LEVANTAMENTO DO ASSOALHO DO SEIO MAXILAR PARA INSTALAÇÃO DE IMPLANTES: REVISÃO DE LITERATURA

MAXILLARY SINUS FLOOR LIFTING FOR IMPLANT INSTALLATION: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8239111


Rubem Mello Neto¹
Mario Jorge Souza Ferreira Filho²
Pamela Silva Cordeiro³


RESUMO

A região edêntula posterior da maxila é uma área em que a instalação de implantes é complexa devido ao baixo volume ósseo em resultado da reabsorção da crista alveolar e da pneumatização do seio maxilar. O objetivo deste estudo é apresentar os principais aspectos que envolvem o procedimento de levantamento do seio maxilar e sua importância na taxa de sucesso na instalação de implantes na região posterior da maxila. A metodologia empregada foi a de revisão de literatura por meio do uso de artigos publicados integralmente em língua portuguesa, inglesa e espanhola entre os anos de 2018 e 2023 nas bases de dados Bibliografia Brasileira de Odontologia, SciELO e PubMed. Atualmente os procedimentos cirúrgicos destinados para o levantamento do seio maxilar são seguros e eficazes e contam com altos índices de sucesso e com baixos níveis de complicações e morbidades.

Palavras-chaves: Levantamento do Assoalho do Seio Maxilar, Antro de Highmore, Implante Dentário Osseointegrado.

ABSTRACT

The posterior edentulous region of the maxilla is an area where implant placement is complex due to low bone volume as a result of alveolar ridge resorption and maxillary sinus pneumatization. The aim of this study is to present the main aspects involving the maxillary sinus lift procedure and its importance in the success rate of implant installation in the posterior maxillary region. The methodology employed was a literature review using articles published entirely in Portuguese, English and Spanish between 2018 and 2023 in the databases Bibliografia Brasileira de Odontologia, SciELO and PubMed. Currently, surgical procedures aimed at lifting the maxillary sinus are safe and effective and have high success rates and low levels of complications and morbidities.

Keywords: Sinus Floor Augmentation, Maxillary Sinus, Endosseous

1. INTRODUÇÃO

A terapia com implantes é considerada um método de reabilitação previsível, seguro e confiável para pacientes edêntulos na maioria dos cenários clínicos (RÖSING et al., 2019; SARTORETTO et al., 2023). A região edêntula posterior da maxila é uma área em que a instalação de implantes é considerada complexa devido às suas características anatômicas (CHEON et al., 2020). Esta região geralmente apresenta uma qualidade óssea menos favorável devido ao baixo volume ósseo em resultado da reabsorção da crista alveolar e da pneumatização do seio maxilar (BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019).

As raízes dos dentes posteriores da maxila são intimamente ligadas ao seio maxilar, portanto, a altura do osso residual inferior a 3mm é um fator crítico que pode afetar a estabilidade e a sobrevivência do implante (DENG et al., 2022; PISTILLI et al., 2022). Nesse cenário, a realização de cirurgia de levantamento do seio maxilar previamente à instalação de implantes favorece a reabilitação com próteses implantossuportadas (FARIAS et al., 2022; MORGAN et al., 2023). 

Várias técnicas de aumento do seio maxilar têm sido usadas com relevantes taxas de sucesso com o objetivo de aprimorar esses locais para posterior instalação de implantes (BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019; DENG et al., 2022). Atualmente há várias abordagens cirúrgicas, sendo que pode ser dividida entre acesso direto (técnica da janela lateral) e acesso indireto que abrange as seguintes modalidades: técnica dos osteótomos (Summers) também chamada de abordagem transcrestal ou abordagem transversalveolar, “Balloon Lift Control” (técnica de Meisinger), elevação do seio maxilar por pressão hidráulica e técnica de ósseodensificação BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019; ARUNA et al., 2021; LAFZI et al., 2021; PISTILLI et al., 2022).

Contudo, é importante que o planejamento adequado seja realizado com vistas a um bom prognóstico (BATHLA et al., 2018). Entre as principais complicações que podem ser surgir durante e após esse tipo de procedimento cita-se: hemorragia, infecção, perda de enxerto, deiscência da ferida, formação de mucocele, sinusite maxilar, vertigem posicional paroxística e benigna e perfuração da membrana de Schneider (BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019; KIM; JANG, 2019; MOLINA et al., 2022).

O objetivo deste estudo é apresentar os principais aspectos que envolvem o procedimento de levantamento do seio maxilar e sua importância na taxa de sucesso na instalação de implantes na região posterior da maxila. E para tal, optou-se pela metodologia de revisão de literatura por meio de consultas artigos publicados integralmente em língua portuguesa, inglesa e espanhola entre os anos de 2018 e 2023 nas seguintes bases de dados: BBO (Bibliografia Brasileira de Odontologia), SciELO (Biblioteca Eletrônica Científica Online) e PubMed.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Anatomia do seio maxilar

Os seios paranasais são provenientes da cápsula nasal após o processo de invaginação do tecido nasal para os ossos craniofaciais ao passo que ocorria a embriogênese (IWANAGA et al., 2019). O vínculo primigênio dessas estruturas com a cavidade nasal é assegurado por seus óstios de drenagem. São denominados de seios esfenoidais, células etmoidais, seios frontais e seios maxilares (NUNES et al., 2023).

