LOMBALGIA E A INFLUÊNCIA NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA EM GESTANTES

LOW BACK PAIN AND ITS INFLUENCE ON ACTIVITIES OF DAILY LIVING AT PREGNANT WOMEN

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12209833


Alice Menezes Gomes1
Ana Larissa Pedrosa A. Lima1
Rosangela Romano L. John2


RESUMO

As mudanças fisiológicas ocorridas no período gestacional levam ao aparecimento de diversas disfunções, dentre elas a lombalgia, que pode influenciar de forma direta nas atividades de vida diária da gestante. Objetivo: Analisar a influência de lombalgia na realização das AVD’s em gestantes, quantificando a lombalgia nas gestantes, mensurando as AVD’s realizadas por elas e analisando a influência da lombalgia nas AVD ‘s alcançadas. Metodologia: A pesquisa ocorreu no Centro Integrado Materno Infantil, em Porto Velho (RO). As informações foram coletadas por meio de formulários entregues às participantes no local, os resultados foram contabilizados numericamente, e classificados de acordo com as escalas Roland-Morris e WHOQOL-bref. Resultados: Houve diferença de 7%, para menos, entre a amostra estimada e

a alcançada. Em WHOQOL Bref, em domínio físico, a maior parte da amostra se concentrou entre regular (49,71%) e ruim (30,41%), e em domínio psicológico entre regular (51,46%) e bom (36,36%).  Em relações sociais os dados se concentraram entre regular (15,79%) e bom (44,44%), e em relação ao meio ambiente, regular (57,31%) e ruim (28,07%). Em relação à incapacidade gerada por lombalgia, de acordo com Roland-Morris, apenas 14,04% das gestantes apresentaram tal infortúnio. Conclusão: Não foi possível estabelecer relação entre os aspectos físicos considerados ruim ou regular e a lombalgia, devido ao baixo índice de inatividade causando dor lombar relatada pelas gestantes participantes da pesquisa. 

PALAVRASCHAVE: Gestantes; Serviço Hospitalar de Fisioterapia; Dor Lombar; Atuação do Fisioterapeuta; Lombalgia;

ABSTRACT

The physiological changes that occur during the gestational period lead to the appearance of several dysfunctions, including low back pain, which can directly influence the activities of daily living of pregnant women. Objective: To analyze the influence of low back pain on the performance of ADLs in pregnant women, quantifying low back pain in pregnant women, measuring the ADLs performed by them and analyzing the influence of low back pain on the ADLs found. Methodology: The research was developed at the Integrated Maternal and Child Center in Porto Velho (RO). The information was collected through forms given to the participants on site, the results were numerically counted, and classified according to the Roland-Morris and WHOQOL-bref scales. Results: There was a difference of 7% between the estimated sample and the achieved sample. In the WHOQOL Bref, in the physical domain, most of the sample was concentrated between fair (49.71%) and poor (30.41%), and in the psychological domain between fair (51.46%) and good (36.36%). In terms of social relations, the data ranged from fair (15.79%) to good (44.44%), and in terms of the environment, from fair (57.31%) to poor (28.07%). With regard to disability caused by low back pain, according to Roland-Morris, only 14.04% of the pregnant women had this problem. Conclusion: It was not possible to establish a relationship between the physical aspects considered bad or fair and low back pain, due to the low level of inactivity causing low back pain reported by the pregnant women taking part in the study. 

KEYWORDS: Pregnant women; Hospital Physiotherapy Service; Low Back Pain; Performance of the Physiotherapist; Back Pain;

INTRODUÇÃO

Durante o período gestacional ocorrem diversas mudanças hormonais, fisiológicas e anatômicas, provocadas por necessidades funcionais e metabólicas. De acordo com Rodrigues et al. (2012), tais mudanças contribuem para o deslocamento do centro da gravidade para cima e para frente, devido ao crescimento do útero na cavidade abdominal, além do aumento de peso e das mamas. 

 Segundo Fonseca e Rocha (2012), do primeiro até o terceiro trimestre de gestação, ocorrem alterações no alinhamento do corpo da mulher.  Firmento el al. (2012) reafirma e acrescenta que tais alterações hormonais e anatômicas contribuem para o aparecimento de disfunções músculo esqueléticas, incluindo a dor lombar. Como a frouxidão ligamentar, causada pelo hormônio relaxina, para permitir a passagem do feto, gerando instabilidade pélvica.

