INTERFACES GERONTOLÓGICAS DO IDOSO FRENTE AS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS: REFLEXÕES NA ÓTICA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE

GERONTOLOGICAL INTERFACES OF THE ELDERLY FACING PHYSIOLOGICAL CHANGES: REFLECTIONS FROM THE PERSPECTIVE OF THE MULTIPROFESSIONAL HEALTH TEAM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7931211


Wanderson Alves Ribeiro1, Shirlei Lacerda de Oliveira2,João Luiz Ramos de Souza3,Letícia Pires de Araújo4,Rafael Antunes da Silva5,Marcos Paulo Lopes de Oliveira6,Maicon Costa de Morais7,Vitória Menezes Reis8, Fábio de Melo Lovati9, Paula Letícia da Silva Leite Batista10, Monique Grazielle de Souza Alves11, Rodrigo de Albuquerque Lins12


RESUMO

O envelhecimento é um fenômeno natural, universal, irreversível e não ocorre de forma simultânea e igualitária nos seres humanos. Envelhecer faz parte da vida e, visto à luz dos conhecimentos atuais, não há nada que se possa fazer para alterar esse processo. Essas modificações que ocorrem no corpo são caracterizadas pela maior vulnerabilidade às agressões do meio interno e externo e, portanto, maior suscetibilidade nos níveis celular, tecidual e de órgãos, aparelhos e sistemas. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo do tipo análise reflexiva, elaborado a partir revisão da literatura sobre as “Modificações fisiológicas no processo de envelhecimento do idoso”. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa. Conclui-se que, as repercussões para a sociedade de maneira geral, das populações progressivamente mais idosas, são consideráveis a partir do momento em que se considera o respeito à saúde e à pratica de atividades físicas, tendo como objetivo principal a autonomia e a qualidade de vida. São discutidos os padrões de mortalidade e morbidade e o conceito de autonomia como uma forma de quantificar a qualidade de vida.

Palavras-chave: Envelhecimento. Qualidade de Vida. Saúde.

ABSTRACT

Aging is a natural, universal, irreversible phenomenon and does not occur simultaneously and equally in human beings. Aging is part of life and, in the light of current knowledge, there is nothing that can be done to change this process. These changes that occur in the body are characterized by greater vulnerability to aggressions from the internal and external environment and, therefore, greater susceptibility at the cellular, tissue and organs, devices and systems levels. This is a descriptive, qualitative study of the reflective analysis type, based on a literature review on “Physiological changes in the aging process of the elderly”. For that, a narrative review was carried out. It is concluded that the repercussions for society in general, of the progressively older populations are considerable from the moment in which respect for health and the practice of physical activities are considered, with the main objective of autonomy and quality of life. life. Mortality and morbidity patterns and the concept of autonomy as a way of quantifying quality of life are discussed.

Keywords: Aging. Quality of life. Health.

1 INTRODUÇÃO

No processo de envelhecimento ocorrem mudanças metabólicas, fisiológicas e bioquímicos, e ocasionam a redução da funcionalidade de diversos sistemas do corpo humano, como o respiratório, muscular e ósseo, levam a um aumento com cuidados e gastos com a saúde do indivíduo. Essas alterações deixam o organismo mais suscetível a agressores extrínsecos e intrínsecos. Além disso, as mudanças tendem a ter um efeito adverso no estado nutricional dos idosos (IPUCHIMA; COSTA, 2021).

De acordo com o IBGE, em 2060 o envelhecimento populacional será de aproximadamente 58,2 % de pessoas idosas com idade superior a 65 anos. O equivalente a um quarto da população brasileira (BUENO et al., 2019).

No Brasil, cerca de 13% da população é idosa, o que mostra a necessidade de políticas públicas bem estabelecidas, voltadas para a promoção da autonomia e independência do idoso, além de abertura para o mercado de trabalho voltado a essa população (FORMICOLI et al., 2020).

O processo de crescimento populacional decorrente do progresso medicinal, urbanização, evolução das novas tecnologias, entre outros, ocorreu em países desenvolvidos, contudo, são nos países em desenvolvimento que se concentram uma dimensão de pessoas na terceira idade, como por exemplo, no Brasil. Segundo Bacha, Perez e Vianna (2006), as principais razões para o envelhecimento da população mundial estão no decréscimo da taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida. Logo, essa melhora foi possível devido a avanços na medicina preventiva e ações com programas voltados para os mesmos, baseados na eficiência do diagnóstico, tratamento e medicamentos para doenças crônico-degenerativas e infectocontagiosas podendo ser considerados como fatores contribuintes para uma maior qualidade de vida (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).

