LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (LER) / DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT): OS EFEITOS DA GINÁSTICA LABORAL NO TELETRABALHADOR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10101667


Andreza da Costa Rodrigues1
Rosileide Alves Livramento2
Hanna Catarina Alvarenga Mayer3


RESUMO

Introdução: A lesão por esforço repetitivo, popularmente conhecida como LER/Dort, afeta músculos, nervos, ligamentos e tendões. Esse tipo de lesão pode ser causado por técnica inadequada ou uso excessivo de determinados membros do sistema musculoesquelético e da falta de tempo para recuperação destes, afetando principalmente os trabalhadores. Objetivo: demonstrar por meio de uma revisão literária os efeitos da intervenção da ginástica laboral no  tratamento do trabalhador. Metodologia: A atual pesquisa consiste em um estudo descritivo com abordagem dedutivo qualitativo a partir de uma vasta análise de dados e revisão da literatura bibliográfica de publicações de artigos científicos, teses, dissertações e periódicos, tais como: Scielo, LILACS, BDTD, entre outras. Resultado: foram computados 308 artigos e livros relacionados ao tema, publicados em revistas periódicas sobre fisioterapia, com publicações em fisioterapia do trabalho, ergonomia laboral, acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, a partir das bases de dados do BDTD, Lilacs, SciELO e BVS. Posteriormente foram excluídos 287 artigos e livros, de acordo com parâmetros de exclusão adotados na presente pesquisa. Desse modo, conforme os métodos de pesquisa adotados, foram identificados 22 trabalhos que atendiam aos critérios de inclusão. Considerações finais: a importância da fisioterapia na gerência da ginástica laboral e no desenvolvimento de atividades físicas adequadas e específicas aos trabalhadores, principalmente aos que atuam na modalidade de teletrabalho, colaborando para uma redução dos casos  de lesão por esforço repetitivo e distúrbio osteomuscular, assim como proporcionar melhor qualidade de vida ao trabalhador.

Palavras-chaves: fisioterapia; ginástica laboral; doenças ocupacionais; qualidade de vida no trabalho; teletrabalho.

ABSTRACT

Introduction: Repetitive strain injury, popularly known as RSI/Dort, affects muscles, nerves, ligaments and tendons. This type of injury can be caused by inadequate technique or excessive use of certain members of the musculoskeletal system and the lack of time for their recovery, mainly affecting workers. Objective: to demonstrate, through a literary review, the effects of the intervention of labor gymnastics in the treatment of the worker. Methodology: The current research consists of a descriptive study with a qualitative deductive approach based on a vast data analysis and review of the bibliographic literature of publications of scientific articles, theses, dissertations and journals, such as: Scielo, LILACS, BDTD, among others. . Result: With regard to that research, in terms of quantity, 308 articles and books related to the theme were computed, published in periodicals on physiotherapy, bibliography with publications on physiotherapy at work, labor ergonomics and occupational diseases, from the databases from Google Scholar, BDTD, Lilacs, SciELO and the Virtual Health Library. Subsequently, 287 articles and books were excluded, according to the exclusion parameter adopted in this research. Thus, according to the research methods adopted, 22 papers that met the inclusion criteria were identified. Final considerations: the importance of physiotherapy in the management of labor gymnastics and in the development of appropriate and specific physical activities for workers, especially those who work in the telework modality, collaborating for a reduction in cases of repetitive strain injury and musculoskeletal disorders, as well as provide better quality of life for workers.

Keywords: physiotherapy; labor gymnastics; occupational diseases; quality of life at work; telework.

1.     INTRODUÇÃO

Caracterizadas como sinônimo, as Lesões por Esforço Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – LER/Dort tiveram seus primeiros relatos descritos em estudo desde 1700, quando Bernardo Ramazzini,  o médico que recebe o título de “pai da Medicina do Trabalho” descreveu-as como “doença dos escribas e notários”. Posteriormente, foi exposta como “doença das tecelãs (1920) e, em 1965, como “doença das lavadeiras””. (Nascimento, 2021).

