INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NAS ALTERAÇÕES DE HABILIDADES EM DISTÚRBIOS PSÍQUICOS

SPEECH THERAPY INTERVENTION FOR ALTERED ABILITIES IN MENTAL DISORDERS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10115762


Ingrid Lacerda de Azevedo
Priscila de Paula Motta


RESUMO: O objetivo deste documento é relatar intervenções fonoaudiológicas nas habilidades cognitivas, de comunicação e de linguagem em pacientes com transtornos psiquiátricos; apontar pesquisas realizadas com suporte tecnológico que ofereçam oportunidades para uma melhor avaliação da saúde mental desse grupo de pacientes; facilitar avaliações remotas e melhorar a personalização do atendimento e dos serviços clínicos para esse público-alvo e destacar meios alternativos de oferta de suporte terapêutico a pacientes com transtornos mentais em uso de tratamentos fonoaudiológicos. A metodologia baseou-se em uma revisão bibliográfica da literatura, realizada após levantamento documental e literário. Os resultados mostram que diferenças significativas são geralmente consideradas mais úteis para inferência científica do que para previsão. O treinamento de estudos e modelos preditivos em um subconjunto de dados e o desempenho do teste no restante mostram dados não usados ​​para treinamento e podem, portanto, fornecer informações sobre o desempenho deles em novos assuntos.

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Palavras-chave: Transtornos mentais; Fonoaudiologia; Reabilitação.

ABSTRACT: The aim of this document is to report on speech therapy interventions in cognitive, communication and language skills in patients with psychiatric disorders; to point out research carried out using technological support that offers opportunities for a better mental health assessment of this group of patients; to facilitate remote assessments and improve the personalization of care and clinical services for this target audience and to highlight alternative means of offering therapeutic support to patients with mental disorders using speech treatments. The methodology was based on a bibliographic literature review, carried out following a documentary and literary survey. The results show that significant differences are generally considered more useful for scientific inference than for prediction. Training predictive studies and models on a subset of the data and testing performance on the rest shows data not used for training and can therefore provide insight into how well they can do for new subjects.Keywords: Mental disorders; Speech therapy; Rehabilitation.

1  INTRODUÇÃO

Os distúrbios de saúde mental afetam cerca de 25% dos adultos, 18% dos adolescentes e 13% das crianças, segundo estudos dos últimos anos realizados através de ensaios randomizados (AGUILAR-VALLES, 2011).

Tais distúrbios apresentam um impacto econômico maior do que o câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e doenças respiratórias, mas as sociedades e os governos gastam muito menos em distúrbios psíquicos do que esses outros transtornos. Para tanto, as abordagens para a avaliação e monitoramento de condições psiquiátricas dependem principalmente de relatórios intermitentes de indivíduos afetados e/ou seus cuidadores. Estes relatórios são muitas vezes subjetivos e incluem vieses de memória retrospectiva dos pacientes (por exemplo, minimizar ou superestimar sintomas), limitações cognitivas (por exemplo, memória de episódios e ambiente, inferência causal) e estigma social (GONÇALVES; TOCHETTO; PRIMO, 2015).

Por fim, a pesquisa obtida foi realizada a partir da extração de documentos literários publicados dos últimos 10 anos (2012-2022), através de gravações de áudio transcritas, blogs ou mídias sociais realizadas por pesquisas de autores terceiros, usadas para detectar muitos transtornos psiquiátricos, incluindo transtornos psicóticos, depressivos, de ansiedade, morfologia, sintática, semântica e recursos discursivos.

Assim, ressalta-se, do mesmo modo, que as pesquisas realizadas possuem suporte de tecnologias que oferecem oportunidades para uma melhor avaliação de saúde mental deste grupo de pacientes, compreendendo que o uso da tecnologia de aprendizado de máquina para analisar dados obtidos de sensores para a avaliação de transtornos psiquiátricos tem o potencial de complementar as avaliações dos médicos e fonoaudiologistas uma vez que os indivíduos procurarem atendimento ajudar a monitorar os sintomas assim que os pacientes deixarem o clínica ou entre consultas.

