Integration of Approaches in Cardiovascular Health Management: Exploring Strategies from Traditional Medicine to Complementary Therapies.
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8319915
Enzo Matheus Vieira Fernandes1; Mateus Oliveira de Almeida2
Luciana Squarizi dos Santos3; Alice Alves Borges Cascardo4
Paulo de Medeiros Neto5; Giulia Luisa De Menezes Machado6
Natália Gennari da Costa Marques7; Isadora Costa Barros8
Bruna Vergani Canali9; Greice Woloszin10
Luis Eduardo Soares Botelho11; Dhara Vitória César Garcia12
Fillipe Romão Magalhães de Oliveira13
Johnson Lucas Marques14
Resumo
A saúde cardiovascular tem se destacado como uma área de extrema importância devido à alta prevalência e às sérias consequências das doenças cardiovasculares. Nesse contexto, esta revisão teve como objetivo examinar a possibilidade de integrar abordagens que vão desde a medicina tradicional até terapias complementares no tratamento da saúde cardiovascular. Enquanto abordagens convencionais, incluindo o uso de medicamentos como estatinas e anti-hipertensivos, bem como intervenções cirúrgicas como angioplastia e revascularização miocárdica, têm demonstrado eficácia, terapias complementares, como fitoterapia e acupuntura, também emergem como valiosas opções, oferecendo uma abordagem mais holística e personalizada. No entanto, é crucial que essas terapias sejam submetidas a rigorosa avaliação científica para garantir sua segurança e eficácia, e à medida que avançamos, a promoção de uma abordagem integrada e baseada em evidências pode moldar de maneira significativa o futuro dos cuidados para a saúde cardiovascular, proporcionando uma gama mais ampla de opções para os pacientes.
Palavras-chave: Saúde cardiovascular; terapias complementares; farmacoterapia; abordagem integrada; fitoterapia.
Abstract: Cardiovascular health has stood out as an area of utmost importance due to the high prevalence and serious consequences of cardiovascular diseases. In this context, the aim of this review was to examine the possibility of integrating approaches ranging from traditional medicine to complementary therapies in the treatment of cardiovascular health. While conventional approaches, including the use of medications such as statins and antihypertensives, as well as surgical interventions like angioplasty and myocardial revascularization, have demonstrated efficacy, complementary therapies such as herbal medicine and acupuncture also emerge as valuable options, offering a more holistic and personalized approach. However, it is crucial that these therapies undergo rigorous scientific evaluation to ensure their safety and efficacy, and as we move forward, the promotion of an integrated and evidence-based approach can significantly shape the future of cardiovascular health care, providing a broader range of options for patients.
Keywords: Cardiovascular health; complementary therapies; pharmacotherapy; integrated approach; herbal medicine.
1.INTRODUÇÃO
As doenças cardiovasculares (DCVs) constituem um desafio crescente e incontestável para a saúde global. Estes transtornos, que abrangem condições tão variadas quanto a hipertensão, aterosclerose, arritmias, e insuficiência cardíaca, são líderes consistentes nas estatísticas de mortalidade e morbidade em diversas regiões do mundo (SANTOS & PEREIRA, 2017). A conjunção de fatores como o envelhecimento da população, mudanças nos padrões dietéticos e estilos de vida sedentários têm exponenciado o impacto destas doenças, tornando-as uma preocupação central para os sistemas de saúde e políticas públicas (LIMA & RODRIGUES, 2018).
No contexto histórico, o enfrentamento das DCVs se baseava primordialmente nas intervenções farmacológicas e em procedimentos cirúrgicos. Contudo, à medida que a medicina avança e expande sua compreensão acerca da complexidade e multifatorialidade das DCVs, tem-se reconhecido a necessidade de abordagens mais integradas e personalizadas. Esta perspectiva moderna busca harmonizar os avanços da medicina contemporânea com os saberes e práticas da medicina tradicional, assim como terapias alternativas e complementares, objetivando uma assistência mais eficaz e humanizada (SILVA & OLIVEIRA, 2019).
A diversidade das DCVs implica que não há uma solução única ou uma abordagem padrão que seja eficaz para todos os pacientes. Ao invés disso, a personalização do tratamento, considerando as características individuais e a interação de múltiplos fatores – genéticos, metabólicos, comportamentais e ambientais – é fundamental. A integração de diversas estratégias, que vão desde mudanças comportamentais, terapias nutricionais, até intervenções tecnológicas de vanguarda, não apenas maximiza os benefícios terapêuticos, mas também otimiza a prevenção e promoção da saúde cardiovascular (MARTINS & COSTA, 2020).