No Brasil, foi descrita como tenossinovite ocupacional e, em 1973,  durante o XII Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, foram apresentados os primeiros relatos de tenossinovite ocupacional que vinham por acometer principalmente lavadeiras e engomadeiras, cujo trabalho desenvolvido era continuo e repetitivo. (Rocha, 2021).

Segundo a legislação pátria, DC/INSS nº. 98/2003, para caracterizar as doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho não é apenas necessário possuir de fato a patologia, mas sim comprovar que esta disfunção é oriunda das atividades laborais, ou seja, é necessário comprovar o nexo de causalidade entre ambos, assim como os demais requisitos próprios do acidente de trabalho, quais sejam: a) a lesão corporal e/ou perturbação funcional e b) a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (Brasil, 2003).

Assim, em seu conceito geral, as doenças osteomusculares caracterizam-se como um conjunto de lesões, que podem acometer músculos, nervos, tendões, ligamentos e outras estruturas responsáveis pelos movimentos dos membros, sendo as áreas do pescoço, coluna vertebral, cintura escapular, membros superiores ou inferiores os mais afetados pelas lesões, vindo a agravar-se lentamente, através de dor crônica, parestesia, fadiga muscular, entre outros, podendo causar sintomas graves e leves, a depender do grau da algia manifestada pelo paciente. (Sinan, 2020).

As afecções muscoesqueléticas podem ser causadas por diversos motivos, entre os mais comuns estão os movimentos repetitivos, aflorados pela alta velocidade e movimentação contínua de membros específicos dos colaboradores, decorrentes de longas horas de trabalho. Para além disso, os fatores psicossociais relacionados ao ambiente de trabalho também influenciam no aprimoramento e surgimento das respectivas lesões, haja vista que o aparecimento da doença ocupacional afeta diretamente a produtividade do trabalhador, gerando, assim, inúmeras cobranças e estresses ocupacionais, vindo a emergir inseguranças do mesmo para com sua produtividade laboral. (Santos, 2021).

Nesse ínterim, ao que tange o teletrabalhador, muito se discute acerca das vantagens do teletrabalho e, de fato, tal modalidade trouxe incontáveis benefícios à rotina dos trabalhadores, permitindo a maleabilidade de horários; a possibilidade de conciliação da vida profissional com a familiar; a melhora na qualidade de vida, visto que os trabalhadores não precisam se deslocar até o ambiente de trabalho, entre outros. (Pinto, 2022).

Contudo, assevera Antunes (2018), que “é utópico acreditar que o teletrabalho trouxe mais benesses do que malefícios aos trabalhadores” uma vez que tal modalidade laboral acarreta a perda da identidade coletiva, o isolamento social, a dupla jornada, o adoecimento físico e mental, entre outras comodidades ao trabalhador. 

Nesse sentido, um estudo publicado pela European Journal Of Environmentt and Public Health acerca da saúde física dos teletrabalhadores demonstrou que os principais distúrbios osteomusculares que acometem os teletrabalhadores são derivados de longas horas contínuas de trabalho sem intervalo, da má postura e de movimentos repetitivos, o que acaba por ocasionar dores nos membros superiores e inferiores e dores na lombar. (Buomprisco et al., 2021).

Frente a esses problemas, uma das alternativas utilizadas para solucionar ou amenizar os efeitos das doenças ocupacionais LER/Dort em teletrabalhadores são as intervenções ergonômicas, entre elas, a ginástica laboral. (Lima, 2019).

A ginástica laboral nada mais é que uma atividade física aplicada no ambiente de trabalho, seja ele físico ou digital, o desenvolvimento dessa atividade é realizado na maioria das vezes de forma preventiva e voluntária para com os funcionários do órgão empregador, geralmente contemplando um intervalo de 10 a 15 minutos do expediente laboral é feita por um profissional adequado cujo objetivo é proporcionar o máximo de conforto, segurança e eficiência para o trabalhador. (Storch, 2022).

Entende-se que os principais objetivos da ginástica laboral são: proporcionar a saúde do trabalhador; diminuir o absenteísmo no trabalho; aprimorar a condição física e mental do colaborador; evitar doenças ocupacionais; prevenir acidentes de trabalho; aumentar a consistência corporal a fim de prevenir a fadiga muscular dos colaboradores; corrigir o vício postural e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos funcionários laborais. (Bolsonelo at al., 2015). 