Algumas subpopulações que enfrentam barreiras especialmente desafiadoras para cuidar incluem indivíduos com deficiência física ou envolvidos em socorros humanitários onde o sofrimento é mais provável. Indivíduos fora do sistema de saúde mental ainda podem avaliar sua saúde mental remotamente com essas tecnologias e, em seguida, acessar on-line estes recursos, a partir de uma opções de telemedicina e aplicativos de smartphone (por exemplo, estratégias de terapia comportamental de acordo com sua gravidade) (AGUILAR-VALLES, 2011).

Mais imediatamente, essas tecnologias poderiam ser usadas para triagem em escolas, universidades, forças armadas e ambientes de atenção primária. Em segundo lugar, essas tecnologias podem melhorar a avaliação dentro de clínicas devido a certos obstáculos que os médicos enfrentam.

Essa pesquisa contribuirá com o diagnóstico, indicação de tratamento e prevenção de futuros casos semelhantes beneficiando os pacientes que terão um acompanhamento mais sistematizado e de melhores resultados. Aos profissionais da fundação a pesquisa proporcionará conhecimento e oportunidade de melhorias para a qualidade de vida dos pacientes.

Esta pesquisa tem como objetivo principal relatar as intervenções fonoaudiológicas nas habilidades cognitivas, de comunicação e de linguagem em pacientes com distúrbios psiquiátricos, assim como apontar pesquisas realizadas a partir de um suporte tecnológico que ofereçam oportunidades para uma melhor avaliação de saúde mental deste grupo de pacientes, facilitar avaliações remotas e melhorar a personalização de cuidados e serviços clínicos para este público-alvo e destacar meios alternativos para ofertar suporte terapêutico a pacientes com distúrbios mentais a partir de tratamentos destinados a fala.

A metodologia utilizada é de pesquisa é do tipo revisão bibliografica ocorrida a partir de junta documental dos últimos 10 anos.

2  TRANSTORNOS E DISTÚRBIOS MENTAIS

            Os estudos em epidemiologia psiquiátrica tem tido bastantes avanços, e indicam que a maioria das morbidades psiquiátricas encontradas referem-se a distúrbios não-psicóticos. Devido a questões conceituais e metodológicas diante dos diagnósticos dos distúrbios não-psicóticos, principalmente a diferença entre a depressão e a ansiedade, alguns estudo preferem denominar esses distúrbios como morbidade psiquiátrica menor, transtornos mentais comuns e problemas psiquiátricos menores (ANJOS FILHO E SOUZA, 2016).

            Pode-se considerar transtorno mental, sendo ele psiquiátricos ou psicológicos como alterações de emoções, pensamento ou comportamento. É comum sentir pequenas alterações durante as fases da vida, mas quando a angústia vira sinônimo de interferência para a pessoa na sua vida cotidiana, pode então ser consideradas como uma doença ou transtorno mental, podendo seus efeitos ser de curto ou longo prazo. As principais doenças mentais são: Transtorno bipolar, aonde desequilíbrio provoca oscilações imprevisíveis de humor, emocional tem relação próxima a depressão; Transtorno obsessivo-compulsivo – TOC, transtorno que provoca sentimentos e pensamentos obsessivos e compulsivos que comprometem o equilíbrio emocional e a rotina do paciente; Distúrbios alimentares, como a anorexia nervosa; Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG),cuja principal característica é o medo sem causa aparente e que geram preocupação excessiva; Esquizofrenia, entre outros (SANTOS, 2017).

As doenças psiquiátricas são conceituadas como uma condição de anormalidade na ordem psíquica, mental ou cognitiva, e podem ter causas determinadas ou não. Além de provocar comorbidades em diversos órgãos do corpo — devido à redução da defesa imunológica — elas também afetam a vida pessoal, profissional e social. Geralmente, esses transtornos psiquiátricos estão vinculados a questões de herança genética, alterações bioquímicas da produção de neurotransmissores cerebrais e problemas hormonais (ANDRADE,BRANCO E FARIAS, 2021).

            Os autores Anjos Filho e Souza (2016) indicam que cerca de 50% da população adulta sofre de algum sintoma em algum momento da sua vida, e cerca de 60% sofre de uma doença mental. Ele aponta também a depressão como a principal causa de incapacidade gerada por um agravo de doença mental. Apesar de haver mudanças no paradigma do conceito e tratamento sobre doenças mentais, ainda existe estigmas a serem quebrados, uma pessoa com doença mental pode ser culpada ou considerada como preguiçosa e irresponsável, a doença pode ser interpretada como menos grave diante de uma doença física, interferindo com o diagnóstico e tratamento.