Todos os seios paranasais são bilaterais, ou seja, existem de cada do crânio. Cada um se origina no interior do osso hemifrontal, sendo limitados por septos parassagitais (NUNES et al., 2023). Nesse cenário, o seio maxilar, também conhecido como Antro de Highmore, é o primeiro a se originar no meato nasal médio e se mantém conectado por um óstio principal ou um ou mais óstios acessórios, ocupa ainda toda a maxila pois se expande em todas as direções (WHYTE; BOEDDINGHAUS, 2019; NUNES et al., 2023).

Anatomicamente, o seio maxilar se apresenta de forma semelhante a uma pirâmide com base voltada para a região nasopalatina, com um volume médio de 12,5 mL (mínimo de 5 mL e máximo de 22 mL) e tamanho médio de 35 mm de base e 25 mm de altura (KALYVAS et al., 2018; BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019; IWANAGA et al., 2019). O tamanho, a forma e a espessura da parede de cada seio maxilar não só variam entre a população, mas também entre os dois lados de um crânio individualmente (KALYVAS et al., 2018).  Suas cavidades internas são recobertas por uma mucosa delgada, chamada de membrana de Schneider (BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019). Histologicamente, ela consiste em um periósteo sobreposto com uma fina camada de epitélio ciliado pseudo-estratificado e tecido conjuntivo altamente vascularizado (KALYVAS et al., 2018). 

De acordo com Iwanaga et al., (2019) o assoalho do seio está relacionado às raízes dos primeiros dentes pré-molares aos 4 anos de idade e dos segundos dentes molares aos 5 anos de idade, podendo se estender aos terceiros dentes molares e/ou aos primeiros dentes pré-molares e, às vezes aos dentes caninos.

O teto do seio maxilar se encontra relacionado à parede inferior da órbita e às células etmoidais, já o assoalho sinusal está relacionado aos processos alveolares da maxila e às raízes dos dentes molares. No teto sinusal encontra-se os ramos vásculo-nervosos infraorbitários, originados da artéria e dos nervos maxilares, estes por sua vez se estendem aos processos alveolares e parede anterior da maxila, onde são distribuídos em direção às raízes dos dentes molares e a todo o periodonto da arcada superior (REZENDE et al., 2022; NUNES et al., 2023).

O principal suprimento sanguíneo e a inervação dessa região são os ramos da artéria maxilar interna (IMAX) e do nervo trigêmeo, respectivamente (NUNES et al., 2023). E para maior compreensão da inervação do seio maxilar, optou-se pela sua sumarização no quadro a seguir:

Quadro 1 – Inervação do seio maxilar.

NERVOÁREA INERVADA
Nervo alveolar posterior e
superior médio
Parede posterior do seio
Nervo alveolar superior anteriorParede anterior do seio
Nervo infraorbitárioParede superior e parte da parede medial
Nervo palatino maiorÓstio e parede inferior do seio
Fonte: Whyte & Boeddinghaus (2019). 

O seio maxilar se conecta com a órbita superiormente, a fossa pterigopalatina posteriormente, a fossa infratemporal posterolateralmente e a cavidade nasal medialmente. Portanto, é compreendida como um ponto focal de uma variedade de patologias, incluindo distúrbios inflamatórios, infecciosos, odontogênicos e neoplásicos. Além disso, a sua estrutura pode servir como corredor de entrada para várias regiões importantes, incluindo o espaço mastigador, o recesso lateral do seio esfenoidal e a fossa infratemporal (REZENDE et al., 2022).

2.2 Principais modalidades cirúrgicas para levantamento do assoalho do seio maxilar

 O procedimento é referido na literatura, de diferentes maneiras, ou seja, como elevação do seio maxilar, aumento do seio maxilar, elevação do assoalho do seio maxilar ou aumento de seio maxilar atrófico (MOLINA et al., 2022). A escolha da modalidade cirúrgica para levantamento do seio maxilar depende da anatomia do paciente e da preferência do cirurgião-dentista (CD) (BATHLA et al., 2018; MOLINA et al., 2022).

Para o sucesso clínico do procedimento cirúrgico é importante que o CD compreenda adequadamente a anatomia daquela região, visto que, variações anatômicas, como a extensão da altura/largura do osso alveolar residual, a espessura da parede óssea lateral do antro maxilar, a presença/localização dos septos de Underwood, a espessura/aparência da membrana de Schneider e a ocorrência de interferência dos vasos sanguíneos são fatores determinantes para tal (DEVAMEENA et al., 2022; VALENTINI; ARTZI, 2022).

