JORNADA ACADÊMICA DE ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

ACADEMIC JOURNEY OF UNIVERSITY STUDENT WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8092758


Carlos Augusto de Araújo Braga Júnior1
Francisco Valmor Macedo Cunha2
Jéssika Weluma A. F. Silva3


RESUMO

O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por uma desordem  no desenvolvimento cerebral  e as demais condições relacionadas a ele. Objetivo: O presente artigo tem por objetivo analisar o ingresso do aluno autista na jornada acadêmica. Metodologia: A construção deste artigo se deu através de pesquisas realizadas com publicações sobre autismo na educação superior. As seguintes bases de dados foram utilizadas: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Periódicos CAPES. A busca por artigos aconteceu entre os meses de fevereiro a junho de 2023, através das seguintes palavras-chave: “ Autismo”, “ Ensino superior”, “Acadêmico”. Discussão: A fim de que que os serviços de apoio existentes na universidade contemplem a condição do seu público-alvo e busquem garantir que ele tenha autonomia para executar tarefas simples do cotidiano é necessário direcionar o olhar de compreensão para a aprendizagem de um aluno autista torna a inclusão um processo leve e respeitoso. Conclusão: É necessário que mais instituições vejam que o autista é sim capaz de realizar suas atividades, mas que para que isso aconteça  é preciso que se enxergue  cada singularidade. Não só mais estudos devem ser realizados como também cada vez mais os profissionais das instituições devem receber preparo suficiente.

Palavras-chave: “Autismo”; “Ensino Superior”;  “Acadêmico”.

ABSTRACT

Autistic Spectrum Disorder (ASD) is characterized by a disorder in brain development and the other conditions related to it. Objective: This article aims to analyze the entry of autistic students into the academic journey. Methodology: The construction of this article took place through research carried out with publications on autism in higher education. The following databases were used: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Periódicos CAPES. The search for articles took place between February and June 2023, using the following keywords: “Autism”, “Higher Education”, “Academic”. Discussion: In order for the existing support services at the university to contemplate the condition of their target audience and seek to ensure that they have the autonomy to perform simple everyday tasks, it is necessary to direct an understanding look at the learning of an autistic student. inclusion is a light and respectful process. Conclusion: It is necessary that more institutions see that the autistic person is indeed capable of carrying out his activities, but that for this to happen it is necessary to see each singularity. Not only should more studies be carried out, but more and more professionals in institutions should receive sufficient training.

Keywords: “Autism”; “University education”; “Academic”.

1. INTRODUÇÃO

O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por uma desordem  no desenvolvimento cerebral  e as demais condições relacionadas a ele. Para Wiesner (2019), a condição conhecida como espectro autista  tem forte base genética e/ou cerebral, associada  ao comprometimento na interação social e comunicação bem como a presença de interesses restritos e movimentos repetitivos.

A trajetória de desenvolvimento se configura em diferentes formas. Misquiatti, et al. (2017)  explica que em alguns casos são identificados atrasos na linguagem, alterações no padrão da prosódia que interferem na comunicação humana.  O  manual de diagnóstico  e estatística de transtornos mentais  aborda o dano significativo na comunicação social. 

Através da Lei de nº 12.764/12 (Lei Berenice Piana)  instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, o autista  passou a ser considerado pessoa com deficiência.  A Lei de nº 13.146/15 trata dos sistemas educacionais e de como os mesmos devem ser inclusivos em todos os níveis com punições por atos discriminatórios. 

Segundo os dados do Censo da Educação Superior (2017) mostraram que os estudantes do espectro autista estão ingressando no ensino superior. Orrú (2015) diz que estudos que tratem da trajetória de estudantes na condição de transtorno espectro autista em diferentes contextos universitários são praticamente inexistentes no campo científico.

Para Silva (2022) o acesso e a permanência de jovens e adultos com TEA,no ensino superior ainda está em atraso, sendo necessárias atualizações acerca do direcionamento a cada aluno.  Com base nisso, a realização deste estudo tem como justificativa a visão da jornada acadêmica através do olhar do aluno autista. O presente artigo tem por objetivo analisar o ingresso do aluno autista na jornada acadêmica. 

2. METODOLOGIA

A construção deste artigo se deu através de pesquisas realizadas com publicações sobre autismo na educação superior. As seguintes bases de dados foram utilizadas: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Periódicos CAPES. A busca por artigos aconteceu entre os meses de fevereiro a junho de 2023, através das seguintes palavras-chave: “ Autismo”, “ Ensino superior”, “Acadêmico”. 

Os critérios de inclusão utilizados, foram: artigos na íntegra, escritos em português, com ano de publicação entre 2013 a 2023, com temática relacionada ao autismo e ensino superior. Como critérios de exclusão foram utilizados: artigos incompletos, escritos em línguas diferentes da citada nos critérios de inclusão, com ano de publicação anterior a 2013,fuga ao tema.

A partir da seleção foi realizada a leitura e extração de dados de cada artigo selecionado. Dez artigos foram selecionados e analisados unitariamente e dispostos no fluxograma contido na figura 1. 

Figura 01. Método de Seleção dos Estudos Incluídos na Revisão

Quadro 1. Critérios de avaliação de qualidade PEDro (versão em português)S

Critérios de avaliação de qualidade PEDro
1. Os critérios de elegibilidade foram especificados
2. Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos
3. A alocação dos sujeitos foi secreta
4. Inicialmente, os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes
5. Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo
6. Todos os terapeutas que administraram a terapia fizeram-no de forma cega
7. Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave, fizeram-no de forma cega
8. Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos grupos
9. Todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram mensurações de resultados receberam o tratamento ou a condição de controle conforme a alocação ou, quando não foi esse o caso, fez-se a análise dos dados para pelomenos um dos resultados-chave por “intenção de tratamento”
10. Os resultados das comparações estatísticas intergrupos foram descritos para pelo menos um resultado-chave
11. O estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado- chave

Fonte: PEDro (2022)

3. RESULTADOS

Foram selecionados 10 artigos, onde através de uma busca mais criteriosa foram utilizados 6 artigos. Na tabela 1, estão contidos os pontos mediante as perguntas dispostas no quadro 1 (critérios de avaliação de qualidade PEDro).

 Tabela 1. Pontuação na escala PEDro para os estudos incluídos na Revisão Integrativa de Literatura

Estudo  Critérios da escala PEDro
1234567891011
OLIVATI (2019)SSSSNNNSSSN
ROCHA, et al. (2018)SSNSNNNSNSS
MISQUIATTI (2023)SSNNNNNSSSS
DA SILVA (2021)SSSSSNNSSSS
PINTO, et al. (2021)SSSSSSNSNSS
BARBOSA (2019)SSSSSSSNSSS

(1) = elegibilidade; (2) = Alocação randomizada; (3) = Atribuição mascarada; (4) = Similaridade no início do tratamento; (5) = assuntos cegos; (6) = terapeutas cegos; (7) = avaliadores cegos; (8) = acompanhamento apropriado; (9) = análise por intuito de tratar; (10) = correlações intergrupos; (11) = uso de medidas de precisão e variabilidade. (S) = sim; (N) = não

Os estudos incluídos e que permitem responder à questão da investigação foram organizados em autor/ano, objetivos, resultados e conclusão acerca do tema proposto e validação de pontuação através da escala PEDro. Disposto no quadro 2.