Sendo assim, vislumbra-se que o papel desempenhado pelo profissional fisioterapeuta em trabalhadores acometidos por afecções osteomusculares é fundamental e imensurável para a recuperação, prevenção e tratamento dos colaboradores. (Souza et al., 2020).

2.     METODOLOGIA

A presente pesquisa trata-se de uma revisão de literatura cuja as bases de dados que foram utilizadas foram as plataformas: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDBT) e Scientific Electronic Library Online – Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO). 

Além disso, foram utilizados livros e revistas cujo assunto estivesse correlacionado com o tema proposto para discussão nesta pesquisa. Dentre as principais obras estudadas para a elaboração do presente trabalho estão: Ginástica Laboral e saúde do trabalhador; Lesão por Esforços Repetitivos: Guia para profissionais da saúde; Dor relacionada ao trabalho Lesões por esforços repetitivos (LER) e Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort); Qualidade de Vida no Trabalho e Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais.

Destarte, os critérios de inclusão determinado no presente trabalho são: o arquivo do artigo, tese ou dissertação na íntegra; publicados em português; publicados no período de 2013 a 2023. Os critérios de exclusão determinados são: artigos, teses ou dissertações incompletas estudos; artigos realizados em formato de resumo, e resenha e pesquisas que não fossem condizentes com o tema  e objetivo descrito. 

Ao que tange o quantitativo de pesquisa foram quantificados 258 artigos sobre o tema, utilizando as bases de dados, BDTD, LILACS, SciELO e BVS. Posteriormente foram excluídos 149 artigos por não se encontrarem dentro do período de 2013 à 2023, restando um quantitativo de 109 relatos identificados, em seguida, foram excluídos 98 relatos por não se encontrarem dentro do tema e do objetivo proposto. Dessa forma, através dos métodos de busca foram identificados 11 trabalhos que atendiam aos critérios de inclusão, usando as bases de dados BDTD, SciELO, LILACS e BVS, onde realizou os cruzamentos com os descritores que desenvolveram os números quantitativos de artigos. De acordo com as figuras a seguir.

Figura 1 – Fluxograma da pesquisa

Figura 2 – Fluxograma da pesquisa.

Fonte: Elaborado pela autora, 2023.

Consequentemente, ainda ao que tange o quantitativo de pesquisa, foram quantificados 13 livros e 37 revistas sobre o tema. Posteriormente foram excluídos 06 exemplares literários e 17 periódicos, por não se encontrarem dentro do período de 2013 à 2023, restando um quantitativo de 7 livros e 20 revistas identificados, em seguida, foram excluídos 1 livro e 15 revistas, por não se encontrarem dentro do tema e do objetivo proposto. Dessa forma, através dos critérios de inclusão e exclusão da supracitada pesquisa, foram identificados 6 obras e 5 periódicos que atendiam aos parâmetros desejados. De acordo com as figuras a seguir.

Figura 3 – Fluxograma da pesquisa

Fonte: Elaborado pela autora, 2023.

No quadro 1, encontram-se as características dos livros e revistas encontrados que se correlacionam com o tema em voga, apresentando os itens: ano, autor, título, ISBN, ISSN e pontos principais. 

Consequentemente, ainda da revisão de literatura efetuada, no quadro 2 estão demonstradas as características dos estudos inclusos nesta  revisão com base nos relatos encontrados nos bancos de dados online, apresentando os seguintes itens: autor, ano de publicação, tema, base de dados e resultados.

