INQUÉRITO SOROLÓGICO E STATUS VACINAL DA HEPATITE A, EM MENORES DE VINTE ANOS, EM MUNICÍPIO DO NORTE DO BRASIL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7302054


Jean Marcelo Farias das Chagas1
Beatriz da Paixao Ferreira da Silva 2
Desirée Lopes da Silva 3
Andreza Pinheiro Malheiros4
Heloisa Marceliano Nunes5
Candida Maria Abrahão de Oliveira6


RESUMO

1. Introdução: O vírus da hepatite A (VHA) agente etiológico da hepatite A pode causar doença leve ou grave, de forma aguda ou até mesmo fulminante. Estudos comprovaram que comunicantes intradomiciliares podem infectar-se pelo contato próximo e direto com os infectados. Objetivo: Identificar a prevalência da infecção pelo VHA e avaliar a situação imunológica em menores de vinte anos de idade, no município de Belém, Pará, Brasil. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal que avaliou amostras de soro e dados epidemiológicos de moradores de Belém, Pará, obtidas a partir de projeto sobre hepatite B realizado anteriormente, cujas amostras foram examinadas por meio dos testes sorológicos anti-VHA total e anti-VHA IgM, por técnica imunoenzimática. Resultados: Entre as 200 amostras examinadas, 51,5% eram de indivíduos do sexo masculino, com média de idade de 9,6 anos (variação de 2 meses a 19 anos) e mediana de 10 anos; 31% dos avaliados tinham algum conhecimento sobre a vacina hepatite A e achavam que duas doses de vacina atrapalhavam a adesão à vacinação. Não identificou-se casos agudos com anti-VHA IgM; 39,5% indivíduos eram anti-VHA total reagente, significando imunidade ao vírus por infecção ou pela vacinação; entre esses 61,2% eram menores de quatro anos de idade; existindo portanto 38,8% suscetíveis, passíveis de vacinação. Conclusão: O estudo mostrou elevada prevalência ao VHA por infecção ou por vacinação, enfatizando a importância de medidas preventivas e de controle, podendo servir como norteador no planejamento de ações estratégicas de vacinação, ampliando a cobertura vacinal e reduzindo o número de infectados.

Palavras-chave: Vírus  da  hepatite  A. Vacina. Prevenção

ABSTRACT

Introduction: The hepatitis A virus (HAV), the etiologic agent of hepatitis A, can cause mild or severe disease, in an acute or even fulminant manner. Studies have shown that household contacts can become infected through close and direct contact with the infected. Objective: To identify the prevalence of HAV infection and to assess the immunological status of children under twenty years of age in the city of Belem, Para, Brazil. Methods: Descriptive, cross-sectional study that evaluated serum samples and epidemiological data from residents of Belem, Para, obtained from a project on hepatitis B carried out previously, whose samples were examined by means of serological tests for total and anti-HAV. HAV IgM, by immunoenzymatic technique. Results: Among the 200 samples examined, 51.5% were male, with a mean age of 9.6 years (ranging from 2 months to 19 years) and a median of 10 years; 31% of those evaluated had some knowledge about the hepatitis A vaccine and thought that two doses of vaccine interfered with vaccination adherence. No acute cases with anti-HAV IgM were identified; 39.5% individuals were total anti-HAV reagent, meaning immunity to the virus by infection or vaccination; among these, 61.2% were under four years of age; therefore, there are 38.8% susceptible, subject to vaccination. Conclusion: The study showed a high prevalence of HAV by infection or vaccination, emphasizing the importance of preventive and control measures, which can serve as a guide in the planning of strategic vaccination actions, expanding vaccine coverage and reducing the number of infected people.

Keywords: Hepatitis A virus; Vaccine, Prevention

Introdução

A Hepatite A, representa um grave problema de saúde pública mundial, causada pelo vírus da hepatite A (VHA). Hepatites têm como significado inflamação do fígado, tendo várias causas, dentre elas de grande relevância, as causadas por vírus. O VHA pode ser causa de doença leve ou grave podendo se apresentar sob forma aguda e até mesmo fulminante1;2.

Estudos comprovaram que comunicantes intradomiciliares podem infectar-se pelo contato próximo e direto com os infectados. Sua transmissão pode ocorrer por via fecal-oral, inadequadas condições de saneamento básico, pela ingestão de alimentos e água contaminados, higiene pessoal, relação sexual desprotegida (contato boca/ ânus), ainda por meio de contato próximo e pelo contato direto entre o indivíduo sadio e o infectado. Quase todos os infectados adquirem imunidade vitalícia e a recuperação é total da hepatite A, sendo pequeno o número de pessoas que evoluem para o óbito por hepatite fulminante pelo VHA1;2.