Quadro 2. Sumarização dos artigos incluídos na Revisão Integrada de Literatura

Autor/AnoObjetivoResultadosConclusão
OLIVATI, A. G.; LEITE, L. P. (2019)Descrever a experiência acadêmica de seis estudantes com diagnóstico de TEA, regularmente matriculados em uma universidade pública no estado de São Paulo.A amostra foi então constituída por seis estudantes de uma universidade pública do Estado de São Paulo, autodeclarados com Transtornos do Espectro Autista, por ocasião da matrícula inicial ou em curso. No que concerne às adaptações ou ajustes necessários no contexto universitário, os relatos apontaram principalmente para a mudança de postura por parte dos professores que, segundo os participantes, poderiam compreender melhor as peculiaridades de cada estudante e oferecer auxílio mais pontual no acesso ao conteúdo ministrado nas disciplinas.Garantir que o estudante com TEA tenha condições igualitárias na sua vivência acadêmica, como qualquer outro estudante, ainda se configura um desafio, pois o que se percebe é que recai ao sujeito a culpa pela sua condição de diferença (negativa), sendo a estranheza perpetuada. Nesse entendimento, muitos sujeitos com TEA, como os participantes deste estudo, optam por manter velado o diagnóstico, mesmo em um contexto que se proclama como plural, a universidade pública.
ROCHA, B. R.; SOUZA, V. L. M. R.; SANTOS, A. P. R.; TEODORO, R. C.; FABIANO, M. A. (2018)Contribuir na construção de reflexões sobre o processo de inclusão do indivíduo com TEA no Ensino Superior e sobre a imprescindibilidade da figura do professor nesse transcurso.Algumas estratégias de acordo são passíveis de serem adotadas no Ensino Superior a fim de facilitar o processo de aprendizagem: ceder a programação com antecedência e informar o estudante sobre possíveis alterações, suporte na socialização, flexibilidade no tempo de entrega de trabalhos, aulas com mais recursos visuais, comunicação clara sem a utilização de figuras de linguagem, e supressão de tudo que cause um mal estar sensorial no aluno.Considera-se que o processo da educação é uma circunstância acima de tudo que comporta todos os protagonistas da ação educacional, contudo inevitável não enfatizar a figura determinante do educador, visto o seu contato contínuo com o universitário. Tudo isso nos permite concluir que a inclusão de autistas no ensino superior não é uma utopia. É realidade que pode ser alcançada mediante uma complementação de esforços que alimentam uma transformação; transformação de pessoas, de instituições e de uma sociedade que passa a se abrir à diversidade.
MISQUIATTI, A. R. N.; BUSSOLARO, A. G. O. (2023)Identificar habilidades linguísticas e sociais de um estudante universitário com transtorno do espectro autista por meio da descrição do processo de avaliação fonoaudióloga.Este trabalho refere-se a um estudo de caso clínico de um paciente, do gênero masculino, 27 anos de idade, que realizou curso superior em uma universidade pública, que passou por avaliação fonoaudiológica em uma clínica-escola. O paciente relatou ter passado por diversos profissionais, entre eles psiquiatra, psicólogo e neurologista, e ter recebido diagnóstico de depressão em uma das ocasiões e nas demais, nenhum diagnóstico.Constata-se, portanto, que o paciente apresentou alterações em habilidades pragmáticas da comunicação, especialmente relacionadas às interações sociais, o que tem ocasionado prejuízos importantes à vida cotidiana e à saúde mental do paciente. Conclui-se também a importância demais pesquisas sobre o diagnóstico tardio em adultos com TEA e sua trajetória pessoal, acadêmica, profissional e social para a implementação de serviços de apoio a essas pessoas.
DA SILVA, I. F.; REDIG, A. G. (2021)Analisar a vivência de jovens e adultos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista na Universidade do estado do Rio de Janeiro.Diante dos diversos momentos interessantes e marcantes nessa trajetória do curso de vivência universitária para jovens e adultos com DI e/ou TEA, estes mencionados anteriormente foram alguns encontros que mereceram destaques. Pensando em um fechamento para a primeira parte do curso, os/as alunos/as ficaram responsáveis por organizar o “VI Café Inclusivo”, onde cada um/a teria uma função específica no dia do evento.Portanto, é de suma importância repensar nossas práticas, nossos olhares e nossas ações. Frente a uma universidade do século XXI, precisamos romper com o paradigma de uma instituição de ensino tradicional, e a proposta de criação do projeto de extensão voltado para um grupo considerado vulnerável diante das questões educacionais e sociais torna-se uma maneira de romper os muros desse espaço, no sentido de construir e auxiliar na legitimação de novas identidades.
PINTO, B. B.; MACIEL, M. C. R.; DA SILVA, P. O. (2021) Discorrer e elencar os principais desafios no processo de inclusão enfrentados por indivíduos com TEA no âmbito da educação de ensino superior.A inserção de pessoas com TEA em universidades aumentou no decorrer dos anos devido ao apoio prestado aos estudantes e a iniciativas legais que auxiliam o ingresso do público-alvo da educação especial, além do aumento da conscientização, reconhecimento e diagnósticos de TEA. Nessa perspectiva, ressalta-se que, como posto pelos autores dos artigos analisados neste estudo, a falta de preparo dos profissionais para lidar com as singularidades das pessoas com TEA se torna uma problemática a qual requer atenção das IES, pois decorrente deste fator, são estabelecidas barreiras a efetivação do processo inclusivo no meio acadêmico.Assim, são importantes novas abordagens na literatura científica que demonstram o quantitativo de alunos com TEA no ensino superior por regiões brasileiras e quais as medidas didáticas pedagógicas podem ser adotadas para melhorar seu acesso e inclusão. Outro aspecto relevante é as contribuições da educação continuada para profissionais da educação sobre as peculiaridades do TEA para a efetividade do processo inclusivo.
BARBOSA, H. F.; GOMES, A. L. L.V.  (2019)Analisar as percepções de uma discente com autismo sobre sua inclusão na universidade.É necessário que os serviços de apoio existentes na universidade contemplem a condição do seu público-alvo e busquem garantir que ele tenha autonomia para executar tarefas simples do cotidiano como, por exemplo, construir rampas ao lado de escadas para garantir acessibilidade a quem se locomove com cadeira de rodas. Entretanto, no caso de pessoas com autismo, para que o discente obtenha autonomia, muitas vezes, é necessário um trabalho gradual, com o suporte adequado, até que ele consiga realizar determinadas ações.Diante dos dados obtidos, é possível afirmar que a discente enfrentou algumas dificuldades em seu percurso acadêmico, principalmente, em decorrência da falta de conhecimento por parte de alguns professores sobre o TEA e a pouca articulação entre o núcleo de acessibilidade e os docentes de seu curso.

