INSATISFAÇÃO CORPORAL E CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES ENTRE ADOLESCENTES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM UMA CIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202408011431


Gabriela Antunes Lira1
Ana Carla Carneiro Leitão2
Luma Teles de Souza3
Flávia Viegas Nascimento Gutierrez4
Guilherme Bezerra Ferreira5
José Roberto Gomes Francilino Filho6
Michelle Mendes Reis7
Matheus de Almeida Coutinho Rodrigues8
Alberto Augusto Chaves Leitão Junior9
Francisco Maxwell Leite Barbosa10


RESUMO

A adolescência compreende uma fase de intensa fragilidade biopsicossocial, em que os adolescentes enfrentam uma série de mudanças comportamentais, biológicas e sociais. Diante desse cenário, a insatisfação com a imagem corporal torna-se um achado frequente e pode interferir em diversos hábitos por parte dos indivíduos, tal como utilização de suplementos alimentares sem indicação ou supervisão médica ou nutricional por acreditar que tais produtos poderão conduzir mais facilmente ao corpo idealizado. Desse modo, este trabalho tem por objetivo identificar os níveis de insatisfação corporal em adolescentes praticantes de musculação da cidade de Horizonte-CE, as práticas de suplementação neste público, bem como a associação entre estes dois parâmetros. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e transversal realizado em seis academias de musculação da cidade de Horizonte-CE com adolescentes de ambos os sexos e idades entre 14 anos a 19 anos incompletos. Aferiu-se o peso e altura dos adolescentes afim de determinar o estado nutricional. Utilizou-se o questionário validado Body Shape Questionnaire (BSQ) para avaliar a insatisfação corporal, e para o consumo de suplementos foi utilizado um questionário autoral semiestruturado. Os dados foram tabulados e expressos em tabelas utilizando os programas Who Anthros Plus e Microsoft Excel 2016. Foi realizada análise estatística pelo Quiquadrado de Pearson, considerando significância quando p<0,05. Participaram 60 adolescentes, sendo 70% do sexo feminino e 30% do sexo masculino, com idade média de 17,19±1,34 anos, pontuação no BSQ de 86,7±31,3 pontos, eutrofia foi um achado em 71,7%, 30% dos adolescentes realizam ou realizaram consumo de ergogênicos nutricionais, sendo mais consumidas as proteínas (66,7%). o maior consumo percentual identificado no grupo ausência de insatisfação (42,9%) e insatisfação moderada (26,7%). Entre as meninas os achados de insatisfação corporal foram elevados, entre os meninos, porém, os achados evidenciam ausência de insatisfação corporal, a maioria dos adolescentes esteve em eutrofia. Houve baixa prevalência de consumo de ergogênicos nutricionais, sendo mais frequente o uso de proteínas. O Consumo dos ergogênicos mostrou-se heterogêneo entre os adolescentes, não identificando relação entre percepção corporal e consumo destas substâncias.

Palavras-chave: Adolescente. Insatisfação corporal. Suplementos alimentares. 

INTRODUÇÃO

A adolescência compreende a faixa etária dos 10 aos 19 anos completos de idade e representa um período único e crítico do desenvolvimento humano. Caracteriza-se por alterações de caráter biopsicossocial importantes para a saúde atual e futura dos indivíduos (ASSIS, AVANCI e SERPELONI, 2020; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2012). Nessa faixa etária ocorre a puberdade, caracterizada pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários, pelo pico de velocidade do crescimento (estirão), pelo desenvolvimento cognitivo e emocional e pelas mudanças morfológicas e fisiológicas que se aproximam ao estado adulto (UNICEF, 2011). 

Durante a puberdade, fatores ambientais e socioculturais interagem com fatores hormonais e genéticos, destacando a forte influência de amigos, das redes sociais, da família, além das consideráveis mudanças nas experiências sociais, moldando seu comportamento no meio em que está inserido (NOGUEIRA e ALBUQUERQUE, 2020; COSTA e MACHADO, 2014; KOPCAKOVA, J. et al, 2014). Nesse cenário, a satisfação com a imagem corporal pode mudar notavelmente durante a adolescência, principalmente, devido a mudanças somáticas rápidas e significativas, podendo exercer impacto no bem-estar e comportamento mental dos indivíduos, condicionando-os a elevados níveis de insatisfação corporal (PAULA, E.P.S. et al, 2021; DUMITH S.M et al, 2012), que são representados pelo desejo do adolescente de que seu corpo seja diferente da forma como o percebe, existindo uma avaliação negativa do próprio corpo a partir de uma imagem formada em sua mente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2009). 

A melhora da autoestima, e, possivelmente, aumento da satisfação com a imagem corporal é frequentemente relatada com a prática regular de exercício físico durante a adolescência, além de promover diversos benefícios psicológicos (SILVA et al, 2016). Porém, a busca pelo corpo idealizado durante esse período da vida, associada a impaciência em aguardar os resultados, faz com que um expressivo número de adolescentes desenvolvam distúrbios de imagem, transtornos alimentares e utilizem suplementos alimentares a fim de obter resultados estéticos como perda de peso e ganho de massa muscular, muito frequentemente, sem acompanhamento médico e nutricional (MARTINS, et al., 2023; SILVA, et al 2022; MORAIS, MIRANDA e PRIORE, 2021). 

