LEVANTAMENTO SOBRE O AUMENTO DOS CASOS DE CÂNCER DO COLO DE ÚTERO, APÓS A PANDEMIA DO COVID-19

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7983130


Itamara de Oliveira Costa Corrêa1
Vitória Lima da Silva1
Raphael Lins2


RESUMO

O câncer do colo do útero é considerado o quarto tipo de câncer mais comum que afeta anualmente as mulheres no mundo, mas é o terceiro tipo que mais afeta as mulheres no Brasil. Devido ao isolamento social, muitas atividades foram paralisadas, incluindo educação, alimentação, comércio e até atendimento médico ambulatorial, privado e do Sistema Único de Saúde (SUS). E por causa disso, muitas mulheres foram diagnosticadas e tratadas para o câncer cervical. Reconhecendo a importância deste tema e refletindo sobre o seu contributo para a sociedade, através da recolha de dados sobre o aumento dos casos de cancro do colo do útero após a pandemia de Covid-19, este trabalho tem como objetivos comuns: Identificar o aumento dos casos de câncer do colo do útero, por meio de uma revisão de literatura após a pandemia de Covid-19. Para dar continuidade a este trabalho, foi realizada uma Revisão Integrada da Literatura (IRL). O acesso ao diretório é feito eletronicamente, em uma base de dados indexada de ciências da saúde, como: Virtual Health Library (BVS), National Library of Medicine (NIH-Pubmed) e Online Science Electronic Library (SCIELO) e plataformas do Departamento de Saúde. O estudo das obras foi realizado no período de março a julho de 2023. Os resultados mostram que se pode estimar que durante o período da pandemia houve um aumento significativo dos casos de câncer de colo do útero no Brasil e no estado do Amazonas.

Palavras-chave: Câncer do dolo de útero; Neoplasias; Covid-19; Saúde da mulher

SUMMARY

Cervical cancer is considered the fourth most common type of cancer that annually affects women in the world, but it is the third type that most affects women in Brazil. Due to social isolation, many activities were paralyzed, including education, food, commerce and even outpatient, private and Unified Health System (SUS) medical care. And because of this, many women have been diagnosed and treated for cervical cancer. Recognizing the importance of this theme and reflecting on its contribution to society, through the collection of data on the increase in cases of cervical cancer after the Covid-19 pandemic, this work has as common objectives: To identify the increase in cases of cervical cancer, through a literature review after the Covid-19 pandemic. To continue this work, an Integrated Literature Review (IRL) was conducted. Access to the directory is done electronically, in an indexed database of health sciences, such as: Virtual Health Library (VHL), National Library of Medicine (NIH-Pubmed) and Online Science Electronic Library (SCIELO) and platforms of the Department of Health. The study of the works was carried out in the period from March to July 2023. The results show that it can be estimated that during the period of the pandemic there was a significant increase in cases of cervical cancer in Brazil and the state of Amazonas.

Keywords: Cancer of the uterus; Neoplasms; Covid-19; Women’s health

1.  Introdução

O interesse por este tema vem de observar as notícias sobre o aumento de casos de câncer de mama, pênis e colo do útero. Mas também há curiosidade sobre o aumento percentual dos casos de câncer de colo do útero, devido ao isolamento social por conta da Covid-19. Como muitas unidades permanecem fechadas durante esse período e não têm nenhum ou todos os cuidados de rotina, tratam apenas casos graves da pandemia (DE JOODE et al., 2019).

Porque o câncer é uma doença que mata muitas mulheres todos os anos. Há interesse em buscar informações sobre como estão sendo tratados ou continuarão sendo tratados durante a pandemia de Covid-19 (BAKOUNY, 2020).

Por falta de cuidado devido ao isolamento social e em alguns casos falta de conhecimento sobre como entender os sinais que o corpo está dando quando algo está errado. Muitas mulheres acabam entrando no segundo estágio da doença e, sem tratamento adequado, é quase impossível a cura com medicamentos (BAKOUNY et al., 2021).

Acredita-se que, devido ao isolamento social, muitas mulheres não concluíram seus exames de rotina ou mesmo iniciaram ou concluíram seus tratamentos de câncer uterino. E isso nos deixa um alerta de aumento de casos, por falta de vigilância profissional. Porque os profissionais de saúde ainda não entenderam a importância de cuidar dessas mulheres mesmo durante a quarentena (MASSICOTTE et al., 2021).