O envelhecimento é um fenômeno natural, universal, irreversível e não ocorre de forma simultânea e igualitária nos seres humanos. Envelhecer faz parte da vida e, visto à luz dos conhecimentos atuais, não há nada que se possa fazer para alterar esse processo. Atualmente, o envelhecimento constitui um dos temas de maior interesse da sociedade em razão da transição epidemiológica que o mundo está apresentando. Diante disso, procurar respostas sobre quais são as mudanças que ocorrem nesse período e quais são as causas e as consequências é o desafio da ciência, que tem o objetivo de retardar esse processo (BORGES et al., 2017; (COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021).

De acordo com a World Health Organization, são consideradas idosas pessoas com idade cronológica acima de 60 anos se residentes em países em desenvolvimento, e acima de 65 anos, se vivem em países desenvolvidos. O processo de envelhecimento começa desde a concepção e é definido como um processo dinâmico e progressivo no qual há modificações tanto morfológicas quanto funcionais, bioquímicas e psicossociais, as quais determinam a progressiva perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente (SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021).

Entre 2015 e 2030, o número de idosos no mundo crescerá 56%, passando de 901 milhões para mais de 1,4 bilhão; esse crescimento será mais rápido nas regiões em desenvolvimento do que nas regiões desenvolvidas. Esse aumento será mais expressivo na América Latina e no Caribe, com projeção de crescimento de 71%, seguido pela Ásia (66%), África (64%), Oceania (47%), América do Norte (41%) e Europa (23%) (COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021; SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021).

Nesse sentido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que o segmento populacional que mais aumenta na população brasileira é o de idosos, com taxa de 4% ao ano no período de 2012 a 2022. A projeção é de que em 2060 o número de idosos seja 3,75 vezes maior em relação ao ano 2010 (SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021). O ritmo de crescimento na população idosa está diretamente associado à diminuição das taxas de fecundidade e natalidade e da mortalidade infantil, à melhoria no tratamento das doenças infecciosas e condições de saneamento básico e ao acesso aos serviços de saúde para um número maior de indivíduos. A fecundidade demonstrou o primeiro declínio em 1960 e se intensificou nos anos subsequentes, o que permitiu a ocorrência de uma grande explosão demográfica no País (BORGES et al., 2017).

Com base nisso, o estudo tem como objetivo refletir no processo de envelhecimento do idoso, com ênfase nas alterações fisiológicas.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo do tipo análise reflexiva, elaborado a partir revisão da literatura sobre as “Modificações fisiológicas no processo de envelhecimento do idoso”. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa. Os estudos de revisão narrativa são publicações com a finalidade de descrever e discutir o estado da arte de um determinado assunto. Apesar de ser um tipo de revisão que conta com uma seleção arbitrária de artigos, é considerada essencial no debate de determinadas temáticas, ao levantar questões e colaborar para a atualização do conhecimento (ROTHER, 2007; BERNARDO, NOBRE JATENE, 2004).

Desse modo, a revisão foi realizada de forma não sistemática, com busca aleatória do material nas bases de dados da biblioteca virtual de saúde e Google Acadêmico, para responder a seguinte questão: quais são as principais modificações fisiológicas no processo de envelhecimento do idoso? Para a busca dos estudos utilizou-se as palavras-chaves “Envelhecimento”; “Alterações fisiológicas”; “Idoso”.

Foram selecionados e analisados artigos publicados nos últimos cinco anos, no idioma português que abordassem o tema, no intuito de adquirir maior aprofundamento e aproximação com o objeto de estudo para subsidiar as reflexões. A partir de então, foi realizada uma síntese qualitativa dos trabalhos analisados e considera-se que os critérios de busca e seleção estabelecidos foram satisfatórios para atender ao objetivo deste trabalho.

Cabe mencionar que os textos em língua estrangeira foram excluídos devido o interesse em embasar o estudo com dados do panorama brasileiro e os textos incompletos, para oferecer melhor compreensão através da leitura de textos na integra.

Por meio do procedimento de busca, foram identificadas 58 publicações com potencial para fundamentar este manuscrito. Após a avaliação dos títulos e resumos, 15 artigos foram considerados para leitura na íntegra e, contemplando os critérios de inclusão, puderam subsidiar a esta reflexão.