Quadro 1 – Resultados da pesquisa

AnoAutorTítuloISBN/RevistaPontos principais
2023MONTEIRO, Antonio Lopes;

BERTAG, Roberto Fleury De Souza.
Acidentes do Trabalho e Doenças OcupacionaisISBN: 978-65-53624-375Uma analise das doenças ocupacionais desde a perda auditiva induzida por ruído até as lesões por esforço repetitivo; uma análise acerca das ações acidentarias e do seguro de acidentes do trabalho referente as doenças ocupacionais.
2023OLIVEIRA,  Sebastião  Geraldo de.Indenizações por acidentes do Trabalho ou Doença Ocupacional ISBN: 978-85-44244-111Acidentes e doenças ocupacionais á luz da Reforma Trabalhista de 2017. Uma analise acerca das doenças ocupacionais que afetam a vida do teletrabalhador e as indenizações laborais.
2022STORCH, Jalusa AndréiaAvaliação ergonômica e emprego das ferramentas ergonômicas por fisioterapeutas: considerações a partir da nova NR 17.Ciências Sociais aplicadas em Revista /V. 22 n. 42, p. 292–308, 2022. ISSN: 1982-3037A importância da avaliação fisioterapêutica para a confecção do diagnóstico ocupacional em busca do melhor processo avaliativos ergonômico para a intervenção, tratamento, reabilitação e prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
2021SANTOS,  Daniel  Gadelha  dos.Mensurando resultados na ginástica laboral:  Um modelo simples e prático para mensurar os efeitos da aplicação de um programa de ginástica laboral no ambiente de trabalho.ISBN: 978-65-59566-822Os efeitos da Ginástica laboral na empresa, uma analise comparativa entre a literatura nacional e internacional afim de demonstrar os benefícios desta para o aperfeiçoamento do ambiente de trabalho.
2021FRANCISCO,  Mariana Jesus;

RODOLPHO,  Daniela.
Ergonomia – LER/DORT e suas prevenções na saúde e segurança do trabalhadorRevista Interface Tecnológica, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 613– 625, 2021.Os riscos ocasionados aos trabalhadores em função das Doença Ergonômica e dos Distúrbios Osteomusculares/ Lesões por Esforços Repetitivos. Uma analise acerca das causas, danos e da prevenção.
2020ABREU, Jeniffer de Araújo.

VIEIRA, Larissa da Silva.

COMPER, Maria Luiza Caires 
Acidentes de trabalho por distúrbios osteomusculares registrados no Brasil entre 2006 e 2017.Revista Revise, v. 4, n. 00 (2020): O Sistema Único de Saúde na Formação e na Prática Médica, p. 102-115.  ISSN: 21796572Uma analise acerca dos Acidentes de Trabalho entre os anos de 2006 e 2017. A importância da vigilância quanto a saúde do trabalhador e da proporcionalidade da qualidade de vida deste.
2020COUTO,
Hudson;

COUTO, Dennis;
Ergonomia 4.0 – dos Conceitos Básicos à 4 Revolução
Industria
ISSBN:
978-8599759158
Os impactos da tecnologia sobre
a saúde dos trabalhadores – uma
visão da ergonomia cognitiva
dos fatores psicossociais que
atingem o trabalhador.
2020SOUZA, Adriana
Alves de;

PESSOA,
Cristiane
Guimarães.

METZKER,
Carlos
Alexandre
Batista
Impactos de um programa de ginástica laboral na qualidade de vida de trabalhadores do setor administrativo de Belo
Horizonte/MG
Varia Scientia –
Ciências da Saúde,
[S. l.], v. 6, n. 1, p.
48–55, 2020.

ISSN: 2446-8118
A implantação de um programa
de Ginástica Laboral sob a ótica
de um profissional fisioterapeuta
afim de minimizar os transtornos
traumáticos cumulativos e de
impactar na saúde e na qualidade de vida do trabalhador
2019LIMA,
Valquiria.
Ginástica Laboral e saúde do
trabalhador
ISBN:
978-85-94418-33-3
Treinamento físico e planejamento técnico específico de Ginástica Laboral, com base em análises cinesiologia e biomecânica afim da promoção e da qualidade de vida dos empregados.
2018CARNEIRO,
Leila Leite.
Qualidade de vida no trabalhoISBN:
978-8-5829-2069-5
Compreensão do conceito de
qualidade de vida no trabalho e
os aspectos psicológicos,
administrativo e de responsabilidade social voltados aos colaboradores.
2018ANTUNES,
Ricardo.
O privilégio da servidão
[recurso eletrônico]: O novo
proletariado de serviços na
era digital.
ISBN:
978-85-7559-635-7
Aspectos sociológicos e sociais
das relações trabalhistas a partir
das inovações tecnológicas – as
relações trabalhistas no mundo
moderno com o advento da
internet.
2018MARTINS,
Sergio Pinto.
Direito da Seguridade SocialISBN:
854-72-1476-3
introdução ao direito da seguridade e assistência social,
contendo seus princípios e regras
gerais. Abrange os conceitos
de acidente e de doenças
do trabalho, assim como de
aposentadoria por invalidez.
2016FARACO, Sérgio
Roberto.
Pericias em DORTISBN:
853-61-8748-4
Pericia em acidentes laborais – A
construção do nexo de
causalidade em acidentes do trabalho e a implementação da ergonomia no ambiente laboral.
2015BOLSONELLO,
Sabrina
Albuquerque;