O diagnóstico por exames de imagem por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é essencial para diagnosticar as dimensões exatas da altura e densidade do tecido ósseo residual (FERNANDES FILHO et al., 2020; MORGAN et al., 2023). A TCFC fornece informações sobre a membrana que reveste o seio maxilar assim como a presença de septos, passagens arteriais na parede lateral do seio e possíveis patologias presentes na região (MOLINA et al., 2022; YEUNG et al., 2022).

A abordagem da técnica direta , ou seja, da janela lateral consiste em abrir uma “janela” óssea com auxílio de instrumentos rotatórios ou de um piezoelétrico para acessar a parede medial do seio maxilar, em seguida a membrana de Schneider é elevada cuidadosamente, começando no assoalho do seio e em seguida, estendendo-se para as paredes anterior e posterior com a ajuda de curetas sinusais, promovendo assim a reposição da membrana em um ponto superior, preenchendo a nova área criada com enxertos (BATHLA et al., 2018; CHEON et al., 2020; SOUSA et al., 2021). 

Nesse contexto, convém relatar que os materiais de enxerto usados após a elevação da membrana sinusal são autólogos, alogênicos ou sintéticos (AZENHA et al., 2022). O enxerto ósseo autólogo é considerado o padrão ouro, contudo, a morbidade, a quantidade limitada de regiões doadoras e a reabsorção do enxerto são fatores que influenciam a escolha por esse tipo de biomaterial (LIE et al., 2022).

Entre as técnicas indiretas, destaca-se a técnica dos osteótomos (Summers), também chamada de abordagem transcrestal ou abordagem transversalveolar (BATHLA et al., 2018). É considerada é como um dos métodos menos traumáticos e minimamente invasiva (ARUNA et al., 2021). Consiste na elevação indireta do assoalho do seio maxilar com osteótomo, e geralmente é indicada quando a altura do osso residual é igual ou superior a 5mm para evitar a perfuração da membrana sinusal e a baixa estabilidade primária do implante (BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019). Com o emprego desta técnica, a taxa de sobrevivência de implantes colocados simultaneamente à elevação indireta do seio maxilar com enxerto ósseo varia entre 93,5% e 100% (ARUNA et al., 2021).

A elevação do seio maxilar por pressão hidráulica, consiste no levantamento da membrana do seio através da abordagem transcrestal empregando a técnica de Summers, onde é realizado o descolamento hidráulico por meio da injeção de solução de salina esterilizada (entre 2 a 3 mL) para insuflação, seguido de preenchimento do espaço sub-schneideriano com material de enxerto sólido ou semissólido que pode variar entre 05, a 1mL (DEVAMEENA et al., 2022; LAFZI et al., 2022). A elevação da membrana sinusal com pressão hidráulica ajuda o CD a evitar grandes retrações do retalho pela abordagem lateral, portanto é considerada segura. Nesse sentido, Choudhary et al., (2022) afirmam que a quantidade de elevação do seio pode se mostrar maior com esse método quando comparado ao método convencional da janela lateral, especialmente se o aumento ósseo for associado ao uso de fibrina rica em plaquetas (PRF).

A técnica de ósseodensificação viabiliza a elevação do assoalho sinusal sem que haja contato com a membrana de Schneider, pois a utilização de brocas densificadoras em tamanhos de 3mm, 3,5mm e 4mm em sentido anti-horário preservam e compactam o tecido ósseo durante a osteotomia ao passo em que é realizado o levantamento do seio sinusal (ARUNA et al., 2021; PADHYE et al., 2020). Para Alifarag et al., (2018) essa técnica é mais indicada para estruturas que apresentem no mínimo 2-3mm de altura óssea residual maxilar e no mínimo 4mm de largura de osso alveolar, contudo, o CD deve atentar-se que em qualquer altura do osso residual, a expansão não deve ultrapassar 2-3mm.

A técnica “Balloon Lift Control” também cunhada de técnica de Meisinger trata-se de um procedimento que descola e eleva a membrana de Schneider por meio de uma pressão pneumática, nesse cenário há ainda o emprego da técnica de Summers via abordagem transcrestal (BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019). Em seguida com auxílio de tubo guia, o balão insuflável é introduzido e preenchido de modo gradual e controlado com uma solução de contraste de iodo sob pressão menor que 2 atm, permitindo assim o descolamento paulatino da membrana sinusal (ASMAEL et al., 2018). No entanto, isso implica o prolongamento do procedimento cirúrgico. Além disso, durante esse método, é usada uma seringa de uso único que não permite verificar exatamente a progressão da posição da membrana (elevação do seio maxilar por pressão hidráulica,) (ARUNA et al., 2021).

À medida que o balão é esvaziado e retirado cuidadosamente, o material de enxerto é inserido e após isso, a instalação do implante é efetuada (ASMAEL et al., 2018; LAFZI et al., 2022). Essa técnica tem taxa de sucesso de 100%, além de sintomas pós-operatórios mínimos, maior conforto e menor tempo de recuperação, menor tempo cirúrgico e cicatrização mais rápida do tecido mole (LAFZI et al., 2022).

