INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PARA A MELHORA DO DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS COM AUTISMO

PHYSIOTHERAPEUTIC INTERVENTION FOR MOTOR DEVELOPMENT IMPROVEMENT IN CHILDREN WITH AUTISM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10156795


Jorgete Lomas Lemos¹
Luziete Cristina Brito Da Silva²
Marisa Sales De Souza³
Rosy Keila Bandeira4
Sara Letícia Oliveira Dos Santos5
Felipe Éden Souza de Oliveira6


RESUMO

O presente trabalho se dá sobre as crianças autistas e sua dificuldade de desenvolvimento motor, trazendo assim as formas de tratamento fisioterapêuticos através da equoterapia e hidroterapia elencando a partir da consulta de literatura relacionada ao assunto, bem como os principais autores pesquisados sobre o tema através de livros, artigos científicos, revistas e jornais eletrônicos especializados na área da Fisioterapia por meio das plataformas Scielo, Manuais de Saúde MSD, Google Scholar e plataforma Lilacs. Trazendo de que forma a hidroterapia e a equoterapia enquanto tratamentos fisioterapêuticos podem melhorar o desenvolvimento motor das crianças autistas. A partir das bibliografias analisadas fica em evidência a importância da fisioterapia pediátrica no acompanhamento e desenvolvimento das crianças autistas.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista (TEA). Fisioterapia. Desenvolvimento motor.

ABSTRACT

The present study focuses on autistic children and their motor development difficulties, examining physiotherapeutic treatments through hippotherapy and hydrotherapy. This is based on a review of relevant literature and the prominent authors in this field were identified through books, scientific articles, journals, and specialized online publications in the area of Physiotherapy. Various platforms were utilized, including Scielo, MSD Health Manuals, Google Scholar, and Lilacs. The study investigates how hydrotherapy and hippotherapy can enhance the motor development of autistic children. The analysis of the reviewed literature underscores the significance of pediatric physiotherapy in the support and development of autistic children.

Keywords: Autism Spectrum Disorder (ASD). Physiotherapy. Motor development.

INTRODUÇÃO

A fisioterapia tem a possibilidade de atuar na melhoria da saúde, com o desenvolvimento de estratégias de promoção de saúde, prevenção de doenças e tratamento dos agravos/problemas de saúde. Nesse sentido o trabalho objetiva tratar sobre a fisioterapia voltada para o atendimento das crianças com autismo, em específico, as intervenções terapêuticas para a melhora do desenvolvimento motor nas mesmas¹.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é a designação dada a um conjunto de transtornos do neurodesenvolvimento que interferem nos três principais pilares da estruturação do indivíduo, quais sejam, a interação social, a comunicação e o comportamento². O autismo pode ser definido como um transtorno do neurodesenvolvimento que acarreta principalmente déficits na comunicação social e adoção de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades³.

As crianças autistas podem apresentar hiper ou hiporreatividade (respostas extremas ou pouca resposta) aos estímulos, assim como interesse incomum por alguns estímulos sensoriais presentes no ambiente³. Ademais, alterações no processamento, modulação e integração sensorial são comuns em crianças com Transtorno do Espectro Autista³. Nesse sentido pode-se observar a importância da fisioterapia no acompanhamento e tratamento das crianças com TEA, a abordagem da criança com TEA a partir da fisioterapia tem a consequência de mostrar os possíveis cuidados que, instituídos desde cedo, podem servir para melhorar a independência funcional, principalmente quando o prognóstico é pior devido à simultaneidade de múltiplos sintomas².

Podendo ser dimensionado o tratamento desde cedo a partir da fisioterapia nas crianças que estão com TEA para assim se diminuírem os efeitos de possíveis transtornos no sistema motor das crianças e, consequentemente aumentando sua qualidade de vida.

Para a realidade da fisioterapia podem ser utilizadas duas técnicas para a melhora e desenvolvimento motor nas crianças com autismo, sendo eles a equoterapia e a hidroterapia. A equoterapia pode ser definida como um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais⁴.

A reeducação através da equitação, que pressupõe já a capacidade de manter uma andadura, justamente com uma possibilidade relacional que garante a aderência às propostas do terapeuta, é particularmente indicada no caso de incapacitações evolutivas, e que ocorrem nos âmbitos da motricidade, linguagem, aprendizado, etc⁵.

