Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, Faculdade Uninassau, para obtenção do título de Fisioterapeuta.
Orientador (a): Prof. FRANCISCO CARLOS SANTOS CERQUEIRA.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus e a mim mesma pois o caminho foi árduo até aqui mas mesmo assim persistir. Parte da família que contribuíram de alguma forma. OBRIGADA!
AGRADECIMENTO
A Deus por ter me dado força, saúde e sabedoria ao decorrer desses anos cansativos, ao meu orientador e Profº Cerqueira pelo incentivo durante suas aulas e pela atenção. Aos colegas da faculdade, as minhas irmãs Bianca, Clarinda e Raquel pela ajuda quando precisei e pela motivação e a Larissa pelo apoio e por está do meu lado sempre. A minha vó Maria por sempre acreditar em mim e ser minha inspiração e pelo apoio dos amigos que foram essenciais.
EPÍGRAFE
“Que o desejo de ajudar o próximo consiga sempre superar o egoísmo e falta de esperança no ser humano\”
ANDRESA MARTINS VICENTINI
RESUMO
A lombalgia é definida como dor e desconforto que se concentra na região lombar. A região lombar tem as funções que inclui o suporte estrutural do corpo, proporciona o movimento e protege a medula espinhal. Estima-se que 80% da população em algum momento terá lombalgia em sua vida, devido a essa prevalência se tornou preocupante a dor lombar e os fatores que estão relacionados como o trabalho, suas atividades diárias, doenças degenerativas, devido a inflamação e pode ser pela infecção.
No entanto, esse estudo teve o intuito e objetivo de analisar a influência da utilização da Terapia Manual na diminuição e extinção da dor, função e qualidade de vida das mulheres com dor lombar, pois o maior percentual são das mulheres com queixa de dor lombar.
Os dados foram obtidos através de levantamento bibliográfico, na qual, foram utilizados artigos científicos de bibliotecas virtuais como: Pedro, Pubmed, Scielo, Revistas, entre outros, os livros. Publicações de 2005 a 2019, de Fevereiro a Junho de 2020.
Conclui-se que terapia manual como recurso fisioterapêutico influência na abolição do quadro álgico de dor lombar, melhorando a flexibilidade, força muscular, da ativação muscular e estabilização deste segmento, é eficaz e uma das técnicas mais utilizadas no tratamento de dor lombar.
Palavras-chaves:(Fisioterapia, Dor lombar, Terapia Manual)
ABSTRACT
Low back pain is defined as pain and discomfort that is concentrated in the lower back. The lumbar region has functions that include the body’s structural support, provides movement and protects the spinal cord. It is estimated that 80% of the population at some point will have low back pain in their life, due to this prevalence has become worrisome to low back pain and the factors that are related such as work, their daily activities, degenerative diseases, due to inflammation and may be by infection.
However, this study aimed and aimed to analyze the influence of the use of Manual Therapy on the reduction and extinction of pain, function and quality of life of women with low back pain, since the highest percentage is of women with low back pain.
The data were obtained through a bibliographic survey, in which scientific articles from virtual libraries were used, such as: Pedro, Pubmed, Scielo, Revistas, among others, the books. Publications from 2005 to 2019, from February to June 2020.
It is concluded that manual therapy as a physiotherapeutic resource influence on the abolition of the pain pain of low back pain, improving the flexibility, muscle strength, muscle activation and stabilization of this segment, is effective and one of the most used techniques in the treatment of low back pain.
Keywords: (Physiotherapy, Lumbar pain, Manual Therapy)
1. INTRODUÇÃO
A lombalgia é referida por (Heliovaara et al,. 1987 ) como uma manifestação de dor, espasmo muscular ou rigidez localizada abaixo da margem costal e da prega glútea inferior, associada ou não com dor irradiada no membro inferior. A lombalgia se apresenta como um conjunto de manifestações dolorosas, acometendo a região lombar, lombosacral ou sacroilíaca (OCARINO, 2009).
WADDELL & BURTON (2001) em estudo sobre as lombalgias no trabalho, consideram que existem fortes evidências epidemiológicas que 60 a 80% dos adultos experimentam lombalgia em algum momento de suas vidas, e frequentemente é persistente ou recorrente. E uma das mais comuns razões para a procura de cuidados médicos e para absenteísmo no trabalho por motivos de saúde.