Passado esse período de pandemia, vê-se que hoje a telemedicina está disponível em todas as áreas do conhecimento, e isso pode ajudar e atender mais mulheres na luta contra o câncer de colo de útero. Por este motivo, observa-se a importância científica deste trabalho sobre este tema, pois mostrará dados reais de como a doença se desenvolve, ou não, durante a pandemia de Covid-19-19 no Brasil, e mais precisamente no estado do Amazonas (JAZIEH et al., 2020).

O câncer do colo do útero é considerado o quarto tipo de câncer mais comum que afeta anualmente as mulheres no mundo, mas é o terceiro tipo que mais afeta as mulheres no Brasil. Essa doença (tumor) é uma infecção causada pelo papilomavírus humano (HPV), atualmente em fase de controle e prevenção do papilomavírus, vacinação contra o HPV e triagem para papilomavírus humano (HPV) (DE OLIVEIRA SILVA et al., 2021).

A pandemia de covid-19 pegou a população mundial de surpresa. Para minimizar a transmissão do vírus, o distanciamento social é uma das formas mais eficazes de prevenir o contágio. Devido ao isolamento social, muitas atividades foram paralisadas, incluindo educação, alimentação, comércio e até atendimento médico ambulatorial, privado e do Sistema Único de Saúde (SUS). E, por conta disso, muitas mulheres têm sido subdiagnosticadas e tratadas para o câncer do colo do útero (RIGON et al., 2022).

Para gerenciar, controlar e rastrear o câncer do colo do útero durante a pandemia de Covid-19, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) publicou nota técnica, as ações de detecção não podem ser adiadas durante a pandemia, além disso, também nos inclui. Instruções e condições eficazes podem ajudar a seguir (SANTOS & CORRÊA, 2020).

Mesmo com o isolamento social, a nota emitida pelo INCA é de extrema importância para a continuidade do rastreamento do câncer de colo do útero em todo o Brasil. No entanto, em alguns estados, pode ser observada uma queda significativa nas taxas de rastreamento do colo do útero em 2020. Os cuidados com o coronavírus são de fundamental importância para o que acontece durante o ano. No entanto, é essencial que os direitos das mulheres sejam protegidos na detecção, controle e tratamento do câncer do colo do útero (DA SILVA et al., 2021).

Percebendo a importância deste tema e pensando no quanto ele pode contribuir para a sociedade, levantando dados sobre o aumento dos casos de câncer de colo do útero após a pandemia de Covid-19, este trabalho tem como objetivos comuns: Identificar o aumento dos casos de câncer do colo do útero, por meio de uma revisão de literatura após a pandemia de Covid-19.

2.  Revisão da Literatura Câncer do colo de útero

O câncer do colo do útero é considerado um problema de saúde pública mundial, com incidência de aproximadamente 530.000 casos e 256.000 mortes por ano (SILVA et al., 2020). No Brasil, é o terceiro tumor primário mais comum entre as mulheres, excluindo o câncer de pele não melanoma, com risco estimado de 17,11 casos por 100.000 (INCA, 2019).

Ele matou 5.430 mulheres no Brasil em 2013 e registrando 16.340 novos casos em 2016, com risco de 15,85 por 100.000 por ano. Este câncer é causado principalmente por infecção persistente através do subtipo de carcinogênese humana (HPV) que é sexualmente transmissível. E essa infecção é responsável por cerca de 70 % dos cânceres cervicais. Sua prevenção primária, portanto, envolve o uso de preservativos e a vacinação contra o HPV associada a atividades de promoção da saúde e sua prevenção secundária, ou detecção precoce, condiz com o diagnóstico precoce por meio da coleta do Papanicolau, voltado para meninas de 25 a 64 anos (LOPES e RIBEIRO, 2019).

Na maioria dos casos, essa doença é assintomática, mas pode causar sangramento vaginal durante a relação sexual, corrimento de cor escura e malcheiroso e, em casos avançados, sangramento, obstrução urinária e intestinal (GISMONDI et al., 2020).

O principal fator de risco para o desenvolvimento dessa doença é a exposição ao papilomavírus humano (HPV). O HPV infecta a pele e é transmitido através da relação sexual (MELLER et al., 2017). No entanto, também existem fatores ambientais e genéticos que contribuem para o desenvolvimento do câncer (DENNY; CUBIE; BHATLA, 2020).