A hidroterapia é uma técnica muito importante para o tratamento de indivíduos com dificuldade de interação social, pois, o contato físico na água é necessário e feito de forma natural acarretando para o sujeito uma sensação positiva. Conforme a terapia avança, o contato torna-se não só necessário, mas, aceitável e acolhedor. Trazendo dessa forma ganhos significativos para os usuários que utilizam esse tipo de tratamento⁶.

Justificativa

A fisioterapia é uma disciplina essencial para o campo da saúde, desempenha papel significativo na promoção na recuperação da qualidade de vida dos indivíduos, a importância de se investir em pesquisas e na devido à prática em fisioterapia é primordial, beneficiando na melhoria da qualidade de vida dos pacientes e tirando mais a pressão sobre os sistemas de saúde.

A fisioterapia tem ligação direta na prevenção de lesões e no aprimoramento do desempenho físico, é importante para os pacientes com condições existentes, para os atletas e indivíduos em busca de estilo de vida saudável, bem como toda e qualquer pessoa que dela necessite. Tornando assim a vida terapia uma disciplina versátil que merece atenção contínuo investimento em pesquisas clínicas e no desenvolvimento de atividades práticas.

O presente trabalho entra no campo de concepção e aprofundamento dos fisioterapeutas, abrangendo para uma maior consolidação e adição de literatura específica para a questão das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), buscando assim trazer a luz estudos sobre o autismo, seu melhor entendimento e concepção, buscando ainda se aprofundar nas técnicas e formas de tratamento e melhoramento no desenvolvimento motor das crianças autistas através da equoterapia e hidroterapia.

Objetivos Geral:

Analisar a importância e necessidade para o desenvolvimento e a coordenação motora da criança com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Específicos:

  • Demonstrar através dos estudos a melhora da criança com TEA nas questões de atividades de vida diária
  • Comprovar através das técnicas de equoterapia e hidroterapia o desempenho motor da criança com autismo
  • Identificar quais estímulos ou terapias são favoráveis para minimizar as características do espectro autista.

Método

A presente pesquisa foi obtida através da consulta de literatura específica relacionada a conceituação e demais denominações do transtorno do espectro autista, bem como ao histórico de atendimento fisioterapêutico no que tange ao atendimento das crianças.

Os livros, artigos científicos e demais bibliografias foram obtidas a partir de portais acadêmicos como o Google Acadêmico, manual de saúde MSD, plataforma Scielo, plataforma Lilacs, e demais revistas especializadas da saúde fisioterápica e na atenção, tratamento e desenvolvimento motor das crianças autistas.

Dessa forma, as bibliografias consultadas foram utilizadas para condensar e reunir as pesquisas sobre o assunto que melhor definem e tratam especificamente sobre o desenvolvimento motor nas crianças autistas através dos tratamentos fisioterápicos pela equoterapia e hidroterapia.

Os resultados deste trabalho serão apresentados por meio da exposição dos autores e obras consultadas, consolidando ainda mais a literatura para o assunto em específico das crianças autistas e o desenvolvimento do sistema motor a partir de práticas fisioterapêuticas com o uso da equoterapia e hidroterapia.

Fundamentação Teórica

O Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental⁷.

O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida. No geral, uma criança com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais⁷:

  • Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos⁷;
  • Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo⁷;
  • Alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação⁷.

Os sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino⁸.

A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral⁸.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é a designação dada a um conjunto de transtornos do neurodesenvolvimento que interferem nos três principais pilares da estruturação do indivíduo, quais sejam, a interação social, a comunicação e o comportamento².

Em 1943, o psiquiatra austríaco Leo Kanner usou o termo autismo para designar uma doença caracterizada por isolamento extremo alterações de linguagem marcadas pela ausência de finalidade comunicativa, rituais do tipo obsessivo com tendência à mesmice, movimentos estereotipados e déficit na coordenação motora⁹. A maioria dos estudos encontrados na literatura relacionados ao tratamento de crianças diagnosticadas com o espectro autista cita somente o acompanhamento de psicólogos, terapeutas ocupacionais e profissionais de musicalidade, negligenciando a repercussão motora que a doença pode trazer, com quadros hipotônicos e eixos desorganizados, o que ocasiona, na primeira fase da vida, um atraso em seu desenvolvimento neuropsicomotor¹⁰. Poucos artigos falam sobre essas intervenções, achando-os, de forma secundária, em artigos da língua inglesa e espanhola¹⁰.

