REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411050856
Maria de Fátima Monteiro da Silva Brenha[1]
Clélea de Oliveira Calvet[2]
RESUMO
Introdução: Nos últimos anos, a busca por melhorias na estética facial tem se tornado uma preocupação crescente na sociedade, levando ao aumento da popularidade de procedimentos como a harmonização orofacial. Essa prática envolve um conjunto de intervenções estéticas destinadas a aprimorar a simetria e a aparência da face, promovendo uma imagem mais harmoniosa. Um dos principais componentes utilizados nesses procedimentos é o ácido hialurônico (AH), um composto biocompatível que ajuda a preencher sulcos, rugas e a realçar determinadas áreas específicas. Entretanto, embora o uso do AH seja amplamente aceito e elogiado por seus benefícios estéticos, ele não está isento de complicações, o que levanta questões sobre a segurança desses procedimentos. Intercorrências, como incidentes, ocorrências, assimetrias indesejadas e até infecções, podem ocorrer. Nesse contexto, a hialuronidase surge como uma ferramenta crucial para mitigar esses efeitos adversos, estimulando a manipulação do ácido hialurônico aplicado. Objetivos: O objetivo deste artigo é explorar as intercorrências associadas ao uso do ácido hialurônico em procedimentos de harmonização orofacial, enfatizando a necessidade de compreensão e manejo dessas complicações para garantir a segurança dos pacientes. Além disso, busca-se discutir o papel da hialuronidase como uma solução eficaz para reverter ou corrigir problemas decorrentes da aplicação das implicações do AH, bem como sua importância nos procedimentos de correção estética. Metodologia: A metodologia adotada foi baseada em uma revisão bibliográfica de estudos recentes sobre o uso do ácido hialurônico na harmonização orofacial, focando em seus benefícios e possíveis complicações. Foram incluídos artigos que discutem as intercorrências mais comuns e a maneira de tratá-las, além de estudos que abordam a eficácia da hialuronidase na reversão de resultados insatisfatórios. As fontes evidenciadas incluem artigos de revisão com o objetivo de fornecer uma visão abrangente sobre o tema. Resultados: A revisão revelou que o ácido hialurônico é amplamente utilizado em procedimentos estéticos, apresentando bons resultados na maioria dos casos. Contudo, existem riscos de proteção à sua aplicação, como proteção contra danos temporários, e, em casos mais graves, infecciosos, necrose tecidual ou assimetrias superficiais indesejadas. O tratamento dessas complicações pode ser feito com o uso da hialuronidase, uma enzima que quebra as moléculas do ácido hialurônico, revertendo seus efeitos. A hialuronidase mostrou-se uma ferramenta extremamente útil e eficaz, especialmente em casos de aplicação conveniente ou de efeitos colaterais graves. Estudos também indicam que, quando aplicada corretamente, a harmonização orofacial com AH resulta em alta satisfação dos pacientes. Conclusão: Conclui-se que, embora o ácido hialurônico seja um dos principais agentes utilizados em procedimentos de harmonização orofacial devido à sua segurança e eficácia, as intercorrências associadas ao seu uso não podem ser negligenciadas. A hialuronidase se destaca como uma solução essencial para mitigar complicações, proporcionando uma margem de segurança adicional para os procedimentos. No entanto, a segurança e o sucesso desses procedimentos dependem da qualificação e experiência dos profissionais responsáveis, além da comunicação clara entre pacientes e médicos sobre os riscos envolvidos. A escolha de um profissional qualificado e a adesão rigorosa às recomendações pós-tratamento são essenciais para minimizar os riscos e garantir resultados superiores. Assim, o conhecimento profundo tanto sobre o uso do ácido hialurônico quanto sobre as técnicas de correção com hialuronidase é indispensável para garantir procedimentos estéticos seguros e eficazes.
Palavras–chave: Ácido hialurônico. Intercorrências. Hialuronidase. Procedimento dérmico. Procedimentos estéticos.
