, especialmente em tumores localizados no reto inferior. Entretanto, os desafios relacionados ao alto custo da tecnologia e à necessidade de um treinamento mais complexo ainda limitam sua ampla adoção, principalmente em países em desenvolvimento.

Esses achados reforçam a necessidade de que a escolha da abordagem cirúrgica leve em consideração as particularidades de cada paciente. A decisão deve envolver uma análise cuidadosa do estágio do tumor, do estado clínico do paciente e dos recursos disponíveis no hospital, garantindo que o tratamento ofereça o melhor equilíbrio entre segurança, eficácia e acessibilidade.

Além da escolha da técnica mais adequada, há um desafio adicional na formação de novos cirurgiões para lidar com as tecnologias emergentes. O aprendizado da cirurgia minimamente invasiva e, sobretudo, da cirurgia robótica, exige uma curva de aprendizado mais longa e a implementação de simuladores e treinamentos específicos. Esse fator ressalta a necessidade de investimento na capacitação médica, garantindo que os avanços tecnológicos possam ser aplicados de maneira eficaz e segura.

Os avanços na cirurgia minimamente invasiva já representam um grande impacto na oncologia colorretal, mas há ainda um vasto campo a ser explorado. Estudos como os de Balbino et al. (2024) demonstram que o aprimoramento das técnicas de anastomose pode reduzir ainda mais as complicações pós-operatórias, melhorando os desfechos cirúrgicos. Já Dias et al. (2024) destacam a importância de pesquisas contínuas sobre a eficácia das técnicas minimamente invasivas e sua aplicabilidade em diferentes cenários clínicos.

Diante desse panorama, futuras pesquisas devem aprofundar a análise dos custos da cirurgia robótica, buscando formas de viabilizar sua implementação em larga escala. Além disso, é essencial avaliar os impactos de longo prazo das técnicas minimamente invasivas na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes, contribuindo para o desenvolvimento de diretrizes mais claras e fundamentadas na prática clínica.

A cirurgia colorretal continuará evoluindo nos próximos anos, impulsionada pelo desenvolvimento de novas tecnologias e pela necessidade de oferecer tratamentos mais eficazes e menos invasivos. No entanto, a inovação só será plenamente benéfica se for acompanhada por estratégias que garantam a equidade no acesso a essas abordagens, permitindo que o maior número possível de pacientes se beneficie dos avanços na oncologia cirúrgica.

REFERÊNCIAS 

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1 Graduanda em Medicina pela UNILAGO União das Faculdades dos Grandes Lagos
2 Graduanda em Medicina pela Universidade do Contestado
3 Graduanda em Medicina pela UNILAGO União das Faculdades dos Grandes Lagos
4 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
5 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
6 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
7 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
8 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
9 Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
10 Graduanda em Medicina pela UNESULBAHIA Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia
11 Graduando em Medicina pela UNILAGO União das Faculdades dos Grandes Lagos
12 Médica formada pela Universidade Nacional de Concepción
13 Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
14 Graduanda em Medicina pela UNILAGO União das Faculdades dos Grandes Lagos
15 Graduando em Medicina pela UNESULBAHIA Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia.