LAMINADOS CERÂMICOS MINIMAMENTE INVASIVOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

MINIMALLY INVASIVE CERAMIC LAMINATES: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11580997


Lana Maria Nunes Araújo1; Maria Luiza Leite dos Santos2; Rauhan Gomes de Queiroz3; Nicole França de Vasconcelos4; Geovanna Glendha Souza Gomes5; Francisco Matheus Melo Monteiro6; Luciana Abreu Sousa7; Francisco Henrique Melo Amaral8.


Resumo

O objetivo desse estudo é realizar uma análise da literatura a respeito do uso de laminados cerâmicos como solução estética conservadora, destacando a evolução, indicações e contra indicações. Para isso, procedeu-se com uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, reunindo artigos publicados nos últimos 10 anos, em português e inglês, indexados nos bancos de dados PUBMED, SciELO e LILACS, com base na estratégia de busca com descritores e sinônimos MeSH organizados em lógica booleana com os operadores “OR” e “AND”, seguindo três campos semânticos: “Odontologia Estética”, “Facetas dentárias” e “Procedimentos minimamente invasivos”. Por meio do fluxograma baseado no PRISMA Cheklist, seguiram-se as etapas de identificação, triagem dos artigos, elegibilidade e inclusão, baseando-se em critérios previamente propostos. Por conseguinte, de um total de 232 (duzentos e trinta e dois) artigos encontrados a partir da estratégia de busca utilizada, apenas 12 (doze) incluíram-se para análise descritiva, após passarem nos critérios de inclusão. Desses, 100% eram estudos observacionais, sendo 83,3% relatos de caso clínico e 16,7% estudos retrospectivos. Apenas um artigo não realizou nenhum desgaste dental previamente à cimentação dos laminados cerâmicos, no entanto, todos os outros que realizaram propuseram o desgaste mínimo como essencial, variando entre 0,2mm a 1,5mm de desgaste do esmalte, no máximo. Ainda, a respeito do tipo de material, 50% dos artigos utilizaram cerâmicas feldspáticas e 50% fortalecidas por dissilicato de lítio. Assim, as facetas cerâmicas são, de fato, procedimentos conservadores, não sendo necessários grandes desgastes dentários para a obtenção de longevidade clínica, estética e funcional. 

Palavras-chave: Odontologia; Estética dentária; Facetas dentárias.

ABSTRACT

The aim of this study was to analyze the literature on the use of ceramic laminates as a conservative aesthetic solution, highlighting its evolution, indications and contraindications. To this end, an integrative literature review was carried out, gathering articles published in the last 10 years, in Portuguese and English, indexed in the PUBMED, SciELO and LILACS databases, based on the search strategy with MeSH descriptors and synonyms organized in Boolean logic with the “OR” and “AND” operators, following three semantic fields: “Aesthetic Dentistry”, “Dental veneers” and “Minimally invasive procedures”. Using the flowchart based on PRISMA Cheklist, the stages of identification, screening of articles, eligibility and inclusion were followed, based on previously proposed criteria. Consequently, out of a total of 232 articles found using the search strategy used, only 12 were included for descriptive analysis, after passing the inclusion criteria. Of these, 100% were observational studies, 83.3% were clinical case reports and 16.7% were retrospective studies. Only one article did not carry out any tooth wear prior to cementing the ceramic laminates; however, all the others that did, proposed minimal wear as essential, ranging from 0.2mm to 1.5mm of enamel wear at most. Regarding the type of material, 50% of the articles used feldspathic ceramics and 50% were strengthened by lithium disilicate. Thus, ceramic veneers are, in fact, conservative procedures that do not require a great deal of tooth wear in order to achieve clinical, aesthetic and functional longevity.

Keywords: Dentistry; Dental aesthetics; Dental veneers.

1 INTRODUÇÃO

A faceta cerâmica consiste na colagem de finos laminados cerâmicos nas superfícies dos dentes precondicionados para recebê-las; esse tipo de tratamento pode ser considerado como opção conservadora, pois, as facetas cerâmicas tornaram-se um procedimento convencional hodiernamente com o avanço da odontologia, sendo ideal para melhorar a estética dentária (SU et al., 2021).