ABSTRACT
Introduction: In recent years, the search for improvements in facial aesthetics has become a growing concern in society, leading to the increased popularity of procedures such as orofacial harmonization. This practice involves a set of aesthetic interventions aimed at improving the symmetry and appearance of the face, promoting a more harmonious image. One of the main components used in these procedures is hyaluronic acid (HA), a biocompatible compound that helps fill grooves, wrinkles and highlight specific areas. However, although the use of HA is widely accepted and praised for its aesthetic benefits, it is not free from complications, which raises questions about the safety of these procedures. Intercurrences, such as incidents, occurrences, unwanted asymmetries and even infections, can occur. In this context, hyaluronidase emerges as a crucial tool to mitigate these adverse effects, stimulating the manipulation of the applied hyaluronic acid. Objectives: The aim of this article is to explore the complications associated with the use of hyaluronic acid in orofacial harmonization procedures, emphasizing the need to understand and manage these complications to ensure patient safety. In addition, it seeks to discuss the role of hyaluronidase as an effective solution to reverse or correct problems arising from the application of HA implications, as well as its importance in aesthetic correction procedures. Methodology: The methodology adopted was based on a bibliographic review of recent studies on the use of hyaluronic acid in orofacial harmonization, focusing on its benefits and possible complications. Articles that discuss the most common complications and how to treat them were included, as well as studies that address the effectiveness of hyaluronidase in reversing unsatisfactory results. The sources highlighted include review articles with the aim of providing a comprehensive overview on the subject. Results: The review revealed that hyaluronic acid is widely used in aesthetic procedures, presenting good results in most cases. However, there are risks associated with its application, such as protection against temporary damage and, in more severe cases, infections, tissue necrosis or unwanted surface asymmetries. These complications can be treated with hyaluronidase, an enzyme that breaks down hyaluronic acid molecules, reversing their effects. Hyaluronidase has proven to be an extremely useful and effective tool, especially in cases of convenient application or severe side effects. Studies also indicate that, when applied correctly, orofacial harmonization with HA results in high patient satisfaction. Conclusion: It is concluded that, although hyaluronic acid is one of the main agents used in orofacial harmonization procedures due to its safety and efficacy, the complications associated with its use cannot be overlooked. Hyaluronidase stands out as an essential solution to mitigate complications, providing an additional safety margin for the procedures. However, the safety and success of these procedures depend on the qualifications and experience of the professionals responsible, as well as on clear communication between patients and physicians about the risks involved. Choosing a qualified professional and strictly adhering to post-treatment recommendations are essential to minimize risks and ensure superior results. Therefore, in-depth knowledge of both the use of hyaluronic acid and the correction techniques with hyaluronidase is essential to ensure safe and effective aesthetic procedures.
Keywords: Hyaluronic acid. Intercurrences. Hyaluronidase. Dermal procedure. Aesthetic procedures.
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a busca pela beleza e pelo rejuvenescimento facial tem se tornado uma preocupação central na sociedade contemporânea. A harmonização orofacial emerge como uma solução popular e eficaz para atender a essa demanda crescente. No coração dessa prática está o ácido hialurônico conhecido por sua capacidade de preenchimento e hidratação da pele. A “ [..} Odontologia não fica a margem dessa corrida pelo o que é belo. Proporcionar um sorriso harmonioso com uma face equilibrada passou a ser desenvolvido pelos profissionais da área, sendo bastante procurado por pessoas que querem atingir uma beleza facial harmônica (NOGUEIRA et al, 2020, p. 104).
A harmonização orofacial é um conjunto de procedimentos estéticos que visa melhorar a estética e a proporção facial, muitas vezes utilizando substâncias para preenchimento de áreas específicas. Embora, o preenchimento dérmico, seja geralmente seguro quando realizado por profissionais, como cirurgiões-dentistas e dermatologistas, há intercorrências e complicações potenciais associadas ao uso do ácido hialurônico (PIRES; RIBEIRO, 2021, p. 255).
Neste artigo, discutiremos algumas das intercorrências e complicações mais comuns que podem ocorrer durante ou após uma harmonização orofacial com a utilização do ácido hialurônico.
O ácido hialurônico é uma substância naturalmente presente no corpo humano, que desempenha um papel importante na hidratação e na preenchimento da pele. É frequentemente utilizado em procedimentos estéticos, como preenchimento de rugas, aumento dos lábios e restrição facial, devido à sua capacidade de reter água e criar volume. Na harmonização orofacial, o ácido hialurônico é frequentemente usado para melhorar a simetria facial, suavizar rugas e realçar características como o contorno dos lábios e das bochechas (THOMÉ et al, 2020, p. 107).
Torna-se fundamental que os procedimentos sejam realizados por profissionais especializados e experientes, em um ambiente seguro e seguindo protocolos adequados. Além disso, os pacientes devem ser informados sobre as possíveis intercorrências e complicações, para que possam tomar decisões conscientes sobre o tratamento e estar cientes dos cuidados pós-tratamento necessários para minimizar os riscos. A comunicação aberta entre o paciente e o profissional é essencial para alcançar resultados estéticos seguros na harmonização orofacial com ácido hialurônico livres de intercorrências (THOMÉ et al, 2020, p. 108).
As intercorrências relacionadas ao uso do ácido hialurônico na harmonização orofacial podem abranger uma ampla gama de eventos adversos, desde efeitos colaterais leves até complicações mais graves e podem estar relacionadas com a qualidade dos produtos quanto ou as condições do paciente (alérgico, portador de infecção)(Lima et al, 2016, p. 11; COSTA et al, 2021, p. 9).