A menopausa é cercada por mudanças nas funções corporais, hormonais e imunológicas que aumentam o risco de neoplasia. As mulheres na pós-menopausa são mais propensas a fazer sexo desprotegido, e a menopausa é uma fase da vida em que as mulheres correm maior risco de desenvolver câncer cervical (SILVA et al., 2020).

Estudos com o CCU relatou que ele é uns dos problemas mais persistentes em todos os países, por dificuldades de acesso à triagem para mulheres em populações rurais, remotas e tradicionais. Além disso, fatores relacionados à escolaridade e medo/vergonha/tabu influenciaram a adesão ao rastreamento na APS. As barreiras à continuidade do cuidado também resultaram em menor adesão ao tratamento e perda de oportunidades de atendimento (CERQUEIRA et al., 2023).

Principais tipos de câncer

O câncer é uma patologia que pode surgir em indivíduos masculinos e femininos, crianças, adolescentes e idosos. Diversos fatores de riscos estão

associados ao aparecimento dessa neoplasia, das quais: tabagismo, uso excessivo de álcool e principalmente a predisposição genética. No que diz respeito as mulheres o câncer que mais as acometem são: mama, câncer colorretal, câncer do colo de útero e de tireoide (AL‐SHAMSI et al., 2020).

Câncer de mama

Este é o tipo de câncer mais comum em mulheres. O principal fator de risco é a idade, com maior incidência em mulheres com mais de 50 anos, embora possa ocorrer em mulheres mais jovens, mas com menor incidência. Antecedentes familiares, ausência de filhos, primeira gravidez após os 30 anos, uso de anticoncepcionais, etilismo e obesidade. Em geral, esse tipo de câncer apresenta alto índice de cura, principalmente se diagnosticado precocemente. Encontrar um médico que faça o autoexame e faça mamografias e outros exames regulares é imperativo e altamente enfatizado nas campanhas de conscientização sobre doenças (SANTOS et al., 2022).

Câncer de colorretal

O câncer colorretal inclui tumores que afetam o cólon, que é dividido em cólon e reto. Em geral, esses tumores são caracterizados pela origem de pólipos, lesões benignas que crescem lentamente na parede interna do intestino grosso e levam anos para evoluir para tumores malignos. A detecção e remoção desses pólipos por colonoscopia é uma forma de prevenir o desenvolvimento de tumores que têm alto índice de cura se se desenvolverem e forem detectados precocemente. Os principais fatores de risco incluem carne vermelha processada e dietas gordurosas, como bacon, salsichas, salame, presunto, mortadela, 50 anos ou mais, sedentarismo, obesidade, tabagismo, alcoolismo, pólipos ou câncer ou inflamação do cólon. Incidência de doença intestinal e câncer colorretal em parentes de primeiro e segundo grau (GONZAGA et al., 2022).

Câncer de tireoide

A glândula tireóide é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo do corpo. Regula vários órgãos, como coração e cérebro, e atua em vários mecanismos, como crescimento e desenvolvimento em crianças e adolescentes, regulação do ciclo menstrual e fertilidade. O desenvolvimento de nódulos benignos nesta área é muito comum e é removido cirurgicamente ou

controlado com certos medicamentos. No entanto, em alguns casos, os nódulos podem levar ao desenvolvimento de câncer de tireoide (REZENDE, 2023).

Câncer do colo de útero.

O câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por certos papilomavírus humanos (HPV). Existem vários tipos de HPV, que são divididos clinicamente em dois grandes grupos: de baixo risco e de alto risco. Os vírus de baixo risco são a causa das verrugas genitais, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, e muitas vezes são combatidas com sucesso pelo sistema imunológico. Os HPVs de alto risco, particularmente os tipos oncogênicos 16 e 18, são capazes de integrar o material genético do hospedeiro e estão implicados no desenvolvimento do câncer. Já existem exames preventivos, principalmente o Papanicolau, que detecta alterações celulares precocemente e facilita o diagnóstico, tratamento e cura (FERREIRA et al., 2022), sendo esse último o objetivo de estudo desse trabalho.

Tratamento para o câncer de colo de útero

Quando o paciente recebe o diagnóstico do câncer de colo de útero, o afeta de forma significativa, e sua principal preocupação é de como ele realizará o tratamento e qual o tipo de tratamento ele precisará realizar. Nessa fase o médico tem a responsabilidade e cuidado em discutir sobre os tipos de tratamentos já existentes e eficazes quanto ao seu início (ALAGOZ et al., 2021).