            O diagnóstico da doença mental é individual e trabalhado perante seus sintomas, no qual o especialista monitora os requisitos de gravidade dos sintomas, quanto tempo os sintomas duram e como eles afetam a capacidade de funcionamento na vida cotidiana do paciente.

2.1 INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

            A fonoaudiologia é uma ciência que lida com os aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita. O profissional fonoaudiólogo trabalha na recuperação, aprimoramento e reintegração do indivíduo a sociedade, ele trabalha com diversos aspectos da comunicação, aliado a outras áreas e é competido a construir atividades terapêuticas que resgatem a comunicação, por meio de trocas afetivo-simbólicas, de vivências dialógicas e conversacionais (ALMEIDA,CUNHA E SOUZA, 2014).

            Santos (2017) define: “A fonoaudiologia tem, como objeto de estudo, a comunicação humana, e os processos que a tornam possível, como a linguagem, a cognição, a fala, a audição e também suas variações e desordens”.

            O papel do fonoaudiólogo na saúde mental tem evidência a partir da Reforma Psiquiátrica, ocorrida no Brasil em 1970, com a busca de rede humanizada de atenção a saúde mental, substituindo o modelo de internação hospitalar, no qual as novas alternativas visam contribuir para um espaço social que o individuo com transtorno mental possa estar inserido. Diante disso, a Fonoaudiologia passa a atuar de forma mais efetiva nas instituições psiquiátricas desde 1992 e com a criação da Portaria  224/92, elaborada pelo Ministério da Saúde, aonde um das diretrizes é a multiprofissionalidade na prestação de serviços aos doentes mentais.      Dentro do processo multiprofissional a fonoaudiologia cria espaço, constituído pela atuação em equipe, sendo uma modalidade de trabalho coletivo e de reciprocidade entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos diferentes profissionais (ANDRADE, BRANCO E FARIAS, 2021).

A comunicação é um aspecto significativa na determinação das condições psicossociais dos sujeitos, bem como em suas possibilidades de desenvolvimento e que o fonoaudiólogo que atua na área de saúde mental tem, como desafio, desenvolver intervenções que busquem a promoção do direito de expressão (SANTOS, 2017).

            Os profissionais de saúde, incluso o fonoaudiólogo, deve contribuir para o desenvolvimento de perspectivas mais abrangentes quanto a atenção a saúde mental da população, diversificando seus métodos de tratamento conforme as demandas pessoais de cada paciente, e na consequente necessidade de trocas e integração de novos saberes.

            O uso de tecnologias para a intervenção fonoaudilógica também vem ganhando espaço, em destaque a ferramenta tecnológica Multisense, que é um software que possibilita a promoção e desenvolvimento para a funcionalização dos principais canais de aprendizagem: audição, tato, paladar, olfato, visão e a área motora. Ele foi desenvolvido no Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL) possuindo a sua terceira atualização, além de certificad, registro e licença de uso. O aplicativo também pode se integrar com base na internet das coisas. Ele possui armazenado em seu console modelos terapêuticos de diversas áreas, respeitando o protocolo de cada terapia e metodologia, podendo intergrar a multidisciplina de diversas áreas. O seu uso integra terapias, fazendo com que os profissionai possam trabalhar em conjunto e assim reduzem o tempo de intervenção e o custo de tratamendo acaba sendo mais acessível ao paciente (FERNANDES, 2017).

3  METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste artigo ocorreu por meio de pesquisas bibliográficas e juntas documentais, tais documentações explicitadas através de referências literárias extraídas de bases de dados específicos como: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES; Scientific Electronic Library Online – SciELO; Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação; Repositório Digital- Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Banco de tese da Universidade de São Paulo – USP; Banco de Teses e Dissertações da Universidade de Brasília – UNB; Biblioteca Digital da Unicamp; UNESCO Brasil e outros sítios eletrônicos pertencentes a esfera da saúde e fonoaudiologia.