Na eventualidade de complicação a hialuronidase é uma ferramenta valiosa para lidar com essas intercorrências, pois pode ajudar a reverter ou corrigir problemas associados ao AH. Trata-se de uma enzima que, assim, como o ácido hialurônico, existe na derme e desempenha um papel na degradação do ácido hialurônico, pois, ajuda a manter a estrutura e a função dos tecidos conjuntivos, como pele e cartilagem atua quebrando as moléculas de ácido hialurônico, o que pode ser útil em diversos procedimentos médicos e cosméticos (BALASSIANO; BRAVO, 2014, p. 340-341).
2 METODOLOGIA
A metodologia empregada nesta pesquisa envolverá uma revisão abrangente da literatura existente, coleta de dados culminando na apresentação dos resultados de forma clara e concisa. Com isso, almeja-se fornecer uma visão aprofundada sobre o tópico e promover um entendimento mais completo das intercorrências relacionadas ao ácido hialurônico na harmonização orofacial.
2.1 Bases de dados
Na seleção dos artigos, foram utilizadas as seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Us National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e Google Acadêmico
2.2 Descritores
Para a busca dos estudos serão utilizados os descritores em Ciências da Saúde (DeCS): ácido hialurônico, intercorrências e hialuronidase. A seleção de artigos possibilitará fundamentar os objetivos traçados focando em estudos que discutam os tipos de intercorrências, incidências, fatores de risco, técnicas de aplicação, produtos utilizados, tratamentos recomendados e resultados.na harmonização orofacial.
2.3 Critérios de inclusão e exclusão
A pesquisa será realizada no período de 2013 a 2023. Serão estabelecidos como critérios de inclusão artigos escritos em português, com disponibilidade de texto completo publicados em periódicos nacionais e em bases científicas da área, como critérios de exclusão: trabalhos publicados anteriores a 2013 e que não tratem da área de interesse desta pesquisa e artigos científicos sem disponibilidade do texto na íntegra online. A pesquisa se deu a partir da leitura dos títulos e resumos dos trabalhos publicados que atenderam ao tema deste estudo.
2.4 Estruturação do Artigo
O artigo está organizado em seções lógicas, como introdução, revisão da literatura, metodologia, resultados, discussão e conclusão, garantindo uma narrativa coesa.
A revisão de literatura discorrerá sobre o envelhecimento da face, conceitos e técnicas de harmonização orofacial, aplicabilidade do ácido hialurônico e as intercorrências no uso dessa substância.
3 FACE HUMANA E O ENVELHECIMENTO
A face humana é uma área particularmente visível e sensível às mudanças relacionadas ao envelhecimento.
O envelhecimento cutâneo pode ser intrínseco ou cronológico, aquele que surge com a idade influenciado por fatores genéticos, ou extrínseco ou actínico aquele que surge influenciado por fatores externos tal como o tabaco, poluição, hábitos de vida e predominantemente, a radiação solar (fotoenvelhecimento). Surgem, com a idade, alterações bioquímicas que conduzem a manifestações clínicas ao nível cutâneo, como rugas, aumento de espessura, pigmentações, entre outras (RUIVO, 2014, p. 5).
O processo de envelhecimento “apresenta-se através de rugas, flacidez, perda de elasticidade e perda de expressões. Em alguns casos podem surgir melanomas benignos, dermatite seborreica e angiomas” (RUIVO, 2014, p. 5).
A diminuição da elasticidade da pele pode levar à flacidez em várias áreas do rosto, como a região do pescoço e da mandíbula. A gordura facial diminui com a idade, resultando em perda de volume nas bochechas e áreas ao redor dos olhos, o que pode fazer com que o rosto pareça afundado. As pálpebras também podem ser afetadas, com a pele ficando mais solta e a formação de bolsas sob os olhos. A perda de contorno facial, incluindo a definição da mandíbula e do queixo, pode resultar em uma aparência menos jovem. A exposição ao sol ao longo dos anos pode causar manchas escuras, sardas e irregularidades na pigmentação da pele. Assim, “as influências multifatoriais sejam elas genéticas, metabólicas, adquiridas ou extrínsecas provenientes do ambiente vão agir em sentidos diversos, as quais implicam no conhecimento da estrutura da pele e de seu funcionamento” (Johner; Goelzer Neto, 2021, p. 5-6).
Para combater esses efeitos do envelhecimento, muitas pessoas recorrem a procedimentos de rejuvenescimento facial, como preenchimento dérmico, toxina botulínica, cirurgia plástica, tratamentos a laser e cuidados com a pele. A escolha dos tratamentos depende das necessidades individuais do paciente e dos resultados desejados. Além disso, a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo proteção solar, uma dieta equilibrada e não fumar, também pode ajudar a retardar os sinais de envelhecimento da face (Johner; Goelzer Neto, 2021, p. 13; LIMA et al, 2021, p.19).
