REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10284110
Artur Khalil Lemos de Sousa Martins,
Coautor(es):
Aderson Emanuel Santos Soares,
Gabriel Monteiro Ponte,
Luciano Mario Pinto Arruda Prado,
Wagner Dias da Silva,
Orientador: Deodato Narciso de Oliveira Castro Neto
Resumo
INTRODUÇÃO: A prática do futebol exige uma variedade de movimentos complexos, com ênfase particular nos membros inferiores, tornando os joelhos uma parte vital no desempenho dos jogadores. Entretanto, essa intensa atividade física predispõe os atletas ao risco de lesões nessa articulação, sendo, muitas vezes, necessário a realização de intervenções cirúrgicas a fim de restaurar a função e permitir o retorno ao esporte. OBJETIVOS: Analisar as lesões de joelho que ocorrem com mais frequência nos atletas de futebol, destacando as intervenções cirúrgicas e seus impactos na recuperação desses atletas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bases de dados (Scielo, PubMed e LILACS), compreendendo publicações entre 2019 e 2023, escritos em português e inglês, utilizando como descritores: “futebol”, “joelho”, “cirurgia” e “epidemiologia”. Foram encontrados 33 artigos, dos quais 10 se associam à temática abordada. RESULTADOS: A lesão mais frequente é a do ligamento cruzado anterior (LCA), seguido pelo Ligamento Colateral Medial (LCM), a prevalência entre os demais ligamentos são semelhantes entre si. Consequentemente, às cirurgias mais realizadas no joelho dos jogadores de futebol incluem a reconstrução do LCA, reparo de meniscos, artroscopia diagnóstica e reconstrução do LCM. O tipo de lesão varia de pequenos estiramentos à ruptura total do ligamento. O tempo de recuperação para o retorno completo ao esporte pode variar de meses a ano. A escolha da intervenção depende da natureza e gravidade da lesão. Outrossim, os jogadores que retornam ao futebol após uma intervenção cirúrgica no LCA têm um risco significativamente maior de sofrer novas lesões no mesmo ligamento. CONCLUSÃO: Portanto, evidencia-se a lesão do LCA como a mais prevalente nesse grupo, sendo o principal procedimento, a reconstrução do LCA. Ademais, após as cirurgias, apresenta-se um risco maior de novas lesões, o que ressalta a importância de um processo de reabilitação adequado para reduzir as reincidências.
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Universidade Federal do Delta do Parnaíba