A apresentação das explanações e reflexões a serem tecidas se dará na forma de eixos condutores sobre o tema, advindos de interpretações da literatura, e também impressões reflexivas dos autores. Estas interpretações foram dirigidas pela compreensão do tema no contexto do cuidado clínico, subsidiado por leituras, reflexões e discussão dos autores, pautado por categorias que serão apresentadas na próxima seção.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 

A elaboração de todo o material se deu a partir da leitura reflexiva dos artigos sobre a temática, onde foram descritos os resultados e ainda uma discussão sucinta relacionada aos achados. Foram então emergidas quatro categorias: (i) Processo de envelhecimento e as contribuições do enfermeiro para o auto cuidado do idoso; (ii) Modificações fisiológicas e os contributos do envelhecimento biológico para o processo saúde/doença; (iii) Necessidades nutricionais do idoso e o impacto no sistema imunológico; (iv) Saúde mental do idoso e o impacto na sexualidade.

3.1 Processo de envelhecimento e as contribuições do Enfermeiro para o auto cuidado do Idoso

Ouso do termo terceira idade nasceu na França, nos anos 1970. Com a criação das Universidades da Terceira Idade, e diferente da época de sua criação, atualmente não é mais utilizado como referência cronológica, mas como um adjetivo positivo de tratamento das pessoas de mais idade. Na verdade, o termo veio para substituir a ideia anterior que associava a velhice a algo negativo, que em regra trazia consigo, obrigatoriamente, uma sombra de carência afetiva, financeira e de saúde (SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021).

Cabe mencionar os vários conceitos que explicam o envelhecimento em seus vários aspectos. Eles trazem interessantes teorias baseadas em eventos fisiológicos acerca do envelhecimento, como a Teoria do Desgaste, a Teoria do Ritmo de Vida, a Teoria do Acúmulo de Resíduos, a Teoria dos Radicais Livres, a Teoria do Sistema Imunológico e a Teoria Neuroendócrina (BORGES et al., 2017).

O envelhecimento é um processo fisiológico que ocorre durante a vida, caracterizado como processo natural nas quais modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas designam um comprometimento da autonomia e adaptação do organismo diante do meio externo o que induz uma maior suscetibilidade ao indivíduo somado a uma maior vulnerabilidade a patologias. A velhice é o estado em que o indivíduo se encontra no momento do processo biológico, considerada como uma fase da vida, parte integrante de um ciclo natural, constituindo-se como uma experiência única e diferenciada (BACHA, 2006).

Na Teoria do Desgaste, o envelhecimento ocorre pelo excesso de uso dos sistemas vitais, causando-lhes estresse e desgaste direto como danos mitocondriais. Pela Teoria do Ritmo de Vida, o ser humano nasce com uma quantidade limitada de certa substância, energia potencial ou capacidade fisiológica, que pode ser gasta em diferentes ritmos, rápida ou lentamente, e isso será determinante ao fator longevidade (LADEIRA; MAIA; GUIMARÃES, 2017; LEAL et al., 2020)

Corroborando ao contexto, a Teoria do Acúmulo de Resíduos teoriza que o acúmulo de resíduos em quantidades superiores à capacidade de excreção eficiente por parte das células pode levá-las a uma constipação, e o acúmulo de toxinas e resíduos mataria as células, trazendo o envelhecimento. A Teoria dos Radicais Livres traz o dano ao DNA como causa do envelhecimento, resultado de ligações cruzadas na forma de moléculas oriundas de reações de células com o oxigênio, formadoras de uma subespécie química altamente reativa – os radicais livres (BORGES et al., 2017).

A Teoria do Sistema Imunológico aponta como a causa do envelhecimento a diminuição dos leucócitos, responsável pelos anticorpos eliminadores de substâncias estranhas, podendo, ainda, ocorrer o ataque a substâncias do próprio organismo, como acontece com doenças autoimunes como a artrite (SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021). A mais interessante das teorias, por ser a mais acessível e não invasiva (por não levar substâncias por meio exógeno ao organismo, como fazem os medicamentos), é a Teoria Neuroendócrina, que acredita na redução dos hormônios hipofisários, que leva à diminuição de secreção de outros hormônios de glândulas-alvo, como tireoide e adrenal, reduzindo a taxa metabólica, ocasionando menor produção de radicais livres e, consequentemente, aumentando consideravelmente a longevidade; tudo isso por meio de uma dieta de baixa caloria (COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021).

Em consonância ao contexto, menciona-se que o sobreposto aspectos sociais ou fisiológicos e muito embora impreciso, o critério cronológico é o mais utilizado para definir se o indivíduo atingiu a velhice. Baseada na idade, como dito anteriormente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera idoso, em países desenvolvidos, o indivíduo com 65 anos ou mais, e em países em desenvolvimento, com 60 anos ou mais, mas não descarta haver a influência de fatores sociais e econômicos. A partir disso, pesquisadores criaram subcategorias etárias diferenciadoras da senescência, tratam os 45 aos 60 anos como idade do meio, quando se apresentam os primeiros sinais da velhice, como o aparecimento de doenças (BORGES et al., 2017).

