REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8216317
Anaita de Sousa Rocha Neta1
Mirelly da Rocha Moura2
Vitória Maria Pereira Lacerda3
1Orientadora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC e docente do curso de fisioterapia do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá anaita_rocha@yahoo.com.br
2 Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC e discente do curso de Fisioterapia do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá. mirelly626@gmail.com
3Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC e discente do curso de Fisioterapia do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá. vitorialac12@gmail.com
RESUMO
O trabalho é a fonte de renda, o alicerce financeiro para os empregados em meio à sociedade, entretanto quando realizado de forma incorreta, é uma das razões de maior taxa de adoecimentos, principalmente por manifestações de distúrbios musculoesqueléticos, no qual podem desencadear o absentismo laboral, presenteísmo, redução da qualidade de vida, mudança de ocupação, aumento de lesões relacionadas ao trabalho e aumento das despesas médicas devido à incapacidade. Assim, o objetivo do presente estudo é analisar a influência da dor osteomuscular na qualidade de vida em professores do ensino superior. Trata-se de uma pesquisa de campo, observacional, transversal, de abordagem quantitativa, que foi realizada em um instituto de ensino superior privado, com docentes ativos, através da aplicação do Questionário sociodemográfico e do Questionário de Qualidade de Vida -SF-36 Adaptado. Realizada no período de fevereiro a junho de 2023. Os dados foram analisados de forma absoluta e relativa, em seguida, estes foram apresentados em forma de gráficos e tabelas através do programa Microsoft Office Excel 2019, objetivando uma melhor análise e discussão. A amostra foi composta por 21 docentes que atenderam aos critérios de elegibilidade previamente definidos, e participaram de todas as etapas da pesquisa. Dos resultados obtidos, 61,9% dos participantes referiram alguma dor de origem osteomuscular, 61,5% acreditam que existe uma relação negativa entre dor e qualidade de vida, comprometendo assim o seu bem-estar. A presente pesquisa contribuiu para o avanço do conhecimento sobre a relação entre a presença de dores musculoesqueléticas e a qualidade de vida dos docentes do ensino superior. Os resultados revelaram que as dores têm um impacto negativo no bem-estar desses profissionais, resultando em uma depreciação significativa da qualidade de vida.
Palavras-chave: Docentes. Qualidade de vida. Dor osteomuscular.
INTRODUÇÃO
O trabalho é a fonte de renda, o alicerce financeiro para os empregados em meio a sociedade, entretanto quando realizado de forma incorreta, é uma das razões de maior taxa de adoecimentos, principalmente por manifestações de distúrbios musculoesqueléticos, no qual podem desencadear o absentismo laboral, presenteísmo, redução da qualidade de vida (QV), mudança de ocupação, aumento de lesões relacionadas ao trabalho e aumento das despesas médicas devido à incapacidade (BESHARATI, et al., 2020; ENNS, et al., 2018).
Sendo que entre estes distúrbios musculoesqueléticos, a dor musculoesquelética crônica, é uma das principais etiologias de incapacidades na sociedade, e segundo a Associação Internacional para o Estudo da dor, a mesma é uma sensação individual, subjetiva, que pode ser advinda de diversos fatores, não apenas físicos, mas também emocionais, psicológicos e sociais, tornando-se de extrema relevância identificar os agentes causais, para uma futura prevenção (MATRE, et al., 2021; GALOF, SUC, 2021).
Logo, entre as demais classes profissionais, os professores são um grupo altamente suscetível à aquisição de problemas de saúde advindos do âmbito laboral, tanto físicos como emocionais, pois estes recebem uma missão valorosa na sociedade, de formar futuros cidadãos responsáveis e éticos, que permitam a estabilidade social, perante essas demasiadas responsabilidades também sucedem uma maior sobrecarga e surge assim os distúrbios osteomusculares, sobretudo a dor musculoesquelética em docentes (CEBALLOS, SANTOS, 2015; ASSUNÇÃO, ABREU, 2019).
Dessa forma, entende-se como fatores etiológicos dos problemas osteomusculares nestes profissionais hábitos errôneos que estão presentes na natureza do ensino durante a execução das suas tarefas, como por exemplo, ergonomia inadequada do ambiente, erguer cargas/livros pesados, permanecer por tempo prolongado em ortostatismo, em sedestação, escrevendo no quadro, fazendo uso exacerbado de aparelhos eletrônicos, frequentemente em posturas incorretas (ALGHWIRI, MARCHETTI, 2018).