SANTANA,
Cleiton Marino.
Benefícios da ginástica laboral para as doenças ocupacionaisRevista Faipe, /V. 12
n. 1 (2022).

ISSN: 2179-9660
Doenças Ocupacionais, causas
e efeitos e a aplicabilidade da
ginástica laboral como meio de
prevenir e reabilitar o trabalhador acometido por tais lesões.

Fonte: Elaborado pela autora, 2023

Quadro 2 – Resultados da pesquisa

AnoAutorTítuloBase de dadosPrincipais Resultados
2022MOREIRA, Maria Gabriela Silva.O teletrabalho e as doenças ocupacionais na perspectiva dos direitos fundamentais e do direito à desconexão.BDTDTeletrabalho e doenças ocupacionais. Uma análise da legislação brasileira e sua regulamentação sobre o direito fundamental ao labor, averiguando o aumento de doenças ocupacionais, a sobrecarga de trabalho, o estresse, e a não limitação entre tempo de trabalho e o tempo livre, além de analisar a efetivação dos direitos fundamentais ao trabalho, através do uso do direito à desconexão.
2021NASCIMENTO, Junior Leonido Santos do; 

SOUZA, Catarina de Oliveira; 

PADROVEZ, Roberta de Fátima Carreira Moreira
Lesões musculoesqueléticas
em trabalhadores
da indústria: análise dos
fatores relacionados à
concessão de auxílio doença
e efetividade de
intervenções ergonômicas
para controle da dor.
BDTDA inserção de exercícios físicos no ambiente de trabalho industrial pode reduzir a dor no ombro e na cervical em trabalhadores da indústria leve.
2020MARCACINE, Patrícia Ribeiro.Validação do WHODAS 2.0 e associações entre aspectos sociodemográficos, ocupacionais, exame físico e relato de sintomas em trabalhadores com LER/DORT.BDTDEstudo de validação ocupacional com vista nos  transtornos traumáticos cumulativos do sistema musculoesquelético utilizando o sistema WHODAS 2.0 e WHOQOL-Bref.
2020MACEDO, Thiago Allan  Marques de. 

SOUZA, Ricardo Pires de.
Implementação e validação de software para gestão dos riscos ergonômicos na Justiça Federal do Rio Grande do Norte.BDTDImplementação de software para gerir os riscos ergonômicos nos trabalhadores, uma vez que o teletrabalho e o avanço das novas tecnologias inseridas nas atividades laborais nas últimas décadas ocasionou mudanças nos motivos de afastamento por doença laboral.
2019ZAVARIZZI, Camilla de Paula;

CARVALHO, Regina Mituyo  Matsuo de;

ALENCAR, Maria do Carmo Baracho de.
Grupos de trabalhadores acometidos por LER/ DORT: relato de experiência.SciELOAs abordagens grupais e a possibilidade de criação de estratégias coletivas para o enfrentamento dos transtornos traumáticos cumulativos da saúde do trabalhador, visando a sua recuperação e reabilitação. 
2017MINGHINI, Barbara Visciglia;