As crianças autistas podem apresentar hiper ou hiporreatividade (respostas extremas ou pouca resposta) aos estímulos, assim como interesse incomum por alguns estímulos sensoriais presentes no ambiente. Ademais, alterações no processamento, modulação e integração sensorial são comuns em crianças com Transtorno do Espectro Autista³.

São várias as alterações apresentadas por crianças autistas que ocorrem em razão da falta de reciprocidade e compreensão na comunicação. Afetando, além da parte verbal, as condutas simbólicas que dão significado às interpretações das circunstâncias socialmente vividas, dos sinais sociais e das emoções nas relações interpessoais².

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se caracteriza por déficits nas áreas da comunicação e interação social, em comportamentos de comunicação não verbais e em habilidades que dizem respeito ao relacionamento¹¹. Além disso, também consta a presença de padrões repetitivos e restritos na área do comportamento, interesse ou atividades¹¹.

A atuação da fisioterapia pediátrica

A fisioterapia pediátrica é uma das especialidades dentro do campo de atuação da fisioterapia em si, está voltado ao tratamento de recém-nascidos, bebês, crianças e pré-adolescentes, sendo indicada para o tratamento de disfunções, recuperação de movimentos, tratamentos neurológicos problemas respiratórios e tratamentos de lesões ortopédicas, se inserindo entre elas também o autismo. Muito pelo contrário do que se pensa a fisioterapia não trabalha somente na reabilitação, porém, trabalha também de forma preventiva para que futuros problemas sejam evitados ou ao menos diminuídos¹².

A fisioterapia pediátrica realiza-se a partir da avaliação, do planejamento e da execução de um programa de reabilitação baseado nas limitações, necessidades e interesses de cada paciente. A avaliação é uma etapa de suma importância, pois nela deverão ser devidamente analisados os aspectos motor, sensitivo, cognitivo e comportamental do paciente para que seja determinado o melhor plano terapêutico para a criança em conjunto com seus responsáveis¹³.

Um fato muito importante da fisioterapia pediátrica é que há a necessidade de haver um ambiente e uma abordagem muito mais lúdica para o atendimento e tratamento das crianças, aponta que o atendimento fisioterapêutico conta com diversos materiais e equipamentos que podem ser utilizados de forma lúdica, como bola, rolo, espelho, plano inclinado, andador, prancha de equilíbrio, esteira, dentre outros¹³.

Caricchio¹³ cita que aliar o lúdico ao tratamento revela-se como uma condição inerente ao atendimento fisioterapêutico pediátrico, vez que este é um dos elementos centrais para o adequado desenvolvimento infantil. Ademais, cabe também ao fisioterapeuta conscientizar pais e responsáveis quanto à relevância do brincar para a criança.

Assim como os outros serviços de saúde pediátricos, os serviços fisioterapêuticos precisam adotar uma abordagem mais holística de tratamento de uma criança, assegurando que não sejam consideradas apenas as necessidades de saúde, como também as necessidades familiares sociais emocionais e educativas¹⁴.

As ações de promoção da saúde das crianças, compreendendo esta como uma fase única da vida onde o desenvolvimento e o crescimento têm lugar de destaque, e observando a mudança do perfil epidemiológico que, por um lado, traz para a realidade destas o aparecimento de morbidades até então próprias dos indivíduos adultos e, por outro, o avanço tecnológico que permite a sobrevida daquelas dependentes de tecnologia, podemos perceber a importância da incorporação da perspectiva da promoção da saúde para a atuação da fisioterapia junto a elas¹⁵.

Equoterapia e hidroterapia para o desenvolvimento motor nas crianças autistas

A fisioterapia também pode oferecer aos pacientes autistas um programa de tratamento complementar muito eficaz que é a equoterapia¹⁶.

A terapia se dá sobre o cavalo, o qual é utilizado como agente promotor de ganhos físicos e psicológicos, compreendo assim a dependência, a semiautonomia até alcançar a autonomia, quando este paciente tem condições de atuar sobre o cavalo independentemente. Sendo assim, essa terapia objetiva resultados positivos em vários domínios da patologia¹⁶.

A terapia assistida por animais nos últimos anos obteve uma aceitação cada vez mais crescente na sociedade contemporânea no que se refere ao tratamento de pessoas com TEA, tendo o enfoque na estimulação dos campos cognitivos, emocionais e sociais dos pacientes. Isso se deve pelo fato de que os autistas demonstram uma empatia especial pelos animais¹⁷.