2.3 Possíveis complicações durante a cirurgia de levantamento do assoalho sinusal e seu manejo

A elevação do seio maxilar está associada a várias complicações intra e pós-operatórias, essas últimas podem ser agudas e crônicas e podem comprometer os resultados do tratamento e a saúde do paciente (KIM; JANG, 2019). Entre as complicações intraoperatórias cita-se: perfuração ou ruptura da membrana de Schneider, instabilidade primária do implante e deslocamento do implante para a cavidade sinusal. Já entre as complicações pós-operatórias estão hemorragia, perda do implante, infecção, vertigem posicional paroxística e benigna, formação de mucocele e rinossinusite crônica (SINDEL et al., 2018; DEVAMEENA et al., 2022; VALENTINI; ARTZI, 2022).

A ruptura ou perfuração da membrana Schneider é uma das complicações mais comuns do levantamento de seio sinusal e compromete a sobrevivência do enxerto ósseo e geralmente ocorre no momento da osteotomia ou durante a elevação em si (DEVAMEENA et al., 2022). As chances de perfuração da membrana sinusal dependem do ângulo entre a parede lateral e a medial do seio; ângulos entre 30° a 60° possuem 28,6% menos chances de perfuração, enquanto ângulos menores que 30° têm 62,5% de chance de perfuração (BATHLA et al., 2018; BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019).

O preenchimento excessivo do seio maxilar com o material de enxerto ósseo pode causar necrose da membrana, bloqueio do óstio sinusal, bem como rinossinusite e com isso a possível perda do enxerto ósseo no seio (BATHLA et al., 2018; MOLINA et al., 2022). O tratamento da perfuração da membrana sinusal é realizado já no intraoperatório e depende principalmente da localização e do tamanho da perfuração (DEVAMEENA et al., 2022; KIM; JANG, 2019). 

O CD deve evitar aplicar qualquer pressão desnecessária na região. O selante de fibrina, fitas de colágeno e membranas bioabsorvíveis podem ser utilizadas no local quando se tratar de perfurações menores que 5mm. Já perfurações maiores é possível a utilização de L-PRF (fibrina rica em plaquetas e leucócitos) com intuito de promover a aceleração da cicatrização, além de induzir o ganho ósseo nas reabilitações com implantes instalados simultaneamente ao levantamento do seio maxilar (BATHLA et al., 2018; SINDEL et al., 2018; KOLEILAT et al., 2023).

Infecções por microrganismos (bactérias e fungos) podem ocorrer de duas maneiras: infecção do material do enxerto abaixo da membrana elevada e infecção do próprio seio. Os sintomas de infecção são dor intensa, formação de fístula, inchaço facial, abscesso, febre e perda de materiais de enxerto (ON et al., 2022).  Pode ser tratada de forma eficaz com antibióticos. No entanto, em um caso de infecção grave do enxerto sinusal, é necessário um tratamento adicional, incluindo exploração endoscópica dos seios nasais, exploração cirúrgica e lavagem (SINDEL et al., 2018; ON et al., 2022). 

O deslocamento do implante para a cavidade sinusal é uma complicação relativamente comum, e entre as possíveis causas encontra-se a baixa estabilidade primária do implante em relação ao osso, experiência insuficiente do CD, pressão da prótese provisória e manipulação inadequada do implante (SINDEL et al., 2018). Segundo Bennardo et al., (2022) essa complicação é mais comum em pacientes submetidos simultaneamente ao aumento do seio maxilar e instalação de implantes, especialmente, quando a altura do osso residual é menor que 3-4 mm.

De acordo com On et al., (2022) deve-se realizar a remoção imediata do implante do maxilar, a fim de evitar outras complicações secundárias como rinossinusite, inflamação da área e procedimentos mais invasivos. Sendo assim, a remoção pode ser feita de dois modos: abertura de uma janela óssea na superfície anterolateral da maxila via abordagem intraoral e através cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais (abordagem transnasal).

A rinossinusite crônica é uma complicação comumente descrita como em consequência da infecção do enxerto ósseo e/ou do implante, contaminação com bactérias da cavidade oral durante a cirurgia, devido ao bloqueio do óstio causado pelo preenchimento excessivo do enxerto, inchaço da mucosa após a cirurgia, redução no fluxo de ar secundária ao menor volume do seio, lacerações da mucosa, à protrusão do implante no seio ou a grandes perfurações da membrana (MOLINA et al., 2022). Os sintomas comuns da infecção sinusal são dor facial, inchaço, sensibilidade, secreção de pus e exsudato nasal purulento, seu tratamento consiste na administração de antibiótico, glicocorticoide, descongestionante, analgésico e crioterapia (KIM; JANG, 2019).