CARNAZ, Letícia.
Comparação dos sintomas musculoesqueléticos e exposição postural da coluna vertebral entre trabalhadores de atividades sedentárias e dinâmicas.BDTDExposição postural da coluna e os fatores de risco para o trabalhador. A exposição postural da cabeça e tronco foi aferida por inclinometria e apontou uma maior exposição postural dos trabalhadores do grupo dinâmico em relação ao grupo sedentário para todas as regiões avaliadas.
2015MARTINS, Patrícia Fátima de Oliveira; 

ZICOLAU, Evelin Alvares Aranda; 

CURY-BOAVENTURA, Maria Fernanda. 
Programa de ginástica laboral melhora a flexibilidade e força de preensão e reduz queixas osteomusculares em trabalhadores.LILACSA Ginástica laboral diminuiu o número de queixas de parestesias e dormência dos membros superiores e no corpo. Além disso, a GL melhorou a flexibilidade da cervical, do tronco e do ombro e contribuiu para a redução das queixas osteomusculares nas regiões corporais com maiores índices de lesões provenientes do trabalho.
2015LIMA, Jakeline Pereira de;

SOUZA, Aleson Pereira de; At al. 
Prevalência de distúrbios osteomioarticulares e algias em fisioterapeutasLILACSA pesquisa indicou alta prevalência de distúrbios osteomioarticulares e algias em fisioterapeutas decorrentes da atuação profissional. O quadro demanda ações preventivas em prol do autocuidado.
2014FREITASSWERTS, Fabiana Cristina Taubert de.

ROBAZZI, Maria Lúcia do Carmo Cruz
Efeitos da ginástica laboral compensatória na redução do estresse ocupacional e dor osteomuscular.LILACSConstatou-se presença de estresse ocupacional nos trabalhadores avaliados, entretanto, sem redução estatisticamente significativa dos escores após a ginástica laboral. Contudo, houve redução álgica estatisticamente significativa em pescoço, cervical, costas superiores, médias e inferiores, coxa direita, perna esquerda, tornozelo direito e pés.
2013FIDELIS, Thiago André Alves; ASSIS, Thiago de Oliveira; 

FREIRE, Ana Lúcia de Gusmão
Procedimentos fisioterapêuticos nas cervicalgias ocasionadas por lesões por esforços repetitivos/doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho: revisão da Literatura.LILACSModalidades de  fisioterapia na reabilitação das disfunções cervicais do trabalhador. As cervicalgias apresentam-se como sendo o segmento corporal mais acometido nas atividades laborais, sendo responsável pelo maior número de dor prévia e consequente afastamento dos postos de trabalho.
2013GUIMARÃES, Bruno Maia de.

AZEVEDO, Leonardo Soares de. 
Riscos de distúrbios osteomusculares em punhos de trabalhadores de uma indústria de pescadosBVSDistúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho no meio industrial e o uso da ergonomia reabilitam o trabalhador e minimizam os fatores de risco à saúde deste.

Fonte: Elaborado pela autora, 2023.

3.     RESULTADO E DISCUSSÃO 

Os distúrbios que afetam o sistema musculoesquelético ocasionam diversos danos ao trabalhador e a maioria deles resulta em Acidente do Trabalho (AT). Nesse sentido, destaca Abreu, J. A. et al. (2020), que acidente laboral caracteriza-se como qualquer circunstância que ocorre pela prática do trabalho ou em função desta, “provocando  lesão  corporal  ou perturbação  funcional  de  modo  que  cause morte,  redução  ou  perda  de  capacidade  do  trabalho, podendo ser permanente ou temporário”. 

Para Sérgio Roberto Faraco (2016), o termo “lesão” significa “modificação estrutural de um órgão ou de uma parte do organismo vivo, em razão de alterações de origem interna ou externa”. Exemplos de lesões internas são as tendíneas degenerativas, como: sinovite, tendinite, tendinite, entre outras, e exemplo de lesões externas são os traumatismos que provocam fraturas, como ossos fraturados, ruptura dos ligamentos, luxação das articulações, entre outros. 

Além disso, o fator psicológico acaba influenciando no desenvolvimento da síndrome, assim como o estresse ocupacional e as jornadas excessivas de trabalho sem pausas para descanso, contribuem negativamente para o surgimento de acidentes de trabalho decorrente de LER/Dort. (Nascimento, 2021).