Com uma grande porcentagem da população envelhecendo, torna-se necessário o consumo de medicamentos devido a essas doenças, utilizadas com o objetivo de controlá-las e tratá-las. Sendo a atenção farmacêutica importante nesse desenvolvimento para incentivar e tratar a população (COSTA et al., 2021).

Apesar de contribuir para a manutenção da capacidade funcional, esses medicamentos podem ser prejudiciais nessa idade. Por isso é importante que sejam prescritos para os idosos que tiverem sua situação de risco e benefício bem avaliada (ARAÚJO et al., 2019).

A senescência gradual ocorre dos 60 aos 70 anos, a senilidade conclamada, ou velhice, a partir dos 70 anos, e o grande velho ou longevo é considerado o indivíduo com mais de 90 anos. O processo de envelhecimento ocorre de forma gradual e universal, ou seja, ocorre gradativamente em todos os seres humanos com a passagem do tempo, além disso, é irreversível, individual e heterogêneo (SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021). Mesmo com os esforços e avanços da ciência, até o momento nada foi descoberto para impedir ou reverter o processo. Existem interações entre fatores intrínsecos (genética) e extrínsecos (estilo de vida, ambiente e condições sociais) que explicam a heterogeneidade do envelhecimento. Atualmente, distinguem-se três vertentes do envelhecimento: biológico, psicológico e social (COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021).

Ao refletir sobre o cuidar do familiar em processo de envelhecimento, é importante destacar o conceito do autocuidado. Que, segundo Dorothea Orem, quando uma pessoa não reúne habilidades suficientes para atender a uma demanda de autocuidado, torna-se necessário que outra pessoa exerça tais cuidados, no caso o enfermeiro (ALMEIDA; CAMACHO, 2020).

Com isso, o profissional enfermeiro possui habilidades e competências para que famílias atinjam suas metas de autocuidado próprio, quando se colocam como cuidadoras de um familiar dependente através de orientação e acompanhamento direto pelo profissional enfermeiro em ambiente hospitalar. 

3.2 Modificações Fisiológicas e os contributos do envelhecimento biológico para o Processo Saúde/ Doença

Oenvelhecimento biológico é caracterizado pela maior vulnerabilidade às agressões dos meios interno e externo e, portanto, pela maior suscetibilidade nos níveis celular, tecidual e de órgãos, aparelhos e sistemas (SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021). Em condições basais, o idoso funciona tão bem quanto o jovem. A diferença se manifesta nas situações em que se torna necessária a utilização das reservas homeostáticas que, no idoso, são mais frágeis. Além disso, cada órgão ou sistema envelhece de forma diferenciada (SILVA et al., 2020). A variabilidade é, portanto, cada vez maior à medida que envelhecemos. Vários pesquisadores demonstraram que a partir dos 40 anos a estatura começa a diminuir cerca de 1 cm por década, e essa perda é atribuída à diminuição dos arcos do pé, ao aumento da curvatura da coluna e às alterações dos discos intervertebrais (BORGES et al., 2017; PRETTO et al., 2020).

 É possível também observar o enrijecimento e o aumento da caixa torácica. Na ocorrência da perda da massa, os órgãos internos mais afetados são os rins, o fígado e os músculos. Com o processo de envelhecimento, os ossos se alteram, a espessura do componente compacto diminui pela reabsorção óssea, enquanto o componente esponjoso apresenta perda de lâminas ósseas em relação ao adulto, ocorrendo, assim, uma diminuição das células ósseas, os osteócitos, e de sua atividade (COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021). Porém, essas células controlam o metabolismo ósseo da matriz extracelular, ocasionando um desequilíbrio na homeostase do cálcio. Entretanto, no sistema articular é possível demonstrar, por meio de técnicas histológicas, a diminuição de substâncias lubrificantes entre os discos vertebrais, que são compostos por ácido hialurônico, colágeno, água e fibras, resultando na formação de curvas na coluna (cifose).

A rigidez das articulações pode predispor o aparecimento de dores generalizadas, decorrentes de processos inflamatórios que tendem a se cronificar, como a bursite, a artrite reumatoide e os estados de gota. O envelhecimento pode apresentar, também, distúrbios associados aos interssistemas, como, por exemplo, a presença de calosidades nos pés e deformidades nas falanges e unhas. A diminuição da massa muscular pode ser facilmente observada nos pequenos músculos das mãos; inúmeras patologias comuns nessa faixa etária, neurológicas, musculares ou gerais, com frequência podem associar-se às perdas musculares localizadas ou generalizadas. Além disso, a imobilidade também pode causar a atrofia muscular (BORGES et al., 2017).