A hemorragia geralmente ocorre durante osteotomia e pode ser controlado com colocação de gaze embebida com soluções hemostáticas como sal anestésica contendo epinefrina 1:80.000, ácido aminocapróico ou cera óssea diretamente sobre a membrana ou osso até hemostasia seja alcançada. A pressão direta com uma pinça hemostática pressionando o osso e obstruindo o vaso sanguíneo também é alternativa eficiente (BATHLA et al., 2018; MOLINA et al., 2022).

A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) é uma complicação oriunda de procedimentos de levantamento de assoalho da membrana sinusal, e encontra-se relacionada a osteotomia (ATALI et al., 2022).  Trata-se de uma alteração orgânica e vestibular caracterizado por eventos de vertigem de curta duração associados a mudanças rápidas na posição da cabeça, por vezes pode ser acompanhada por dor e inchaço na região da cirurgia (ATALI et al., 2022; ON et al.,2022).

O manejo clínico inclui o acompanhamento do paciente, administração de medicamentos supressores vestibulares, manobras de reposicionamento, reabilitação vestibular, cirurgia e realização do exercício de Brandt-Daroff (exercícios de habituação vestibular) como tratamento em domicílio (SINDEL et al., 2018).

3. DISCUSSÃO

A elevação do assoalho sinusal é um procedimento que corrige as deficiências verticais da parte posterior da maxila, ou seja, restabelece o volume e altura óssea dessa região para a reabilitação oral com implantes (LOPEZ et al., 2021; FARIAS et al., 2022; MORGAN et al., 2023). Embora seja um procedimento abalizado por inúmeros estudos, Molina et al. (2022) alertam que o levantamento do seio maxilar possui contraindicações e complicações e devido a isso, o CD deve meticulosamente definir a técnica e tipo de material de enxerto meticulosamente. Em complemento, Bathla et al., (2018) frisam que o conhecimento aprofundado da anatomia da região pelo cirurgião-dentista é crucial para que a cirurgia tenha um prognostico positivo.

De acordo com Fernandes Filho et al., (2020) o emprego de exames de imagem, como a TCFC é importante para visualização de toda estrutura, inclusive as adjacentes. Nesse cenário, Morgan et al., (2023) firmam que a TCFC além de fornecer dados importantes sobre a estrutura, a aquisição de imagens antes do procedimento, oferece aos CD uma visão mais detalhada da área, permite a detecção de possíveis patologias de modo tridimensional e ajuda a planejar virtualmente o procedimento com mais precisão, reduzindo a morbidade do paciente.

Entre as técnicas cirúrgicas, a literatura destaca a técnica da janela lateral como padrão ouro para levantamento do seio maxilar (BATHLA et al., 2018; BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019; SOUSA et al., 2021; MOLINA et al., 2022; VALENTINI; ARTZI, 2023).  Essa técnica é uma das mais empregadas para este objetivo, pois é considerada viável, segura e previsível e com bom prognóstico e com ela é possível atingir a elevação de 3 a 4mm (BACELAR; GUIMARÃES NETO, 2019). Para Valentini & Artzi (2022) a técnica da janela lateral confere ao CD uma maior previsibilidade do procedimento e um controle total das estruturas anatômicas vizinhas e consequentemente menor número de complicações, especialmente ao que se trata de complicações que envolvem a membrana de Schneider.

Para Padhye et al., (2020), a técnica de osseodensificação apesar de ser uma técnica ainda pouco empregada, possui vantagens relevantes quando comparadas as outras técnicas, pois auxilia na preservação óssea durante a preparação da osteotomia, aumentando assim a estabilidade primária do implante, pois mantém a integridade do rebordo alveolar, além de oferecer menor morbidade e menor tempo de tratamento. Contudo, de acordo com Brandão et al., (2020) a sua principal desvantagem é seu custo benefício, visto que, é necessário a utilização de equipamentos de alta tecnologia, influenciando assim, a escolha dos pacientes e dos CD por técnicas mais viáveis economicamente.

Salgar (2021) criou uma nova abordagem da técnica de janela lateral por meio da técnica osseodensificação a fim de obter uma técnica minimamente invasiva para aumento da altura óssea residual e vertical em três pacientes saudáveis e não fumantes cujas situações clínicas demandavam o aumento do seio maxilar.

De acordo com os supracitados autores, toda a cicatrização foi rápida e sem intercorrências, já o aumento vertical na altura do osso sinusal variou de 10,3 mm a 13,6 mm, sendo comparado aos resultados encontrados na literatura sobre o procedimento da janela lateral sozinha, ou seja, sem outras abordagens associadas. Segundo os autores, a técnica de janela de seio crestal osseodensificada pode, portanto, ser proposta como um possível procedimento alternativo para a técnica de janela lateral para levantamento do seio maxilar.

No que tange as complicações, a perfuração da membrana de Schneider é um das mais relatadas na literatura consultada (SINDEL et al., 2018; KIM; JANG, 2019; DEVAMEENA et al., 2022; ON et al.,2022; VALENTINI; ARTZI, 2022). De acordo com Molina et al., (2022) a perfuração ou rompimento da membrana de Schneider é uma complicação comum tanto na técnica direta quanto indireta, com incidência de 20-25% e 15% respectivamente.