Assim, compreende-se que a adolescência representa um período de intensa fragilidade biopsicossocial, em que a insatisfação corporal pode estar presente em níveis elevados e condicionar a práticas que podem tornar-se danosas, como o uso de suplementos alimentares em excesso e sem supervisão profissional. Desse modo, este trabalho investigou a relação entre a insatisfação corporal em adolescentes e o consumo de suplementos alimentares, a fim de compreender os comportamentos desse grupo e fornecer subsídio teórico para abordagens educativas. 

MÉTODO

O presente estudo caracteriza-se como descritivo, quantitativo e transversal. Foi realizado durante os meses de julho a agosto de 2023 na cidade de Horizonte-Ceará. Participaram deste trabalho adolescentes de ambos os sexos, de seis academias de musculação da cidade, que possuíam entre 14 e 19 anos incompletos de idade e com prática de musculação de no mínimo três dias na semana. Foram excluídos da pesquisa os adolescentes não alfabetizados, portadores de necessidades especiais, gestantes e os portadores de qualquer deficiência física. Os adolescentes foram esclarecidos quanto às características da pesquisa e, aqueles com idades entre 14 a 17 anos receberam o Termo de Assentimento e Livre Esclarecido (TALE) que foi assinado pelos próprios e Termo de Consentimento e Livre Esclarecido (TCLE) que foi assinado pelo responsável legal. Aqueles com 18 anos completos assinaram seus próprios TCLEs. Após consentimento formal foi realizada aferição de peso e altura. 

Após a coleta das medidas antropométricas os adolescentes responderam a dois questionários, o primeiro foi uma adaptação do Body Shape Questionnaire (BSQ). Trata-se de um questionário estruturado formulado por Cooper et al (1987) contendo 34 questões sobre a percepção corporal do indivíduo nas últimas 4 semanas, ao qual é respondido utilizando a escala de Likert, que se associa a intensidade de concordância do indivíduo ao que está sendo questionado, onde um representa “nunca” e seis representa “sempre”. O segundo questionário respondido foi autoral e possuía 11 questões sobre consumo e intenção de consumo de suplementos alimentares, além das práticas associadas ao uso desses produtos.

Foi determinado o percentil na curva de crescimento IMC/Idade cruzando informações de Índice de Massa Corporal (IMC) e data de nascimento dos adolescentes. Utilizou-se para esse diagnóstico o programa Who Anthros Plus ® versão 1.0.4 em inglês. Quanto ao nível de insatisfação corporal foi realizado o somatório de pontos obtidos no BSQ e o diagnóstico foi realizado de acordo com proposto por Cordás e Castilho (1994), em que, menos de 80 pontos representa ausência de insatisfação, entre 80 a 110 pontos, insatisfação leve, entre 111 e 140 pontos, insatisfação moderada e superior a 140 pontos, insatisfação grave.

Os dados foram expostos em tabelas utilizando o programa Microsoft Excel 2016. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas foi utilizada a estatística descritiva por meio do teste Quiquadrado de Pearson, considerando significância quando p<0,05.

RESULTADOS

Participaram desta pesquisa 60 adolescentes, com idade média de 17,19±1,34 anos, sendo 30% do sexo masculino e 70% do sexo feminino. A presente amostra foi composta em sua maioria por adolescentes do sexo feminino, resultado diferente aos encontrados por outros autores na literatura, em que, o público masculino constitui a maioria dos frequentadores de academias de musculação, independentemente da faixa etária dos indivíduos analisados (DAMASCENO, et al, 2017; BELINI, SILVA e GEHRING, 2015; YAZER e O’DEA, 2014), tal resultado pode ser explicado pelo fato das meninas serem mais críticas quanto a sua imagem corporal e sofrerem maior influência da mídia e da sociedade para terem corpos adequados aos padrões de beleza (SILVA, et al 2022).

A pontuação média no BSQ obtida pelos adolescentes foi de 86,7±31,3 pontos, sendo que os meninos obtiveram pontuação de 67,9±25,7 pontos, enquanto que, as meninas obtiveram pontuação de 94,7±30,2. De acordo com o sexo, 22,2% dos meninos apresentou insatisfação com a imagem corporal leve ou moderada, enquanto entre as meninas os níveis de insatisfação foram significativamente mais elevados (66,8%) (p<001). Morais, Miranda e Priore (2021) ao analisarem um grupo de 394 adolescentes do sexo feminino do estado de Minas Gerais também encontrou elevados níveis de insatisfação corporal no grupo estudado (46,4%). Lara, Francatto e Avíncola (2022) ao avaliar um grupo de 71 adolescentes do sexo feminino identificou que 62% das meninas entrevistadas não se considerava dentro do padrão de beleza proposto, o que esteve associado sentimentos negativos. Diversos autores enfatizaram a relação entre os níveis de insatisfação corporal e sentimentos como tristeza e angústia, isolamento social, consumo alimentar inadequado ou insuficiente e risco de transtornos alimentares, sendo, sem dúvidas, o público feminino de maior risco para esses eventos (BIOLCHI e BRUCH-BERTANI, 2022; SILVA, et al 2022; MORAIS, MIRANDA e PRIORE, 2021; NOGUEIRA e ALBUQUERQUE, 2020). Demais dados presentes na tabela 01. 