No período de 2000 a 2021 foram notificados no Brasil, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 718.651 casos confirmados de hepatites virais, sendo destes 168.175 (23,4%) eram casos de hepatite A, que se concentraram, em sua maioria, nas regiões Norte (25,3%) e Nordeste (30,1%), juntas são responsáveis por 55,4% de todos os casos confirmados no período3.

Em maio de 2016 por ocasião da 69ª Assembleia Mundial da Saúde, aconteceu o lançamento da primeira estratégia global para eliminação das hepatites virais, período de 2016-2020, a estratégia que pretende eliminar a hepatite viral como problema de saúde até 2030, com a redução em 90% de novos casos e mortes em 65%. No Brasil, entre outras iniciativas, está sendo desenvolvido o Plano Amazônico para Eliminação das Hepatites Virais, pelo Ministério da Saúde. Campanhas sobre as hepatites virais são organizadas pela Organização Mundial de Saúde em conjunto com os governantes, parceiros e sociedade civil visando aumentar o conhecimento e a conscientização da população, as campanhas são anual, denominada “Dia mundial de luta contra as hepatites virais”2.

Entre as estratégias das mais eficazes no combate a doença utilizadas para o controle da hepatite A, estão incluídas condutas para evitar a exposição ao vírus por meio do uso de medidas de educação em saúde, água potável, alimentos seguros, medidas de saneamento básico e de higiene pessoal (lavagem das mãos) e a imunização contra o VHA2.

A vacina hepatite A é considerada a principal medida de prevenção contra essa doença, onde uma série de duas doses de vacina pode induzir níveis protetores adequados, a vacina hepatite A contém antígeno do vírus da hepatite A. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde (MS), recomenda que sejam vacinadas com uma dose de vacina crianças de 15 meses até a idade de 4 anos, 11 meses e 29 dias, a vacina pode ser encontrada em todas as salas de vacinação de unidades de saúde, sendo aplicadas gratuitamente, estando preconizados os esquemas vacinais; entretanto, também é recomendada para pessoas de alto risco como viajantes para países com elevado índice de infecção, homens que fazem sexo com homem e usuários de drogas injetáveis4,2.

O município de Belém, ponto de entrada principal para o estado do Pará tem sua população exposta às condições sanitárias e epidemiológicas que a deixa vulnerável em relação às hepatites virais, não sendo uma exceção para populações da região ou mesmo do país. Em sua organização conta com oito Distritos Administrativos (Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci, Benguí, Entroncamento, Sacramenta, Belém e Guamá), cada um com os respectivos bairros que os compõe5.

A pesquisa atual objetivou identificar por meio de estudo soroepidemiológico a prevalência da infecção e avaliar a situação imunológica para o vírus da hepatite A em população de comunicantes menores de  vinte  anos, do município de Belém, Pará, Brasil.

Métodos

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Evandro Chagas, conforme a Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde6 sob CAAE nº 47699921.9.0000.0019 aprovado pelo Parecer CEP/IEC Nº 060018/2021.

Estudo descritivo, de corte transversal, que avaliou um n de 200 amostras de soro de indivíduos moradores no município de Belém, Pará, Brasil, desenvolvido entre agosto de 2021 a abril de 2022.

Foram incluídas no estudo amostras de soro e dados epidemiológicos de comunicantes de portadores do vírus da hepatite B (VHB), de ambos os sexos, menores de vinte anos que foram obtidas a partir do desenvolvimento do projeto “Hepatite B: Frequência da infecção entre comunicantes e contatos, duas décadas após o início da vacinação, no município de Belém, Pará, Brasil” que ocorreu no entre 2016 e 2018, armazenadas, sob congelamento (–20ºC), no biorrepositório da Seção de Hepatologia (SAHEP), do Instituto Evandro Chagas (IEC), da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), do Ministério da Saúde (MS).

As amostras foram testadas para os marcadores anti-VHA total e anti-VHA IgM, por técnica imunoenzimática (ELISA), utilizando kits comerciais do laboratório Diapro®, de acordo com as recomendações do fabricante.

A descrição das características sociodemográficas dos participantes estão representadas por meio de tabelas. Os resultados foram armazenados em uma base de dados no Programa EPIINFO 2007, versão 7.1.0.6. O tratamento estatístico foi realizado mediante o uso do programa Biostat 5.0, com nível de confiança 95%. Para as análises estatísticas dos dados amostrais coletados, foi utilizado o teste de Qui-quadrado, adotando o nível de significância de 0,05.

Para a realização dos procedimentos foram utilizados equipamentos de proteção individual (EPIs) em todas as etapas conforme normas de biossegurança em uso na instituição. As amostras após uso foram novamente armazenadas em freezers a –20ºC, da SAHEP/IEC, os quais integram o Biorrepositório.