A equoterapia é um método terapêutico, educacional, que age nos níveis psicológicos, físicos e posturais, e utiliza o cavalo como instrumento de trabalho, tendo uma abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação. Essa terapia fundamenta-se no movimento rítmico, preciso e tridimensional com cavalos equiparando-os a ação da pelve humana no ato de andar¹⁸.

O movimento tridimensional do passo do cavalo desencadeia respostas motoras que favorecem a regulação do tônus muscular, a flexibilidade, equilíbrio, aperfeiçoamento da coordenação motora e proporciona estímulos proprioceptivos e vestibulares. O praticante, como é designado o indivíduo que participa da equoterapia, assume uma postura diferente do seu cotidiano¹⁹.

No campo de tratamento fisioterapêutico existe ainda assim a hidroterapia ou ainda chamada de fisioterapia aquática, é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, sendo definida como o uso externo da água com propósitos terapêuticos, que é utilizando os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos, advindos da imersão do corpo em uma piscina, como recurso auxiliando na reabilitação ou na prevenção de alterações funcionais²⁰.

A água é utilizada para facilitar, resistir ou suportar movimentos e proporciona ao paciente maior capacidade para manter-se em posição ortostática, entre outros benefícios. Este é um valioso recurso de tratamento que promove relaxamento, facilitando o alongamento e a mobilização das articulações. É também utilizado para o aumento da força muscular, melhora do equilíbrio e coordenação e treino de marcha¹⁸.

A hidroterapia é a um recurso fisioterapêutico que utiliza os efeitos físicos e fisiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida, como recurso para a reabilitação ou na prevenção de alterações funcionais. É uma modalidade terapêutica que tem suas bases científicas fundamentadas nas áreas da física como hidrostática, hidrodinâmica e termodinâmica²¹.

Desenvolvimento motor nas crianças autistas

O desenvolvimento motor pode ser entendido como uma mudança contínua no comportamento motor ao longo do ciclo da vida. Ele é estudado como um “processo” e não como um “produto”. Como processo o desenvolvimento motor envolve o estudo das demandas subjacentes biológicas, ambientais e de tarefa que influenciam mudanças no comportamento motor desde a infância até a velhice²².

A fisioterapia pode contribuir para a intervenção precoce, interferindo positivamente no desenvolvimento motor, permitindo ao indivíduo com TEA obter concentração e integração social mais adequadas².

O comprometimento motor do indivíduo com TEA pode apresentar-se de forma sutil a muito limitante, impactando a fase inicial do desenvolvimento dos primeiros 24 meses até o fim da vida. Indivíduos diagnosticados com TEA, podem apresentar alterações de postura, equilíbrio, incoordenação motora global e fina, hipotonia, dificuldades no controle motor, na integração visuomotora, dificuldades no sequenciamento motor e em lidar com objetos²³.

O TEA provoca dificuldades motoras e sensoriais e que os movimentos estereotipados e repetitivos, desinteresse, problemas na interação social e comunicação são capazes de interferir na atividade física da criança. Ainda de acordo com os autores, o perfil motor de uma criança com autismo e de uma criança com atrasos no desenvolvimento são semelhantes¹¹.

A fisioterapia pode se tornar fundamental na evolução do desenvolvimento motor, contribuindo para o ganho de independência funcional nas atividades cotidianas a serem realizadas, além de auxiliar no progresso da interação com o meio em que convive².

Por meio da fisioterapia, a criança autista treina e trabalha suas capacidades em concentração, com o objetivo de clareza de raciocínio, ingressando na convivência social com maior habilidade. Para os autores a fisioterapia contribui para o desenvolvimento da coordenação, equilíbrio, habilidades motoras e autocontrole corporal, apresentando, assim, uma diminuição dos movimentos atípicos¹⁶.

Resultados

Atendendo aos objetivos do trabalho e, após as análises minuciosas de cada trabalhado consultado, foi realizada uma leitura e análise que se chegou ao total de 10 trabalhos, como resultado disso a tabela a seguir esquematiza os resultados dessa pesquisa, os estudos e métodos dos autores ressaltam a importância inegável dos efeitos da hidroterapia e equoterapia para um melhor tratamento e acompanhamento das crianças autistas, ressaltando assim que ambas possuem suas habilidades e técnicas específicas e alcançam ou ainda melhoram o desenvolvimento motor.