Um dos maiores desejos dos pacientes que buscam tratamento odontológico é a transformação estética de seus sorrisos para obter uma dentição saudável e harmoniosa. Por esse motivo, tratamentos conservadores que tenham a capacidade de modificar a forma, o tamanho e a cor dos dentes e que promovam o resultado que o paciente espera devem ser sempre a primeira opção terapêutica (ROTOLI et al., 2013).

As facetas laminadas, também conhecidas como lentes de contato, são uma solução extremamente estética em que se utiliza apenas finos fragmentos cerâmicos, mas que apresenta excelentes propriedades ópticas. São vistas como um dos tratamentos mais conservadores para reabilitação oral, pois necessitam de mínima intervenção e, em alguns casos, nenhum preparo dentário. Com espessuras que variam de 0,2 a 0,5 mm, o laminado cerâmico é capaz de promover uma reprodução extremamente fiel dos dentes naturais com ótima estabilidade de cor. Ademais, a faceta laminada também proporciona biocompatibilidade com os substratos periodontais e dentários (SILVA et al., 2018; MORITA et al., 2016; SERRANO-BELMONTE et al., 2022).

A grande variedade de sistemas cerâmicos disponíveis exige que os cirurgiões-dentistas estejam constantemente atualizados acerca de suas propriedades, indicações e contraindicações, uma vez que bons resultados não são devidos apenas ao tipo de material usado, mas sim ao tipo de preparo em conjunto com a habilidade do profissional (MORITA et al., 2016).

Diante dessas premissas, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura integrativa sobre laminados cerâmicos minimamente invasivos, buscando na literatura científica artigos que baseiam o seu uso, a indicação, a contraindicação, os tipos de materiais utilizados, as técnicas de preparo e a cimentação. 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

2.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS CERÂMICAS ODONTOLÓGICAS 

A cerâmica odontológica é conhecida por ser um material parecido com o dente natural, graças à sua adequada propriedade óptica e durabilidade química, podendo ser utilizada com desgaste mínimo ou mesmo sem preparo, a fim de satisfazer o crescente aumento da exigência estética preconizada pela sociedade moderna (MORITA et al., 2016). A estética do sorriso desejada atualmente está relacionada à cor, ao formato, à textura e ao alinhamento dentário (MEEREIS et al., 2016). 

As cerâmicas odontológicas introduziram-se em 1974 pelo dentista Nicholas Dubois de Chemant e pelo químico Alex Duchateou, chamadas como feldspáticas (devido ao alto teor de feldspato) e conhecidas como convencionais, em que são altamente estéticas devido à sua natureza vítrea, à biocompatibilidade, ser isolante térmico e elétrico, ter adequada solubilidade e corrosão no meio bucal (ZHANG & KELLY, 2017). 

No fim do século XIX, surgiram as próteses parciais fixas em cerâmica. Na década de 1930, Charles Pincus já fazia uso de laminados cerâmicos durante as gravações de filmes de Hollywood de forma temporária. No entanto, por causa da falta de adesão ao esmalte, a técnica caiu em desuso (MORITA et al., 2016). 

Durante a década de 1980, após o desenvolvimento das técnicas de cimentação adesiva, os laminados ultrafinos foram relançados. Porém, na época, a prática não se espalhou tão rapidamente quanto o esperado, principalmente devido à insegurança dos profissionais em relação à resistência das muito finas facetas de porcelana em resistir às forças mastigatórias (MORITA et al., 2016). 

Com o avanço dos materiais, técnicas e sistemas adesivos, tornou-se possível adotar preparos mais conservadores, como os preparos mínimos e, em alguns casos, até a ausência de preparo dentário. A evolução dos sistemas cerâmicos reforçados com leucita e dissilicato de lítio possibilitou a criação de peças cerâmicas muito finas e resistentes, conhecidas como “lentes de contato”, devido à sua espessura reduzida, variando entre 0,2 e 0,5 mm. Atualmente, as restaurações com laminados cerâmicos minimamente invasivos proporcionam a longevidade e a estética satisfatórias, preservando os tecidos periodontais (MORIMOTO et al., 2016). 