 Entre as mudanças físicas sofridas pelas gestantes, estão: o crescimento constante do útero, o que forma um abdômen protruso, deslocamento do centro de gravidade, liberação de hormônios e o aumento da lordose lombar (NOVAES, 2008). As transformações morfológicas, volumétricas e de consistência da genitália, ocorrem para proporcionar um ambiente interno adequado para o desenvolvimento, proteção e expulsão. Assim como alterações cardiovasculares, pulmonares, urinárias e digestivas (FERREIRA E NAKANO, 2001).

A lombalgia é definida como qualquer dor ou rigidez localizada na região inferior do dorso, entre o último arco costal e a prega glútea. Pode apresentar irradiação para um ou ambos os membros inferiores. Se manifesta de três formas: dor lombar, dor posterior pélvica ou combinada (MADEIRA et al., 2013).

Em média, 50% das gestantes apresentam dor lombar na fase da gestação. No decorrer das semanas de gravidez, é comum que as mulheres relatem sentir desconfortos relacionados a essas modificações posturais. Esses desconfortos dolorosos acabam por prejudicar o desenvolvimento de suas atividades básicas de vida diária, sono, trabalho e estudo. Sehmbi et al. (2017) complementa as informações afirmando que:  

Desequilíbrios estruturais criados por músculos abdominais enfraquecidos, hiperlordose compensatória e deslocamento do centro de gravidade anterior aumentam a carga na coluna lombar e SIJ, contribuindo para dores nas costas. A carga axial da coluna pode comprimir os discos intervertebrais, reduzir altura do disco e causar protrusão discal culminando em sintomas radiculares.

Ainda segundo Sehmbi et al. (2017), por ser considerada como um fenômeno normal, gera uma negligência benigna, e muitas vezes mal tratada, o que contribui para a inatividade física durante a gravidez, gerando maiores incidências em complicações obstétricas e cesáreas. 

Para algumas mulheres, esse quadro álgico torna-se tão intenso que é prevalente a redução da qualidade do sono e, diante disso, há um grande requerimento do afastamento de suas atividades laborais, o que acarreta em altos níveis de licença médica (KALUS, 2007; MOGREN, 2006; SINCLAIR, 2014; SKAGGS, 2007). Diante desse aspecto, pode-se perceber os impactos causados pela manifestação sintomática da lombalgia, e o comprometimento da eficácia do descanso, bem como a redução das atividades relacionadas ao trabalho dessa mulher, o que pode ocasionar em prejuízos físicos, emocionais e financeiros.

 Nesse período, para aliviar os sintomas e compensar as mudanças, a mulher precisa adaptar a sua postura, e isso depende de fatores como força muscular, amplitude de movimento (ADM), fadiga e outros. As mudanças e adaptações ocorrem de maneira subjetiva em cada indivíduo e, embora a lombalgia seja comum na gravidez, sua etiologia e fisiopatologia ainda é desconhecida.

 Outrossim, a sintomatologia da lombalgia em gestantes, interfere em alguns casos, diretamente na realização das atividades de vida diária da mulher. Uma vez que, apresentando o quadro doloroso, a desenvoltura das atribuições no cotidiano será modificada. Essas modificações estão relacionadas ao bem-estar e independência do indivíduo. Atividades que antes eram desenvolvidas independentemente, passam então a necessitar do auxílio de terceiros, seja um familiar, cônjuge, amigo ou conhecido. 

De acordo com Lemos (2014), a fisioterapia obstétrica é uma das áreas da saúde da mulher que tem o objetivo de proporcionar e assegurar a saúde física e emocional desde a concepção gestacional até o parto, implementando medidas preventivas para possíveis agravos que possam surgir na gestação e no pós-parto. Sehmbi et al. (2017) diz ser recomendado educação e orientação sobre anatomia básica, ergonomia, posturas e estratégias de controle da dor, massagem associada a exercícios específicos para estabilização, hidroterapia, alongamentos e acupuntura.

Diante desse aspecto, a fisioterapia na saúde da mulher, em obstetrícia, proporciona diversos benefícios às gestantes, sendo eles: redução da dor lombar, melhora da resistência e flexibilidade muscular, redução do estresse cardiovascular, auxílio no controle de peso, redução do risco de diabetes gestacional, prevenção de distúrbios do assoalho pélvico, diminuição da incidência de incontinência urinária, diminuição da percepção de dores durante o parto, e redução de edemas e cãibras (DELGADO, 2019).