             Utilizaram-se os seguintes descritores nas bases de dados online: “Fonoaudiologia”, “Transtorno Psíquico”, “Intervenções e Revisão”. Após a escolha de juntas documentais e literárias houve o fracionamento destes documentos, sendo aplicado o método universal de inclusão e exclusão.

             Foram adotados os seguintes critérios de inclusão: pertencer a temática proposta, Compreender o período dos últimos 10 anos (exceto Leis e Decretos) e pertencer a esfera da saúde e fonoaudiologia. A exclusão dos demais documentos ocorreu em todos que não se enquadraram nos critérios inclusivos.

Análise do tipo descritiva a partir de conclusivas afirmadas por autores de obras literárias publicadas em periódicos dos últimos 10 anos.

Doravate a estas compreensões, os critérios de elegibilidade e pesquisa a literetura teve como objetivo identificar artigos dos últimos 10 anos que incluem métodos computacionais para prever transtornos psiquiátricos, analisando a fala das gravações dos indivíduos por meio de métodos de aprendizado de máquina.

          Para mais, a triagem foi realizada pelo primeiro autor, por meio da leitura do título e resumo. De cada artigo, foram sintetizadas as seguintes características, se disponíveis: transtornos, tamanho da amostra, presença de grupo controle, idade avaliada clinicamente ou autoavaliada, escalas clínicas usadas para diagnóstico, tarefas para obter fala, modelo preditivo, desempenho mais alto ou significância estatística, tipo de validação ou conjunto de teste e outros achados relevantes (especialmente se declarados quais recursos foram preditivos).

            Assim, conclui-se que um total de 100 estudos foram incluídos na revisão, onde forneceram uma descrição geral dos resultados da pesquisa. Os resultados completos da pesquisa sintetizadas neste documento, que pode ser atualizado como forma de novos estudos em uma linha em branco por acadêmicos e profissionais da esfera da saúde.

 