2.2 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 

Nos dias de hoje, existem diversas opções de tratamento para restaurar dentes com a estética comprometida. Por muitos anos, a cobertura total da coroa foi recomendada para tais situações; contudo, esse processo é visto como muito invasivo por conta da necessidade de remoção de grande quantidade de tecido saudável. Com os avanços nas tecnologias adesivas, tornou-se possível melhorar a resistência ao cisalhamento das porcelanas em esmalte/dentina condicionadas, tornando possível o uso de técnicas restaurativas conservadoras, como facetas laminadas, que possuem estabilidade de cor cerâmica, biocompatibilidade e boas propriedades mecânicas (HENRIQUE et al., 2018; CAETANO et al., 2023). 

As facetas são indicadas em casos que a estrutura ou a posição do dente possibilite a adição de material para corrigir problemas de forma, alinhamento e posição, simetria, proporção e coloração, de forma que não criem sobrecontornos. Também são indicadas para casos de restauração de dentes fraturados, dentes tratados endodonticamente que tiveram escurecimento da coroa, hipoplasias de esmalte, dentes com fluorose ou amelogênese imperfeita, desgastes fisiológicos na dentição, agenesia do incisivo lateral em que se pretenda dar a forma deste dente ao canino e para disfarce de pequenas porções da raiz que estejam expostas (GUZMAN- PEREZ et al., 2023). 

Entende-se ser, por sua vez, contraindicados nos casos em que não há estrutura saudável em esmalte, casos de bruxismo ou apertamento dental, morfologia anormal dos dentes, pacientes com doença periodontal grave, dentes apinhados e dentes girovertidos severamente (YE et al., 2023). 

2.3 MATERIAIS CERÂMICOS UTILIZADOS 

Para aperfeiçoar a estética em longo prazo de dentes com facetas laminadas, 02 (dois) principais tipos de materiais cerâmicos são indicados por sua translucidez, alta estabilidade de cor, potencial uso em pequenas espessuras e capacidade de adesão confiável à estrutura dentária, sendo eles: porcelana feldspática sinterizada e cerâmica à base de vidro reforçada e prensada. Baseado no objetivo de o tratamento ser o mais conservador possível, a primeira escolha sempre será a porcelana feldspática ou a cerâmica de matriz vítrea (ASSAF et al., 2023; GUZMAN-PEREZ et al., 2023). 

Facetas feldspáticas são confeccionadas com camadas de pó e materiais líquidos à base de vidro (dióxido de silício), seguidas por um ciclo de queima para criar a morfologia e a tonalidade finais da restauração. Enquanto a fase cristalina dentro do material contribui para as propriedades ópticas, as facetas feldspáticas apresentam alta translucidez devido à prevalência da fase vítrea, tornando-se um dos materiais cerâmicos mais translúcidos e estéticos. Contudo, a baixa resistência à flexão, geralmente de 60 a 70 MPa, explica o aumento da suscetibilidade à fratura sob estresse mecânico. Sendo assim, uma boa adesão, em combinação com uma subestrutura dentária mais rígida (esmalte), é fundamental para reforçar a restauração. Com este material, é possível obter espessura inferior a 0,5 mm, com ou sem preparo no esmalte (ASSAF et al., 2023). 

Cerâmicas reforçadas à base de vidro são indicadas quando há necessidade de aumento de resistência. A matriz de vidro é infiltrada por cristais de leucita ou dissilicato de lítio de tamanho micrométrico, criando uma matriz de vidro altamente preenchida. A interação dos cristais e da matriz vítrea explica porque os efeitos ópticos, como opalescência, cor e opacidade, são melhorados. O tamanho, o formato e o número desses cristais também afetam a resistência à flexão. Cristais mais finos geralmente produzem materiais mais fortes. Atualmente, as restaurações de leucita e dissilicato de lítio são fabricadas através de técnicas de prensagem térmica ou procedimentos de fresagem CAD-CAM. Em comparação com as cerâmicas feldspáticas empilhadas, elas são menos porosas (PENG et al., 2021; MARCHESI et al., 2021) 

As cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio são verdadeiras cerâmicas de vidro, com teor de cristais aumentado para aproximadamente 70% e tamanho de cristal refinado para melhorar a resistência à flexão. O material é bastante translúcido. Apresenta diversas tonalidades e posteriormente pode receber caracterização de coloração ou ser folheado com porcelanato especial. A presença de espaço suficiente para atingir a estética desejada é necessária com estes materiais. Devido ao aumento da resistência e da tenacidade, podem ser utilizados em situações clínicas com fatores de risco de flexão. Uma nova geração de cerâmicas CAD/CAM de alta resistência, introduzida em 2012, é representada pelo silicato de lítio reforçado com zircônia. Uma carga de zircônia tetragonal é adicionada para melhorar suas propriedades mecânicas, e os cristais de silicato de lítio são de 4 (quatro) a 8 (oito) vezes menores que os dos materiais de dissilicato de lítio anteriores (MARCHESI et al., 2021; ASSAF et al., 2023). 

Recentemente, a zircônia monolítica vem sendo utilizada para facetas laminadas. Para obter translucidez adequada, a microestrutura da zircônia convencional foi modificada. Certa quantidade de zircônia na fase tetragonal substituiu-se por zircônia cúbica, permitindo assim uma transmissão mais uniforme da luz através da zircônia. A porosidade e o tamanho do grão também afetam a translucidez. Apesar do fato de a zircônia ser geralmente menos translúcida que a cerâmica de vidro, alta translucidez pode ser observada para zircônia translúcida mais fina, especificamente cerca de 0,3 mm. No entanto, poucos relatos de casos na literatura demonstraram tonalidades finais desejáveis (DANESHPOOY et al., 2019). 

2.4 PREPARO DOS ELEMENTOS DENTAIS PARA LAMINADOS 

O planejamento do tratamento é uma etapa crucial para alcançar a reabilitação funcional e estética. Uma abordagem baseada em diretrizes clínicas para diagnosticar, planejar e executar facetas cerâmicas é útil para excelentes resultados estéticos e sucesso a longo prazo (YE et al., 2023). 

Os preparos tradicionais realizam-se na superfície vestibular, envolvendo o terço incisal e parte das superfícies proximais dos dentes que requerem restauração estética. Por mais desejadas que essas restaurações sejam minimamente invasivas, em alguns casos, não é possível que os dentes sejam tratados de forma conservadora, como dentes mal posicionados, muito escurecidos e que tenham grandes restaurações interproximais ou estejam fraturados (ASSAF et al., 2023). 

Os laminados cerâmicos ultrafinos, também conhecidos como lentes de contato, são restaurações cerâmicas com espessura inferior, superior ou igual a 0,5 mm, de acordo com o preparo, cimentadas sobre os dentes com pouco ou nenhum desgaste dentário, dependendo de um planejamento individual (DA CUNHA et al., 2013). 

A odontologia estética restauradora atual orienta que, para todo tipo de reabilitação oral, o profissional precisa optar pelos procedimentos mais conservadores possível, evitando desgastes desnecessários à estrutura dental. É preciso considerar que, em alguns casos, as restaurações indiretas necessitam de desgaste para obter o encaixe da peça, mas este, quando bem planejado e controlado, pode ser bem mais conservador e efetivo, sendo que a contribuição do paciente e o controle periódico do dentista são imprescindíveis para o sucesso do tratamento a longo prazo (DA CUNHA et al., 2013). 

2.5 CIMENTAÇÃO DOS LAMINADOS 

Os materiais de cimentação resinosa foram introduzidos para auxiliar na retenção da restauração totalmente cerâmica, de forma que a cimentação constitui um conjunto de condutas voltadas para a fixação dos laminados às estruturas dentárias, proporcionando uma ligação mais forte e durável entre a cerâmica e os dentes, bem como oferecendo melhores resultados estéticos e maior resistência cerâmica. (TIAN et al., 2014). 