TEA= Transtorno do Espectro Autista

Através da Escala PEDro foi possível identificar os estudos e inseri-los nesta revisão de literatura. No primeiro estudo citado, desenvolvido por Olivati e Leite (2019), contou com seis estudantes universitários de uma universidade pública do estado de São Paulo, a amostra foi desenvolvida através da consulta ao sistema institucional de cadastro de graduação da instituição de ensino. As autoras relataram que metade da amostra investigada obteve diagnóstico tardiamente. As mesmas relatam que um dos participantes, identificado como p4, referiu que a demora no diagnóstico se deu devido ao seu bom desempenho escolar, tanto conceitual como comportamental o que acabou mascarando o seu diagnóstico. No que diz respeito à mudança por parte dos professores, os participantes da pesquisa apontaram que os docentes poderiam entender melhor as peculiaridades de cada um e oferecer auxílio mais focal ao conteúdo ministrado nas disciplinas. 

Anterior a este estudo, Rocha, et al. (2018), mostrou reflexões acerca do processo de inclusão do indivíduo com TEA no ensino superior e de como a educação inclusiva é responsável por contemplar as condições individuais de cada aluno, mostram ainda que algumas estratégias podem ser utilizadas para facilitar o processo de aprendizagem, tais como: informar a programação acadêmica com antecedência bem como o conteúdo que será abordado no semestre, flexibilidade no tempo de entrega dos trabalhos, comunicação mais clara, aulas com mais recursos visuais bem como a supressão de todo recurso que cause mal estar sensorial ao aluno, o que com o estudo realizado por Olivati e Leite (2019).

O caso clínico de um paciente de 27 anos, desenvolvido por Misquiatti e Bussolaro (2023) mostrou como o diagnóstico errado contribui negativamente para o desenvolvimento do aluno. Por muitas vezes, o aluno estudado teve seu diagnóstico “confundido” com depressão mas que através da ajuda de uma equipe multidisciplinar da própria universidade (composta por psiquiatra, psicólogo, duas fonoaudiólogas) foi possível constatar o transtorno de espectro autista. Este estudo tem valor especial para o desenvolvimento desta revisão de literatura pois o autor da mesma também é autista.

Como forma de analisar a vivência de jovens e adultos com espectro autista no ambiente acadêmico, Da Silva e Redig (2021) realizaram um movimento chamado “VI café inclusivo” onde cada discente com diagnóstico de autismo recebeu uma função específica para realizar no evento. O estudo desenvolvido por Pinto, et al. (2021) também buscou relatar as experiências vividas dos discentes diagnosticados com espectro autista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Neste estudo, mostraram os pontos negativos dessa vivência: falta de preparo dos profissionais para lidar com as singularidades, por isso barreiras acabam sendo impostas para um processo no meio inclusivo nas instituições de ensino.

