REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202503242122
Ana Claudia Silva Leite Rodrigues
RESUMO
Este artigo apresenta um estudo em andamento que investiga estratégias de ensino da interpretação textual no contexto da alfabetização infantil. Motivado pelas experiências da pesquisadora como pedagoga e alfabetizadora, o estudo aborda a relevância de desenvolver habilidades de interpretação de texto desde os anos iniciais do ensino fundamental, destacando sua importância para o desenvolvimento cognitivo, inclusão social e sucesso educacional dos alunos. Uma pesquisa exploratória no Google Acadêmico revelou uma lacuna teórica e a necessidade de aprofundamento no tema, com poucos estudos recentes abordando a interpretação de texto na alfabetização infantil. O estudo se propõe a responder como estratégias de ensino desenvolvidas por meio de pesquisa-ação podem melhorar as competências de interpretação de texto de alunos na fase de alfabetização em uma escola municipal de Porto Velho no período de 2025. Objetiva-se analisar as estratégias de ensino da interpretação de texto, desenvolvidas por meio de pesquisa-ação, no processo de alfabetização infantil em uma escola municipal de Porto Velho no ano de 2025. Hipóteses são levantadas, como a influência de estratégias pedagógicas diversificadas, envolvimento dos professores na pesquisa-ação e o uso de materiais lúdicos no desenvolvimento da interpretação textual. A pesquisa destaca a importância da alfabetização infantil e da interpretação de texto como habilidades essenciais para a formação de cidadãos críticos e participativos, ressaltando os desafios impostos pela pandemia de COVID-19 e a necessidade de estratégias de ensino mais eficazes. Portanto, o estudo visa contribuir tanto para a identificação de métodos produtivos quanto para a capacitação de professores e a adaptação das práticas pedagógicas às diversas realidades escolares.
Palavras-chave: alfabetização infantil; interpretação de texto; estratégias de ensino; leitura.
INTRODUÇÃO
O presente artigo1 trata-se de um estudo em andamento sobre estratégias de ensino da interpretação textual no contexto da alfabetização infantil. Ele foi motivado pelas experiências acadêmicas e profissionais da pesquisadora, a partir da sua formação em pedagogia e sua atuação como alfabetizadora. Assim, apresentamos as questões sobre as quais o estudo se lançou e as fundamentações iniciais que ancoraram a pesquisa, defendendo a relevância de lançar luz sobre as estratégias de interpretação de texto desde os anos iniciais do ensino fundamental.
Estudar estratégias de ensino sobre a interpretação de texto na alfabetização infantil é imprescindível para o sucesso educacional por várias razões, dentre elas o fato de a interpretação de texto servir de base para o aprendizado presente e futuro de todos os alunos. Isso importa para o desenvolvimento cognitivo deles, posto que a habilidade de interpretação textual é complexa e envolve o desenvolvimento da compreensão analítica e sintética de informações, e desenvolvê-las desde cedo é importante para o pensamento crítico e para a capacidade de resolução de problemas.
Ademais, interpretar textos envolve a inclusão social que opera para a redução das desigualdades, visto que ser um leitor competente assegura maiores oportunidades de participação social e contribui com a formação de uma base sólida para o desenvolvimento dos alunos ao longo da vida em seus diversos âmbitos.
Nesse contexto, entretanto, as pesquisas recentes têm sido muito reduzidas, apontando lacuna de discussão teórica ante o tema. Isso foi identificado em pesquisa exploratória em busca no banco de dados do Google Acadêmico, através dos termos “interpretação de texto”, “alfabetização infantil” e “estratégias de ensino”. No período de 2018 a 2024 aparecem apenas 15 resultados de trabalhos publicados envolvendo as palavras-chave pesquisadas em conjunto. Desses, examinando o título do trabalho e seu resumo, 10 (dez) trabalhos abordam temática que coaduna com o presente estudo e evidenciam necessidade de maior exploração e aprofundamento do problema no campo acadêmico e educacional.
Dentre o período de 2018 a 2024, os autores que de algum modo se reportaram a interpretação de texto foram Bastos et al. (2020), Brito (2021), Cunha (2023), Lacerda et al. (2022), Massmann (2018), Oliveira (2022), Rodrigues (2020), Rosado (2018), Silva (2019), e Soistak (2021). Em convergência, os autores apontaram a interpretação textual como habilidade que não tem sido priorizada no fase da alfabetização infantil, embora a leitura tenha sido apontada como foco do ensino das práticas que pesquisaram. Os autores destacaram que a habilidade de interpretação de texto é frequentemente equiparada à compreensão textual ou à leitura genérica, resultando em uma visão superficial do tema para os alfabetizadores.