Pizzini et al., (2021) realizaram um estudo retrospectivo para avaliar a influência anatômica e fatores cirúrgicos relacionados com a perfuração da membrana sinusal durante a técnica de levantamento do seio maxilar pela técnica de janela lateral em 166 pacientes em um período de 5 anos. Segundo os autores em 5 anos, 25,74% das complicações eram referentes a perfuração da membrana de Schneider devido a paredes laterais mais espessas, seios mais estreitos e patologias existentes.

Portanto, o conhecimento apropriado da anatomia do seio maxilar orienta o CD não apenas no planejamento adequado do tratamento pré-operatório, mas também ajuda o profissional a evitar as possíveis complicações que podem surgir durante o procedimento de aumento do seio maxilar (BATHLA et al., 2018; PISTILLI et al., 2022).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar dos avanços da implantodontia, a região posterior da maxila ainda é um grande desafio quando o assunto é sua reabilitação com implantes devido as suas particularidades anatômicas. Nessa região o osso cortical é mais delgado do que o osso mandibular e a densidade do osso esponjoso é, o que torna a qualidade do osso desfavorável para o implante. E para o sucesso total do procedimento de levantamento do assoalho sinusal, o cirurgião-dentista deve possuir conhecimento adequado da anatomia de toda estrutura que envolve a região e deve contar com exames clínicos e de imagem com intuito de estabelecer a técnica mais apropriada para cada paciente. Portanto, atualmente os procedimentos cirúrgicos destinados para o levantamento do seio maxilar são seguros e eficazes e contam com altos índices de sucesso e com baixos níveis de complicações e morbidades.

5. REFERÊNCIAS

ALIFARAG, A.M.; LOPEZ, C.D.; NEIVA, R.F.; TOVAR, N.; WITEK, L.; COELHO, P.G. Temporal osseointegration: Early biomechanical stability through osseodensification. Journal Orthopaedic Research, v. 36, n. 9, p. 2516-23, 2018. DOI: https://doi.org/10.1002/jor.23893

ARUNA, W. Indirect sinus lift: an overview of different techniques. Biomedical Journal Scientific & Technical Research, v. 33, n. 4, p. 26101-05, 2021.  DOI: https://doi.org/10.26717/BJSTR.2021.33.005447

ASMAEL, H.M. Is antral membrane balloon elevation truly minimally invasive technique in sinus floor elevation surgery? A systematic review. International Journal of Implant Dentistry, v. 4, n. 12, 2018. DOI: https://doi.org/10.1186/s40729-018-0123-9

ATALI, O.; DERGIN, G.; SARI, M. Is There a Correlation Between Benign Paroxysmal Positional Vertigo and Indirect Sinus Lifting? Clinical and Experimental Health Sciences, v.12, n. 1, p. 102-6, 2022.  DOI: https://doi.org/10.33808/clinexphealthsci.827104

AZENHA, M.R.; KATO, R.B.; RIBEIRO, M.C.; CALIENTO, R.; BUENO, R.B.L.  The use of tissue engineering in maxillary sinus augmentation: a review. Brazilian Journal of Case Reports, v. 02, n. 3, p. 11-22, 2022. DOI: DOI: https://doi.org/10.52600/2763-583X.bjcr.2022.2.3.11-22

BACELAR, S.M.A, GUIMARÃES NETO, U.G. Sinus lift: Realização e técnicas cirúrgicas. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v.1, n.4, p. 119-146, 2019. DOI: https://doi.org/10.36557/2674-8169.2019v1n5p119

BATHLA, S.C.; FRY, R.R.; MAJUMDAR, K. Maxillary sinus augmentation. Journal Indian Society of Periodontology, v. 22, n. 6, p. 468-473, 2018.  DOI: https://doi.org/10.4103/jisp.jisp_236_18

BENNARDO, F.; BARONE, S.; BUFFONE, C.; COLANGELI, W.; ANTONELLI, A.; GIUDICE, A. Removal of dental implants displaced into the maxillary sinus: a retrospective single-center study. Head & Face Medicine, v. 18, n. 34, p. 1-10, 2022.  DOI: https://doi.org/10.1186/s13005-022-00339-w

BRANDÃO, T.L.; MARAO, H.F.; ROMAN-TORRES, C.V.G.; SENDYK, W.R.; PIMENTEL, A.C. Osseodensificação em maxila atrófica para posterior instalação de implantes dentários.Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. 1-14, 2020.