O estabelecimento da adesão entre cerâmica e cimento resinoso ocorre por meio de microrretenções criadas na superfície cerâmica e dentária através da utilização dos ácidos hidrofluorídrico e fosfórico respectivamente e pela adesão química entre a cerâmica e o cimento através de um agente de união, denominado de silano (LANZA et al., 2020). 

Com este potencial de união adquirido com a cimentação adesiva, as restaurações cerâmicas permitem resultados satisfatórios e restabelecimentos funcionais e estéticos ideais, com ganhos ainda maiores das características de biocompatibilidade que permitem a reconstrução artificial do elemento dentário, com a combinação da riqueza de detalhes estéticos e estabilidade química e de cor, e a alta resistência e a compressão das cerâmicas (BARBON et al., 2018). 

A partir da pesquisa realizada, recuperaram-se 12 (doze) artigos, sendo 100% estudos observacionais, 83,3% relatos de caso clínico e 16,7% estudos retrospectivos. Apenas um trabalho não realizou desgastes nas faces dentais (VILLALOBOS-TINOCO et al., 2023), mas todos os outros realizaram desgastes mínimos, variando de 0,2mm a 1,5mm (maiores desgastes nas incisais dos dentes) (COACHMAN et al., 2014; ROBLES et al. 2023). 

No que se refere ao local de implantação das restaurações indiretas, todas realizaramse em área estética (dentes anteriores superiores e alguns inferiores) e, quanto aos materiais de escolha para realização dos laminados cerâmicos, 6 (seis) artigos trabalharam com cerâmica de vidro feldspática e 5 (cinco) com dissilicato de lítio, ambas de marcas variadas, encontrando bons resultados estéticos e funcionais, com boa longevidade clínica, após acompanhamento (Quadro 1). 

Quadro 1. Estudos que utilizaram a mínima intervenção prévia à cimentação de laminados cerâmicos.  