Outra situação muito comum no processo de senescência é a fácil observação da atrofia do quadríceps, decorrente da osteoporose de joelhos e de situações de imobilização prolongada (SOUZA; SILVA; FIGUEIRA, 2021). Quanto à atrofia dos músculos da panturrilha, está apenas ocorre como parte de degeneração muscular generalizada. Relatos de literatura mostram que o peso do cérebro diminui com o avançar da idade, o que também ocorre com o seu volume.

É possível observar, durante o processo de envelhecimento, uma perda contínua de neurônios, especialmente no córtex dos giros pré-centrais – área motora voluntária. A disfunção do sistema nervoso e, em especial, do sistema nervoso autônomo, pode estar relacionada a diversos processos patológicos, como doenças neurodegenerativas. No envelhecimento, muitos vasos são alterados (SILVA et al., 2020). A aorta se dilata e seu diâmetro interno aumenta, ocorrendo depósito de cálcio em toda a extensão da sua parede. Artérias de menor calibre também sofrem com o processo de envelhecimento (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).

Com esse processo, as carótidas não passam despercebidas e se estreitam, isso também acontece com as coronárias, as arteríolas renais, do labirinto e outras, isso porque há uma deposição elevada de tecido fibroso com a idade. Entretanto, esse é oposto do que acontece com outros órgãos vitais do ser humano, visto que o peso do coração aumenta e surge o espessamento da parede do ventrículo esquerdo. No aparelho valvar podem aparecer placas arterioscleróticas e espessamento das cordoalhas (SILVA et al., 2020).

Durante o envelhecimento é possível observar a fusão de elementos ósseos e cartilaginosos entre o externo e a caixa torácica, interferindo na mecânica respiratória e, inclusive, provocando importante diminuição da expansibilidade e complacência. Quanto ao pulmão, a superfície total dos alvéolos mostra-se discretamente diminuída com a idade. Além disso, é possível observar várias alterações do parênquima pulmonar, como as modificações musculoesqueléticas, do arcabouço torácico e do próprio reflexo da tosse que, em conjunto, podem predispor a retenção de secreção brônquica e até as infecções (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).

Todos os sistemas do nosso organismo possuem reservas fisiológicas que, no sistema nervoso, são caracterizadas pela capacidade de reorganização, conhecida como neuroplasticidade. Com o envelhecimento, as reservas estão diminuídas, porém não depletadas; portanto, a criação de um ambiente legal de aprendizado motor poderia determinar uma melhora importante da função. (COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021).

Com o passar dos anos, o organismo humano passa por um processo natural de envelhecimento, gerando modificações funcionais e estruturais no organismo, diminuindo a vitalidade e favorecendo o aparecimento de doenças, sendo mais prevalentes as alterações sensoriais, as doenças ósseas e cardiovasculares e o diabetes (BORGES et al., 2017; THOMÉ, 2019).

Estudos apontam que a cavidade oral sofre alterações significativas com o processo do envelhecimento. Sendo de total influência na qualidade de vida desses idosos. Pois ela compromete a função mastigatória e fonação, além de interferir na autoestima e relações interpessoais (PINHEIRO et al., 2019).

No sistema cardiovascular ocorre hipertrofia ventricular com aumento da relação do colágeno, principalmente no endocárdio e no epicárdico. O nódulo atrioventricular, e o átrio sinusal e o feixe de Hiss são, de certa forma, invadidos por tecido fibroso. Há, também, aumento do colágeno e da musculatura lisa nas artérias, com diminuição do tecido elástico. No sistema respiratório ocorre encurtamento torácico com diâmetro anteroposterior, sobrecarregando a função diafragmática. O volume dos dutos alveolares e bronquíolos (acima dos 40 anos) é ampliado, resultando na diminuição do volume dos alvéolos e na consequente redução da área alveolar. Ocorre espaçamento das camadas íntima e média das artérias pulmonares de maior calibre, levando ao aumento da resistência vascular pulmonar (BORGES et al., 2017).

As pessoas mais idosas vivem uma diminuição de altura em decorrência da compressão da coluna, bem como do aumento da medida da região média do corpo. As mudanças na composição corporal ocorrem, de maneira geral, com aumento da gordura e diminuição do tecido muscular (SILVA et al., 2020).

A densidade dos ossos diminui, aumentando o risco de fratura óssea. A força muscular, a resistência e a flexibilidade também podem diminuir. Tias modificações podem ocasionar déficits do equilíbrio e distúrbios da marcha o que possibilitam as quedas, fraturas, lesões na pele e imobilidade (HOMEM, 2021).