Fluxograma

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Discussão

Neste estudo de caso descritivo e longitudinal, conduzido em 2021, foram avaliados os efeitos da fisioterapia aquática em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)²⁴. O paciente, um menino de 5 anos com diagnóstico de TEA, passou por 10 sessões de fisioterapia aquática com frequência de duas vezes por semana e duração de 60 minutos cada. A avaliação incluiu o uso da Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) e a Escala de Medida da Independência Funcional (MIF). O tratamento envolveu adaptação ao meio aquático e condutas terapêuticas focadas em equilíbrio e motricidade fina. Os resultados mostraram melhorias na idade cronológica, no quociente motor geral, e na independência funcional do paciente, com relatos de melhorias na interação social e no comportamento.

As autoras levaram a cabo um estudo de caso longitudinal com um paciente autista submetido à Equoterapia. Foram aplicados testes cognitivos (MOCA) no início do estudo e após dois meses de terapia²⁵. Os resultados indicaram uma diminuição na pontuação do paciente no segundo teste, refletindo dificuldades em habilidades cognitivas, como atenção, função executiva, memória e abstração. A relação entre a depressão do paciente e as dificuldades cognitivas foi destacada. No entanto, não foram encontradas pesquisas científicas sobre essa relação.

Os autores conduziram um estudo de caso em uma criança com síndrome de autismo, utilizando a Equoterapia²⁶. O tratamento consistiu em 15 sessões ao longo de quatro meses. Os principais resultados incluem melhorias na percepção auditiva, comportamento emocional e social, redução de comportamentos inadequados e aumento no desenvolvimento perceptivo. No entanto, não houve melhorias significativas na área de desenvolvimento verbal e compreensão verbal. O estudo sugere que a Equoterapia pode ser benéfica para crianças com autismo, mas destaca a necessidade de mais pesquisas.

As autoras conduziram um estudo para avaliar o impacto da hidroterapia no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com risco de atraso no desenvolvimento motor²⁷. A pesquisa envolveu seis crianças entre 6 meses e 3 anos. Foram utilizados o Teste Denver II para avaliar o risco de atraso no desenvolvimento motor, o teste GMFM-88 para avaliar a função motora grossa, e a técnica de hidroterapia baseada no método Watsu. Os resultados mostraram que a hidroterapia teve um impacto positivo na função motora grossa das crianças, com melhorias variando de 9,9% a 70,3%. No entanto, o risco de atraso no desenvolvimento motor não diminuiu significativamente. Fatores como a idade das crianças e condições socioeconômicas podem influenciar no desenvolvimento.

O autor conduziu um estudo de caso qualitativo com um praticante autista de 6 anos de idade submetido a quatro sessões de Equoterapia. Os principais resultados incluem uma evolução positiva na redução de movimentos estereotipados, diminuição da ansiedade, melhora na relação com animais, aprimoramento do uso da força e da independência para pegar objetos²⁸. Os métodos envolveram a realização de sessões de Equoterapia com exercícios específicos, avaliações semanais da mãe do praticante e da Equoterapeuta, além do uso de instrumentos como fichas de avaliação e escalas de notas para medir o progresso.

A autora investigou o atendimento psicológico para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na equoterapia²⁹. O praticante, uma criança de 7 anos, foi submetido a sessões de equoterapia uma vez por semana. O estudo documentou a anamnese da criança, seu histórico de desenvolvimento, suas dificuldades e os objetivos do tratamento. Os resultados mostraram melhorias no desenvolvimento de Rômulo ao longo das sessões, incluindo melhora na interação social, comunicação, percepção do ambiente e desenvolvimento psicomotor. A equoterapia demonstrou ser uma abordagem terapêutica promissora para crianças com TEA. Além disso, enfatizou a importância do trabalho transdisciplinar para obter resultados positivos no tratamento do TEA.

Os autores conduziram esse estudo de caso com cinco crianças diagnosticadas com autismo, submetendo-as a tratamento fisioterapêutico. Foram utilizadas as escalas CARS e MIF para avaliar o grau de autismo e a independência funcional das crianças³⁰. Os principais resultados mostraram que, após o tratamento, todas as crianças apresentaram melhora na independência funcional, indicando a eficácia do tratamento fisioterapêutico. Além disso, a gravidade do autismo influenciou a capacidade de independência funcional. O estudo ressaltou a importância da intervenção fisioterapêutica e uma abordagem multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida das crianças com autismo, envolvendo os pais no processo de tratamento.