AUTORES  TIPO DE ESTUDO  MÉTODO  DESGASTES  PRINCIPAIS RESULTADOS  
Coachma n et al. (2014)  Relato de caso  10 laminados cerâmicos nos dentes superiores, com dissilicato de lítio (IPS e.max, Ivoclar).  Sim, 0,2mm a 0,5mm (baseado em cálculo matemático para desgaste).  Cor e formato ideais podem ser obtidos de forma consistente com a menor quantidade de redução de dentes.  
Soares et al. (2016)  Relato de caso  Cerâmica de vidro feldspática (Shofu Vintage AL; Shofu, Kyoto, Japan) nos dentes anteriores superiores.  Sim, mínimos, realizados com broca extrafina.  24 meses houve uma fratura da lente do canino, reparada com resina composta. 30 meses depois as facetas permaneciam estéticas e funcionais.  
Morita et al. (2016)  Relato de caso  Facetas laminadas de porcelana feldspática fabricadas com IPS d.SIGN (Ivoclar Vivadent) para os dentes anteriores superiores.  Sim, preparo mínimo com pontas diamantadas e discos de lixa, orientados com guias de silicone.  A equipe profissional obteve o resultado desejado pelo paciente, restabelecendo a harmonia dentofacial, com boa longevidade.  
Veneziani (2017)    Relato de caso    6 laminados cerâmicos de porcelana   feldspática nos dentes superiores, 6 inferiores com dissilicato de lítio (IPS e.max Press, Ivoclar Vivadent).  Sim, 0,3 a 0,5 mm de profundidade no   terço cervical, 0,5 a 0,7 mm no terço médio e 1,5 mm na incisal.  Em conjunto com outras áreas, a mínima intervenção mostrou-   se satisfatória, morfológica, estética e funcionalmente.  
Vieira et al. (2018) Relato de caso Lentes de contato ultrafinas de cerâmica reforçada por dissilicato de lítio IPS Emax (Ivoclar Vivadent) nos dents 11, 13, 14 e 23. Sim, 1mm nas incisais e 0,5mm na vestibular. Houve recuperação estética e devolução de função e autoestima do paciente, por meio da utilização da cerâmica reforçada de dissilicato de lítio com mínima intervenção. 
Aslan et al. (2019) Estudo retrospectiv o 41 pacientes tratados com 364 laminados cerâmicos de dissilicato de lítio. Sim, de 0,3mm a 5mm (vestibular) e 1,5mm (incisal) A performance clínica dos laminados de dissilicato de lítio foram avaliadas após 10 anos, mostrando que é uma técnica válida, precisa e conservadora para a região estética. 
Imburgia, et al. (2019) Estudo retrospectiv o 53 pacientes tratados com 263 laminados cerâmicos de dissilicato de lítio. Sim, 0,2 a 1mm incisal. Após uma observação média de 54,4 meses, houve uma taxa de sucesso de 99,63% dessa técnica.
Giannetti e Apponi (2020) Relato de caso Facetas feldspáticas cerâmicas, estratificadas, dos elementos 13 ao 23. Sim, o mínimo, preservando esmalte. O tratamento interdisciplinar permitiu uma mínima inter-
Villalobos Tinoco et al. (2022) Relato de caso 8 facetas em cerâmica (o tipo não foi informado) posteriormente à fabricação de um guia de redução (para desgaste mínimo). Sim, sulcos verticais e horizontais. O enceramento diagnóstico e o mockup devem ser considerados como as ferramentas condutoras para restaurações minimamente invasivas na zona estética. 
Villalobos Tinoco et al. (2023)  Relato de caso  4 laminados cerâmicos de porcelana feldspática nos incisivos centrais e laterais superiores.  Sim, nos centrais (removendo resina antiga e desgaste leve no dente). Nos laterais não houve desgaste.  O preparo mínimo ou inexistente, combinado, mostrou-se satisfatório mesmo após 6 anos da sua realização.  
Caetano et al. (2023)  Relato de caso  10 laminados cerâmicos para os dentes superiores, alterando entre cerâmica feldspática e a fortalecida com dissilicato de lítio.  Sim, mas, no incisivo central esquerdo foi 1,0   mm em média, sendo finalizado em grau zero   nas margens e em direção ao terço incisal.  O preparo minimamente invasivo para preservar a borda incisal do elemento 21 mostrou- se eficaz e todas as facetas estiveram estáveis até 30 meses de acompanhamento pósoperatório.  
Robles et al. (2023)  Relato de caso  8 facetas cerâmicas de dissilicato de lítio  Sim, canais verticais e horizontais com largura de 3 mm e profundidade de 1 mm na vestibular e 1,5 mm na incisal.  Uma guia 3D impressa foi usada para os preparos minimamente invasivos, demonstrando ser uma opção para o controle de desgaste.  

3 METODOLOGIA 

O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura sobre laminados cerâmicos minimamente invasivos. Esse tipo de estudo consiste na junção de ideias de diferentes autores sobre o tema determinado, através de leituras e estudos realizados pelo pesquisador (BRIZOLA et al., 2016). Esta pesquisa desenvolveu-se a partir de etapas de formulação da temática de pesquisa, identificação dos estudos relevantes, extração dos dados e análise e relato dos achados. 

A busca eletrônica dos artigos realizou-se nas bases de dados National Library of Medicine National Institutes of Health dos EUA (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os seguintes descritores e seus sinônimos MeSH, em português e inglês: Odontologia Estética, Facetas dentárias e Procedimentos minimamente invasivos, aplicando os filtros: Full text, 10 years, conforme a base de dados e, na chave de busca, utilizando os operadores “OR” e “AND”, conforme a estratégia a seguir: (Dental Esthetics OR Cosmetic Dentistry OR Dental Veneers OR Dental Laminates) AND (Minimally Invasive Procedures). 

Incluíram-se estudos clínicos, observacionais, revisões sistemáticas e revisões sistemáticas com meta-análise, publicados nos últimos 10 anos, em inglês ou português; além disso, este estudo adotou critérios específicos para a inclusão, por exemplo, apenas pesquisas alinhadas com os princípios dos preparos minimamente invasivos em odontologia estética. Esses critérios visaram garantir a abordagem conservadora na análise das técnicas e abordagens relacionadas à laminados cerâmicos. 