A lombalgia na gestação vem ganhando evidência nos últimos anos, devido à necessidade de atender a queixa de dor desse público de forma específica. A dor na lombar era tratada como parte da gravidez, sem um tratamento específico para a área. O assunto, mesmo sendo mais discutido, ainda pode ser considerado como elitizado, sendo mais evidente em pré-natais e pós-partos em estados mais centrais e sulistas do Brasil, com pesquisas de técnicas e metodologias de outros países.

Este estudo contribui com a academia ao abordar o assunto não tão explorado na região norte do Brasil, e fornecer informações importantes às gestantes com aspectos culturais locais, incentivando também a discussão dos recursos oferecidos e o impacto gerado por eles na prática clínica e no período gestacional. Diante do exposto, a presente pesquisa objetiva analisar a influência da lombalgia na capacidade de realização de atividades de vida diária da gestante, se ocorre limitação pela presença de dor lombar, ou se não existe essa relação entre a dor e a limitação.

METODOLOGIA

A pesquisa se trata de um estudo transversal de caráter exploratório, observacional, que ocorreu sob autorização prévia, no Centro Integrado Materno Infantil (CIMI), de Porto Velho-RO, uma unidade de acompanhamento para pré-natal de risco e consultas a crianças de 0 a 2 anos, com alterações no desenvolvimento. O estudo transcorreu a partir da autorização do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) das Faculdades Integradas Aparício Carvalho e assinatura do Termo de Anuência pelo gestor do CIMI.

O tamanho da amostra foi calculado utilizando o programa SurveyMonkey, com população estimada de 560, número de grávidas normalmente atendidas pelo Centro Integrado Materno Infantil, margem de erro de 5% e grau de confiança de 90%, obtendo o resultado de n=184. Participaram desta pesquisa 171 gestantes com no mínimo 18 anos e sem limite superior de idade, que se encontravam entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação.

Foram excluídas aquelas que possuíam diagnóstico de hérnia de disco, fraturas, e demais acometimentos ortopédicos, oriundos, ou não, do período gestacional. 

No processo de coleta de dados, realizou-se indagações às gestantes, verificando quais se encaixavam nos critérios de inclusão e que aceitassem participar da pesquisa, bem como assinatura do TCLE, seguido por aplicação dos formulários de WHOQOL Bref e RolandMorris. Em caso de gestantes não alfabetizadas, ou com dificuldades com o idioma (Português), os formulários foram aplicados em forma de questionário (verbal). Por fim, foram entregues os folders informativos sobre a lombalgia na gestação. 

Os instrumentos utilizados foram WHOQOL Bref e Roland-Morris. O formulário de WHOQOL Bref avalia qualidade de vida e domínios físicos, psicológicos, sociais e ambientais. A pontuação segue uma ordem crescente e positiva, quanto mais alto o valor, maior a qualidade de vida. Ao todo, são 26 itens com escala estilo likert de resposta entre 1 e 5 pontos.

O formulário de Roland-Morris avalia o grau de dor e incapacidade causada pela lombalgia à gestante, com perguntas objetivas e simples. Cada afirmação marcada pela participante corresponde a 1 ponto, os valores serão somados e a pontuação obtida poderá ser de 0 a 24. Acima de 14 pontos o indivíduo já apresenta incapacidade.

Os resultados foram contabilizados segundo análise de distribuição de frequência, dividindo os dados obtidos, em cada variável analisada, pelo n amostral.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A diferença entre a amostra estimada (n=184) e a alcançada (n=171) pode ser explicada pelo período da coleta, de novembro de 2023 a janeiro de 2024, época em que o fluxo de gestantes diminui, por ser período de férias, em que grande parte das pessoas migram para outras cidades. Outro fator, é de que a amostra desejada teria sido calculada utilizando um número total de pacientes estimado pela quantidade atendida entre fevereiro e abril de 2023, sem um controle certo de frequência das gestantes nos atendimentos, ou quantidade de retornos entre estes, já que o Centro Integrado Materno Infantil não disponibilizou esse relatório.