Ressalta-se a necessidade da avaliação da face que constitui primeiro passo para a realização de qualquer procedimento estético, assim, “a análise facial pode acontecer de forma subjetiva ou objetiva. A análise subjetiva depende de extrema experiência e sensibilidade, já a análise objetiva envolve registros através de fotografias e vídeos”(TEDESCO, 2019, p.6;).
Observa-se ser “necessário conhecer da constituição da epiderme, derme, do tecido subcutâneo, dos ossos da face e também, da musculatura, vascularização, inervação sensitiva e motora” (OLIVEIRA et al, 2023, p.1).
O artigo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (2023) completa,
O conhecimento anatômico é essencial na realização de procedimentos cirúrgicos e no uso de algumas tecnologias. Pode evitar lesões desses nervos em locais onde se superficializam e em seus trajetos mais comuns. A lesão de nervos motores pode trazer assimetrias faciais permanentes. […], Portanto, o conhecimento da anatomia facial é imprescindível para médicos que trabalham com procedimentos estético invasivos e cirurgias, e representa um grande diferencial desses profissionais. Conhecer bem a anatomia e se atualizar constantemente traz mais segurança, melhores resultados e minimiza o risco de possíveis complicações nos procedimentos.
É importante evidenciar que todo procedimento estético deve ser realizado por profissionais experientes, respeitando as características únicas de cada paciente e evitando resultados excessivos ou pouco naturais. Um planejamento cuidadoso e uma avaliação completa do paciente são essenciais para alcançar os melhores resultados (Lacerda, 2021, s/p).
4 HARMONIZAÇÂo OROFACIAL: inovações e avanços
A harmonização facial é um conjunto de procedimentos estéticos que visa melhorar a simetria, proporção e equilíbrio facial para criar uma aparência mais harmônica e agradável. Essa prática ganhou popularidade na área da medicina estética e é realizada por profissionais especializados, como dermatologistas, cirurgiões plásticos e dentistas, que possuem conhecimento profundo da anatomia facial (CFO, 2019, s/p).
Toledo (2021, p. 2) sobre esclarece:
O sorriso precisa ser entendido como complemento das demais estruturas da face, como lábios, nariz, linhas de expressão e, por isso, integradas no atendimento odontológico. A harmonização orofacial é, portanto, um conjunto de técnicas que visa extrair o que uma pessoa tem de mais belo e estético, ressaltando melhores contornos e, desse modo, distraindo impressões do tempo, além de solucionar questões funcionais como cefaleias; em suma, é uma técnica que busca proporcionar equilíbrio entre a relação estética e funcional, tanto do sorriso, quanto do rosto do paciente
A Resolução CFO 198 de 2013 reconhece a harmonização como especialidade dentro da odontologia. Segundo Garbin et al (2019, p. 177) a norma (CFO 198, 2013) especifica as áreas que o profissional da odontologia pode atuar podendo “fazer uso da toxina botulínica, preenchedores faciais, agregados leucoplaquetários autólogos, intradermoterapia e biomateriais indutores de colágeno”.
Observa-se, mais uma vez, que cada paciente é único, portanto, os tratamentos devem ser personalizados para atender às suas necessidades específicas. Assim, a realização de anamnese é fundamental, onde o histórico dos pacientes será investigado e avaliados casos de distúrbios hemorrágicos, herpes, quadros alérgicos, tendência à formação de queloides e uso de medicamentos, assim como a avaliação à injeção possibilitando a reação do paciente e a escolha do melhor produto a ser utilizado ( PARADA et al, 2016, p. 343).
4.1 Preenchedores
Os preenchedores são substâncias injetáveis que são usadas para encher áreas do rosto que podem estar afundadas, enrugadas ou desproporcionais, constituindo
[…] um novo avanço para o cirurgião-dentista, pois com eles no seu arsenal terapêutico será um grande acréscimo no plano de tratamento multidisciplinar, podendo ser usado superficial profundamente nos tecidos faciais, para diversos tipos de tratamento (THOME et al, 2020, p. 105).
A substância é a prioridade para “oferecer bom resultado cosmético, ter longa duração, ser estável e seguro, com mínima complicação(THOME et al, 2020, p. 105).
Existem vários tipos de preenchedores disponíveis, cada um com suas próprias características, indicações e durabilidade.