Com isso, o Ministério da Saúde, proporcionou algumas medidas para a diminuição e prevenção de quedas em idosos. Dentre elas está o programa criado para avaliar os riscos, classificando as ameaças tanto da pessoa quanto do ambiente que ela vivencia. Insere-se nesse contexto o profissional nutricionista, responsável em avaliar o estado nutricional desse paciente, observando e avaliando a falta de nutrientes e os hábitos alimentares, a massa corporal, as circunferências, auxiliando para prevenção e alterações fisiológicas que podem acontecer, evitando a queda e fratura desses idosos (ANDRADE et al., 2021).

O coração aumenta de tamanho com a idade em razão da substituição do músculo cardíaco por gordura e tecido conectivo. Essa transformação resulta na perda do poder de contração e no declínio da capacidade de bombeamento. A frequência cardíaca máxima diminui, e a pressão sanguínea aumenta com a perda da elasticidade e o estreitamento dos vasos sanguíneos (LADEIRA; MAIA; GUIMARÃES, 2017; COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021).

3.3 Necessidades nutricionais do Idoso e o impacto do Sistema Imunológico

As alterações nutricionais como baixo peso  e  o  sobrepeso nos idosos podem ser relacionadas à redução da qualidade de vida, a infecções e com aumento da mortalidade. O estado nutricional de idosos sofre grande influência com as modificações relativas ao envelhecimento, por exemplo, redução do metabolismo basal, modificações no funcionamento digestivo, redistribuição da massa corporal, diminuição da sensibilidade à sede e mudanças sensoriais (PEREIRA et al, 2018).

Tanto a condição nutricional do idoso quanto a anatômica, possuem influência significativa uma vez que estas mudanças os tornam ainda mais vulneráveis para o desenvolvimento de distúrbios nutricionais, aumentando assim o risco da morbimortalidade. O estado nutricional do idoso corrobora com o grau de absorção de nutrientes para se adequar as necessidades fisiológicas, auxiliando na manutenção e nas funções do organismo (SILVA; OLIVEIRA, 2018).

Os principais indicadores de mau estado nutricional em idosos são: perda de peso, redução significativa na circunferência do braço, aumento ou diminuição das dobras cutâneas, redução significativa da albumina do soro, mudança significativa na subtração funcional, ingestão alimentar inadequada, e níveis inadequados de vitaminas, minerais ou lipídios no sangue. Assim como, a circunferência da panturrilha é um dos principais indicadores de desnutrição proteica em idosos (IPUCHIMA; COSTA, 2021).

Para evitar doenças relacionadas a idade é fundamental que o idoso possua hábito saudáveis, a fim de que esse grupo permaneça independente e continuem a participar ativamente na vida da família e da comunidade. Assim, a promoção de saúde é a garantia de prevenir ou retardar o início de doenças crônicas como câncer, diabetes tipo II, acidente vascular cerebral, demência e doenças cardiovasculares, levando à incapacidade e à mortalidade relacionada (IPUCHIMA; COSTA, 2021).

A ingestão hídrica diária recomendada para idosos é de aproximadamente 30 ml / kg de peso corporal, um mínimo de 1.000 ml de líquidos é necessário para compensar exclusivamente as perdas insensíveis. A hidratação é uma das necessidades mais importantes do idoso devido à redução da sensação de sede e ao consumo de certos medicamentos, como os diuréticos, que alteram esse equilíbrio (GUIMARÃES et al., 2021).

O consumo de fibras entre os idosos é baixo na maioria das vezes, devido à diminuição do consumo de frutas e vegetais por diversos fatores. É papel do nutricionista orientar o consumo de fibras regularmente. A adição de fibra à dieta tem sido associada à diminuição do açúcar e da gordura no sangue, estimulação do peristaltismo e da função gastrointestinal e redução do peso, pois promove saciedade em menores níveis calóricos e lipídicos (OLIVEIRA et al., 2019).

 Algumas condições de saúde relacionadas ao envelhecimento, como hipertensão, risco de acidente vascular cerebral, hipertrofia ventricular esquerda e proteinúria, são contrabalançadas pela diminuição do consumo de sal/sódio. Para conseguir essa redução, é necessário conhecer os alimentos que devem ser evitados (PEREIRA et al, 2018).

 Nesse contexto, o estado nutricional assume uma importante função na qualidade de vida e de saúde da população. Por um lado, a obesidade consolidou-se como agravo nutricional associado à alta incidência de DCNT, tais como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes, influenciando, desta maneira, no perfil de morbimortalidade das populações. Por outro, especificamente no grupo etário de idosos, a desnutrição apresenta-se fortemente associada ao aumento da incapacidade funcional, aumento no número de internações, redução da qualidade de vida, maior susceptibilidade às infecções e, consequentemente, aumento da mortalidade (PEREIRA; SPYRIDES; ANDRADE, 2016).

