INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TARDIO NA CRONIFICAÇÃO DOS SINTOMAS DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM): UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202412031818


Fernanda Cristina Carvalho de Lima Tadaiesky1
Reanny Rossana Câmara Lopes1
Msc. Demi Dahás2


Resumo

A disfunção temporomandibular (DTM) é definida por um mau funcionamento do sistema estomatognático, promovendo dores musculares, articulares, de ouvido, dores de cabeça entre outros. Ansiedade e estresse são fatores emocionais que podem desencadear hábitos parafuncionais e tensão muscular, auxiliando no aparecimento dos sinais e sintomas das DTM. Os fatores etiológicos das DTM estão diretamente relacionados a fatores oclusais, neuromusculares e emocionais, em média 50 a 60 % da população apresenta algum sinal ou sintoma de Disfunção Temporomandibular (DTM). O presente trabalho é fruto de pesquisa bibliográfica que objetivou identificar qual a influência do tratamento tardio do desgaste da articulação temporomandibular (DTM) e suas consequências na cronificação dos sintomas. O desgaste da Articulação Temporomandibular (DTM) não pode ser entendido por fatores apenas biológicos, mas também materializado por fatores sociais e psicológicos. Diante disso, o diagnóstico inicial, por profissionais da saúde, pode prevenir a progressão para um quadro de dor crônica, impactando assim na qualidade de vida e busca por tratamentos onerosos e complexos ao paciente. Objetivo: fazer análise bibliográfica da influência do sub-diagnóstico, ou pouca valorização por parte dos profissionais da saúde e do próprio paciente nos primeiros sintomas de Disfunção da Articulação Temporomandibular correlacionando com a progressão dessa.

PALAVRAS-CHAVE: DTM, tratamento tardio, cronificação dos sintomas. 

1 INTRODUÇÃO

Segundo Recchioni (2022), um sistema extremamente delicado, afinado e perfeitamente equilibrado transforma a ATM em uma articulação de movimento suave e preciso. Contudo, quando um agente externo – como uma doença, um trauma ou um problema congênito – perturba esse funcionamento, pode haver um desequilíbrio, levando à desarmonia e fazendo com que todo o complexo enfrente dificuldades. Diante disso torna-se imprescindível dominar o que é a DTM (disfunção temporomandibular) e os desequilíbrios causados nas articulações. O termo DTM abrange todos os distúrbios funcionais do sistema estomatognático, e não só restrito à articulação, com isso sua etiologia é multifatorial. 

A atividade muscular mastigatória pode ser dividida entre funcional, que inclui mastigar, falar, deglutir; e parafuncional, que explora apertar ou ranger os dentes. Essa hiperatividade muscular mastigatória é um dos fatores principais dos sintomas da DTM. (BRAGA E NEVES, 2020)

As Disfunções Temporomandibulares são condições comuns que afetam milhões de pessoas, caracterizando-se por sintomas como dor, estalidos ou estalos articulares, e limitações na movimentação da mandíbula. O tratamento precoce dessas condições é fundamental para evitar a progressão para a dor crônica e complicações articulares. Contudo, o diagnóstico tardio das DTM é uma realidade clínica, frequentemente associada a um pior prognóstico, uma vez que a dor pode se tornar mais resistente e as estruturas articulares podem sofrer danos irreversíveis.

Geralmente, a origem dos distúrbios da ATM é multifatorial.  As causas englobam hiperatividade muscular, trauma, estresse emocional, má oclusão, entre vários outros elementos que podem ser predisponentes, desencadeantes ou prolongadores dessa condição. Uma combinação de elementos tais como, má oclusão, bruxismo, um desenvolvimento anormal das ATM, traumas severos, acidentes e quedas podem originar uma DTM. (BRAGA E NEVES, 2020)

De acordo com Okeson (2013), a ausência de tratamento inicial adequado pode resultar em uma progressão da doença, levando à cronificação dos sintomas e à resistência ao tratamento. Além disso, Leeuw e Klasser (2018) enfatizam que o diagnóstico tardio não só compromete a eficácia do tratamento, mas também pode resultar no desenvolvimento de complicações articulares irreversíveis, como a degeneração da articulação temporomandibular.