Os tipos mais comuns de preenchedores incluem o ácido hialurônico, policaprolactona (ellancé), hidroxiapatia de cálcio (radiesse) e PMMA. O ácido hialurônico é um preenchedor muito popular e versátil. Ele é usado para tratar uma variedade de áreas, incluindo lábios, linhas de marionete, sulco nasogeniano e maçãs do rosto. O ácido hialurônico é naturalmente encontrado na pele e é seguro, reversível e de longa duração (COSTA et al, 2021, p. 8; PIRES et al, 2021, p.56). Os cuidados são essenciais na aplicabilidade,
Um preenchedor facial precisa contar com critérios tais como: não ser infeccioso, não ser pirogênico, ser biocompatível, simples de injetar, não ser migratório, provocar o menor desconforto possível e dor ao longo e/ou depois do procedimento, com longa duração, aparência natural depois do procedimento e custo acessível. Tratam-se de atributos que os preenchedores dérmicos precisam possuir e que são muito bem respondidos pelo AH, o que o faz ser um produto amplamente aceito no mundo para realização do preenchimento cutâneo temporário (CROCCO et al., 2012) (COSTA et al, 2021, p. 5)
A toxina botulínica, conhecida popularmente como Botox, sendo “usada em casos de bruxismo, hipertrofia do masseter, disfunções têmporo-mandibulares, sialorréia, assimetria de sorriso” (THOME et al, 2020, p.106).
Quanto aos bioestimuladores, estes podem ser classificados de acordo à durabilidade e absorção no organismo.
Os bioestimuladores são classificados quanto à durabilidade e a absorção pelo organismo, existindo os biodegradáveis, que tem sua absorção pelo próprio organismo, através de mecanismos fagocitários naturais, e semipermanentes, que possuem duração entre 18 meses e 5 anos. Dentro dessa categoria estão o ácido Poli-L-láctico (PLLA), hidroxiapatita de cálcio (CaHA), e a policaprolactona (PCL).Também existe o bioestimulador classificado como não biodegradável, que não é fagocitado e permanece indefinidamente no organismo. Nessa categoria está o polimetilmetacrilato (PMMA) (LIMA; SOARES, 2020, p. 3).
Cada tipo de preenchedor tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do preenchedor certo depende das necessidades e objetivos individuais do paciente, bem como das recomendações do profissional de saúde. É importante discutir todas as opções disponíveis com um médico qualificado antes de realizar qualquer procedimento de preenchimento facial para determinar qual é o mais adequado para você. Além disso, é crucial procurar um profissional experiente e licenciado para a aplicação de preenchedores, pois a técnica adequada é fundamental para obter resultados seguros e naturais (LIMA; SOARES, 2020, p. 15; THOME et al, 2020, p. 108).
4.2 Técnicas e tecnologias na harmonização orofacial
A procura por procedimentos estéticos minimamente invasivos cresceu bastante nos últimos anos, o Brasil aparece em terceiro lugar no ranking de procedimentos não cirúrgicos, segundo a International Society of Aesthetic Plastic Surgery (PARADA et al, 2016, p. 343).
A importância do material escolhido para os procedimentos torna-se de suma importância, Costa et al, chama a atenção para o uso de agulhas e cânulas que “são dispositivos principais no desenvolvimento de preenchimento, e cada uma apresenta vantagens e desvantagens de acordo com a área a ser tratada, as profundidades de injeção específicas e as técnicas a serem utilizadas” (COSTA et al, 2021, p.4).
Além da escolha dos materiais, a combinação de técnicas tem como objetivo promover o equilíbrio e harmonização do rosto do paciente. O quadro 1 mostra os principais procedimentos e suas indicações.
Quadro 1. Principais procedimentos da Harmonização orofacial e suas indicações
FONTE: MACHADO, 2020, p. 18
A 29ª edição da Feira e Congresso Estetika, realizada no São Paulo Expo, em São Paulo apresenta como novidades,
duas propostas de tratamento inovadoras. Uma das propostas é um programa de tratamento completo com foco rejuvenescedor, chamado Hyalunol C: “Reúne os ativos mais consagrados e inovadores da cosmetologia e dermatologia estética, que são vitamina C ultraconcentrada, 13 tipos diferentes de ácido hialurônico e nano moléculas de retinol. Uma verdadeira harmonização tópica full face, com suavização de rugas e linhas de expressão, além da ação antigravidade.
A outra proposta de tratamento da Cosmobeauty foi o programa de tratamento para região dos olhos, chamado Clary Max Pro. “É um protocolo completo com ativos avançados para atuar na redução de bolsas, olheiras e linhas de expressão, promovendo um verdadeiro resurfacing para o local. […] O equipamento I-Eye promove um circuito de ciclotermia (quente e frio) e associação de massagem modular exclusiva para melhorar a drenagem da região e promover alívio e bem-estar potencializando a terapia como um todo” (ESTETIKA, 2023).