CHEON, K.J.; YANG, B.E.; CHO, S.W.; CHUNG, S.M.; BYUN, S.H. Lateral window design for maxillary sinus graft based on the implant position. International Journal and Environmental Research Public Health, v. 31, v.17, n. 17, p.1-8, 2020. DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph17176335

CHOUDHARY, S.; BALI, Y.; KUMAR, A.; SINGH, V.; SINGH, R.; NAYAN, K. Outcomes following hydraulic pressure indirect sinus lift in cases of simultaneous implant placement with platelet-rich fibrin. Cureus, v. 14, n. 8, p. 1-10, 2022. DOI: https://doi.org/10.7759/cureus.28087

DENG, X.; SHI, R.; ZHAN, J.; YANG, F. Application effect of external and internal elevation of maxillary sinus in implant restoration of posterior maxilla. Emergency Medicine International, p. 1-6, 2022. DOI: https://doi.org/10.1155/2022/7879633

DEVAMEENA, S.; DINESH, D.S.; DEVI, L.; VADIVEL, S. Sinus lift procedures in dental implants: A literature review on techniques, recommendations, and complications. Indian Journal of Dental Sciences, v. 12, p. 180-86, 2020. DOI: https://doi.org/10.4103/IJDS.IJDS_123_19

FARIAS, I.O.B.; BAHIA, R.R.C.; BARRETO, M.A.; PINTO, F.S.; FERNANDES, A.C.S. Lateral window maxillary sinus lift surgery: case report. Revista Gaúcha de Odontologia, v. 70, p. 1-19, 2022. http://dx.doi.org/10.1590/1981-86372022003120210042

FERNANDES FILHO, W.; PAIVA, D.F.F.; PINHEIRO, J.C.; SILVA, G.G.; MAIA NETO, J.S.; BOTELHO, S.H.B et al. A importância da elevação do seio maxilar para a instalação de implantes dentários. Research, Society and Development, v. 9, n. 10, p. 1-15, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8825

IWANAGA, J.; WILSON, C.; LACHKAR, S.; TOMASZEWSKI, K.A.; WALOCHA, J.A.; TUBBS, R.S. Clinical anatomy of the maxillary sinus: application to sinus floor augmentation. Anatomy & Cell Biology, v. 52, n. 1, p. 17-24, 2019.

KALYVAS D, KAPSALAS A, PAIKOU S, TSIKLAKIS K. Thickness of the Schneiderian membrane and its correlation with anatomical structures and demographic parameters using CBCT tomography: a retrospective study. International Journal of Implant Dentistry, v. 4, n.1, p. 1-8, 2018.

KIM, J.; JANG, H. A review of complications of maxillary sinus augmentation and available treatment methods. J Korean Assoc Oral Maxillofac Surg., v. 45, n. 4, p. 220-4, 2019.DOI: https://doi.org/10.5125/jkaoms.2019.45.4.220

KOLEILAT, A.; MANSOUR, A.; ALKASSIMI, F.M.; AGUIRRE, A.; ALMAGHRABI, B. A combination of platelet-rich fibrin and collagen membranes for sinus membrane repair: a case report (Repair of Sinus Membrane Perforation). Dentistry Journal (Basel), v. 11, n. 3, p. 1-10, 2023.  DOI: https://doi.org/10.3390/dj11030084

LAFZI, A.; ATARBASHI-MOGHADAM, F.; AMID, R.; SIJANIVANDI, S. Different techniques in transalveolar maxillary sinus elevation: A literature review. Journal of Advances Periodontology & Implant Dentistry, v. 13, n. 1, p. 35-42, 2021. DOI: https://doi.org/10.34172/japid.2021.004

LIE, S.A.N.; CLAESSEN, R.M.M.A.; LEUNG, C.A.W.; MERTEN, H.A.; KESSLER, P.A.W.H. Non-grafted versus grafted sinus lift procedures for implantation in the atrophic maxilla: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. International Journal of Oral Maxillofacial Surgery, v, 51, p. 122–132, 2022. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijom.2021.03.016

LOPEZ, M.A.; PASSARELLI, P.C.; RELLA, E.; ALTAMURA, F.R.; SANTACROCE, L, CASALE, M. et al. Sinus Pack for maxillary sinus augmentation: a new technique. Journal of Osseointegration, v. 13, n. 2, p. 51-55, 2021. DOI:  https://doi.org/10.23805 /JO.2021.13.02.1

MOLINA A, SANZ-SÁNCHEZ I, SANZ-MARTÍN I, ORTIZ-VIGÓN A, SANZ M. Complications in sinus lifting procedures: Classification and management. Periodontology 2000, v. 88, n. 1, p. 103-15, 2022. DOI: https://doi.org/10.1111/prd.12414

MORGAN, N.; MEEUS, J.; SHUJAAT, S.; CORTELLINI, S.; BORNSTEIN, M.M.; JACOBS, R. CBCT for diagnostics, treatment planning and monitoring of sinus floor elevation procedures. Diagnostics, v.13, n. 10, p. 1-13, 2023. DOI: https://doi.org/10.3390/diagnostics13101684

NUNES, F.B.; FILLMANN, L.; TONETO, M.G.; FILLMANN, G.P.; TUBIANA, A.P.R.; FILLMANN, L.P. et al. (Org.). Anatomia humana aplicada [recurso eletrônico]. Porto alegre: ediPUCRS, 2023.