Diante disso, verificou-se como principal problema responder: de que forma as estratégias de ensino desenvolvidas por meio de pesquisa-ação podem melhorar as competências de interpretação de texto de alunos na fase de alfabetização em uma escola municipal de Porto Velho no período de 2025? Isto posto, formulou-se secundariamente as seguintes questões para esclarecerem de forma mais evidente o tema estudado, quais sejam:
a) Quais as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos na fase de alfabetização ao interpretar textos?
b) Quais estratégias pedagógicas podem ser desenvolvidas e implementadas para melhorar a interpretação de textos dos alunos em fase de alfabetização?
c) Qual o impacto das estratégias pedagógicas implementadas no desempenho dos alunos em termos de suas competências de interpretação de texto?
Mediante este posicionamento definiu-se como objetivo geral analisar as estratégias de ensino da interpretação de texto, desenvolvidas por meio de pesquisa-ação, no processo de alfabetização infantil em uma escola municipal de Porto Velho no ano de 2025. Em face disso, foram estipulados como objetivos específicos os seguintes percursos: a) Identificar as dificuldades e necessidades dos alunos em relação à interpretação de texto na fase de alfabetização; b) conhecer as estratégias pedagógicas aplicadas atualmente para o ensino da interpretação de texto; c) avaliar a eficácia das estratégias implementadas na melhoria das competências de interpretação de texto dos alunos.
A partir do problema proposto, o presente estudo elencou como possíveis hipóteses três afirmações que coadunaram com o conhecimento empírico da pesquisa: H1 – A implementação de estratégias pedagógicas diversificadas e interativas melhora significativamente a capacidade de interpretação de texto dos alunos em fase de alfabetização; H2 – O envolvimento ativo dos professores na pesquisa-ação contribui para a eficácia das estratégias de ensino da interpretação de texto; H3 – A utilização de materiais lúdicos e diversificados facilita a compreensão e a interpretação de textos pelos alunos em fase de alfabetização.
A alfabetização é um processo imprescindível no desenvolvimento educacional e social das crianças, sendo relevante para a formação de cidadãos críticos e participativos. Entre as diversas competências adquiridas durante a alfabetização, a interpretação de texto é uma das mais desafiadoras. Ela permite que os alunos compreendam o que leem, interajam com e através de textos escritos. Todavia, dados recentes indicam que uma grande parcela das crianças brasileiras apresentam dificuldades significativas quanto à habilidade de interpretação de texto.
A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) de 2019, revelou que aproximadamente 45% dos alunos do 3º ano do ensino fundamental não atingiram os níveis esperados de leitura. Esse dado alarmante reflete a necessidade urgente de aprimorar as estratégias de ensino voltadas para a leitura e interpretação. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), implementada em 2017, também ressalta a importância da leitura desde os primeiros anos escolares, destacando-a como uma competência fundamental para o desenvolvimento integral dos alunos.
Além disso, a pandemia de COVID-19, afetou profundamente o sistema educacional brasileiro, aumentando as desigualdades existentes entre os alunos e trouxe novos desafios para o processo de alfabetização, principalmente nas escolas públicas. As pesquisas apontam que o ensino remoto dificultou ainda mais o desenvolvimento das habilidades de leitura e de interpretação textual, especialmente para crianças de famílias com menor acesso a recursos tecnológicos. Logo, constitui-se indispensável investigar e desenvolver estratégias de ensino mais produtivos que possam ser aplicados para o desenvolvimento das habilidades de leituras e de interpretação por parte dos alunos da alfabetização.
Em suma, os estudos sobre estratégias de ensino de interpretação de texto na alfabetização infantil são de suma importância. Ele intenciona tanto a identificação e análise de métodos produtivos, mas também poderá contribuir com a capacitação dos professores e a adaptação das práticas pedagógicas às realidades diversas das escolas. No âmbito acadêmico, poderá servir como referência teórica atualizada e apontar possíveis caminhos para a melhoria da prática docente tanto para os acadêmicos de pedagogia quanto para os professores em formação continuada.
A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL
A alfabetização infantil é um processo fundamental no desenvolvimento educacional e social das crianças. Segundo Soares (2003), alfabetização é a aquisição do código alfabético e ortográfico, que permite às crianças decodificar e codificar fonemas e grafemas. A importância desse processo é amplamente reconhecida por diversos teóricos da educação infantil, como Vygotsky, Piaget, Soares, que destacam o papel central da alfabetização no desenvolvimento cognitivo e social das crianças.
Nesse contexto, considerando a alfabetização e o letramento Magda Soares enfatiza que a alfabetização e o letramento devem ser processos interligados. Ela argumenta que alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, é essencial para que o indivíduo se torne ao mesmo tempo alfabetizado e letrado. Essa perspectiva é compartilhada por Santos e Mendonça (2007), que destacam os equívocos comuns no ensino da leitura, como usar textos apenas como pretextos para trabalhar palavras e sílabas, sem contextualizar a prática da leitura e escrita nas situações reais de uso.