As gestantes eram atendidas pelo Centro por serem consideradas de alto risco, devido a disfunções como hipertensão, diabetes gestacional, descolamento de placenta, e distúrbios cardíacos fetais ou maternos. Em entrevista prévia à aplicação de questionários, notou-se que, segundo os relatos, nenhuma gestante participante da pesquisa apresentava disfunções ortopédicas significativas, como hérnias, fraturas, luxações, entre outros. 

A idade gestacional das gestantes variou entre 16 e 41 semanas. Dentre elas, de acordo com o questionário de WHOQOL Bref, em domínio físico (Tabela I), 19,88% (n=34) pontuaram para “bom”, 49,71% (n=85) para “regular” e 30,41% (n=52) para “ruim”.

Em domínio psicológico (Tabela II), 36,36% (n=62) pontuaram para  “bom”, 51,46% (n=88) para “regular” e 12,28% (n=21) para “ruim”. 

 Em relações sociais (Tabela III), 3,51% (n=6) pontuaram para “muito bom”, 44,44% (n=76) para “bom”, 36,26% (n=62) para “regular” e 15,79% (n=27) para “ruim”. 

Em relação ao meio ambiente (Tabela IV), 14,62% (n=25) pontuaram para “bom”, 57,31% (n=98) para “regular” e 28,07% (n=48) para ruim.

Em WHOQOL Bref, a maioria obteve qualidade de vida considerada “regular”, exceto em relações sociais, onde a maioria obteve “bom”. Em concordância com uma revisão sistemática publicada em 2018 por Lagadec et al., onde o componente físico da qualidade de vida diminuiu ao longo da gravidez, apresentando maior índice entre “ruim” e “regular”, enquanto o componente mental e as relações sociais se mantiveram estáveis, apresentando maior índice entre “bom” e “regular”. 

A prevalência de gestantes com percepção “ruim” de seu domínio físico foi de 30,41%. A maioria, 49,71%, foi considerada “regular”. As perguntas incluíam necessidade de tratamento médico, energia e capacidade para desempenhar atividades diárias e trabalho, e capacidade de locomoção. Em uma pesquisa realizada em 2018 por Krzepota et al., houve correlação significativa entre a qualidade de vida de gestantes em seu domínio de saúde física, e o nível de gasto energético englobando AVD’s, trabalho e exercícios físicos. As mulheres que avaliaram melhor sua qualidade de vida em domínio físico relatataram maior aptidão para desenvolver suas atividades.

No questionário de Roland-Morris (Tabela V), a pontuação utilizada para se considerar incapacidade gerada por lombalgia é de 14 (ROLAND E MORRIS, 1983). Desta forma, 85,96% (n=147) obtiveram pontuação menor que 14, sendo assim, não apresentaram incapacidade gerada por lombalgia, e apenas 14,04% (n=24) pontuaram para incapacidade gerada por lombalgia.

Ou seja, a percepção em domínio físico “ruim” ou “regular” avaliado pelo formulário de WHOQOL-Bref não se deve totalmente à lombalgia, e pode estar relacionado a outros fatores. De acordo com Caro et al. (2022), em seu estudo sobre a associação entre os sintomas relacionados à gravidez e a qualidade de vida em gestantes,  os principais sintomas que afetam os componentes físicos na qualidade de vida são dor nas costas, dor no quadril ou pélvica, dificuldade em respirar e fatores psicológicos como sensação de depressão e ansiedade, e somente a detecção e a intervenção precoce desses sintomas, permite melhorar o impacto negativo na saúde relacionado às atividades de vida diária durante a gravidez. 

Outro fator relevante, segundo Rezende et al. (2021), é que, em grande parte dos casos, gestantes de alto risco são aconselhadas a permanecerem longe de qualquer atividade que exija um esforço físico considerável, sendo liberadas somente a atividades voltadas para o relaxamento. E devido às mudanças corporais causadas pelo processo da gravidez, é comum que se sintam cada vez mais morosas e cansadas, dificultando a realização de trabalhos e atividades que costumavam executar rotineiramente. 

A gravidez expõe a mulher a diversos medos, tais como a perda do bebê, as condições de saúde do seu filho e o momento do parto. Há a idealização de uma criança sadia e perfeita, e fatores que fogem dessa ideia trazem carga de culpa para a mãe. No geral, por não ter conhecimento clínico, sua vivência é baseada em suas crenças e em seu meio social (ALDRIGHI et al., 2018).