Frente a isto, a legislação pátria atual, em seu art. 19 da Lei 8.213/91, dispõe que: 

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Assim, segundo os dados levantados pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil, vislumbra-se que no ano de 2012 a 2022, foram comunicados 6,7 milhões acidentes de trabalho e 25,5 mil mortes de empregados com carteira assinada. No ano de 2022, o índice de mortalidade no mercado de trabalho formal voltou a apresentar a maior taxa dos últimos dez anos: 7 notificações a cada 100 mil vínculos empregatícios, em média, registrando 612,9 mil acidentes e 2.538 óbitos para trabalhadores com carteira assinada, dessa forma, no país, a cada 48 segundos, acontece um acidente de trabalho e, a cada 3h38min um trabalhador perde a vida.

Ao que tange os casos de LER/Dort, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, em 2019, quase 39 mil trabalhadores foram afastados do trabalho devido a esse tipo de adoecimento, que pode levar a perda de funcionalidade e a dificuldade de movimentos, trazendo impactos para a vida profissional e pessoal do trabalhador. (Brasil, 2020).

De acordo com dados do Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação, nos anos de 2007 a 2021 foram registradas 102.986 mil notificações de LER/Dort no Brasil, uma média de cerca de 6.800 mil casos por ano, sem contar com as subnotificações. 

Ainda, evidenciou-se que o sexo feminino é o mais afetado, com 52,1% dos casos frente ao sexo masculino. Quanto a faixa etária, constatou-se ciclos de 30 a 59 anos, totalizando mais de 80,0% dos casos notificados, sendo 40% dos trabalhadores acometidos pessoas de pele branca, enquanto 34,5% dos trabalhadores são negros. Em relação à escolaridade do colaborador, o perfil mais acometido é o que apresenta “ensino médio completo ou incompleto (37,7%), seguido dos trabalhadores com escolaridade até ensino fundamental completo com (27,1%)”. Quanto aos trabalhadores com ensino superior completo ou incompleto correspondem por 9,3% dos casos. A pesquisa evidenciou que em 77,0% dos casos os trabalhadores foram expostos a movimento repetitivo em sua função laboral, e 68,4% destes possuem uma jornada diária de trabalho maior que 6 horas, sendo 39,5% não possuem pausa durante a jornada diária. (Pinto, F. P., 2022).

Em relação ao teletrabalho, a Divisão Internacional do Trabalho – DIT, estabeleceu um novo mapa de acidentes e doenças profissionais, onde resplandece a figura do teletrabalhador como sendo aqueles que desempenham atividades de cunho intelectual, como pesquisadores e professores, seguidos por diretores, gerentes, técnicos, trabalhadores de televendas e telecomunicações, entre outros, que acabam por serem expostos a jornadas mais extensas, maior insegurança, vulnerabilidade e pressão psicológica, voltada ao aumento da produtividade. (Antunes, 2018).

Destaca Maria Moreira (2022), que as causas da LER/Dort em profissionais do teletrabalho, assim como nos demais trabalhadores, estão diretamente relacionadas a fatores como: a) excesso de movimentos repetitivos; b) postura incorreta; c) preparo físico insuficiente; d) ausência de pausa e descanso; e) local de trabalho inadequado (mesas e cadeiras); e f) jornadas excessivas. Para além disso, a autora inclui como fator determinante para o aparecimento das lesões as causas psicossociais, como: a) ansiedade; b) depressão; e c) estresse ocupacional devido à pressão, ambiente de trabalho hostil, busca por perfeccionismo, dentre outros.

Destarte, destaca Couto (2020), que os sintomas mais comuns são: a) dor localizada; b) desconforto físico no final do dia; c) cansaço excessivo; d) formigamento nas extremidades; e) paralisia e parestesia; f) perda funcional; g) inchaço local.