Ademais, estudos atuais revelaram uma alta prevalência de desordens osteomusculares, quadros álgicos, entre docentes, tal qual demonstra Gabani, et al. (2022), em seu estudo onde 43% da sua população afirmou a presença de dor em alguma região corpórea, com ênfase em membros superiores. Além disso no trabalho de Kraemer, Moreira e Guimarães (2020), 100% dos docentes relataram também algum quadro álgico nos últimos 12 meses, indicando como áreas mais comprometidas ombros, cervical e lombar, e correlacionado principalmente com movimentos repetitivos e ergonomia do ambiente de trabalho.
Acredita-se que, diante do exposto, compreendendo que a dor musculoesquelética crônica é uma das principais causas de inaptidão entre os docentes e que a mesma gera diminuição da produtividade e desempenho, necessidades recorrentes de consultas médicas, aposentadorias precoces e perda de emprego, ela tem um impacto considerável na QV destes profissionais, apresentando uma diminuição do seu bem-estar físico e emocional (FERNÁNDEZ, et al., 2021; FAHMY, et al., 2022).
Perante isso, questiona-se: Qual a influência da dor osteomuscular na qualidade de vida de professores do ensino superior de uma instituição privada em um município do centro-sul do Piauí?
O tema em questão torna-se passível de consideração para o aprofundamento da pesquisa científica, uma vez que as características ocupacionais de determinadas atividades laborais, incluindo a docência, influenciam diretamente no aparecimento de diversas patologias, comprometendo a QV destes profissionais, sendo necessário redefinir ações de atenção à saúde dessa classe trabalhista. A partir dos dados obtidos no presente estudo, será possível desenvolver meios de orientação para estes professores, de forma a prevenir o surgimento das dores e permitir que estes tenham maior satisfação em desenvolver suas atividades trabalhistas, além de proporcionar à comunidade científica conhecimento a respeito do impacto das dores na vida destes profissionais, apresentando, dessa forma, relevância científica e social.
Assim, a presente pesquisa tem como objetivo geral: analisar a influência da dor osteomuscular na QV em professores do ensino superior. E como objetivos específicos: identificar a prevalência de dor osteomuscular em professores do ensino superior; verificar a interferência da dor osteomuscular na realização de atividades sociais; determinar se a dor osteomuscular interfere na execução das atividades laborais.
1. ASPECTOS METODOLÓGICOS
Trata-se de uma pesquisa de campo, observacional de caráter transversal, com abordagem quantitativa, realizada em um instituto de ensino superior privado na cidade de Picos – Piauí. O seu desenvolvimento se deu entre os meses de fevereiro e junho de 2023.
A população do estudo tratou-se de docentes da instituição, que conta com um número (N) de 71 professores ativos. A amostra foi estabelecida de forma não probabilística, sendo definido um número de no mínimo 20 professores.
Foram incluídos professores efetivos ou substitutos com mais de 01 ano de docência, que concordaram em participar voluntariamente da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), sem especificidade de gênero. Do mesmo modo, foram excluídos os docentes que estiveram afastados da instituição durante o período da pesquisa e que apresentaram dores que não fossem de origem musculoesquelética.
A coleta de dados se deu através da aplicação do questionário sociodemográfico e o questionário de qualidade de vida (SF-36 Adaptado). Inicialmente, foi solicitada a autorização da instituição, através do Termo de Autorização Institucional, depois foi solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), pelos docentes, seguido da aplicação dos questionários anteriormente citados.
Os dados foram analisados de forma absoluta e relativa. Após analisados, estes foram apresentados em forma de gráficos e tabelas através do programa Microsoft Office Excel 2019, objetivando uma melhor análise e discussão destes.
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram convidados a participar da pesquisa todos os docentes do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá, que conta com 71 professores. Destes, 21 atenderam aos critérios de elegibilidade previamente definidos, e participaram de todas as etapas da pesquisa.