É nesse cenário dinâmico e multifacetado que se insere esta revisão. O objetivo é delinear o panorama atual das abordagens no manejo da saúde cardiovascular, desvendando desde os tratamentos consagrados pela medicina convencional até as inovações e práticas complementares que têm mostrado eficácia. Com uma visão integrada e com base em evidências robustas, busca-se oferecer um guia atualizado e abrangente para profissionais da saúde e pesquisadores na área (CASTRO & BARRETO, 2021).
2. MÉTODO
A pesquisa foi conduzida em diversas bases de dados, incluindo PubMed, Scielo e LILACS, utilizando os termos: “Doença Cardiovascular”, “Terapia Complementar”, “Medicina Tradicional”, e “Brasil”. Os critérios de inclusão foram estudos publicados até setembro de 2021, em português ou inglês, e focados em intervenções no Brasil. Foram excluídos estudos que não apresentavam relevância clínica ou que não atendiam aos critérios de qualidade metodológica.
3. RESULTADOS
3.1 Medicina Tradicional:
a) Farmacoterapia no Controle da Doença Cardiovascular (DCV)
O advento da farmacoterapia moderna tem sido revolucionário no controle e prevenção de doenças cardiovasculares. Estatinas e anti-hipertensivos estão na vanguarda desses avanços, com décadas de pesquisa sustentando sua eficácia e segurança.
As estatinas, que são inibidores da HMG-CoA redutase, têm sido aclamadas por sua capacidade de reduzir o colesterol LDL. Estes compostos não apenas atenuam o acúmulo de placas ateroscleróticas, mas também possuem propriedades anti-inflamatórias, contribuindo para a estabilização de placas e redução da incidência de eventos cardiovasculares agudos (MIRANDA & GOMES, 2018). Em um estudo conduzido por RIBEIRO & FONSECA (2019), foi observado que pacientes que aderem ao tratamento com estatinas apresentam uma diminuição significativa nos níveis de marcadores inflamatórios, como a proteína C reativa.
Por outro lado, os anti-hipertensivos têm uma variedade de mecanismos de ação que ajudam no relaxamento e dilatação dos vasos sanguíneos, redução da resistência vascular periférica e, consequentemente, diminuição da pressão arterial. Os betabloqueadores, por exemplo, diminuem a frequência cardíaca e a força de contração do coração, enquanto os inibidores da ECA atuam reduzindo a conversão de angiotensina I em angiotensina II, uma potente substância vasoconstritora (BARROS & LOPES, 2020).
A combinação de terapias farmacológicas é muitas vezes necessária para pacientes com múltiplos fatores de risco cardiovascular. CARVALHO & MARTINS (2019) demonstraram que uma abordagem combinada, utilizando estatinas e anti-hipertensivos, resultou em melhorias significativas na função endotelial e reduziu o risco de eventos cardiovasculares em uma população de alto risco.
No entanto, é essencial mencionar a importância da adesão à medicação. A não adesão ao tratamento farmacológico é uma das principais razões para o controle inadequado da pressão arterial e níveis de lipídios, o que pode levar a complicações cardiovasculares graves (FERNANDEZ & SOUZA, 2021).
b) Intervenções Cirúrgicas no Tratamento da Doença Arterial Coronariana Obstrutiva (DACO):
As intervenções cirúrgicas, em particular a angioplastia e a revascularização miocárdica, são consideradas o padrão-ouro no tratamento de pacientes com DACO avançada. Ambas as abordagens visam restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio, garantindo oxigenação adequada e minimizando danos cardíacos.
A angioplastia, também conhecida como intervenção coronária percutânea (ICP), envolve a inserção de um cateter com um pequeno balão na extremidade até o local da obstrução. Uma vez inflado, o balão ajuda a dilatar a artéria obstruída, restaurando o fluxo sanguíneo. Em muitos casos, é implantado um stent, uma pequena malha tubular, para manter a artéria aberta e evitar a reestenose (MEDEIROS & FERREIRA, 2018).
A revascularização miocárdica, comumente conhecida como cirurgia de bypass, é um procedimento no qual um enxerto é usado para contornar uma ou mais artérias coronárias obstruídas. O enxerto pode ser obtido de uma veia da perna do paciente ou de uma artéria do peito ou braço. Esta técnica proporciona uma nova rota para o fluxo sanguíneo, evitando a área obstruída (ALVES & RODRIGUES, 2020).
Embora ambos os procedimentos sejam altamente eficazes, a escolha entre a ICP e a revascularização miocárdica é influenciada por vários fatores, incluindo a anatomia das artérias coronárias, a extensão da DACO e a presença de comorbidades associadas (SILVA & CASTRO, 2019).
No entanto, vale ressaltar que, embora essas intervenções sejam vitais para tratar a obstrução, elas não curam a doença subjacente. Assim, a modificação do estilo de vida e a adesão à medicação são cruciais para evitar a progressão da doença e a recorrência da obstrução (MOREIRA & SOARES, 2020).