Devido à má postura, levantamento de carga em excesso, o quadro álgico na lombar costuma afetar não apenas pessoas de idade avançada, mas também os mais jovens, diante disso as mulheres entre 25 a 45 anos serão analisadas nesse estudo. Visando que o aumento desse percentual chama atenção que 80% da população o qual as mulheres faz parte desse quadro se ausentam e são afastadas de suas atividades diárias por conta desse sintoma.
Neste estudo será abordada a influência da Terapia Manual no tratamento de dor lombar em mulheres, verificando se estão associados diretamente ao trabalho ou a outros fatores como condições degenerativas, inflamatórias e infecciosas.
Investiga-se os efeitos da Terapia Manual com a finalidade de melhorar a funcionalidade e consequentemente a redução do quadro álgico contribuindo para melhorar sua qualidade de vida. Cabe ressaltar a influência das Terapias Manuais como recurso Fisioterapêutico na abolição do quadro álgico de dor lombar, melhorando a flexibilidade, força muscular, da ativação muscular e estabilização deste segmento.
Entre os vários procedimentos de fisioterapia, um dos mais utilizados na terapia manual, que é uma das técnicas mais apropriadas para a reabilitação no caso de dor lombar. Ela tem como maior objetivo promover o alívio das dores e, por consequência da função biomecânica dos tecidos. Como exemplo tem as manipulações vertebrais e mobilizações articulares. (BOCHE, LIMA, 2012).
Os dados foram obtidos através de levantamento bibliográfico, na qual, foram utilizados artigos científicos de bibliotecas virtuais como: Pedro, Pubmed, Scielo, Revistas, entre outros, os livros. Publicações de 2005 a 2019, de Fevereiro a Junho de 2020.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 DOR LOMBAR
Dor lombar (DL) é um dos problemas de saúde mais comuns em adultos. Segundo (Airaksinen et al,. 2006) é definida como dor e desconforto localizados abaixo do rebordo costal e acima da linha glútea superior, com ou sem dor referida no membro inferior, sendo crônica se persistir por mais de três meses.
A dor lombar é um sintoma e não apenas adquirida como uma única doença, na literatura mostra que são mais de 40 causas e apenas 15% são especificas e identificadas.
Uma das principais causa de absenteísmo de trabalho, é a causa de incapacidade em indivíduos na idade produtiva com menos de 45 anos nas nações industrializados. A dor pode ser decorrente: 1) do processo degenerativo das pequenas articulações posteriores, provocando irritação das raízes lombares; 2) da acentuação da lordose por aumento da curvatura da coluna; 3) da fraqueza na musculatura abdominal que acarreta maior pressão nas articulações facetarias; 4) da assimetria das facetas articulares lombares. A manifestação clínica consiste em dor na região lombar, de instalação súbita ou lenta que bloqueia os movimentos, determinando atitude de rigidez da coluna lombar. A lombalgia de origem mecânica pode ser causada por distúrbios em músculos, tendões e ligamentos. Geralmente pode ser atribuída a atividades como levantar pesos e permanecer na posição sentada ou em pé por tempo prolongado. A dor é referida como em peso e piora no final do dia devido às atividades e aos esforços físicos. Não há sinais neurológicos associados, e a tosse ou os espirros não exacerbam os sintomas. O início é insidioso, e o paciente normalmente é sedentário, obeso, com fraqueza da musculatura posterior da coluna lombar e da abdominal, dos glúteos, havendo encurtamento dos músculos isquiotibiais.
Dentre as suas causas, podem ser citadas as mecânico-degenerativas, onde se encontram as alterações estruturais, biomecânicas, vasculares ou a interação desses três fatores; e as causas não mecânicas, representadas por lombalgia inflamatória, neoplásica, infecciosa, metabólica, miofasciais e psicossomática. A forma mais comum de dor lombar em adultos jovens e atletas é a mecânico-postural (SOUZA, 2008)
Posteriormente, a um ajuste por idade e sexo, as razões de prevalência revelam-se crescentes com o aumento da idade e do número de filhos, e significativamente mais elevados no sexo feminino, no segmento baixo de escolaridade e entre as pessoas que trabalhavam mais de 40 horas por semana, já a variável renda familiar per capita não mostrou associação com dor nas costas nem na análise bruta .