A Odontologia vivencia a busca de conhecimentos que aumentem as chances de melhora na qualidade de vida do paciente, refletindo , assim, positivamente sobre o bem-estar biopsicossocial (PIRES; RIBEIRO, 2021, p. 258).
5 As Intercorrências como Desafios na Jornada Estética
Apesar dos benefícios, é crucial compreender que qualquer procedimento médico, por mais seguro que seja, apresenta riscos e desafios potenciais (MANGANARO, 2022, p. 205).
As intercorrências relacionadas ao uso de ácido hialurônico na harmonização orofacial podem variar em gravidade e inclusão necessitando de mais “conscientização e compreensão a respeito dos eventos adversos (EAs) que podem surgir como consequência do seu uso” (ALMEIDA et al, 2017, p. 205).
5.1 Intercorrências e complicações com ácido hialurônico e a toxina botulínica
Ainda que, a aplicação de ácido hialurônico e toxina botulínica (Botox) sejam procedimentos estéticos relativamente seguros quando realizados por profissionais qualificados e em ambientes apropriados, eles podem estar sujeitos a intercorrências e complicações. Parada et al (2016, p. 343) informa que “No contexto dos procedimentos estéticos devem ser avaliados: tipo de procedimentos estéticos prévios, tipo de preenchedores e reação alérgica prévia a preenchedores ou anestésicos”.
Algumas intercorrências podem acontecer, segundo Manganaro et al (2022)
[…] podem ocorrer complicações precoces e tardias com vários níveis de gravidade. O aumento da realização desses procedimentos estéticos dérmicos pode ser acompanhado de fatores que comprometem a segurança do paciente e a reputação dos profissionais (MANGANARO et al, 2022, p. 205)
Após a aplicação do ácido hialurônico, muitos pacientes experimentaram hematomas (manchas roxas) e edema (inchaço) na área tratada. Isso é uma resposta natural ao corpo à manipulação dos tecidos e à injeção da substância. Segundo Parada et al (2016, p. 344,
O edema é uma das complicações mais comuns em preenchimentos. Geralmente é localizado e autolimitado. As áreas mais propensas são os lábios e a região periorbital. A escolha correta do produto para a área de tratamento, bem como o plano correto de tratamento, ajuda a preveni-lo. A aplicação de gelo, a elevação da cabeça, anti-histamínicos e prednisona orais, por curto espaço de tempo foram descritos.
Outro efeito adverso encontrado foi infecção que no início apresentam “endurecimento, eritema, sensibilidade e prurido podendo evoluir para nódulos flutuantes e apresentarem febre e calafrios”. O tratamento se dar a partir de aplicação de antibióticos (PARADA et al, 2016, p. 345). O quadro 2 mostra o diagnóstico e o tratamento para a formação de nódulos de início precoce.
Quadro 1: Diagnóstico e tratamento de nódulos
FONTE: PARADA et al, 2016, p. 210
Os Quadro 3 e 4 mostram os tipos de eventos adversos de início precoce e tardio na aplicabilidade do ácido hialurônico e o correspondente tratamento.
Quadro 3; Eventos adversos com ácido hialurônico de início imediato
FONTE: PARADA et al, 2016, p. 208
Quadro 3; Eventos adversos com ácido hialurônico de início precoce
FONTE: PARADA et al, 2016, p. 209
É importante que os pacientes estejam cientes dessas possíveis intercorrências e complicações antes de optarem pela harmonização orofacial com ácido hialurônico. Além disso, é fundamental que escolham profissionais especializados e especializados, sigam as instruções pós-tratamento e relacionem qualquer preocupação imediatamente para garantir resultados seguros e superiores (MANGANARO et al, 2022, p. 215).
Quanto à toxina botulínica, comumente conhecida pelo nome comercial Botox, é frequentemente utilizada na harmonização orofacial, um procedimento estético que visa melhorar a aparência e a simetria do rosto, principalmente na região da face e da boca. A toxina botulínica atua relaxando temporariamente os músculos, o que pode ter vários efeitos benéficos na harmonização orofacial.
Segundo Lima et al, (2022, p. 24) “podem ser encontrados relatos na literatura de dores de cabeça, ptose palpebral excessiva, pálpebras pesadas, sorriso assimétrico, paralisação excessiva de músculos da mímica facial, equimoses, edemas, prurido, eritema local. diplopia, paresia local, olho seco, náusea, sangramento local, cefaléia e boca seca” dentre as complicações apresentadas com esta substância.
Como contraindicações, as autoras advertem que: “paciente imunodeprimidos e/ou com condição sistêmica comprometida ou não controlada, gestantes, lactantes, pacientes com alergias aos componentes do produto” não devam fazer uso deste procedimento (LIMA et al, 2020, p. 24).