O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura a fim de esclarecer a relação entre oclusão, diagnóstico e o tratamento tardio das disfunções temporomandibulares, e sua influência na qualidade de vida do paciente.

2 METODOLOGIA

Este é um estudo descritivo e qualitativo de revisão de literatura. O objetivo deste é investigar e descrever as evidências disponíveis sobre a influência do tratamento tardio da Disfunção Temporomandibular (DTM) com base em estudos publicados. Os critérios de inclusão foram: artigos que abordam a DTM e seu tratamento, especialmente aqueles que discutem os efeitos do tratamento tardio, foram considerados artigos publicados em português e inglês. E os critérios de exclusão: foram artigos que não abordam especificamente a DTM ou que não discutem o impacto do tratamento tardio. Os descritores utilizados na busca foram “Disfunção Temporomandibular”, “Tratamento tardio”, “Efeitos do tratamento tardio”, “Influência do tratamento tardio”, “Psicologia e DTM”. A busca por artigos foi realizada em sua grande maioria nas seguintes bases de dados: PubMed, Scopus e Web of Science, além de bibliografia sobre o assunto.

3 RESULTADOS

O presente estudo tem como destacar “Influência do Tratamento Tardio na Cronificação dos Sintomas da Disfunção Temporomandibular (DTM)”. A mesma formulação de termos-chave foi aplicada em todas essas bases de dados. Foram selecionados artigos de revisão, publicados entre 2011 e 2023, escritos em inglês em português. Dos 4.092 artigos encontrados, foram selecionados doze (12) que descreviam “Influência do Tratamento Tardio na Cronificação dos Sintomas da Disfunção Temporomandibular (DTM)” é amplamente explorado em artigos científicos. No entanto, é difícil determinar exatamente o número total de artigos publicados devido à amplitude de bases de dados e à segmentação do tema em áreas como dor orofacial, bruxismo e terapias multidisciplinares. Pesquisadores como Jeffrey P. Okeson, autor de mais de 150 publicações sobre DTM e dor orofacial, e Daniele Manfredini, com mais de 200 artigos focados em diagnóstico e manejo de DTMs, são referências internacionais essenciais. Ambos têm contribuído significativamente para critérios diagnósticos e abordagens terapêuticas.

No Brasil, autores como Gonçalves et al. também são destaque, explorando a relação entre traumas na articulação temporomandibular e sua progressão para estados crônicos. Outros pesquisadores, como Schiffman et al., são conhecidos por suas contribuições ao desenvolvimento dos critérios DC/TMD, que aprimoram a avaliação clínica e psicossocial em casos avançados de DTM.

Todos os artigos selecionados foram analisados ​​com base em seus objetivos e discussões, considerando as características de apresentação e compreensão das variáveis ​​sobre o tema como em destaque na tabela 1.

Tabela 1- Artigos incluídos na revisão de literatura.