Quanto a definição do tipo de tratamento que o paciente deve passar, precisa ser levado em consideração alguns pontos importantes: a idade do paciente, sua saúde para suportar todo o processo bem como as suas referências pessoais. Abaixo citaremos alguns dos tipos de tratamentos que são muito utilizados para o tratamento do câncer de colo de útero e outros tipos (DE MENDONÇA et al., 2022).

Quimioterapia.

A quimioterapia é um procedimento realizado com o uso de medicamentos anticâncer como tratamento sistêmico, que são aplicados diretamente na veia ou de forma oral. Esses medicamentos assim que ingeridos entram diretamente na corrente sanguínea, onde atingirão todas as células do corpo, podendo com isso chegar as células que estão sendo prejudicadas pela doença (metástases) (LÉLIS et al., 2019).

Esse tipo de tratamento é utilizado para tratar a disseminação da doença nos órgãos e tecidos no caso de câncer avançado. Também é muito útil para o tratamento de recidiva da doença, sendo necessário a associação com a quimiorradiação. A quimioterapia é administrada em ciclos, seguidos de um período de descanso para permitir que o corpo se recupere. Cada ciclo de quimioterapia geralmente dura várias semanas (DA ROSA et al., 2010).

Hormonioterapia.

A hormonioterapia aumenta a quantidade de progesterona. A terapia hormonal é um tratamento para certos tipos de câncer. O objetivo da terapia hormonal é interromper o crescimento de tumores malignos, que se alimentam de hormônios produzidos pelo organismo, como o estrogênio e a testosterona. O tratamento bloqueia essas substâncias, impedindo a progressão do câncer (SILVEIRA et al., 2022).

Radioterapia.

Os feixes de energia poderosos são usados para matar células anormais. A radioterapia é um tipo de tratamento contra o câncer que mata ou interrompe o crescimento das células tumorais aplicando radiação focalizada diretamente no tumor. Pode ser usado sozinho ou em combinação com quimioterapia ou cirurgia, dependendo do tipo de câncer e seu estágio. Além dos tratamentos existe disponível alguns procedimentos que contribuem para o tratamento do câncer de colo de útero (FERNANDES et al., 2021).

Procedimentos cirúrgicos:

a) Histerectomia:

Uma histerectomia é um procedimento cirúrgico para remover o útero ou parte do útero e geralmente é indicada para câncer, infecções graves ou endometriose, e pode ser feita com uma histerectomia, abdominal ou laparoscópica (ROMANO et al., 2021).

b) Ooforectomia:

A Ooforectomia ovariana é a remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários, indicada principalmente para interromper o crescimento do câncer de ovário, ou para tratar cistos ou tumores benignos, abscessos ou torção dos ovários (VIEIRA et al., 2021).

c) Cervicectomia:

Uma traqueostomia radical é a remoção completa do colo do útero e dos tecidos circundantes. Muitas vezes é acompanhada por linfadenectomia, a remoção cirúrgica dos gânglios linfáticos com instrumentos laparoscópicos (PALIAN PUCUMUCHA, 2021).

d) Linfadenectomia:

Dissecção de linfonodos pélvicos e para-aórticos. Esta cirurgia remove os gânglios linfáticos na área pélvica e ao redor da aorta para verificar se há células tumorais endometriais. Se a cirurgia for uma histerectomia abdominal, os gânglios linfáticos serão removidos através da mesma incisão (MIRANDA et al., 2021).

e) Salpingectomia:

A ablação tubária é a remoção cirúrgica de uma ou ambas as trompas de Falópio. Fundamentais para a reprodução, as trompas de Falópio são responsáveis pela captação dos óvulos – é aqui que geralmente ocorre a fertilização – e pelo transporte dos óvulos e espermatozoides até o útero após a fecundação (SÃO PEDRO et al., 2021).

3.  Metodologia

É uma revista integrada (RIL), cujo principal objetivo é integrar a pesquisa científica e a prática profissional. Por ser um dos pilares da aplicabilidade e aprimoramento de práticas clínicas relevantes por meio da análise de pesquisas que fundamentam as decisões, deduzem e agregam os dados encontrados sobre um assunto. Além disso, também destaca lacunas de conhecimento que precisam ser preenchidas com mais pesquisas (MENDES et al., 2008).