Vlaeyen & Linton (2000) propuseram um modelo cognitivo-comportamental de medo associado à dor, abordando o papel das crenças de medo no evitamento do movimento, para evitar o desenvolvimento de problemas e de dores musculoesqueléticas. A síndrome do desuso é uma resposta ao medo-evitamento, sendo caracterizada por aspectos físicos, psicológicos e sociais. Tratando a dor, ou, nesse caso, complicações advindas da gravidez, como consequência do movimento, e não como um fator pré-existente, o que conduz à não realização das atividades diárias devido às expectativas relacionadas à dor e demais intercorrências.

CONCLUSÃO

Segundo informações coletadas neste estudo, as gestantes não apresentaram incapacidade física causada por lombalgia. Apesar da percepção em domínio físico ser considerada ruim ou regular pela maioria das participantes, não foi estabelecida relação entre a lombalgia e a percepção física, visto que, grande parte não obteve pontuação mínima para se considerar lombalgia, de acordo com o Questionário Roland-Morris. 

A amostra utilizada pode ter influenciado nos resultados encontrados. Por serem gestantes de alto risco, a condição clínica apresentada por elas e recomendação médica recebida podem ter se sobressaído aos demais aspectos vivenciados durante a gravidez. Em contrapartida, outros estudos relacionados ao tema proposto por este encontraram resultados semelhantes, se considerados os outros domínios avaliados, como psicológico, ambiental e social, já que, como sabido, durante o momento gravídico o fator físico é grandemente influenciado pelos demais. De forma conclusiva, faz-se necessário novos estudos com este público, e nesta região do país, para possível comparação e melhores resultados, e para que o tema seja melhor explorado.

BIBLIOGRAFIA

ALDRIGHI, Juliane D.; WALL, Marilene L.SOUZA, Silvana R. R. K. Vivência de mulheres na gestação em idade tardia. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 39, 2018.

BUDLER, Leona C.; BUDLER, Marko. Physical activity during pregnancy: a systematic review for the assessment of current evidence with future recommendations. BMC Sports SCI Med Rehabil, v. 14, p. 133, 2022.

CARO, Miguel A. O.; ANTEQUERA, Javier B.; IZQUIERDO, Diego M. The associations of pregnancy-related symptoms with health-related quality of life at midpregnancy: the PregnActive project. The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, v. 35, n. 25, p. 53375345, 2022.

DAVENPORT, Margie H.; MARCHAND, Andree A.; MOTTOLA, Michelle F.; POITRAS, Veronica J.; GRAY, Casey E.; GARCIA, Alejandra J.; BARROWMAN, Nick, S.; SOBIERAJSKI, Frances; JAMES, Marina; MEAH, Victoria L.; SKOW, Rachel J.; RISKE, Laurel; NUSPL, Megan; NAGPAL, Taniya S.;  COURBALAY, Anne; SLATER, Linda G.; ADAMO, Kristi B.; DAVIES, Gregory A.; BARAKAT, Ruben; RUCHAT, Stephanie M. Exercise for the prevention and treatment of low back, pelvic girdle and lumbopelvic pain during pregnancy: a systematic review and meta-analysis. Br J Sports Med, v. 53 (2), p. 90-98. 2018. 

DELGADO, Alexandre; KEIL, Marina; XAVIER, Mikaela; NASCIMENTO Cassiane. Fisioterapia em obstetrícia pelos olhos das gestantes. Edição especial: saúde da mulher Ed. Maria Augusta Heim.2022 pág. 05.

FERREIRA, Cristine H. J. Lombalgia na gestação: paradoxo das limitações e das possibilidades de resolução do problema. [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP, 1999. 

FIRMENTO, Beatriz S.; MOCCELLINN, Ana S.; ALBINO, Maria A. S.; DRIUSSO, Patricia. Avaliação da lordose lombar e sua relação com a dor lombopélvica em gestantes. Revista Fisioterapia e Pesquisa, v. 19(2), p. 128-134, 2012.

FRANKE, Helge; FRANKE, Jan-David, BELZ, Sebastian. Osteopathic manipulative treatment for low back and pelvic girdle pain during and after pregnancy. A systematic review and meta-analysis. Journal of Bodywork and Movement Therapies, v. 21(4), p. 752762, 2017.