AutorObjetivo Central do EstudoAno
Okeson, J. P.Management of Temporomandibular Disorders and Occlusion , Okeson descreve em detalhe como a progressão dos sintomas sem tratamento pode resultar em disfunção crônica e dor resistente ao tratamento2013
De Leeuw, R., & Klasser, G. D.Orofacial Pain: Guidelines for Assessment, Diagnosis, and Management. Os autores oferecem uma visão abrangente das estratégias para o diagnóstico e gestão de DTMs, incluindo o impacto do diagnóstico tardio no tratamento eficaz. Os autores sublinham a importância de intervenções precoces e multidisciplinares, destacando o risco de desenvolvimento de dor crônica e complicações articulares em casos de tratamento tardio.2018
Schiffman, E., & Ohrbach, R.Diagnostic criteria for temporomandibular disorders (DC/TMD). Atualização oficial do DC/TMD, que apresenta critérios aprimorados para diagnóstico clínico e pesquisa. Destaca a integração dos eixos físico e psicossocial.2020
Manfredini, D., Guarda-Nardini, L., Winocur, E., Piccotti, F., Ahlberg, J., & Lobbezoo, F.Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders: A systematic review of axis I epidemiologic findings. Journal of Orofacial Pain, 25(1), 54-62.Este artigo analisa como o atraso no diagnóstico pode afetar os desfechos clínicos e propõe métodos de avaliação para minimizar o tratamento tardio, oferecendo insights sobre a prevalência e impacto dos diagnósticos mal direcionados.2011
Manfredini, D., & Lobbezoo, F.Bruxism and temporomandibular disorders: New perspectives. Características principais: Revisa as interações entre bruxismo e DTM, destacando o papel do bruxismo no desenvolvimento de dor crônica. Propõe novas abordagens diagnósticas e terapêuticas.2021
Conti, P. C. R., et al.Advances in the understanding and management of chronic temporomandibular pain. Apresenta avanços recentes no tratamento da dor crônica relacionada à DTM, com foco em abordagens farmacológicas e terapias interdisciplinares.2023
Costa, Y. M., et al.Temporomandibular disorders and comorbidities: A systematic review. Revisão sistemática que identifica as comorbidades mais comuns associadas à DTM, incluindo cefaleias e distúrbios do sono. Destaca a necessidade de um tratamento interdisciplinar.2020
Bagis, B., Ayaz, E. A., Turgut, S., Durkan, R., & Özcan, MEffects of occlusal splint therapy in patients with temporomandibular disorders: A 2-year follow-up study. Journal of Dental Sciences, 9(1), 1-7. Neste estudo clínico, os autores avaliaram a eficácia da terapia com placas oclusais em pacientes com DTMs ao longo de dois anos. Os resultados indicam que o tratamento precoce tende a produzir melhores resultados, enquanto o tratamento tardio requer intervenções mais prolongadas e menos eficazes.2014
Von Korff et al.Graded Chronic Pain Scale in temporomandibular disorders.”. Valida a utilização da escala de dor crônica para avaliação do impacto funcional e emocional da DTM.2021
Okeson, J. P.Fundamentals of occlusion and temporomandibular disorders. Livro que cobre os fundamentos da oclusão e sua relação com DTM, com foco em critérios diagnósticos e intervenções clínicas.2021
Manfredini et al.Temporomandibular joint disorders: New insights on pathophysiology. Discute mecanismos patológicos, incluindo sensibilização central, e propõe novas abordagens para DTM crônica.2021
Bonjardim, L. R., et al.“Psychosocial factors in temporomandibular disorders: Evidence-based insights.” Journal of Dental Research. Discute a influência dos fatores emocionais na cronificação da DTM.2021

A avaliação clínica da Disfunção Temporomandibular (DTM) utiliza anamnese, exame físico e instrumentos como o questionário Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD), para diagnóstico preciso. O DC/TMD aborda aspectos físicos e psicossociais, melhorando a diferenciação entre condições musculares e articulares. A ressonância magnética e a tomografia computadorizada são utilizadas para diagnóstico mais específico. A abordagem multidisciplinar do DC/TMD melhora a eficácia do tratamento e reduz a cronificação da DTM, proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes. 

A DTM é uma condição multifatorial com fatores predisponentes, precipitantes perpetuantes. A prevalência é maior em mulheres, com sintomas como dores articulares, musculares e cefaleias crônicas. O bruxismo é um fator etiológico importante. Estratégias preventivas e terapêuticas multidisciplinares são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A gestão dos fatores psicossociais e parafuncionais é crucial para prevenir a progressão da DTM. 