A partir desse percurso, podemos apontar contribuições dos teóricos que ressignificaram a educação das crianças. Piaget (2010) e Vygotsky (2009) oferecem contribuições significativas para a compreensão do processo de alfabetização. Piaget afirma que a ludicidade é uma ferramenta necessária em diferentes níveis de desenvolvimento, despertando reações afetivas, cognitivas e corporais através da brincadeira, que facilita a aprendizagem de forma prazerosa. Vygotsky, por sua vez, destaca que o ato de brincar exige regras de comportamento que ajudam as crianças a construir situações imaginárias e a desenvolver habilidades cognitivas e motoras através de jogos simbólicos.
Cabe destacar que o processo educacional das crianças apresenta desafios na alfabetização. A prática da alfabetização enfrenta vários desafios, como a desmotivação das crianças que têm dificuldades de aprendizagem e a falta de acompanhamento familiar. Estes fatores podem dificultar o progresso no aprendizado da leitura e escrita. Além disso, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) ressalta a necessidade de ações pedagógicas focadas na alfabetização nos primeiros anos do Ensino Fundamental, garantindo oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética e desenvolvam habilidades de leitura e escrita.
Em suma, o papel do Professor fará grande diferença na qualidade do ensino, assegurando ou não a aprendizagem das crianças. Isso porque, o professor desempenha um papel imprescindível na formação da competência leitora dos alunos. É essencial que os educadores utilizem recursos didáticos variados, como livros, jogos e tecnologia, para tornar o ensino da leitura mais eficaz e envolvente. A leitura em voz alta, realizada com entusiasmo pelo professor, pode estimular o gosto pela leitura entre os alunos e promover uma aprendizagem mais significativa.
O ENSINO DA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO NA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL
A interpretação de texto na fase da alfabetização infantil é um processo essencial para a formação de leitores críticos e proficientes. A compreensão textual vai além da simples decodificação de palavras, englobando a capacidade de interpretar, analisar e refletir sobre os conteúdos lidos. Vários estudiosos, como Magda Soares (2003) e Isabel Solé (1998), oferecem contribuições significativas para a compreensão desse processo.
A pesquisadora e professora catedrática Magda Soares (2003) destaca a importância de integrar a alfabetização e o letramento. Conforme Soares destaca, a alfabetização refere-se à aprendizagem do sistema de escrita, enquanto letramento está relacionado ao uso social da leitura e da escrita. Soares argumenta que “alfabetizar letrando” é fundamental para que as crianças desenvolvam não apenas a capacidade de decodificar textos, mas também a habilidade de compreendê-los e utilizá-los compreender em diversos contextos sociais. Ela enfatiza que essa abordagem integrada promove uma aprendizagem mais significativa e relevante para os alunos.
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Quando se trata de estratégias de compreensão leitora, vemos um importante legado em Isabel Solé (1998). A autora contribui com a discussão ao abordar as estratégias de compreensão leitora. Solé afirma que a compreensão de um texto envolve processos cognitivos complexos que vão desde a decodificação de palavras até a integração de informações novas com os conhecimentos prévios do leitor. Isso posto que, segundo Brandão e Leal (2005, p. 50), “Fica em segundo plano o tão importante trabalho de estimular e/ou observar a compreensão que os alunos apresentam em relação ao conteúdo do texto como um todo”.
Solé destaca a importância de ensinar explicitamente estratégias de leitura, como a formulação de hipóteses, a realização de inferências e a síntese de informações, para melhorar a compreensão textual dos alunos. Essas estratégias ajudam as crianças a monitorar sua própria compreensão e a resolver dificuldades durante a leitura. Por vezes, essas dificuldades ocorrem, porque, como salientam Brandão e Leal (2005, p. 43):
O trabalho de “interpretação” que geralmente ocorre, privilegia a exploração da estrutura do texto, com realce aos aspectos gramaticais, buscando-se “esgotar” um “conteúdo curricular que precisa ser trabalhado a todo custo”.
Nesse percurso, retomando as teorias de Piaget e Vygotsky , podemos entender o que trazem de relevante à temática. Jean Piaget e Lev Vygotsky oferecem perspectivas a respeito do desenvolvimento das habilidades de leitura e interpretação. Piaget (2010) enfatiza a importância da ludicidade no desenvolvimento cognitivo, afirmando que atividades lúdicas facilitam a aprendizagem ao envolver as crianças em processos de descoberta e construção de conhecimento. Vygotsky (2009), por sua vez, destaca o papel das interações sociais na aprendizagem, argumentando que a mediação do adulto e a colaboração entre pares são essenciais para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, incluindo a leitura e a interpretação de textos.