5.2 Hialuronidase
A hialuronidase, uma substância que ocorre naturalmente no corpo e que ajuda a manter a estrutura e a função dos tecidos conjuntivos, como pele e cartilagem e atua quebrando as moléculas de ácido hialurônico, o que pode ser útil em diversos procedimentos médicos e cosméticos (BALASSIANO; BRAVO, 2014, p. 340-341).
Figura 1: Aplicação de hialuronidase e degração do ácido hialurônico
FONTE: LIMA et al, 2020, p. 19
A hialuronidase tem várias aplicações, sendo mais notável na medicina estética como uma ferramenta para corrigir ou desfazer procedimentos de preenchimento com ácido hialurônico. Quando injetada em áreas onde o ácido hialurônico foi examinado em complicações, a hialuronidase ajuda a quebrar o preenchimento e restaurar uma aparência mais natural.
Segundo Parada (2016, p. 349) em caso de intercorrências a hialuronidase
pode ser injetada lenta e diretamente no local de injeção do AH. É importante massagear para a obtenção do efeito terapêutico. O tratamento com Hial deve ser realizado tão rapidamente quanto possível. Um artigo de revisão argumenta que, injetada a Hial dentro de dois dias, pode-se esperar recuperação completa. Ao contrário, sendo tardia a injeção de Hial, o risco de cicatrizes no tecido aumenta
Balassiano e Bravo (2014, p. 341) que os efeitos adversos com o uso da hialuronidase são raros, sendo locais como edema, calor, eritema e ardência.
Assim, a hialuronidase é usada para remover ou ajustar o ácido hialurônico injetado anteriormente, caso o paciente não esteja satisfeito com os resultados ou em ocorrências de complicações (PARADA, 2016, p. 349).
5.3 Informações e cuidados
Os procedimentos com ácido hialurônico e toxina botulínica são amplamente utilizados para fins estéticos, mas exigem cuidados adequados para garantir resultados seguros e satisfatórios (NOGUEIRA et al, 2020, p. 108).
Antes dos procedimentos é importante certificar-se de escolher um profissional de saúde qualificado, como um dermatologista, cirurgião plástico ou cirurgião-dentista, que tenha treinamento e experiência na administração desses tratamentos. Agendar consulta inicial com o profissional para discutir suas expectativas, histórico médico e qualquer condição de saúde preexistente para obter informações detalhadas sobre os procedimentos, incluindo os benefícios, riscos e possíveis intercorrências (LIMA et al, 2022, p. 10;38;76, RODRIGUES, 2021, p. 26;70).
Durante os procedimentos torna-se fundamental observar que o procedimento seja realizado em um ambiente limpo e estéril, com materiais descartáveis e agulhas esterilizadas, discutir as opções de anestesia ou anestésicos tópicos para minimizar o desconforto durante o procedimento (RUBEZ, 2023, s/p).
Após os procedimentos evitar exercícios intensos e atividades que possam aumentar a circulação sanguínea na área tratada, assim como exposição direta ao sol, saunas e banhos quentes durante as primeiras 24-48 horas. Também, o paciente não usar maquiagem pesada na área tratada no dia do procedimento, mantendo a pele da área tratada limpa e hidratada conforme orientação do profissional (RUBEZ, 2023, s/p).
Ressalta-se o acompanhamento médico para avaliação pós-procedimento e informe seu médico sobre quaisquer efeitos colaterais incomuns ou complicações, como infecção, reações alérgicas graves ou assimetria notável para resolver quaisquer dúvidas ou preocupações (THOME, 2020, p. 108; LIMA et al, 2022, p. 78; RODRIGUES, 2021, RUBEZ, 2023, s/p).
Saiba que os resultados dos procedimentos com ácido hialurônico e toxina botulínica podem ser graduais e podem levar alguns dias a semanas para se tornarem visíveis. Seguir esses cuidados e diretrizes fornecidas pelo profissional ajudará a garantir a segurança e a eficácia dos procedimentos com ácido hialurônico e toxina botulínica e a alcançar resultados estéticos desejados.
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nossa revisão abrangente das intercorrências associadas ao uso de ácido hialurônico na harmonização orofacial revelou um conjunto de informações críticas para profissionais de saúde e pacientes. Identificamos diversas intercorrências, incluindo incidentes, assimetria, complicações vasculares e reações adversas. Essas consequências podem afetar tanto a aparência quanto a segurança do paciente.
O envelhecimento cutâneo é um processo natural, influenciado por fatores genéticos e externos, como exposição ao sol, tabaco e poluição. Isso leva a várias alterações na pele, incluindo rugas, flacidez, perda de elasticidade e pigmentações (COSTA et al, 2021, p. 4).