Em termos de objetivos, trata-se de uma revisão bibliográfica, segundo Mazucato et al. (2018), cujo principal objetivo é desenvolver, esclarecer e revisar conceitos e ideias, a fim de formular problemas específicos ou hipóteses de pesquisa para estudos posteriores. O acesso ao diretório é feito eletronicamente, em um banco de dados indexado de ciências da saúde, como: Virtual Health Library (BVS), National Library of Medicine (NIH-Pubmed) e Online Science Electronic Library (SCIELO) e plataformas do Departamento de Saúde.

A busca pelas obras foi realizada no período de março a julho de 2023, os artigos buscados na base de dados foram indexados utilizando as palavras- chave: câncer de colo de útero, câncer, Covid-19 e saúde da mulher. Todos os artigos selecionados foram avaliados quanto ao conteúdo, então os dados relacionados ao tema proposto por este trabalho serão extraídos de cada trabalho e organizados em tabelas para coleta. Combinar os gráficos de acordo com a resposta para cada objetivo específico. Os critérios para seleção de artigos científicos são os seguintes: artigos originais e abrangentes, com abordagem qualitativa, com resumos e artigos completos disponíveis gratuitamente online, escritos em inglês, português ou espanhol, publicados entre 2018 e 2023 relacionados apenas ao câncer do colo do útero.

4.  Resultados e discussão

As pesquisas foram realizadas de janeiro a março de 2023 nas seguintes plataformas digitais: Na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) foram encontrados 1.456 livros, na National Library of Medicine (NIH-Pubmed) foram encontrados 2.986 livros e na Science Online Library (SCIELO) foram encontrados 2.450 livros. nas plataformas do Ministério da Saúde aqui apresentadas. Nele foram feitas buscas de artigos científicos completos, teses de mestrado e doutorado e relatos de experiência.

Para construir a tabela de autores, foram utilizadas 14 obras. Eles foram lidos cuidadosamente para reunir as seguintes informações: Autor, ano de publicação, título do trabalho, objetivo geral e conclusão simples dos resultados de cada trabalho, conforme pode ser observado na Tabela 1 abaixo:

Quadro 1. Apresentação dos artigos selecionados na pesquisa.

O câncer do colo de útero é uma patologia que afeta inúmeras mulheres todos os anos. E, devido ao isolamento social e a dificuldade de acesso delas ao sistema se de saúde tenha corroborado ainda mais com os aumentos nos casos. Alves (2022) em seu estudo observou um aumento dos casos de CCU na região oeste do RN no período avaliado, condição que requer atenção das autoridades regionais de saúde para que possam investir no desenvolvimento e implementação de medidas públicas políticas para tornar o diagnóstico mais amplo, aumentando as chances de cura.

Silva et al (2022) observou em seu estudo e revelou a magnitude relativa de casos novos e óbitos em relação à faixa etária investigada. Constatou-se também que houve um aumento significativo no número de exames preventivos, o que significa que o rastreamento efetivo é realizado pela atenção primária, pois são eles os responsáveis pela realização da maior parte desses exames.

Lima et al (2023) reforça que nos APS existem serviços de prevenção e redução dos casos de câncer do colo do útero, sendo assim, o recrutamento, a busca ativa e a educação para o autocuidado utilizadas como estratégias para aumentar a adesão, investindo assim na qualidade do sistema de saúde para reduzir a morbimortalidade para essa condição, por meio de ações efetivas de promoção e prevenção da saúde. Da Silva et al (2022) alerta para as investigações clínicas e epidemiológicas, e aponta em seu estudo que o câncer do colo do útero continua sendo um problema de saúde no Pará e enfatiza a necessidade do comprometimento do Estado de água e

dos profissionais de saúde na continuidade do cuidado à população.

De Andrade et al (2021) realizaram um estudo com 21.209 exames e 4.129 coletas realizadas. Nesse período, verificou-se que o número de testes aumentou cerca de 2,5 a 4 vezes em relação ao restante de 2018. Isso mostra a importância do movimento de triagem, pois muitas ondas são realizadas verificações preventivas nesse período do que em outros meses do ano, reconhecendo a necessidade de controle dos casos estudados.