Então, compreende-se que a nutrição é fundamental para a manutenção do estado funcional e da qualidade de vida dos idosos, uma vez que, eles representam o grupo com maior risco de ingestão alimentar inadequada, devido às alterações inerentes ao envelhecimento a nível fisiológico ou psicossocial. Quando, possuem quadro clínico com doenças podem produzir uma modificação nos comportamentos alimentares, que influenciam a desnutrição (IPUCHIMA; COSTA, 2021).

Diante dessa realidade, compreende-se que os hábitos alimentares atuais da população têm grande impacto no seu estado nutricional e consequentemente na sua saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que entre os dez fatores de riscos para o desenvolvimento de doenças crônicas, cinco estão intimamente relacionados à dieta e exercício físico como obesidade, estilo de vida sedentário, pressão alta, hipercolesterolemia e consumo insuficiente de frutas e vegetais (IPUCHIMA; COSTA, 2021).

3.4 Saúde Mental do Idoso e o impacto na sexualidade

As modificações ocasionadas pelo envelhecimento marcam de forma significativa a vida dos indivíduos, trazendo sentimentos de desvalorização, pois os idosos sempre foram imaginados como aqueles que estão se despedindo da vida, ou seja, aposentou-se do seu trabalho, de sua função, portanto, aposentou-se da vida. Nesse contexto, emerge a vivência da sexualidade, importante questão para a qualidade de vida, pois, erroneamente, a sociedade reprime os idosos fazendo com que se sintam envergonhados por se perceberem sexualmente vivos e por buscarem viver plenamente sua sexualidade (BORGES et al., 2017; MACENA; HERMANO; COSTA, 2018; FERREIRA, 2020).

 Nas mulheres, com o envelhecimento a composição corporal vai sofrendo modificações importantes, e há uma tendência geral em diminuir a capacidade funcional, tanto celular quanto organicamente. Tais alterações sofrem um processo contínuo e normal que se inicia na vida adulta e dura até a morte. Em razão da redução dos hormônios sexuais, caracterizada pelo acúmulo de gordura nas coxas e nádegas, a pele fica mais fina e distrófica, e o tecido glandular das mamas é substituído por gordura com consequente flacidez.9 Alguns autores relatam que a menopausa consiste no conjunto de alterações físicas e emocionais que se observa no final do ciclo menstrual (LADEIRA; MAIA; GUIMARÃES, 2017; FERREIRA, 2020; SOUZA et al., 2020).

Quando a mulher entra no período da menopausa, seus ovários reduzem a produção dos hormônios estrogênio e progesterona. Na fase pós-menopáusica, ela começa a perceber alterações genitais e na aparência corporal e modificações durante as relações sexuais. Estas alterações podem ser observadas pelos seguintes sintomas: atrofia da mucosa vaginal, diminuição da lubrificação vaginal, fogachos, enjoos, sudoreses, ressecamento da pele, entre outros. A menopausa tem “pouco efeito na resposta sexual da mulher (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018; FERREIRA, 2020; COCHAR-SOARES; DELINOCENTE; DATI, 2021).

As modificações não diminuem a libido nem a capacidade orgástica, principalmente se a saúde geral da mulher for boa (SILVA et al., 2020). Os autores acrescentam que a diminuição da atividade sexual feminina estaria relacionada com a falta de interesse do cônjuge masculino para o ato sexual. O sistema genital masculino sofre alterações nos testículos; ocorre atrofia das células intersticiais, como menor produção de testosterona e diminuição do seu volume. Mesmo com a diminuição da produção de espermatozoides, o idoso continua sendo fértil. A libido não se altera significativamente com a idade. A ereção torna-se mais difícil por deposição de tecidos fibrosos na parede dos vasos do pênis e nos espaços do tecido erétil (BORGES et al., 2017; (LADEIRA; MAIA; GUIMARÃES, 2017; MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).

No homem com idade entre 50 e 70 anos, na fase da excitação, platô, orgasmo e resolução, as mudanças na ereção não se estabelecem tão rapidamente como na juventude, às vezes ocorre a necessidade da manipulação física de seu órgão genital pela parceira. Se essa diferença em conseguir a ereção for observada de forma negativa e não como um processo natural de envelhecimento, o homem poderá sentir-se fragilizado e incapaz de continuar o ato sexual, gerando, assim, uma possível incapacidade “impotência” (LADEIRA; MAIA; GUIMARÃES, 2017; FERREIRA, 2020).