Para o estudo foram consideradas respostas ao VHA, conforme resultados sorológicos apresentados no Quadro 1, abaixo.

Quadro 1 – Interpretação dos resultados de exames para os marcadores do VHA,
Belém, Pará, Brasil, agosto de 2021 a março de 2022

InterpretaçãoAnti-HAV totalAnti-HAV IgM
Infecção (aguda/recente)Reagente (+)Reagente (+)
Infecção passada/Imunidade(contato ou vacina)Reagente (+)Não Reagente (-)
Suscetível à infecçãoNão Reagente (-)Não Reagente (-)
Fonte: Adaptado de DCCI/SVS/MS1

Os participantes suscetíveis à infecção pelo VHA, não vacinados ou com vacinação incompleta dentro da faixa etária preconizada pelo PNI foram orientados para que seja iniciado ou completado o esquema vacinal, podendo utilizar as estratégias que melhor lhe convier4.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O estudo incluiu 200 amostras sendo 51,5% (103/200) de indivíduos do sexo masculino. A média de idade da população foi de 9,6 anos (variação de 2 meses a 19 anos) e mediana de 10 anos, conforme apresentado na
Tabela 1.

Tabela 1 − Distribuição dos participantes do projeto comunicantes de casos de hepatite B, por faixa etária e sexo.
Belém, Pará, Brasil, agosto de 2021 a março de 2022

Fonte: Protocolo de pesquisa

A tabela 2 demonstra o perfil dos participantes segundo a escolaridade onde a maioria encontrava-se no ensino fundamental incompleto/completo correspondendo a 56% (112/200). Ainda sobre o perfil dos participantes, em relação as práticas sexuais e o uso de preservativo nas relações sexuais, 9% (18/200) afirmaram sempre fazer uso do mesmo, enquanto 1% (2/200), disseram que não fazem ou nunca fizeram uso de preservativo nas relações sexuais.

Quanto ao consumo de drogas lícitas, 3,5 (8/200) afirmaram fazer uso de álcool ou álcool e cigarro. Dentre os fatores que facilitavam o acesso à vacina contra a hepatite A, 31% (62/200) dos moradores de Belém afirmaram conhecer sobre as vacinas indicadas pelo Ministério da Saúde. Em relação às dificuldades para completar o esquema vacinal, 95% (190/200) afirmaram que o esquema com duas doses não atrapalha a conclusão do esquema vacinal (Tabela 2)

Tabela 2 ‒ Características demográficas, fatores de risco e situação vacinal dos comunicantes de casos de hepatite B. Belém,
Pará, Brasil, agosto de 2021 a março de 2022

Fonte: Protocolo de pesquisa

Não foram identificados casos agudos entre os examinados (anti-VHA IgM), porém, encontrou-se 39,5% (79/200) indivíduos com anti-VHA total reagente, significando que já foram infectados pelo VHA ou vacinados anteriormente. Vale ressaltar que entre os menores de quatro anos de idade, 61,2% (30/49) tem sorologia anti-VHA total reagente 5 pela infecção ou pela vacinação, existindo 38,8% (19/49) suscetíveis, passíveis de vacinação (Tabela 3).

Tabela 3 − Soroprevalência de anti-VHA total , anti-VHA IgM+, por faixa etária, entre comunicantes de casos de hepatite B.
Belém, Pará, Brasil, agosto de 2021 a março de 2022

Fonte: Ficha de inquérito individual; N = População examinada; % = Frequência; Sinal convencional utilizado: − = dado numérico igual a zero, não resultante de arredondamento; anti-VHA = anticorpos contra o vírus da hepatite A; anti-VHA IgM = anticorpos da classe IgM contra o vírus da hepatite A.

O município de Belém, capital do estado do Pará, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento7, possui apenas 7,26% do seu esgoto coletado e desses apenas 49,74% é tratado, dados que demonstram uma vulnerabilidade para a população em relação ao risco de contrair doenças relacionadas ao saneamento inadequado, entre elas a hepatite A.

Em 2014, o Brasil implantou por meio do PNI a vacina hepatite A, sendo essa a principal forma de prevenção para a doença, estando disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação para a faixa etária de 15 a 24 meses inicialmente, e expandindo para crianças de 15 meses a 5 anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias) em 20178,9.

Em relação aos participantes do inquérito com anti-VHA total reagente, 100% dos participantes na faixa etária de menores de 1 ano tiveram contato com o vírus. Na faixa etária de 1 a 4 anos 53,7% foram reagentes ao VHA, diante disso acreditasse, levando-se em consideração a idade, que o contato se deu por conta da vacinação.