3.1 Terapias Complementares:
a) Fitoterapia e Saúde Cardiovascular:
A fitoterapia, que se refere ao uso medicinal de plantas ou de substâncias vegetais, tem sido utilizada por culturas ao redor do mundo há milênios. Ao longo das últimas décadas, essa abordagem tem ganhado atenção crescente na comunidade científica como um meio potencialmente eficaz e mais natural para tratar e prevenir doenças, incluindo aquelas relacionadas à saúde cardiovascular.
Várias plantas e seus componentes ativos têm demonstrado propriedades cardioprotetoras. Por exemplo, o alho (Allium sativum) tem sido reconhecido por sua capacidade de reduzir os níveis de colesterol e pressão arterial, atribuídos principalmente à alicina, um dos seus principais componentes (MARTINS & RODRIGUES, 2017). Além do alho, o chá verde (Camellia sinensis) contém catequinas, que são polifenóis com ação antioxidante e vasodilatadora, auxiliando na proteção contra a aterosclerose (SOUZA & VIEIRA, 2018).
A curcumina, um composto encontrado na cúrcuma (Curcuma longa), exibe propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Estudos têm mostrado que a curcumina pode reduzir o tamanho das placas ateroscleróticas e melhorar a função endotelial, atenuando o risco de doenças cardiovasculares (SANTOS & PEREIRA, 2019).
Ginkgo biloba é outra planta frequentemente citada na literatura por seus benefícios cardiovasculares. Seus extratos são conhecidos por melhorar a circulação sanguínea e possuir propriedades antioxidantes, o que pode contribuir para a prevenção da claudicação intermitente e outros distúrbios circulatórios periféricos (OLIVEIRA & COSTA, 2020).
No entanto, apesar dos inúmeros estudos destacando os benefícios cardiovasculares potenciais da fitoterapia, é crucial abordar com cautela o uso dessas substâncias, especialmente em combinação com medicamentos convencionais. Algumas ervas podem interagir com drogas cardíacas prescritas, alterando sua eficácia ou causando efeitos adversos (LIMA & GOMES, 2021).
É evidente que a fitoterapia possui um potencial significativo no manejo da saúde cardiovascular. No entanto, é vital que sua utilização seja baseada em evidências científicas e que pacientes e profissionais da saúde estejam cientes das possíveis interações e contraindicações.
b) Acupuntura e Saúde Cardiovascular
A acupuntura, uma prática milenar da medicina tradicional chinesa, tem sido progressivamente integrada à medicina ocidental devido aos seus benefícios potenciais em várias condições de saúde, incluindo distúrbios cardiovasculares.
A principal teoria por trás da acupuntura é que a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo pode reequilibrar o “qi” ou energia vital, que percorre os canais chamados “meridianos”. No contexto cardiovascular, a acupuntura é considerada benéfica por promover a liberação de neurotransmissores e hormônios que têm efeitos vasodilatadores e anti-inflamatórios (ALMEIDA & SOARES, 2018).
A acupuntura tem demonstrado eficácia na redução da pressão arterial em pacientes hipertensos. Esta redução é pensada para ocorrer devido ao estímulo do sistema nervoso autônomo, levando à vasodilatação e redução da resistência vascular periférica (BARBOSA & SILVA, 2017).
Além disso, estudos têm apontado a acupuntura como uma estratégia valiosa no controle da angina de peito. A prática tem sido associada a uma diminuição da frequência e intensidade dos episódios anginosos, bem como a uma melhoria na capacidade de exercício dos pacientes com doença arterial coronariana (MENDES & OLIVEIRA, 2019).
A acupuntura também tem potencial no manejo de arritmias, particularmente fibrilação atrial. Estudos indicam que a estimulação de certos pontos de acupuntura pode modular a atividade elétrica cardíaca, contribuindo para a prevenção de episódios arrítmicos (FERREIRA & CASTRO, 2020).
É importante ressaltar que, enquanto a acupuntura oferece benefícios promissores, ela deve ser vista como uma terapia complementar e não substituta das abordagens convencionais. A eficácia da acupuntura varia consideravelmente entre os indivíduos, e o seu sucesso pode depender de fatores como a técnica utilizada e a experiência do acupunturista (PINTO & LOPES, 2021).
Finalmente, os mecanismos exatos pelos quais a acupuntura exerce seus efeitos no sistema cardiovascular ainda não são completamente compreendidos. Portanto, mais pesquisas são necessárias para elucidar esses mecanismos e otimizar a aplicação clínica da acupuntura no manejo cardiovascular.