A maior prevalência de dores nas costas em mulheres (34,4% versus 26,5% nos homens) encontrada na presente pesquisa também foi constatada na maioria dos estudos realizados em diferentes países, e tem sido atribuída por vários autores a fatores hormonais e reprodutivos. Em um estudo específico com mulheres encontrou-se associação das lombalgias crônicas com gravidez anterior, gravidez em idade precoce, duração do uso de contraceptivos orais, menstruação irregular e prolongada, histerectomia e reposição hormonal com estrógenos na menopausa 20. Autores têm apontado a maior prevalência de osteoporose nas mulheres, e as diferenças socioculturais relacionadas à expressão dos sintomas álgicos que também devem ser consideradas (IGUTI et al., 2015)
O aumento da prevalência de dores nas costas com o avanço da idade é achado frequente na literatura incluindo o aumento da prevalência de lombalgia com incapacidade. A dor lombar se classifica durante o período de duração inferior a seis semanas e também como específica e inespecífica. (SOUZA, 2008)
2.2 INCIDÊNCIA E PRINCIPAIS FATORES
Segundo a pesquisa realizada por SILVA et.al (2004) para determinar a prevalência de dor lombar crônica e examinar os fatores associados em uma população adulta do sul do Brasil, contemplando 3.182 pessoas, de ambos os sexos, com idade de 20 anos ou mais, onde 56% era do sexo feminino, na analise final observou-se que a dor lombar crônica foi significativamente maior no sexo feminino e, conforme aumentava a idade das mulheres, havia tendência no aumento da dor, e também concluíram que a faixa etária dos 20 aos 29 anos, sofre menos com dor lombar que as mulheres a partir dos 40 anos.
SILVA et al ( 2004) ressalta também que as mulheres estão mais propicias a sofrerem com dores na coluna lombar que os homens, pois, na atual sociedade, elas associam os afazeres domésticos com o trabalho fora de casa, sendo expostas a grandes cargas ergonômicas, como a má postura no trabalho, repetitividade dos movimentos, realizados em grande velocidade, que colaboram para o surgimento das lesões na coluna lombar.
Para Prentice e Voight et al (2006) o transverso do abdômen é o mais importante entre os músculos abdominais na manutenção da estabilidade vertebral. Ele atua para aumentar a pressão intra-abdominal, fornece estabilização dinâmica contra forças de rotação e translação na coluna lombar, daí a necessidade de fortalecimento dos músculos abdominais que estabilizam a coluna lombar.
Cozzensa et al (2004) salienta alguns fatores associados, que trazem malefícios a saúde da coluna lombar das mulheres, como o sedentarismo, obesidade, o estresse, e o consumo excessivo de fumo e álcool, ou seja, criando novos desafios ao fisioterapeuta que atua no tratamento da coluna lombar, que é informar a sua paciente da importância de novos hábitos ergonômicos, posturais, potencializando os efeitos da terapia manual, e consequentemente melhorando sua qualidade de vida diária.
2.3 EFEITOS DA TERAPIA MANUAL NA DOR LOMBAR.
A fisioterapia atua diretamente no tratamento de mulheres diagnosticadas com lombalgia ou lombociatalgia, dentre uma gama de técnicas a serem utilizadas nas condutas fisioterapêuticas, em um protocolo de atendimento, a presente pesquisa analisa a terapia manual, seus efeitos, e quais os benefícios propiciados as pacientes que sofrem com quadro de dor lombar.
As técnicas de terapia manual são manipulações, mobilizações e exercícios específicos com objetivo de estimular a propriocepção, produzir elasticidade a fibras aderidas, estimular o líquido sinovial e promover a redução da dor. Suprimindo todos os seus bloqueios e pode o livrar das suas algias. O terapeuta manual procura a causa da sua sintomatologia em seu organismo e, no caso de uma dor reversível, encontrar uma solução definitiva. (ANDRADE, apud 2008, p 2).
KENT( apud 2010) afirma que em 80% dos casos de lombalgia, não se pode fazer um diagnóstico preciso, podendo ter origem em diversos fatores, como um desajuste mecânico, fraqueza nos músculos estabilizadores da coluna, doenças degenerativas da coluna vertebral, hérnia de disco, espondilose, ósteofitos, dentre outros, portanto, a terapia manual apresenta-se como peça chave no tratamento da lombalgia, podendo o fisioterapeuta fazer uso de inúmeras técnicas, capazes de modular a dor, tratar rigidez e limitação de amplitude de movimento, e assim, obter êxito no tratamento fisioterapêutico.