É certo que a perda dos hormônios modifica o mecanismo e a frequência da ereção, bem como altera a lubrificação vaginal, dificultando a realização do coito. São os preconceitos que fazem pensar que a andropausa no homem e a menopausa na mulher são os responsáveis pelas dificuldades sexuais; assim, parece que a penetração é a única fonte produtora de prazer e que a ausência ou as dificuldades dessas possibilidades funcionais incapacitam os idosos, tornando-os assexuados (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).

Todo indivíduo, quando nasce, é caracterizado como um ser sexuado, podendo desfrutar do sexo ou da sexualidade nas diversas fases da vida. Porém, em determinada etapa desse processo, ele se depara com o preconceito social e moral em que a sexualidade e o sexo são direitos dos jovens e não dos envelhecidos. Isso constitui uma barreira para o desenvolvimento de uma nova etapa da sexualidade do idoso, na qual o sexo não tem outro significado senão o da realização e consumação do ato sexual. Portanto, não surpreende (LADEIRA; MAIA; GUIMARÃES, 2017; MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que o envelhecimento da população é um fenômeno que ocorre a partir de modificações biológicas, psicológicas e sociais em uma escala global, em especial nos países desenvolvidos; e hoje há grande frequência em países subdesenvolvidos. Esse processo caracteriza-se pelo constante aumento da expectativa de vida e pela queda de fecundidade. Os fatores responsáveis pelo envelhecimento são discutidos, com especial referência ao declínio tanto das taxas de fecundidade quanto das de mortalidade. Em conjunto, tais declínios levam a um menor ingresso de jovens em populações que passam a viver períodos mais longos. Esse processo gradativo é conhecido como “transição epidemiológica”, e seus vários estágios são abordados.

 Por sua vez, a partir do momento que entendemos que o envelhecimento é um fenômeno natural, universal, irreversível e não ocorre de forma simultânea e igualitária nos seres humanos, começamos a compreender o quanto é importante a inclusão de atividades físicas no dia a dia. Envelhecer faz parte da vida, e, visto à luz dos conhecimentos atuais, nada é possível para fazer alterar este processo. Essas modificações que ocorrem no corpo são caracterizadas pela maior vulnerabilidade às agressões do meio interno e externo e, portanto, maior suscetibilidade nos níveis celular, tecidual e de órgãos, aparelhos e sistemas.

Por fim, as repercussões para a sociedade de maneira geral, das populações progressivamente mais idosas são consideráveis a partir do momento em que se considera o respeito à saúde e à pratica de atividades físicas, tendo como objetivo principal a autonomia e a qualidade de vida. São discutidos os padrões de mortalidade e morbidade e o conceito de autonomia como uma forma de quantificar a qualidade de vida. É proposta uma redefinição do próprio conceito de envelhecimento, refletindo a realidade da saúde dos indivíduos do Terceiro Mundo.

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1Enfermeiro. Mestre e Doutorando pelo PACCS/EEAAC pela Univesidade Federal Fluminense. Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Iguaçu; Pós-graduação em
CTI e Emergência; Neonatologia e Pediatria; Obstetrícia da Universidade Iguaçu – UNIG; Docente na Pós-graduação em Enfermagem em Terapia Intensiva na Faculdade Bezerra de Araújo – FABA; Docente na Pós-graduação em Estomaterapia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ; Acadêmico de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: enf.wandersonribeiro@gmail.com
2Enfermeira. Acadêmica de Medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: shirleilacerda1@hotmail.com
3Enfemeiro; Pos graduado em Processos educacional na saúde com ênfase em Metodologia ativa IEP Sírio Libanês; Académico de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: joaoluiz_100@yahoo.com.br
4Enfermeira; Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: Leelapires@hotmail.com
5Mestre em Desenvolvimento Local (UNISUAM); Enfermeiro e Nutricionista (FABA); Acadêmico de Medicina pela UPE- Universidad Privada del Este.
6Enfermeiro no Sistema de Emergência Vida.
7Enfermeiro. Pós-Graduando em CTI Pediátrico e Neonatologia pela Celso Lisboa. E-mail: maiconenf2406@gmail.com.
8Cirurgia-dentista. Pós graduada em Implantes dentários; Pós graduação em endodontia; Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: vitt.menezes@gmail.com
9Enfermeiro; Fisioterapeuta; Pós-graduado em Fisioterapia em UTI; Acupuntura; Quiropraxia; Pós-graduando em Enfermagem em Estomaterapia. E-mail: Fabiolovati@gmail.com.
10Enfermeira. Pós-graduada em Enfermagem Estética. Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: paulinhaleitte48@gmail.com
11Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: moniquegalves03@gmail.com.
12Enfermeiro. Pós-graduado em emergência e terapia intensiva. Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: rlins.rl@gmail.com