Um dos fatores que levaram a expansão da faixa etária foi a tentativa de vacinar as crianças que não foram contempladas no primeiro ciclo, entretanto apesar dessa tentativa o estudo de Brito e Souto10, ao fazer a análise da cobertura vacinal no Brasil, demonstrou que ficou abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, apesar disso a vacinação continua como fator fundamental de prevenção visto que a incidência no país reduziu de 3,29 para 0,80/100 mil habitantes.

Atribui-se que o aumento da faixa etária da vacinação pelo PNI para crianças de 15 meses a 5 anos incompletos, tenha ocasionado a presença de 38,8% dos menores de quatro anos com sorologia anti-VHA não reagente encontrada no presente estudo8.

O perfil epidemiológico dos suscetíveis à hepatite A no município de Belém é outro fator fundamental para entender a prevalência da doença nessa região. Em estudo realizado no ano de 201911, os autores definiram o perfil dos casos confirmados para o VHA como homens, crianças e com o ensino fundamental (completo/incompleto), o que corrobora com a amostra do estudo visto que, a maioria dos participantes são homens (51,5%), crianças levando em consideração as  faixas etárias de menor de 1 ano a 9 anos o que representa 47,5%.

Em relação à escolaridade 56% apresentava ensino fundamental (completo/incompleto), o grau de escolaridade é fator preponderante não apenas nessa região, visto que estudo realizado na Bahia12, também apresentou esse nível de escolaridade como a maior parte da amostra. Dessa forma é possível fazer a reflexão de como o grau de escolaridade, e paralelo a isso a pouca idade dos suscetíveis ao vírus, está intimamente ligado ao processo saúde doença.

Essa definição de suscetibilidade dentro do Município é importante para que seja fomentado a adoção de medidas preventivas, como a vacinação e o saneamento básico, por parte do poder público, para o controle do VHA dentro do município de Belém e devendo ser um dos princípios norteadores no planejamento de ações estratégicas da rede pública.

Ademais, é fundamental o investimento e o incentivo em pesquisas com infectados e comunicantes da hepatite A, considerando que é por meio delas que se constrói o suporte necessário ao poder público para a adoção de medidas de combate e prevenção do vírus, existindo ainda um déficit em literaturas sobre essa patologia voltada para a Região Norte e particularmente para o município de Belém.

CONCLUSÃO

Os resultados de soroprevalência encontrados no estudo indicaram que, apesar da carência de dados sobre a prevalência da hepatite A entre populações de comunicantes, menores de vinte anos, confirmou-se laboratorialmente a ocorrência de infecção pelos vírus da hepatite A.

O estudo mostrou taxa significativa de prevalência para a infecção pelo VHA, por infecção ou por vacinação, enfatizando a importância de medidas preventivas e de controle, podendo servir como norteador no planejamento de ações estratégicas de vacinação pela rede pública de saúde do município de Belém, visando ampliar a cobertura vacinal e reduzir o número de infectados.

REFERÊNCIAS

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3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico – Hepatites Virais. Brasília, jun. 2022. ed. especial, 80 p. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2020/boletim-epidemiologico-hepatites-virais-2020>. Acesso em: 13 ago. 2022.

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5. CIDADE-BRASIL. Município de Belém. 2016. Disponível em: < http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-belém.html>. Acesso em 12 de maio de 2021.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Normas para pesquisas envolvendo seres humanos: Resolução CNS 466/2012. Publicada no DOU nº 12 de 13 de junho de 2013 – Seção 1 – Página 59 Brasília: MS, 87p, 2013.

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9. BRASIL. Ministério da Saúde. Nota informativa sobre mudanças no calendário nacional de vacinação para o ano de 2017 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2017. Disponível em: http://portalarquivos2.saude. gov.br/images/pdf/2016/dezembro/28/Nota -Informativa384-Calendario-Nacional-de- Vacinacao-2017.pdf. Acesso em 15 ago. 2022

10. BRITO, Wagner Izidoro de; SOUTO, Francisco José Dutra. Vacinação universal contra hepatite A no Brasil: análise da cobertura vacinal e da incidência cinco anos após a implantação do programa. Revista Brasileira de epidemiologia, v. 23, p. e200073, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/KhgLqWW78SL4mzwqT3tJHLn/?format=pdf&l ang= pt. Acesso em 16 ago. 2022.

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1Acadêmico de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará, jeanmarcelochagas@ gmail.com
2Especialista em Unidade de Terapia Intensiva pela Faveni
3Mestranda em Epidemiologia e Vigilância em Saúde pelo Instituto Evandro Chagas;
4Doutoranda em Virologia pelo Instituto Evandro Chagas
5Doutora em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários pela Universidade Federal do Pará
6Doutora em Virologia pelo Instituto Evandro Chagas – candida.oliveira@iec.gov.br