Consequentemente, o quadro I da Instrução Normativa DC/INSS nº. 98/2003, estabelece uma correlação entre as patologias mais comuns e as causas ocupacionais mais afetadas, sendo elas: a) Tenossinovite dos extensores dos dedos; b) Tenossinovite de Quervain; c) Síndrome do Túnel do Carpo; d) Síndrome do Canal Cubital; e) Bursite do cotovelo (olecraniana); f) Síndrome do Canal de Guyon; g) Síndrome do Desfiladeiro Torácico; entre outras. 

Frente ao exposto, visando elaborar meios de reduzir os danos e impactos causados aos trabalhadores pela LER/Dort, a EU-Osha – Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, realizou, entre 2017 e 2020, quinze estudos de caso, onde restou comprovado que ações de prevenção às LER/Dort como: ações ergonômicas e ginástica laboral, realizadas por profissionais adequados e respeitando a Norma Regulamentadora 17 (NR-17), melhoram as condições de trabalho, aumentam a satisfação dos trabalhadores, reduzem taxas de absenteísmo, elevando a capacidade de produção aliada à qualidade do serviço.

Para além disso, segundo a autora do livro “Ginástica Laboral e saúde do trabalhador”, Valquiria Lima (2019), afirma que: 

Evidências científicas demonstram também que os programas de ginástica laboral têm o potencial de proporcionar aos trabalhadores uma melhor condição física para a execução de suas tarefas laborais diárias e têm sido utilizados para provocar alguma mudança no comportamento dos trabalhadores ao engajar indivíduos sedentários na prática da atividade física, inclusive fora do ambiente de trabalho. (Nahas, 2001; Matsudo et al., 2007; Rodrigues, 2009; apud LIMA, 2019).

Nesse sentido, com intuito de melhor tratar as doenças ocupacionais e de proporcionar uma melhor qualidade de vida ao trabalhador, a ginástica laboral é uma via promissora para este intento, desde que realizada sob orientação de um profissional fisioterapeuta adequado para a realização de intervenções ergonômicas a fim de auxiliar e educar o colaborador acerca da prevenção de lesões por traumas cumulativos. (Lima, J. e Souza  A., 2015). 

Por sua vez, cabe ressaltar que o colaborador em tratamento das supracitadas lesões cujo diagnóstico fora efetuado de forma adequada, deve permanecer sob a responsabilidade de profissionais de Fisioterapia ou Medicina, para que este receba o devido acompanhamento e um tratamento direcionado para o seu caso em questão. (Fidelis at al., 2013).

4.     CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ante todo o exposto, vislumbra-se que as doenças ocupacionais geram um impacto imensurável na vida dos trabalhadores, podendo estender-se por longos anos e, em vários casos, pela vida toda, proporcionado desconforto, insuficiência, incapacidade laboral e, em casos graves, ocasionado a morte do trabalhador.

Frente a tais problemas, para prevenir, tratar, amenizar e devolver a qualidade de vida do trabalhador, a intervenção do profissional fisioterapeuta em conjunto de um diagnóstico médico adequado é de suma importância, haja vista que este é o profissional mais capacitado para lidar com o problema e, assim, desenvolver atividades e exercícios que possam habilitar o profissional. 

Dentre as funções desenvolvidas pelo fisioterapeuta, destaca-se as atividades de ergonomia, sempre respeitando as normas que regulamentam a situação ocupacional em que se encontra o paciente, em que pese, a Norma Regulamentadora 17 (NR-17). 

Assim, tem-se a ginástica laboral como uma das principais ações voltadas a prevenção e ao tratamento das Lesões por Esforços Repetitivos(LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho(DORT), tendo em vista que é realizada com o máximo de conforto, segurança e eficiência pelo profissional fisioterapeuta para com o paciente laboral. 

Dito isto, evidencia-se que a LER/Dort impacta diretamente na vida do trabalhador, independente da área de atuação, podendo gerar inúmeros transtornos para a qualidade de vida deste. Nesse caso, é indispensável a atuação do profissional fisioterapeuta e das atividades ergonômicas de acordo com a NR-17, como a ginástica laboral, para a reabilitação do trabalhador em suas funções. 

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1Acadêmica do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Fametro.
2Professor orientador curso de Fisioterapia do Centro Universitário Fametro.
3Coorientador da acadêmica nas questões jurídicas abordadas na pesquisa.