Sampaio (2021) Houve uma tendência de aumento de testagem entre 2014 e 2019, cerca de 83,8% dos casos representando células escamosas atípicas de significado indeterminado, 70% de lesões intraepiteliais escamosas. A cidade de Mossoró seguiu o padrão nacional de celulares atípicos mais elevados de acordo com os desfechos emergentes.

Segundo Gontijo de Oliveira et al (2022) Houve uma diminuição estatisticamente significativa no número de mamografias de rastreamento/diagnóstico, exames de PAP e PSA realizados durante a pandemia em comparação com as eras pré-COVID-19. Essa queda pode levar ao aumento do número de casos diagnosticados em estágio avançado, com consequências nefastas para os pacientes e para a sustentabilidade do sistema de saúde.

Queiroz et al (2022) realizou coleta de dados sobre o câncer do colo do útero para os anos de 2017 a 2021, e nesse período foram notificados 75 casos de câncer do colo do útero, sendo os mais comuns em mulheres de 25 a 44 anos. O número de óbitos por câncer do colo do útero é de 21 casos, sendo a maior proporção entre as idades de 34 a 44 anos.

Colares et al (2020) destaca a importância da realização de levantamentos sobre a extensão da testagem preventiva na área e as limitações/dificuldades dos moradores em aderir ao programa. Assim, o desenvolvimento de políticas públicas efetivas para as realidades territoriais será mais favorável para a resolução de problemas.

De Souza Bezerra et al (2021) enfatizam que a vigilância do CCU é um ato complexo, o número de mulheres acometidas por essa patologia é considerado alto e expressivo. Sabe-se da necessidade de conhecimento sobre o tema em questão para fortalecer e reorientar as políticas públicas de controle do CCU.

Segundo Oliveira et al (2022) O impacto da pandemia reduziu drasticamente o número de exames de rastreamento, mamografias, dosagens de PSA e exames de citologia, o que levará a um aumento de casos de doença avançada, com consequências negativas graves para os pacientes e para o sistema de saúde.

Cazarotto et al (2022) lembra que no Tocantins, de 2015 a 2021, foram realizados 321.474 exames citológicos. Nessa perspectiva, o rastreamento do câncer do colo do útero é um ato complexo que se inicia com a identificação da população- alvo e termina com o diagnóstico das lesões suspeitas e o tratamento da mulher com

câncer. Acredita-se que este estudo possibilitará o desenvolvimento de ações de saúde pública que atendam às necessidades da população dessas áreas.

Rodrigues (2020) indicaram que de 2014 a 2019, a cidade de Mossoró seguiu o padrão nacional de maiores desfechos celulares atípicos representados por ASC- US e LSIL. Achados sugestivos de alta malignidade são menos comuns em exames preventivos e devem ser avaliados com exames mais invasivos.

Ribeiro et al (2022) indicou que em 2020, o teste de esfregaço cervical diminuiu em -44,6%, as mamografias de rastreamento diminuíram em -42,6%, as biópsias diminuíram em -35,3%, a cirurgia de câncer diminuiu em -15,7% e a radioterapia diminuiu 552 -0,7% em relação a 2019. Os exames de rastreamento do câncer do colo do útero e o câncer de mama são menos afetados. No entanto, as ações de controle do câncer foram afetadas pela pandemia, o que torna necessário o desenvolvimento de estratégias para minimizar o impacto de possíveis atrasos no diagnóstico e tratamento.

Com o levantamento acerca do tema proposto, observou-se que os autores dão destaque sobre o aumento do câncer em mulheres, não somente para o câncer de colo de útero, mas todos eles no período pandêmico. Corroborando com a pergunta inicial feita, se a pandemia teria afetado os aumentos nos casos de câncer de colo de útero.

Considerações finais

O câncer cervical é uma das doenças que mais matam mulheres a cada ano. Mulheres independente de raça, cor, cultura., etc. são acometidas por essa doença. Para ver se os casos estão aumentando a cada ano, é necessária a triagem com citologia. Graças a isso, é possível avaliar as células epiteliais do colo do útero e se elas apresentam alguma alteração. Por meio de levantamento bibliográfico, é possível avaliar que durante a pandemia houve um aumento significativo dos casos de câncer de colo do útero no Brasil e no estado do Amazonas.

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SITES

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/quimioterapia-para-cancer-de-colo-do- utero/1289/285/


1Acadêmicas do curso de Enfermagem – Universidade Nilton Lins
2Professor orientador – Universidade Nilton Lins RESUMO