A terapia manual tem o mesmo resultado se comparados com outras terapias, por exemplo, a medicamentosa, porém por um menor custo (GROENEWEG, apud 2010, p.20)
Vale salientar que, diante de tantos fatores predisponentes a lombalgia, podendo acometer mulheres jovens e mais comumente com idade acima dos 40 anos, o fisioterapeuta necessita conhecer os efeitos fisiológicos de cada técnica, bem como, um apurado conhecimento de anatomia, fisiologia, artrocinematica e osteocinematica.
Segundo pesquisa realizada por KONSTANTINOUS et.al (2002) na Grã-Bretanha com 3295 fisioterapeutas, 48% relataram usar terapia manual no tratamento de dor lombar posterior, onde 41% desse total, 467 fisioterapeutas indicaram o uso da mobilização com movimento(SNAGs ou MWM),destacando-se ainda as técnicas de Mulligan, Matland, Mackenzie, que alcançaram como resultado imediato após o termino do tratamento, o alivio da dor, diminuição da rigidez, e aumento da amplitude de movimento na coluna lombar.
PIRAN et.al (2012) analisando a eficácia da terapia manual no tratamento da lombalgia, relatam que a técnica de Matland pode ser usada em uma articulação hipomóvel, aumento da flexibilidade, modular a dor, reduzir a tensão muscular. A técnica baseia-se em movimentos passivos, oscilatórios, rítmicos, levando em consideração a resposta sintomática do paciente, pois, quanto maior a dor, mais suave e rítmico deve ser o movimento.
A técnica se divide em quatro graus de movimentos, sendo I e II para modulação da dor, que através dos movimentos, inibe a transmissão álgica para o sistema nervoso central, graus III e IV tratam a restrição articular, pois, os movimentos rítmicos geram uma tensão de alongamentos nos tecidos. KONSTANTINOUS et.al (2002).
A técnica de Mulligan é pioneira no tratamento da dor lombar, e tem como seu principal objetivo, ganhar flexão e extensão na coluna lombar, pois, normalmente uma paciente com lombalgia poderá apresentar restrição de movimento em flexão e extensão, todavia, modular a dor faz parte dos efeitos da Técnica de Mulligan, onde o fisioterapeuta mobiliza cada vertebra, de 2 a 3 vezes, entre 4 a 10 repetições, contribuindo para estabilidade intervertebral. MULLIGAN (1999).
A técnica de Estabilização Segmentar leva em consideração a fraqueza muscular e a instabilidade dos segmentos que causam a lombalgia, os músculos psoas maior, o transverso do abdome, o quadrado lombar e os multífidos, apresentam ligação com a coluna, contribuindo para manter a estabilidade intervertebral, portanto, a técnica utiliza de vários métodos para treinar e fortalecer esses músculos que estabilizam a coluna lombar. COMERFORD et.al (2001).
A presente pesquisa abordou vários estudos que comprovam a eficácia de Terapia Manual no tratamento de dores lombar, principalmente as de origem mecânica, mas, que também abordam as de origem degenerativas, a terapia manual, por possuir um leque de técnicas e condutas, que se bem aplicadas pelo fisioterapeuta, poderão trazer inúmeros benefícios as pacientes.
2.4 ANÁLISE, DISCURSSÃO E RESULTADOS
Analisando que a incidência sobre mulheres cresceu atualmente, se tornando preocupante pois a maior parte das queixas vem delas.
Verificaram-se a influência da terapia manual no tratamento da dor lombar que afeta mulheres, entre 25 a 45 anos, a presente pesquisa buscou entender quais efeitos benéficos são fornecidos ao sistema musculoesquelético das pacientes, através das diversas técnicas de manipulações disponíveis na terapia manual.
Foram selecionados 11 artigos que enquadravam no objetivo da pesquisa, nas bases de dados Pedro, Scielo, Pubmed, Google Acadêmico, Capes, Revistas. Pesquisa feita com base exploratória, de forma qualitativa, quanto ao objeto da pesquisa, foi realizada de forma Bibliográfica.
No tocante a discussão, o presente estudo deu enfoque aos efeitos da terapia manual no tratamento da lombalgia nas mulheres em idade de 25 a 45 anos, porém, abordou mais detalhadamente quais os principais fatores que podem causar os sintomas da lombalgia ou lombociatalgia.