4  RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela1: Artigos utilizados para a revisão bibliográfica:

Tabela de Artigos
Ano da PublicaçãoNome dos autoresObjetivosResultados
2021Andrade, Branco e FariasInvestigar as dificuldades na comunicação e habilidades linguísticas, que podem afetar o relacionamento interpessoal de indivíduos com diagnóstico de esquizofreniaConstatou-se na realização de tarefas por pessoas com esquizofrenia todas apresentam alterações, sendo os aspectos mais prejudicados a questões atinentes ao discurso e a pragmática, que não devem ser relacionados somente aos aspectos linguísticos, mas também às características de alteração do pensamento e da cognição, ao embotamento afetivo e as questões sociais referentes a esse transtorno.
2020Santos et al.Verificar a efetividade da intervenção fonoaudiológica grupal no comportamento comunicativo de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia.A intervenção fonoaudiológica grupal foi efetiva, utilizando a comunicação como instrumento de socialização e contribuindo para a melhoria das condições de vida de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia.
2017SantosA intervenção fonoaudiológica grupal foi efetiva, utilizando a comunicação como instrumento de socialização e contribuindo para a melhoria das condições de vida de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia.A intervenção fonoaudiológica grupal foi efetiva, utilizando a comunicação como instrumento de socialização e contribuindo para a melhoria das condições de vida de indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia.
2016Anjos Filho e SouzaInvestigar, com base no discurso dos sujeitos da pesquisa, o processo de desenvolvimento da interdisciplinaridade neste CAPS.  Os resultados obtidos apontam que, embora o trabalho multiprofissional se apresente predominantemente valorizado, ocorrem problemas de conceituação e prática no interior da equipe, bem como a emergência de críticas relativas às condições de planejamento e gestão e ao padrão de investimento nas estruturas físicas do CAPS diante da elevada demanda do público por este serviço de saúde.
2016Joyal,  Bonneau e FecteauIdentificar a importância da terapia fonoaudiológica (Fonoaudiologia) como parte dos currículos de reabilitação de pacientes com esquizofrenia, enfatizando as habilidades de fala e linguagem avaliadas, o ambiente terapêutico e a abordagem terapêuticaA abordagem terapêutica foi principalmente o condicionamento operante. Embora a evidência tenda a mostrar que certas áreas da linguagem são tratáveis através de terapia, continua a ser difícil afirmar o tipo de abordagem que deve ser favorecida e implementada para tratar as deficiências de linguagem na esquizofrenia.
2015Almeida, Cunha e SouzaCaracterizar e analisar o trabalho fonoaudiológico desenvolvido no CAIS-SR, instituição cuja história foi marcada pelo processo de institucionalização de sujeitos com transtornos mentais e, posteriormente, pela Reforma PsiquiátricaO artigo aponta para o fato de que o fonoaudiólogo, participando de equipes do CAIS-SR, além de identificar e tratar alterações fonoaudiológicas, deve valorizar e estimular a comunicação e a circulação discursiva entre os pacientes e destes com familiares, profissionais e sociedade, intensificando o uso da linguagem (verbal e não-verbal) e lançando luz sobre a importância da comunicação para, entre outros aspectos: reabilitação biopsicossocial, formação de vínculos interpessoais, legitimação e pertencimento social dos sujeitos com transtornos mentais, o que se alinha com as políticas públicas antimanicomiais e de reintegração social.
2015BacciDivulgar e multiplicar caminhos que promovam e fortaleçam o controle social e a participação no saneamento básico, dois instrumentos fundamentais para fortalecer o papel dos cidadãos na gestão pública.O importante é o avanço do processo participativo e principalmente de aprendizagem. Nesse sentido, a transparência e a preocupação com a prestação de contas são consideradas como condições necessárias para o sucesso de uma política pública no intuito de articular as ações de atores públicos independentes visando objetivos comuns num município.  
2014Almeida, Cunha e SouzaCaracterizar as intervenções fonoaudiológicas a pacientes adultos portadores de transtornos mentais e institucionalizados no Centro de Atenção Integral à Saúde de Santa Rita do Passa Quatro (CAIS-SR), onde o presente estudo foi realizado.O número significativo de pacientes que, por decisão da equipe de saúde mental do CAIS-SR, foram atendidos pelo fonoaudiólogo e os resultados obtidos apontam para pertinência do trabalho fonoaudiológico nos equipamentos de saúde mental. Mas, sugere-se que para tal, este profissional assuma o caráter interdisciplinar e a complexidade das políticas públicas e das práticas atuais no campo da saúde mental, de maneira a oferecer contribuições efetivas e compatíveis com o cenário contemporâneo.
2014Campos et al.Apresentar uma síntese sobre a concepção Paideia e suas aplicações metodológicasSintetizamos, neste texto, uma proposta que visa à coprodução de sujeitos e coletivos com capacidade de análise e intervenção na realidade, considerando que essa é uma das formas possíveis para a superação dos entraves à mudança nas instituições de saúde. Mudança esta que somente pode ser processada simultaneamente à constituição de novos processos de subjetivação, que se inscrevam numa lógica de coletividade, de alteridade, afirmando o outro como sujeito.
2012BorgesDesvelar dificuldades e possibilidades de implantar a Política Nacional de Saúde Mental e de construir o modelo de atenção psicossocial a partir de uma experiência desenvolvida na Atenção Básica no município de Itambé – PR. Esta experiência foi estabelecida pela parceria entre esse município e a Universidade Estadual de Maringá – PR para a realização de um projeto de extensão desenvolvido entre os anos 2006 e 2008.Foi possível constatar a importância de se realizar um trabalho na Atenção Básica e que esta é uma aposta factível e viável em termos de política de saúde/saúde mental. Para isso é necessário que haja capacitação permanente dos trabalhadores em saúde, que as ações sejam contínuas e tecidas coletivamente por todos os atores envolvidos (gestores, trabalhadores, familiares, sociedade civil) e que estes atuem na lógica da atenção psicossocial.
2012Costa et al.Analisar o conhecimento e prática dos agentes comunitários de saúde (ACS) frente aos problemas fonoaudiológicos da população, para que se possa alinhar a compreensão do campo de atuação da FonoaudiologiaFoi possível inferir, através da avaliação deste momento, que esta ação ampliou o conhecimento dos ACS possibilitando-lhes melhor compreensão do campo de atuação da fonoaudiologia. Convém ainda ressaltar que a ausência dos profissionais da Fonoaudiologia no NASF amplia a lacuna junto aos agentes comunitários de saúde e por conseguinte, o alcance da integralidade da atenção à saúde. Daí a necessidade premente da inserção desta categoria nas equipes do NASF em Sobral.
2011Aguilar-VallesCaracterizar a esquizofrenia como um transtorno mental que afeta aproximadamente 1% da população mundial.O desenvolvimento de técnicas modernas para o estudo do genoma humano permitiu estudar de forma sistemática as variações na seqüência e estrutura do genoma que em vez da esquizofrenia, permitindo a identificação de centenas de genes, que podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença .

­­ Há uma urgência para diagnosticar objetivamente, monitorar ao longo do tempo e fornecer intervenções para pessoas com doenças mentais, particularmente aquelas que não têm acesso a serviços psicológicos ou psiquiátricos tradicionais devido a barreiras geográficas, financeiras ou práticas (PASSOS; BENEVIDES, 2000).

Assim, adentrando na esfera fonoaudiológica, faz-se necessário aplicar meios interventivos para o tratamento das habilidades cognitivas, de comunicação e de linguagem destes pacientes cuja patologia está associada a transtornos mentais. Para isso, a avaliação sistemática para esta pesquisa ocorreu a partir de uma revisão de literatura, a fim de objetivar e facilitar avaliações remotas e melhorar a personalização de cuidados e serviços clínicos para este público-alvo.

Entre os dados coletados, considera-se que apenas 41% dos adultos no continente americano que sofrem de uma condição de saúde mental possuem acesso a serviços de saúde em um determinado ano. Um caminho promissor para melhorar a objetividade da avaliação psiquiátrica concomitante ao auxílio fonoaudiológico e o acesso aos serviços é alavancar o aumento na coleta de dados relacionados à saúde usando recursos obtidos de gravações de vídeo, usados para detectar depressão, transtorno bipolar, entre outros (JOYAL; BONNEAU; FECTEAU, 2016).

Outro avanço tecnológico é a utilização de equipamentos como o MultiSense, o qual caracteriza-se por ser um equipamento que pode ser utilizado para medir expressões faciais, gestos corporais, dinâmicas de sorriso-sorriso e contato visual. Com o auxílio de smartphones podem medir a luz ambiente, umidade, pressão, marcha, localização e aceleração, passos dados, alguns dos quais são usados para detectar transtornos psíquicos (MULTISENSE, 2022).

As características extraídas da caligrafia mostram indicar ansiedade e estresse. Os dados de neuroimagem também demonstram muitos resultados promissores. Porém, este artigo se concentra em sensores de não neuroimagem, como intervenções fonoaudiológicas, através de terapêutica da voz, compreendendo a linguística e demais meios de comunicação.

Os Critérios com o objetivo de desconstruir diagnósticos com biomarcadores no tratamento de distúrbios psíquicos a partir de intervenções fonoaudiológicas, com variável partindo do genético ao comportamental – para prever e melhorar a resposta aos tratamentos.

Portanto, algoritmos treinados em descritores comportamentais poderiam fornecer estimativas de probabilidade para diferentes distúrbios para ajudar os médicos ao diagnóstico diferencial (por exemplo, determinar se um paciente atende aos critérios para depressão unipolar ou transtorno bipolar), ajudam a detectar risco de transtornos psiquiátricos, episódios psiquiátricos ou comportamento suicida e, ao longo do tempo aprender a prever o melhor tratamento dado por dados multimodais genéticos, de imagens cerebrais e comportamentais (DE ALMEIDA; CUNHA; DE PAULA, 2015).

Assim, complementando entrevistas clínicas com modelos de aprendizado de treinamentos nas gravações dessas entrevistas considera-se que estas podem melhorar os resultados, economizar tempo dos médicos, reduzir os custos dos cuidados de saúde e tornar o planejamento do tratamento mais eficiente.

Finalmente, esta tecnologia pode melhorar os cuidados de saúde mental, facilitando monitoramento mais regular e em tempo real dos sintomas. Por exemplo, mesmo se os indivíduos podem ver um médico pessoalmente, eles podem não retornar; portanto, o monitoramento remoto permitiria que indivíduos, cuidadores ou médicos observassem e avaliassem a saúde mental e decidissem se é hora de procurar ajuda (BORGES, 2012).