O ensino da interpretação de texto na alfabetização enfrenta diversos desafios, para os alunos, mas também para os professores. Muitos professores encontram dificuldades em integrar práticas de letramento nas atividades diárias de sala de aula, por falta de formação continuada que potencialize as práticas pedagógicas e clarifiquem os percursos de aprendizagem dos alunos sobre essa habilidade. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) exige a promoção na alfabetização, nos primeiros anos do ensino fundamental, do ensino da interpretação de textos escritos para garantir que o processo de formação de leitores seja integral e sólido, no entanto, como fazê-lo é o grande desafio dos professores.
O professor precisa trabalhar o desenvolvimento das competências de leitura e interpretação dos alunos. Usando recursos didáticos variados, como já citados: livros, jogos e tecnologias, para tornar o ensino mais eficaz e envolvente. A exposição a diferentes gêneros textuais também é fundamental para que as crianças compreendam a estrutura e as características de cada tipo de texto, facilitando a interpretação e a produção de textos. O professor como leitor e escriba nesse processo pode ajudar muito, assim como a leitura em voz alta, expressiva, pode despertar o interesse pela leitura e servir como modelo de fluência e compreensão para os alunos. Nessa esteira, a abordagem a partir de gêneros textuais é essencial, como destacam Santos e Mendonça (2007, p. 52),
[…] se as características linguísticas e discursivas dos gêneros são diretamente relacionadas ao seu funcionamento social, as estratégias de leitura usadas e as atividades de compreensão de texto variarão, dependendo do gênero.
Portanto, integrar à alfabetização e ao letramento, o ensino de estratégias de compreensão leitora e utilizar abordagens lúdicas e interativas são práticas essenciais para promoção da interpretação de texto na fase da alfabetização. A compreensão textual é um processo complexo que requer o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas e sociais, e os professores são protagonistas ativos e sujeitos fundamentais nesse processo. Promover um ambiente rico em materiais escritos e práticas pedagógicas significativas contribui para a formação de leitores críticos e proficientes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa reafirma a importância de integrar teorias educacionais consagradas com práticas pedagógicas contemporâneas no ensino da interpretação de texto na alfabetização infantil. A partir das contribuições de teóricos como Magda Soares, que defende a alfabetização e letramento como processos indissociáveis, articulados à perspectiva de “alfabetizar letrando”, fica evidente que a competência interpretativa supera a mera decodificação, promovendo uma aprendizagem significativa e socialmente ativa.
O legado teórico de Isabel Solé, que salienta a necessidade de ensinar explicitamente estratégias de leitura como hipóteses, inferências e síntese, oferece um respaldo essencial para práticas de ensino que buscam desenvolver leitores proficientes. A aplicação dessas estratégias cognitivo-reflexivas se mostra imprescindível em contextos em que a leitura e interpretação de textos são frequentemente reduzidas a aspectos gramaticais, como indicam Brandão e Leal. Este enfoque vai ao encontro da necessidade apontada pela BNCC de um ensino integral, capaz de formar leitores críticos desde os anos iniciais do ensino fundamental.
Os princípios estabelecidos por Vygotsky e Piaget sobre a importância das interações sociais e da ludicidade na aprendizagem são igualmente significativos. Vygotsky destaca a mediação do adulto e a colaboração entre pares como elementos essenciais à construção das habilidades cognitivas, realçando que as práticas educativas devem ser contextualizadas socialmente. Já Piaget enfatiza a ludicidade como um facilitador na construção do conhecimento, uma vez que as brincadeiras lúdicas contribuem para o aprendizado prazeroso e eficaz, fundamental na alfabetização.
Portanto, a pesquisa indica que a adoção de estratégias pedagógicas diversificadas, que integram teorias e métodos interativos, não apenas elevam o desenvolvimento das capacidades de interpretação, como também promovem a inclusão social dos alunos, preparando-os para desafios futuros. A presença ativa do professor, munido de estratégias eficazes e em constante evolução, é vital para o sucesso dessa abordagem.
Assim, a trilha aberta por este estudo não só convida a uma reavaliação das práticas pedagógicas, mas também sugere que o investimento na formação continuada de professores é indispensável para assegurar uma experiência educacional enriquecedora. Em última análise, integrar a teoria com a prática pedagógica oferece um percurso profícuo para um ensino de interpretação textual robusto, formando crianças capazes de interagir criticamente com o mundo ao seu redor.
1Pesquisa de Mestrado em Educação pela Universidad de la Integración de las Américas Escuela de Postgrado Maestría en Ciencias de la Educación.
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