Como critérios de exclusão, não se consideraram trabalhos que não estivessem disponíveis na íntegra de forma gratuita, editoriais, artigos de opinião, artigos duplicados, bem como artigos que não contemplassem o tema proposto pela presente revisão integrativa da literatura. 

A partir da chave de busca utilizada e dos critérios de inclusão e exclusão propostos, seguiu-se um fluxograma de busca baseado no PRISMA Checklist. Recuperou-se um total de 232 (duzentos e trinta e dois) artigos. No entanto, considerando-se os critérios de exclusão e os objetivos do estudo, a pesquisa concentrou-se em apenas 12 (doze) artigos, pois discutiam o tratamento minimamente invasivo para o preparo dental prévio à cimentação de laminados cerâmicos (Figura 1). 

Para a elegibilidade, realizou-se a leitura completa dos estudos, considerando os critérios propostos e as retiradas das seguintes informações: autores e ano da pesquisa, delineamento de estudo, método, ocorrência de desgaste e principais resultados, os quais foram agrupados e organizados em tabela e de forma descritiva neste artigo. 

Figura 1. Fluxograma da seleção dos artigos desta revisão de literatura, Tianguá, 2024.

4 DISCUSSÃO

A Odontologia minimamente invasiva tem ganhado espaço ao longo dos últimos anos, pois os pacientes estão à procura de procedimentos que visem o mínimo desgaste de suas estruturas dentárias; desse modo, os materiais odontológicos evoluíram com rapidez, o que mostra ser possível encontrar no mercado restaurações cerâmicas ultrafinas com espessura variando de 0,2mm a 5mm, realizáveis com a mínima intervenção, distintas por exemplo das facetas convencionais diretas, que precisam de preparos cavitários com desgaste maior, variando de 0,6 a 1,2 mm, para adaptação do material e disfarce da cor do substrato restaurado (VIEIRA et al., 2018). 

Para Aboushelib, Elmahy e Gazhy (2012), uma vez cimentadas corretamente, essas facetas cerâmicas minimamente invasivas tornam-se uma parte integral da estrutura do dente, além de compartilharem parte das tensões e das cargas aplicadas durante o ciclo de mastigação. Para que isso ocorra, o preparo dental deve ser conservador e limitado ao esmalte, mesmo que a exposição de áreas dentinárias seja inevitável, principalmente nas regiões cervicais dos elementos que receberão as facetas (GIANNETTI & APPONI, 2020). 

Villalobos-Tinoco et al. (2022) desenvolveram uma tabela em seu estudo para que guiasse os cirurgiões-dentistas na preparação dentária minimamente invasiva para a recepção de facetas cerâmicas; e dentre as características necessárias para obtenção desse preparo estão: enceramento diagnóstico aditivo (sem modificar o modelo), dentes em posição ideal e seguindo o arco, sem oclusopatias, cárie ou distúrbios de desenvolvimento, lábio bem posicionado, dentes sem alterações de cores proeminentes, com dentina clara. 

Nesta revisão, encontraram-se características similares aos indicados na literatura para a realização de facetas em cerâmica, no entanto, quando não alcançado o ideal indicado, abriuse mão da interdisciplinaridade para a obtenção de casos concretos esteticamente, como Veneziani (2017), que necessitou, antes de realizar o preparo minimamente invasivo e cimentação de 12 (doze) facetas, da colaboração multidisciplinar da terapia periodontal para alinhamento dos zênites, cirurgia mucogengival para recobrimento radicular, restaurações de alguns elementos e ortodontia interceptiva para correção de alinhamento. 