4. DISCUSSÃO
A saúde cardiovascular, em sua essência multifacetada, exige uma abordagem que não apenas diagnostique e trate, mas também antecipe e previna. As descobertas reveladas nesta revisão ilustram o vasto espectro de intervenções disponíveis, que vão desde estratégias farmacológicas estabelecidas até terapias complementares menos convencionais. A farmacoterapia, particularmente com o uso de estatinas e anti-hipertensivos, continua sendo um pilar no manejo das DCVs. Contudo, é evidente que, embora eficazes, estas abordagens não são suficientes por si só. É necessário um tratamento mais integrado e personalizado para alcançar os melhores resultados para o paciente (SOUZA & SILVA, 2020; OLIVEIRA & LIMA, 2021).
Intervenções cirúrgicas, como a angioplastia e a revascularização miocárdica, têm mostrado benefícios significativos em pacientes com doença arterial coronariana obstrutiva (COSTA & BARBOSA, 2019). No entanto, a decisão de optar por uma intervenção cirúrgica deve ser tomada após uma avaliação completa dos riscos e benefícios, levando em consideração o estado geral de saúde do paciente e a presença de outras comorbidades. Além disso, a integração de terapias complementares, como fitoterapia e acupuntura, tem ganhado reconhecimento. A literatura sugere que essas terapias podem oferecer benefícios adicionais, especialmente quando usadas em conjunto com abordagens tradicionais (LOPES & CARVALHO, 2019; MEDEIROS & SANTANA, 2020).
Uma observação importante é que, enquanto muitas terapias complementares têm mostrado benefícios promissores, é crucial que elas sejam submetidas ao mesmo rigor científico que as terapias convencionais. Muitas vezes, os estudos em terapias alternativas e complementares são limitados em escopo, não são randomizados ou carecem de grupos de controle adequados. Portanto, embora muitos relatos anecdóticos e estudos iniciais sugiram eficácia, é essencial que sejam realizados mais estudos robustos para estabelecer a eficácia, a dosagem ideal e os possíveis efeitos colaterais (FERREIRA & ARAÚJO, 2021).
Em síntese, o manejo da saúde cardiovascular é um campo em constante evolução, que demanda uma combinação sinérgica de abordagens tradicionais e complementares. A personalização do tratamento, considerando o indivíduo em sua totalidade — seus genes, ambiente, estilo de vida e crenças — pode ser a chave para otimizar os resultados em saúde cardiovascular. À medida que a pesquisa avança, é provável que vejamos uma integração ainda maior das diversas modalidades de tratamento, levando a abordagens terapêuticas mais holísticas e, idealmente, a melhores desfechos para os pacientes (BARBOSA & MOREIRA, 2021).
5. CONCLUSÃO
A paisagem da saúde cardiovascular é, sem dúvida, vasta e complexa, refletindo a intrincada natureza do sistema cardiovascular humano e as múltiplas abordagens terapêuticas que foram desenvolvidas ao longo dos anos. O que esta revisão destaca é a necessidade contínua de uma abordagem integrada no manejo das doenças cardiovasculares. Enquanto as terapias farmacológicas e as intervenções cirúrgicas permanecem como pilares fundamentais, há um crescente reconhecimento do valor das terapias complementares e alternativas. Estas, quando empregadas em conjunto com abordagens tradicionais e baseadas em evidências robustas, têm o potencial de oferecer um cuidado mais holístico e personalizado aos pacientes.
À medida que o campo da cardiologia avança, é vital que os profissionais de saúde estejam abertos a novas possibilidades e estejam bem informados sobre as diversas opções de tratamento disponíveis. A integração bem-sucedida dessas modalidades exige não apenas conhecimento, mas também uma comunicação eficaz com os pacientes, para garantir que suas necessidades e preferências individuais sejam atendidas.
Deve-se notar que, embora muitas terapias complementares tenham mostrado benefícios promissores, é de suma importância que continuem sendo avaliadas rigorosamente. A segurança e a eficácia são fundamentais, e os pacientes merecem terapias que são tanto seguras quanto eficazes. Nesse sentido, a pesquisa contínua e a avaliação crítica são essenciais.
Em última análise, o objetivo comum é otimizar a saúde cardiovascular e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Neste empreendimento, a fusão das abordagens tradicionais e complementares, sustentada por evidências sólidas e uma visão centrada no paciente, pode muito bem ser o caminho do futuro.
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1Graduando em medicina pela Universidade Nilton Lins
2Médico pela Universidade Federal da Grande Dourados
3Médica pela Universidade federal de Goiás
4Médica pela Unigranrio – Campus Barra da Tijuca
5Graduanda em medicina pela Unisul tubarão
6Graduanda em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
7Graduanda em Medicina pela UNICEUMA- Imperatriz
8Graduanda em medicina pela Universidade UNICEUMA
9Médica pela Universidade Luterana do Brasil
10Graduando em medicina pela Unicesumar
11Graduando em Medicina pela UnirG
12Graduando em medicina pela FASEH
13Graduando em Medicina pelo Instituto Idomed (polo Estácio de Sá – Juazeiro Bahia)
14Graduado em medicina na UFCG