A fim de que que os serviços de apoio existentes na universidade contemplem a condição do seu público-alvo e busquem garantir que ele tenha autonomia para executar tarefas simples do cotidiano, Barbosa e Gomes (2019) afirmaram que direcionar o olhar de compreensão para a aprendizagem de um aluno autista torna a inclusão um processo leve e respeitoso.

CONCLUSÃO

Esta revisão de literatura foi desenvolvida por mim, Carlos Augusto de A. B. Júnior, um aluno autista que conseguiu se formar no Centro Universitário Uninovafapi. Mas para que isso acontecesse, uma rede de apoio foi construída. Através dos funcionários da instituição acima citada foi possível realizar as tarefas de maneira mais clara e preparada, mas nem sempre é assim. Alguns alunos de universidades não têm a mesma sorte ou o mesmo respeito, melhor dizendo. Através da leitura dos estudos abordados neste artigo foi possível entender um pouco sobre as dificuldades dos alunos  abordados. 

É necessário que mais instituições vejam que o autista é sim capaz de realizar suas atividades, mas que para que isso aconteça  é preciso que se enxergue  cada singularidade. Não só mais estudos devem ser realizados como também cada vez mais os profissionais das instituições devem receber preparo suficiente.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, H. F.; GOMES. A.L.L.V. A INCLUSÃO DE PESSOAS COM AUTISMO NO ENSINO SUPERIOR: PERCEPÇÕES DISCENTES SOBRE O INGRESSO À UNIVERSIDADE

Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista; e altera o & 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

DA SILVA, I. F.; REDIG, A. G. Vivência universitária de alunos com deficiência intelectual e/ou autismo na Universidade do estado do Rio de Janeiro. Educação, Sociedade & Culturas, nº 58, 2021, 95-113.

Misquiatti, A. R. N.; Ghedini, S. G. ; Olivati, A. G. . Transtornos do Desenvolvimento do Linguagem. In: Francisco Baptista Assumpção Junior e Evelyn Kuczynski. (Org.). Tratato de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. 3ed.Rio de Janeiro: Atheneu, 2018, v. , p. 309-316. 

MISQUIATTI, A. R. N.; BUSSOLARO, A. G. O. Habilidades linguísticas e sociais de um estudante universitário com Transtorno do Espectro Autista. Revista Cocar. V.18 N.36 / 2023. p. 1-13;

OLIVATI, A. G.; LEITE, L. P. Experiências Acadêmicas de Estudantes Universitários com Transtornos do Espectro Autista: uma Análise Interpretativa dos Relatos. Rev. Bras. Ed. Esp., Bauru, v.25, n.4, p.729-746, Out.-Dez., 2019;

ORRÚ, S. E; SILVA, V. A escola e a maré iatrogênica do diagnóstico junto a estudantes com autismo.Ensino em Revista, Uberlândia, v.22, n.01, jan/jun de 2015.

PINTO, B.B.; MACIEL, M.C.R.; DA SILVA, P.O. Desafios enfrentados no processo de inclusão de indivíduos com transtorno do espectro autista no âmbito universitário. Research, Society and Development, v. 10, n. 4, e31010414189, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409;

ROCHA, B. R.; SOUZA, V. L. M. R; SANTOS, A. P. R.; TEODORO, D. C.; FABIANO, M. A. UNIVERSITÁRIOS AUTISTAS: CONSIDERAÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS COM T.E.A NAS IES E SOBRE A FIGURA DO DOCENTE NESSE PROCESSO. Revista Educação em Foco – Edição nº 09 – Ano: 2018;

SILVA, S. et al. Estudante com Transtorno do Espectro Autista no Ensino Superior: Analisando dados do INEP. Psicologia Escolar e Educacional, v. 24, p. 1-9, 2020.

VOLKMAR, F; WIESNER, L. Autismo: um guia para a compreensão e tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2019.


1Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário Uninovafapi Endereço: Rua Vitorino Orthiges Fernandes, 6123, Uruguai, Teresina – PI, CEP: 64073-505 Email: cajunbraga1996@gmail.com
2Doutor em Biotecnologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) Instituição: Centro Universitário Uninovafapi Endereço: Rua Vitorino Orthiges Fernandes, 6123, Uruguai, Teresina – PI, CEP: 64073-505 E-mail: francisco.cunha@uninovafapi.edu.br
3Graduada em Formação em Bobath PediátricoEmail: j.weluma@gmail.com