Para combater esses efeitos do envelhecimento, as pessoas recorrem a diversos procedimentos estéticos, incluindo preenchimento térmico, toxina botulínica e outros tratamentos. A escolha do tratamento depende das necessidades individuais do paciente. Além disso, um estilo de vida saudável, como proteção solar, dieta equilibrada e não fumar, pode ajudar a retardar os sinais de envelhecimento (LIMA et al, 2021, p.10-70).
Silva et al (2022, p. 92) mostram que avaliação facial é crucial antes de qualquer procedimento estético, além de análise subjetiva e objetiva da estrutura da pele e seu funcionamento. Além disso, o conhecimento anatômico é essencial para evitar complicações e garantir melhores resultados em procedimentos estéticos invasivos.
A harmonização orofacial é uma prática que se tornou popular e é realizada por profissionais especializados, como dentistas e dermatologistas. A escolha do preenchedor adequado, seja ácido hialurônico, toxina botulínica ou bioestimuladores, depende das necessidades individuais do paciente e das recomendações do profissional. A combinação de técnicas e tecnologias inovadoras também é usada para atingir resultados mais eficazes(PIRES; RIBEIRO, 2021, p. 253).
No entanto, é importante estar atento às intercorrências e complicações possíveis em procedimentos estéticos, como hematomas, edemas, infecções e outros efeitos adversos (MANGANARO, 2021, p. 205). Balassiano & Bravo (2014, p. 341) atestam que a hialuronidase é uma substância que pode ser usada para desfazer ou ajustar procedimentos com ácido hialurônico.
Portanto, a escolha de um profissional atualizado, a discussão detalhada do procedimento, a adesão aos cuidados pré e pós-tratamento e o acompanhamento médico são essenciais para garantir resultados seguros e superiores em procedimentos de harmonização orofacial. A conscientização sobre as possíveis intercorrências e complicações também é fundamental para os pacientes que buscam tratamentos estéticos (MANGANARO, 2022, p. 209; FERREIRA; TAMEIRÃO, 2022, p. 206).
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A harmonização orofacial é uma área da medicina estética que visa aprimorar a simetria e proporção facial, fornecendo resultados estéticos desejados. No entanto, à medida que a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos, como preenchimento dérmico e toxina botulínica, aumenta, é crucial compreender os benefícios, riscos e complicações associados a esses tratamentos. A conclusão desta pesquisa destaca a importância de uma abordagem cuidadosa e informada quando se trata de harmonização orofacial.
O envelhecimento cutâneo é um processo natural, influenciado por fatores genéticos e ambientais. Ele resulta em uma série de alterações na pele que inclui rugas, flacidez, perda de elasticidade e pigmentações. Conhecer as causas e efeitos do envelhecimento é essencial para abordar essas questões estéticas.
A harmonização orofacial oferece uma variedade de procedimentos estéticos, desde preenchimentos com ácido hialurônico até aplicação de toxina botulínica. A escolha do tratamento certo depende das necessidades individuais do paciente e das recomendações de um profissional de saúde qualificado.
A prevenção é um componente fundamental na garantia da segurança dos pacientes que buscam procedimentos estéticos. A compreensão das causas potenciais dessas intercorrências e a adoção de práticas clínicas seguras são imperativas para minimizar riscos.
No caso de intercorrências ocorrerem, é essencial que os profissionais de saúde estejam preparados para uma gestão eficaz. Discutimos várias opções de tratamento e diretrizes para abordar essas situações de forma adequada, enfatizando a importância da ação rápida e de encaminhamentos adequados.
Além de fornecer informações aos profissionais de saúde, é crucial que os pacientes estejam cientes dos riscos e benefícios dos procedimentos na área periocular. A educação do paciente desempenha um papel fundamental na tomada de decisões informadas.
Este artigo objetivou promover práticas seguras na medicina estética, destacando a importância da pesquisa, da formação profissional contínua e da consulta a especialistas multidisciplinares.
Em resumo, o uso de ácido hialurônico na harmonização orofacial pode proporcionar benefícios estéticos significativos, mas não está isento de intercorrências. A conscientização, a prevenção, o tratamento adequado e a educação são fundamentais para garantir a segurança e a satisfação dos pacientes. Profissionais de saúde e pacientes devem colaborar para tomar decisões informadas e alcançar resultados estéticos desejados com riscos minimizados. O conhecimento é a chave para um futuro mais seguro e mais dominador na medicina estética na área da face.
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[1] Graduanda do Curso de Odontologia da Faculdade EDUFOR. E-mail: fafamonteirobrenha0@gmail.com
[2] Profª Dra. do Curso de odontologia da EDUFOR.E-mail: clelea.calvet@edufor.edu.br