O relato de caso com criança autista submetida a três meses de hipoterapia, avaliada com CARS, EDM e IPO³¹. Após a intervenção, houve melhora notável no equilíbrio, organização espacial e motricidade global (EDM), resultando em classificação inferior. Regressão na motricidade fina, esquema corporal e organização temporal. Melhorias nos percentuais de acertos nas áreas de socialização e cognição no IPO, embora tenham diminuído devido a mudanças na rotina. A hipoterapia demonstrou ser eficaz, mas estudos adicionais são necessários.

O estudo envolveu pacientes de faixas etárias diversas, incluindo crianças e jovens com autismo, realizando sessões de Equoterapia entre março e maio de 2023³². Diversos materiais estimulantes foram utilizados, e a equipe multidisciplinar incluiu educadores físicos, fisioterapeutas e psicólogos. Observou-se uma melhora significativa na sociabilidade das crianças autistas durante as sessões de Equoterapia. No início, elas demonstravam falta de interesse e medo do cavalo, mas ao longo das semanas, passaram a se adaptar ao ambiente, mostrando maior alegria e interação com o cavalo e outros participantes. O estudo evidencia os benefícios da Equoterapia na melhoria dos aspectos neuropsicomotores e sociais de pacientes autistas.

Pôde ser observado que o estudo da autora³³ sobre a realização das práticas da Equoterapia foi verificado também que o Fisioterapeuta é um dos profissionais inseridos no contexto de multidisciplinaridade nos centros de Equoterapia. A autora constata que, a Equoterapia trabalha de forma interdisciplinar, proporcionando benefícios aos praticantes autistas, buscando o alcance de objetivos comuns entre os demais profissionais que trabalham na busca da melhoria na vida dos autistas.

Conclusão

O presente estudo buscou abordar a relevância da fisioterapia, estando com foco na hidroterapia, equoterapia, no desenvolvimento motor de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Análise dos diversos resultados obtidos dos estudos de casos, revelaram e destacaram a influência positiva das terapias citadas anteriormente, havendo assim melhora da função motora, da interação social, do comportamento e independência funcional das crianças autistas. Além disso, buscou enfatizar a importância que se faz a abordagem multidisciplinar, que envolve vários profissionais como os fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos e outros profissionais, alcançando assim resultados muito mais significativos no tratamento do TEA.

Os relatos de casos que foram apresentados, destacar os benefícios da equoterapia e da hidroterapia, ressaltando de forma positiva o real impacto no desenvolvimento neuropsicomotor e na qualidade de vida das crianças autistas, abordagem lúdica interativa que foi utilizada nessas terapias demonstrou serem eficazes na promoção da sociabilidade e no estímulo do desenvolvimento cognitivo e motor das crianças.

Por fim, é necessário que haja sempre uma tensão e melhor direcionamento de esforços no que tange para uma maior produção de estudos que sejam mais amplos e controlados para que consolidem a evidência científica dessas práticas terapêuticas no contexto do TEA. A pesquisa buscou reforçar a importância de se considerar fisioterapia, juntamente com as outras áreas profissionais como ferramenta poderosa para apoiar o desenvolvimento das habilidades motoras e sociais das crianças autistas, dando assim uma melhor qualidade de vida e uma melhor integração na sociedade.

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Anexos

Figura 1: Equoterapia

Fonte: Portal Hospitais Brasil (2022).

Figura 2: Hidroterapia

Fonte: Amigo Panda (2023).


1 Orientador: Felipe Eden Souza de Oliveira
2 Jorgete Lomas Lemos (UP20105296)
3 Marisa Sales de Souza (UP20139875)
4 Luziete Cristina Brito da Silva (UP20112418)
5 Rosy Keila Bandeira (UP20112435)
6 Sara Letícia Oliveira dos Santos (UP20110224)

Nome: Marisa Sales de Souza
Endereço para correspondência: rua Beija-flor, nº 91, Bairro: Campos Sales/Tarumã, CEP: 69021450.
Telefone: 92 99961-1694
Correio Eletrônico: Marisasales20@gmail.com
Universidade Paulista
Curso de Fisioterapia – Manaus-AM 2023