Além disso, uma vez que os pacientes crônicos estão em um horário regular de visitas, os sintomas podem flutuar entre as visitas. Sensores e intervenções adaptativas just-in-time podem ser capazes de detectar episódios urgentes ou sinais de alerta e implantar recursos on- line ou terapia computadorizada antes que os problemas aumentem (DE ALMEIDA; CUNHA; DE PAULA, 2015).

Com o monitoramento por meio desses métodos em tempo real, pacientes e médicos têm o potencial de observar o comportamento de forma mais confiável, realizar a detecção precoce de episódios, solicitar avaliações não programadas, e/ou alterar o curso do tratamento de forma personalizada (BORGES, 2012).

Essas promessas estão longe de serem cumpridas. A maioria dos estudos de tais aplicações até o momento não usam amostras grandes e representativas que são necessárias para avaliar distúrbios em indivíduos fora da amostra. Os conjuntos de dados clínicos tendem a ser pequenos e os modelos treinados em observações limitadas de um determinado tipo de dados (por exemplo, gravado em uma sala silenciosa, falantes, adultos) podem nem mesmo extrapolar para dados que parecem ser semelhantes.

Além disso, os algoritmos são suscetíveis a vieses de aprendizado. Criticamente, muitos algoritmos de alto desempenho (por exemplo, redes neurais profundas, modelos proprietários) são “negras caixas”, uma vez que atualmente não são entendidas como esses modelos que combinam recursos para produzir a gravidade de um distúrbio. Isso cria uma falta de confiança, uma vez que se mostraram enganados por inúmeros ataques – ou seja, manipulações perceptivelmente pequenas nas entradas que criam saídas incorretas (GONÇALVES; TOCHETTO; PRIMO, 2015).

É por isso que um regulamento recente da União Européia solicita o direito de obter uma explicação das decisões que afetam a vida de algoritmos automatizados como avaliações clínicas, onde em conformidade com a Defense Advanced Research Projects Agency – DARPA (2022) lançou um programa de Inteligência Artificial Explicável para enfrentar esses desafios. As aplicações de intervenções fonoaudiológicas para a fala como biomarcador automatizado para a saúde mental traz vieses imprescindíveis para o tratamento de portadores de doenças mentais. A maioria de nós falamos sem esforço, sem perceber a complexidade de coordenação que esse ato implica. Falar não é apenas mexer a boca. Isto é uma orquestração da comunicação humana expressando pensamento, intenção e emoção em uma performance cuidadosamente coreografada (GONÇALVES; TOCHETTO; PRIMO, 2015).

Esta coordenação motora envolve mais de 100 músculos e é apoiada por uma grande rede de regiões cerebrais que processam as funções auditiva, somatossensorial e entrada visual, percepção e produção de linguagem. Assim, a comunicação é uma janela para a mente, e abre o forte potencial para a infinidade de tecnologias para capturar e processar um discurso para avaliar a saúde mental (CAMPOS, 2000).

Os padrões de fala são conhecidos por fornecer indicadores de transtornos, onde em 1921, Emil Kraepelin afirmou que os pacientes deprimidos obtinham vozes que tendiam a ter tom mais baixo, fala mais monótona, intensidade do som e menor velocidade de fala, bem como mais hesitações, gagueira e sussurros.

Em comparação com outros descritores – condutância da pele, aceleração – a fala tem um número de vantagens:

  • É difícil esconder os sintomas, expressa diretamente a emoção e o pensamento através de seu conteúdo linguístico;
  • Reflete indiretamente uma modulação neural através de variação motora e acústica e;
  • Pode generalizar entre os idiomas, devido à anatomia vocal semelhante, o que é
  • especialmente útil para idiomas de poucos recursos quando a linguagem natural.

Além disso, abre portas para a utilização de inúmeros equipamentos tecnológicos, como tipos de dados que estarão cada vez mais disponíveis, dando melhorias no reconhecimento de fala e mostradas por meio de assistentes virtuais como Amazon Alexa, Apple Siri, Google Voice Search, fala em texto de aplicativos para registros eletrônicos de saúde e biometria de voz para segurança, militar e educação (DE ALMEIDA; CUNHA; DE PAULA, 2015).