Quando não necessário, por exemplo, não há necessidade de desgastes dentais para que haja a cimentação dos laminados cerâmicos; neste estudo, apenas um artigo não realizou desgastes, porém, essa conduta limitou-se aos incisivos laterais superiores e, mesmo após 6 anos, as facetas continuaram esteticamente estáveis e funcionais, similar ao realizado por outro autor, onde o desgaste localizou- se apenas na região cervical do dente, tendo em vista a complexidade do caso (paciente com endodontia e escurecimento localizado nessa região) e a necessidade de se manter as incisais para se assemelhar ao incisivo central contralateral, sendo assim importante ponderar a necessidade do desgaste mínimo ou o não desgaste no dente, já respaldado em literatura (SILVA et al., 2018; VILLALOBOS-TINOCO et al., 2023; CAETANO et al. 2023) 

Outrossim, além da boa conduta na preparação dental, a escolha do material a ser utilizado para a restauração indireta em laminados cerâmicos, precisa de boas indicações, pois o mínimo preparo depende da escolha do material, que na literatura são possíveis encontrar vários, desde compósito, porcelana feldspática, cerâmica vítrea reforçada com leucita, dissilicato de lítio, zircônia e combinações entre eles (DA CUNHA et al., 2013; DANESHPOOY et al., 2019; GUZMAN-PEREZ et al., 2023). 

Nesta pesquisa bibliográfica, percebeu-se a escolha dos laminados cerâmicos feldspáticos e dos fortalecidos por dissilicato de lítio na maioria dos estudos selecionados. A respeito das cerâmicas feldspáticas, uma revisão sistemática, realizada em 2012, mostrou que mais de 4219 (quatro mil, duzentos e dezenove) artigos apontavam acerca do seu uso, mas optou-se incluir apenas 11 (onze) deles, após a aplicação dos critérios, sendo principalmente de delineamento retrospectivo ou prospectivo e, desses, apenas 6 (seis) participaram da meta-análise que revelou que as facetas de porcelana feldspática apresentaram sobrevida de 95,7% (intervalo de confiança de 95% [IC]: 92,9% a 98,4%) em 5 anos e a sobrevida de 10 anos variou de 64% a 95% em três estudos (LAYLTON, CLARK & WALTON, 2012). 

Da mesma maneira, Imburgia et al. (2019), em seu estudo retrospectivo, mostraram que, mesmo após cerca de 4 anos (média de 54,4 meses), houve uma taxa de sucesso de 99,63% das 263 (duzentas e sessenta e três) facetas em dissilicato de lítio optadas para o tratamento de 53 (cinquenta e três) pacientes, que se submeteram a tratamento com mínimo desgaste dental (0,2mm a 1mm). Similarmente, um estudo também incluído nesta revisão, com delineamento observacional retrospectivo, avaliou a taxa de sobrevivência de 364 (trezentas e sessenta e quatro) facetas de dissilicato de lítio durante um total de 10 anos e essas restaurações apresentaram uma taxa de sucesso de 97,4%, quase sem complicações (ASLAN, ULUDAMAR & ÖZKAND, 2019). 

Desse modo, como limitações dessa pesquisa, tem-se a temporalidade e a falta de diretrizes como claras para o método integrativo, o qual contornou-se pelo seguimento de critérios previamente propostos. Ainda, como se trata de um assunto atual e em contante alteração, são necessários mais estudos sintetizadores e futuros, para que haja uma constante atualização da literatura, possibilitando aos dentistas uma literatura condutora de práticas minimamente intervencionistas. 

5 CONCLUSÃO

Destarte, ao longo dos anos, os procedimentos minimamente invasivos têm se tornado parte comum da rotina dos consultórios e os laminados cerâmicos demonstram fazer parte da gama de tratamentos conservadores mais procurados, pois integram desgaste mínimo da estrutura dental (entre 0,2mm a 1,5mm), ou mesmo nenhum desgaste a depender do caso, com função, estética e naturalidade, buscadas pelos pacientes e pelos profissionais.  Por meio de uma análise criteriosa dos casos, elencando as possibilidades restauradoras, o uso de laminados cerâmicos, sejam feldspáticos, reforçados por dissilicato de lítio, bem como baseados em outros materiais encontrados hodiernamente, parece apresentar boa longevidade clínica e estética, agradável para os dentes anteriores superiores ou inferiores, podendo ser utilizadas com segurança.

REFERÊNCIAS

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