SOUZA (2008) afirma que, com relação a manifestação clínica, consiste em dor na região lombar, de instalação súbita ou lenta que bloqueia os movimentos, causando rigidez da coluna lombar, e que o sintoma mais comumente relatado, é como um peso ou desconforto abaixo do rebordo costal e acima da linha glútea superior, que piora ao fim do dia, normalmente, após levantamento de peso, de ficar muito tempo sentada, ou em ortostatismo por um período prolongado. As mulheres apresentam maior prevalência de dor lombar que os homens, sendo a dor mecânico postural a mais diagnosticada.
SILVA et.al (2004) ratificam que as mulheres são mais acometidas com dores lombares que os homens, e que atualmente, são expostas a grandes cargas ergonômicas, como a má postura no trabalho, repetitividade dos movimentos, realizados em grande velocidade, que colaboram para o surgimento das lesões na coluna lombar porém, a incidência de lombalgia entre as mulheres a partir dos 40 anos é bem maior.
KENT(2010) afirma que em 80% dos casos de lombalgia, não é possível fazer um diagnostico preciso, em razão dos diversos fatores envolvidos, como fraqueza da musculatura abdominal que estabiliza a coluna, desajuste mecânico, hérnia de disco, dentre outros, portanto, a terapia manual, sendo uma técnica que possui diversos métodos e formas de manipulação que utilizadas pelo fisioterapeuta, atua diretamente no tratamento dos sintomas, e reabilita o paciente para devolve-lo a sua vida ativa/social.
KONSTANTINOUS et.al (2002) dentre a gama de métodos da terapia manual, destacam as técnicas de Mulligan, Matland, Mackenzie, e SNAGs (mobilização com movimento), onde um grupo de fisioterapeutas da Grã-Bretanha, alcançaram como resultado imediato após o termino do tratamento da lombalgia, o alivio da dor, diminuição da rigidez, e aumento da amplitude de movimento na coluna lombar.
Em termos de resultado, o presente estudo reúne várias pesquisas que constatam que a terapia manual atua de forma positiva no tratamento de lombalgia em mulheres, mas, destacando as técnicas de Mulligan, Mackenzie, Matland e SNAG’s.
GROENEWEG (2010) afirma que a terapia manual tem o mesmo resultado se comparados com outras terapias, por exemplo, a medicamentosa, no tratamento da lombalgia de origem mecânica, porém por um menor custo.
A técnica de Mulligan é pioneira no tratamento da dor lombar, e tem como seu principal objetivo, ganhar flexão e extensão na coluna lombar, pois, normalmente uma paciente com lombalgia poderá apresentar restrição de movimento em flexão e extensão, todavia, modular a dor faz parte dos efeitos da Técnica de Mulligan MULLIGAN(1999).
COMERFORD et.al (2001) levando em consideração fatores como desajuste mecânico, e fraqueza da musculatura abdominal, destaca os efeitos da técnica de estabilização segmentar como, que se utiliza de vários métodos para treinar e fortalecer os músculos como psoas maior, o transverso do abdome, o quadrado lombar e os multífidos que estabilizam a coluna lombar.
No geral, as técnicas de terapia manual são manipulações, mobilizações e exercícios específicos com objetivo de estimular a propriocepção, produzir elasticidade a fibras aderidas, estimular o líquido sinovial e promover a redução da dor. Suprimindo todos os seus bloqueios e pode o livrar das suas algias. O terapeuta manual procura a causa da sua sintomatologia em seu organismo e, no caso de uma dor reversível, encontrar uma solução definitiva. ANDRADE (2008).
3. CONCLUSÃO
O presente estudo conclui através da analise de várias pesquisas, que a fisioterapia, através da utilização da terapia manual, atua de maneira eficaz no tratamento da lombalgia aguda ou crônica em mulheres, podendo extinguir os sintomas e devolvê-las as suas atividades de vida diária, vale salientar que, a terapia manual possui uma gama de técnicas a serem usadas no tratamento, porém, requer também do fisioterapeuta, uma avaliação minuciosa da paciente, um bom conhecimento anátomo-fisiológico, fazendo uso de exames complementares sempre que necessário, além de um conhecimento apurado dos efeitos fisiológicos gerados por cada técnica, levando em consideração suas possíveis contraindicações, sempre visando o bem estrar de suas pacientes.
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