GIL, Vinicius F. B.; OSIS, Maria J. D.; FAÚNDES, Aníbal. Lombalgia durante a gestação: eficácia do tratamento com Reeducação Postural Global (RPG). Revista Fisioterapia e Pesquisa, v. 18 (2), p. 163-170, 2011.

KALUS, Kornman L, Quinlivan JA. Managing back pain in pregnancy using a support garment: a randomised trial. BJOG: an international journal of obstetrics and gynaecology 2007.

KRZEPOTA, Justyna; SADOWSKA, Dorota; BIERNAT, Elżbieta. Relationships between physical activity and quality of life in pregnant women in the second and third trimester. International journal of environmental research and public health, v. 15, n. 12, p. 2745, 2018.

LAGADEC, Nolwenn; STEINECKER, Magali; KAPASSI, Amar; MAGNIER, Anne M.; CHASTANG, Julie; ROBERT, Sarah; GAOUAOU, Nadia; IBANEZ, Gladys. Factors influencing the quality of life of pregnant women: a systematic review. BMC pregnancy and childbirth, v. 18, p. 1-14, 2018.

LEMOS, Andrea. Fisioterapia Obstétrica baseada em evidências. Rio de Janeiro: Medbook, p. 452, 2014. 

LIDDLE SD, PENNICK V. Intervenções para prevenir e tratar dor lombar e pélvica durante a gravidez. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas, v. 9. Art. No: CD001139, 2015.

MADEIRA, Hellyne G. R. GARCIA, João B. S.; LIMA, Marcus V. V.; SERRA, Humberto O. Incapacidade e fatores associados à lombalgia durante a gravidez. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 35, p. 541-548, 2013.

MOGREN. Perceived health, sick leave, psychosocial situation, and sexual life in women with low‐back and pelvic pain during pregnancy. Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica 2006.

NOVAES, Flavia S.; SHIMO, Antonieta K. K.; LOPES, Maria H. B. M. Lombalgia na gestação. Revista Latino-americana de enfermagem, v. 14, p. 620-624, 2006.

REZENDE, Ceny L; FREIRE, Heloisa B. G.; NORIEGA, José A. V; SALAS, Francisco F. D. Qualidade de vida e estratégias de Coping de gestantes de alto risco e risco habitual. Diversitas: Perspectivas en Psicologia, v. 17, n. 1, p. 213-226, 2021.

RODRIGUES, Wilma F. G.; GIANI, Wilma S.; FIGUEIREDO, Tania A.; NÉBIA, Maria; PORTO, Fernando; DANTAS, Estélio H. M. Lombalgia na gravidez: impacto nas atividades de vida diárias. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 4, n. 2, p. 2921-2926, 2012.

ROLAND, Martin; MORRIS, Richard. Study of natural history of low back pain. Part II: development of guidelines for trials of treatment in primary care. Spine, 8: p. 145- 150, 1983.

SCIPIAO, Clarice A.; SILVA, Joelma G. Os métodos pilates e RPG no tratamento da lombalgia na gravidez: uma revisão de literatura. Revista Interfaces de Saúde, v. 2, p. 2231, 2014.

SEHMBI, Herman; D’SOUZA, Rohan; BHATIA, Anuj. Low Back Pain in Pregnancy: Investigations, Management, and Role of Neuraxial Analgesia and Anaesthesia: A Systematic Review. Gynecologic and Obstetric Investigation, 82:p. 417-46, 2017.

SINCLAIR, Close C, McCullough JEM, Hughes C, Liddle SD. How do women manage pregnancy‐related low back and/or pelvic pain? Descriptive findings from an online survey. Evidence Based Midwifery 2014.

SKAGGS, Prather H, Gross G, George JW, Thompson PA, Nelson DM. Back and pelvic pain in an underserved United States pregnant population. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, 2007.

VLAEYEN, Johan W. S.; LINTON, Steven J. Fear-avoidance and its consequences in chronic musculoskeletal pain: a state of the art. Pain, v. 85, n. 3, p. 317-332, 2000.


1Graduandas em Bacharelado em Fisioterapia das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA
E-mail: alice.menezesgomes01@gmail.com; analariassen@gmail.com

2Fisioterapeuta docente das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA E-mail: prof.rosangela.romano@fimca.com.br