Os sinais e sintomas da DTM incluem dores na região temporal, dificuldades ao mastigar e estalos articulares. O travamento mandibular e sintomas como dor auricular e zumbido são comuns. O bruxismo leva a sobrecarga muscular e articular, enquanto mastigação unilateral e traumas dentários intensificam os sintomas. A gestão da DTM deve abordar os fatores etiológicos e considerar abordagens multidisciplinares para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

O manejo da DTM requer uma abordagem multidisciplinar para abordar os fatores periféricos e centrais que contribuem para a cronificação da dor. A Terapia Cognitivo-Comportamental é importante para reduzir o impacto psicológico da dor. Instrumentos como a Escala de Limitação Funcional Maxilar (JFLS), Questionário de Limitação Funcional Mandibular (MFIQ) são utilizados para avaliar a funcionalidade da mandíbula e a intensidade da dor. Exames de imagem como a Ressonância Magnética e a Eletromiografia auxiliam no diagnóstico e monitoramento do progresso terapêutico. A abordagem personalizada baseada em instrumentos de avaliação complementares é essencial para o tratamento eficaz da DTM..

4 DISCUSSÃO

Os resultados das revisões de literatura sobre a influência do tratamento tardio da Disfunção Temporomandibular (DTM) indicaram que o atraso no início do tratamento pode ter consequências significativas para os pacientes. Aqui estão os principais pontos relevantes: A maioria dos tratamentos descritos nas revisões apresentaram efeitos benéficos para pacientes com DTM, independentemente do momento em que foram iniciados. No entanto, a eficácia pode ser influenciada pelo tempo decorrido entre o início dos sintomas e o início do tratamento. Impacto do Atraso no Tratamento: O atraso no tratamento pode resultar em uma maior persistência dos sintomas e uma possível piora da condição. Pacientes que iniciam o tratamento tardiamente podem enfrentar desafios adicionais, como a necessidade de abordagens mais intensivas ou invasivas para alcançar resultados semelhantes aos de pacientes que iniciam o tratamento precocemente.

Técnicas de Tratamento: Diversas técnicas fisioterapêuticas, como terapia manual, ultrassom, fototerapia, TENS e acupuntura, mostraram-se eficazes no tratamento de DTM. No entanto, a eficácia dessas técnicas pode ser reduzida se o tratamento for iniciado tardiamente. Outras abordagens, como a laserterapia também demonstraram resultados positivos, mas a eficácia dessas técnicas pode ser influenciada pelo tempo decorrido desde o início dos sintomas.

A etiologia da DTM é multifatorial, e fatores psicológicos, como estresse e ansiedade, podem influenciar tanto a incidência quanto a persistência dos sintomas. O tratamento tardio pode agravar esses fatores psicológicos, tornando o manejo da DTM mais complexo. Na fase crônica, a dor associada à DTM é frequentemente mediada pela sensibilização central, um fenômeno em que o sistema nervoso central amplifica os sinais de dor. Isso resulta em dor persistente, mesmo após a resolução do fator causal inicial (SCHIFFMAN et al., 2020). Além disso, fatores como depressão e distúrbios do sono frequentemente coexistem, agravando o quadro clínico.

Recomendações para Prática Clínica: As revisões de literatura recomendam que o diagnóstico e o tratamento da DTM sejam iniciados o mais cedo possível para maximizar a eficácia do tratamento e minimizar a persistência dos sintomas. A abordagem interdisciplinar, envolvendo profissionais de saúde como fisioterapeutas, psicólogos e odontologistas, é frequentemente destacada como benéfica.

5 CONCLUSÃO

O tratamento tardio das DTMs tem um impacto negativo significativo na evolução dos sintomas, levando à cronicidade da dor, resistência ao tratamento e complicações articulares irreversíveis. O diagnóstico precoce e a intervenção terapêutica adequada são fundamentais para evitar esses efeitos adversos e melhorar o prognóstico dos pacientes. A utilização de critérios diagnósticos atualizados, como o DC/TMD, a implementação de terapias precoce e a abordagem multidisciplinar são estratégias eficazes para o manejo das DTMs, prevenindo a cronificação e proporcionando alívio aos pacientes. O tratamento das DTMs deve considerar não apenas os aspectos físicos, mas também os psicossociais, a fim de oferecer uma abordagem mais holística e eficaz.

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1Discente do Curso Superior de Bacharelado em Odontologia da Faculdade Faci Wyden
2Docente do Curso Superior de Bacharelado em Odontologia da Faculdade Faci Wyden. Mestre em Ciências Odontológicas (FOB USP) e-mail: prof.demidahas@gmail.com