Nesta revisão, nos concentramos em estudos que comparam se as características acústicas diferem em populações psiquiátricas por meio de testes de hipótese nula e modelos preditivos que usam características acústicas para detectar a presença ou gravidade de uma doença psiquiátrica/transtorno em um indivíduo.

Ambos os tipos de modelos são construídos usando recursos acústicos extraídos automaticamente. Modelos de hipótese nula isolam variáveis consideradas importantes acima de um valor P relativamente arbitrário e pode ser incongruente com as variáveis que maximizam as previsões em novas configurações.

Diferenças significativas são geralmente consideradas mais úteis para inferência científica do que para previsão. Treinamento de estudos preditivos e modelos em um subconjunto dos dados e teste de desempenho no resto mostram dados não usados para treinamento e, portanto, podem fornecer uma visão de quão bem eles podem fazer para novos indivíduos (BACCI, et al., 2015).

Os objetivos desta revisão também foi fornecer um estado sobre a detecção computacional de distúrbios de saúde mental a partir de sons acústicos, recursos de fala e sintetizar as melhores práticas para atingir esse objetivo. Há revisões sobre o uso da fala para detectar transtornos psiquiátricos específicos, como depressão e esquizofrenia; contudo, esta é a primeira revisão sistemática sobre uma ampla gama de transtornos psiquiátricos.

As razões para realizar esta revisão são abordar a falta de uma imagem clara da utilidade dos sinais de fala na detecção e diferenciar os distúrbios de saúde mental, bem como a eficácia relativa do sinal entre os distúrbios; destacar a variabilidade de características acústicas que podem ser úteis na avaliação de transtornos psiquiátricos; discutir fatores de confusão que afetam tal avaliação e como elas são controladas; fornecer um guia prático para um conjunto de tarefas experimentais para elicia o discurso e relatar quais metodologias estão sendo usadas para melhorar a generalização dos modelos para novos indivíduos.

Destina-se, do mesmo modo, mostrar como ter acesso a dados de fala pode melhorar a saúde mental e seus respectivos cuidados, que deve-se ser discutido para fornecer uma nova ponte entre a psiquiatria e a laringologia.

5  CONSIDERAÇÕES FINAIS

A efetividade da intervenção fonoaudiológica se mostra positiva quando usada em pacientes com doenças mentais, a fonoaudiologia vem crescendo e ocorre uma ampliação do trabalho das equipes multi e interdisciplinares, buscando assim quebrar paradigmas e preconceitos com esses indivíduos e utilizando a comunicação como um instrumento de socialização, melhorando a qualidade de vida deles.

            Os estudos indicaram que para que a intervenção fosse válida e eficiente, deveria envolver fatores como: contexto social, cultural e econômico dos indivíduos, no qual, esses aspectos compõem o comportamento comunicativo da pessoa, elaborando diante disso estratégias que estimulem o melhor desempenho e competência do fonoaudiólogo.

            Entretendo, podemos verificar uma carência de pesquisas em fonoaudiologia que abordam sobre a intervenção fonoaudiológica em pacientes com doenças mentais, logo os objetivos desta revisão também foi fornecer um estado sobre a detecção computacional de distúrbios de saúde mental a partir de sons acústicos, recursos de fala e sintetizar as melhores práticas para atingir esse objetivo. Há revisões sobre o uso da fala para detectar transtornos psiquiátricos específicos, como depressão e esquizofrenia; contudo, esta é a primeira revisão sistemática sobre uma ampla gama de transtornos psiquiátricos.

Por fim, as razões para realizar esta revisão foi abordar a falta de uma imagem clara da utilidade dos sinais de fala na detecção e diferenciar os distúrbios de saúde mental, bem como a eficácia relativa do sinal entre os distúrbios; destacar a variabilidade de características acústicas que podem ser úteis na avaliação de transtornos psiquiátricos; discutir fatores de confusão que afetam tal avaliação e como elas são controladas; fornecer um guia prático para um conjunto de tarefas experimentais para elicia o discurso e relatar quais metodologias estão sendo usadas para melhorar a generalização dos modelos para novos indivíduos.Destina-se, do mesmo modo, mostrar como ter acesso a dados de fala pode melhorar a saúde mental e seus respectivos cuidados, que deve-se ser discutido para fornecer uma nova ponte entre a psiquiatria e a laringologia.

REFERÊNCIAS

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