Em relação ao estado nutricional 71% dos adolescentes apresentavam eutrofia, similar à amostra de Nogueira e Albuquerque (2021) e um pouco superior aos achados de Martins et al (2023). De maneira geral, apesar dos achados expressivos e frequentes quanto à insatisfação corporal, os estudos que envolvem avaliação física de adolescentes revelam uma amostra composta, em sua maioria, por indivíduos dentro dos parâmetros adequados de desenvolvimento para a idade, o que reflete o fato de que a insatisfação corporal neste grupo está muito mais associada a fatores externos (mídia, amigos, pressões sociais). 

Quanto ao uso de suplementos alimentares, 30% dos adolescentes declararam estar consumindo ou ter consumido tais substâncias em algum momento da vida. Entre os meninos, o consumo atual ou pregresso desses produtos foi de 50,0%, enquanto que, entre as meninas foi de 21,4%. Martins et al (2023), em sua amostra identificou consumo de tais compostos por 66% dos entrevistados, valor bem mais expressivo do que os encontrados nesta pesquisa. As principais substâncias consumidas foram os suplementos de proteínas, presente em 66,7% dos relatos, seguido pelos aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) (33,3%) e creatina (33,3%). Ceschini et al (2022) em uma amostra de 1012 adolescentes identificou que os meninos consomem mais suplementos alimentares do que as meninas, corroborando com os achados deste trabalho e destaca o predomínio de ingestão de carboidratos, hipercalóricos e suplementos de proteínas por eles, enquanto as meninas, em geral, utilizam substâncias para queima de gordura e termogênicos. Silva et al. (2022) justificar esses achados ao concluir que os meninos são geralmente impulsionados a praticarem atividades voltadas ao rendimento e ganho de massa muscular, enquanto as meninas são direcionadas à atividades físicas voltadas à perda de peso. Demais dados apresentados na Tabela 02. 

Fonte: Autoria própria

Quanto aos hábitos relacionados ao uso desses suplementos, 66,7% dos adolescentes referiram adquirir os produtos na própria academia e em sua maioria orientados por instrutores de treino (61,1%), enquanto que, a indicação de médico e/ou nutricionista foi realizada em menos de 10% dos casos.  Entre os meninos, a auto prescrição esteve presente em 33,3% dos casos. Resultados similares foram identificados por Martins et al (2023), em que menos de 20% dos adolescentes em uso de suplementos alimentares o faziam mediante indicação médica ou nutricional. Tal fato pode ser danoso, e muito frequentemente desnecessário, haja vista que a alimentação habitual, desde que saudável, consegue prover todos os nutrientes necessários para o adequado desenvolvimento dos adolescentes. Por esse motivo, em recente publicação, a Sociedade Brasileira de Pediatria defende que o uso de suplementos alimentares por crianças e adolescentes deve ser avaliado individualmente e orientado por médico pediatra ou nutricionista (BARRETTO, GOUVEIA e ALVES, 2024).

Quanto à associação entre o nível de insatisfação corporal e o consumo de suplementos alimentares, identificou-se que o uso desses produtos esteve presente sobretudo no grupo ausência de insatisfação ou insatisfação leve, não sendo possível estabelecer uma relação, pelo menos a princípio, entre esses eventos. Possivelmente também pelo fato dos maiores níveis mais elevados de insatisfação serem identificados entre as meninas e o consumo de suplementos alimentares estar presentes entre os meninos. 

CONCLUSÃO:

Conclui-se que, entre as meninas a insatisfação corporal foi um achado frequente, diferentemente dos meninos, onde houve prevalência de ausência de insatisfação. Quanto ao estado nutricional prevaleceu a eutrofia, em relação ao uso de suplementos alimentares, houve baixa prevalência de consumo, sendo mais evidenciado no público masculino. A principal classe de suplementos consumida foram as proteínas com indicação por educador físico e aquisição na própria academia. Vale ressaltar que é escasso na literatura resultados de associação entre percepção corporal e consumo desses produtos, principalmente no público adolescente praticante de musculação, por esse motivo, sugerimos a realização de mais trabalhos, sobretudo com amostras maiores.

REFERÊNCIAS

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BELINI, M.R.L.; SILVA, M.; GEHRING, L. Utilização de suplementos nutricionais por adolescentes praticantes de musculação em academias da cidade de Campo Mourão-PR. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. 2015, v. 9. n. 54, 553-562.

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1Médica pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
2Médica pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
3Médica pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
4Médica pelo Instituto Metropolitano de Ensino Superior
5Médico pela Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)
6Médico pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
7Médica pela Univaço IMES/Grupo Afya
8Médico pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
9Médico pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
10Médico pela Universidade Federal do Cariri (UFCA)