ON, S.W.; CHO, S.W.; YANG, B.E. A review of rare complications of maxillary sinus floor augmentation. Journal of Korean Association Oral Maxillofacial Surgery, v. 45, n. 6, p. 351-6, 2019 DOI: https://doi.org/10.5125/jkaoms.2019.45.6.351

PADHYE, N.M.; PADHYE, A.M.; BHATAVADEKAR, N.B. Osseodensification – a systematic review and qualitative analysis of published literature. Journal Oral Biology Craniofacial Research, v. 10, p. 375-80, 2020. DOI: https://doi.org/10.1002/jor.23893

PISTILLI, R.; CANULLO, L.; PESCE, P.; PISTILLI, V.; CAPONIO, V.C.A., SBRICOLI, L. Guided implant surgery and sinus lift in severely resorbed maxillae: A retrospective clinical study with up to 10 years of follow-up. Journal of Dentistry, v. 121, p.1-7, 2022.  DOI: https://doi.org/10.1016/j.jdent.2022.104137

PIZZINI, A.; BASMA, H.S.; LI, P.; GEURS, N.C.; ABOU-ARRAJ, R.V. The impact of anatomic, patient and surgical factors on membrane perforation during lateral wall sinus floor elevation. Clinical Oral Implants Research, v. 32, n. 3, p. 274-84, 2021. DOI: https://doi.org/10.111/clr.13698

REZENDE, N.C.; PINHEIRO-NETO. C.D.; LEONEL, L.C.P.; GOMPEL, J.J.V.; CELDA, M.P.; CHOBY, G. Three-hundred and sixty degrees of surgical approaches to the maxillary sinus. World Journal of Otorhinolaryngology- Head and Neck Surgery, v. 8, n. 1, p. 42-53, 2022.

RÖSING, C.K.; FIORINI, T.; HAAS, A.N.; MUNIZ, F. W. M. G., OPPERMANN, R. V.; SUSIN, C The impact of maintenance on peri-implant health.Brazilian Oral Research, v. 33, p. 1-10, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-3107bor-2019.vol33.0074

SALGAR N. Osseodensified Crestal Sinus Window Augmentation: An Alternative Procedure to the Lateral Window Technique. Journal of Oral Implantology, v. 47, n. 1, p. 45-55, 2021. DOI: https://doi.org/10.1563/aaid-joi-D-19-00288

SARTORETTO, S.C.; SHIBLI, J.A.; JAVID, K.; COTRIM, K.; CANABARRO, A.; LOURO, R.S. et al. Comparing the long-term success rates of tooth preservation and dental implants: a critical review. Journal of Functional Biomaterials, v.14, n. 142, p. 1-16, 2023. https://doi.org/10.3390/jfb14030142

SINDEL, A.; MUSTAFA ÖZARSLAN, M.; ÖZALP, Ö. Management of the Complications of Maxillary Sinus Augmentation. IntechOpen, 2019. DOI: https://doi.org/10.5772/intechopen.80603

SOUSA, F.C.T.; COSTA, M.D.M.A.; DIETRICH, L. Levantamento do seio maxilar pela técnica da janela lateral uma revisão da literatura. Research, Society and Development, v. 10, n. 11, p. 1-8, 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19547

VALENTINI, P.; ARTZI, Z. Sinus augmentation procedure via the lateral window technique-Reducing invasiveness and preventing complications: A narrative review. Periodontology 2000, v. 91, n. 1, p. 167-181, 2023.  DOI: https://doi.org/10.1111/prd.12443

WHYTE, A.; BOEDDINGHAUS, R. The maxillary sinus: physiology, development and imaging anatomy. Dentomaxillofacial Radiology, v. 48, n. 8, p. 1-15, 2019. 

YEUNG, A.W.K.; HUNG, K.F.; LI, D.T.S.; LEUNG, Y.Y. The Use of CBCT in Evaluating the Health and Pathology of the Maxillary Sinus. Diagnostics, v. 12, p. 1-12, 2022. DOI: https://doi.org/10.3390/diagnostics12112819


¹Cirurgião-Dentista
Instituição: Ceproeducar
Endereço: Rua 24 de Maio, 220, Edifício Rio Negro Center, Sala 1020, 10º – Centro, Manaus – AM, 69010-080
E-mail: drrubemmello@gmail.com
²Cirurgião-Dentista
Instituição: Ceproeducar
Endereço: Rua 24 de Maio, 220, Edifício Rio Negro Center, Sala 1020, 10º – Centro, Manaus – AM, 69010-080
E-mail: dr.mfilho@gmail.com
³Cirurgiã-Dentista
Instituição: Ceproeducar
Endereço: Rua 24 de Maio, 220, Edifício Rio Negro Center, Sala 1020, 10º – Centro, Manaus – AM, 69010-080
E-mail: pancordeiro@gmail.com