Na avaliação do perfil sociodemográfico, foi verificado que a maior parte dos participantes, eram do sexo masculino, correspondendo a 57,1% (n=12), enquanto o sexo feminino compôs 42,9% (n=9) da amostra. A respeito da faixa etária, professores com idades entre 35 e 45 anos apresentaram-se com um percentual mais elevado, sendo 57,1% (n=12), já aqueles com idade entre 25 e 35 anos, e superior a 45 anos, apresentaram 23,8% (n=5) e 19% (n=4), respectivamente. Dos participantes da pesquisa, 42,9% (n=9), são praticantes de atividade física, e 57,1% (n=12) relatam sedentarismo. (Tabela 1)
Tabela 1 – Perfil sociodemográfico dos docentes de uma Instituição de Ensino Superior
Variáveis | N | % |
Sexo | ||
Feminino | 9 | 42,9 |
Masculino | 12 | 57,1 |
Idade | ||
25-35 anos | 5 | 23,8 |
35-45 anos | 12 | 57,1 |
>45 anos | 4 | 19 |
Hábitos de vida | ||
Sedentário | 12 | 57,1 |
Praticante de atividade física | 9 | 42,9 |
Fonte: Próprio autor, 2023.
No estudo de Gabani et al. (2022), que avaliou professores do ensino superior e médio de escolas brasileiras, as características sociodemográficas revelaram divergência em relação à variável sexo. Houve uma maior prevalência do sexo feminino, representando 69% dos participantes. No entanto, as variáveis idade e hábitos de vida mostraram-se semelhantes ao presente estudo. Um percentual maior de voluntários tinham idade superior a 40 anos, correspondendo a 54% da amostra, e houve um alto nível de sedentarismo entre eles, com 72% relatando essa condição.
Com relação ao perfil ocupacional 42,9% (n=9) da amostra é representada por docentes que atuam há mais de 10 anos na instituição, 38,1% (n=8) deles desempenham suas atividades laborais num período de tempo entre 6 e 10 anos, e aqueles que estão há um tempo inferior a 5 anos, foram equivalentes a 19% (n=4). Além de atuar como docentes, 66,7% (n=14) dos participantes apresentam outra ocupação profissional, e apenas 33,3% (n=7), tem sua vida profissional dedicada somente à docência (Variável descrita no gráfico 1).
Gráfico 1 – Perfil ocupacional dos docentes
Fonte: Próprio autor, 2023.
Os dados da pesquisa de Monteiro et al. (2019) corroboram com os resultados do estudo em questão, pois os autores revelaram um maior percentual de docentes que ocupam o cargo por um período superior a 10 anos, representando 58,5% de sua amostra. Esse resultado sugere que há uma proporção significativa de professores com experiência prolongada no ensino. No entanto, ao analisar a porcentagem de voluntários que exercem outra atividade laboral além da docência, os resultados apresentados são controversos em relação ao presente estudo. Segundo os autores, a maioria dos participantes desempenhava apenas uma ocupação.
Em seguida, foram analisadas a quantidade de participantes que referiram alguma dor de origem osteomuscular, sendo observado que 61,9% (n=13) se queixavam de dor em pelo menos uma área corporal, enquanto 38,1% (n=8) relataram ser livres de dores, como demonstrado no gráfico 2.
Gráfico 2 – Prevalência de dor osteomuscular entre os docentes
Fonte: Próprio autor, 2023.
As pesquisas de Amit e Malabarbas (2020) e Matias et al. (2022) apresentaram resultados semelhantes ao investigar a prevalência de professores que relataram queixas álgicas de origem osteomuscular, com valores percentuais de 74,5% e 75%, respectivamente, em suas amostras de 200 e 60 voluntários. No entanto, o estudo de Almaghlouth et al. (2022), que avaliou 404 professores escolares, revelou uma menor prevalência de dor musculoesquelética, com apenas 41,1% dos participantes afetados.
Esses resultados indicam que a prevalência de dores osteomusculares em professores pode variar em diferentes estudos e populações. É importante considerar fatores como as características da amostra, métodos de avaliação e contexto em que os professores estão inseridos ao interpretar.
Em relação à influência da dor osteomuscular na QV, dentre os 13 docentes (61,9%) que relataram quadro álgico, todos acreditam que existe uma relação negativa, comprometendo assim o seu bem-estar. Além disso, 30,8% (n= 6) descrevem que a presença da dor prejudica parcialmente sua QV, pois nem sempre consideram totalmente comprometida por essa causa. Apenas 7,7% (n=2) relatam não se sentir prejudicados em decorrência da dor (gráfico 3).
Gráfico 3 – Influência da dor osteomuscular na QV dos docentes do estudo
Fonte: Próprio autor, 2023.
O estudo conduzido por Moreira, Santino e Tomaz (2017) teve como objetivo avaliar a QV de 23 professores do ensino fundamental, analisando sua relação com a presença de dor osteomuscular e sintomas depressivos. Os resultados revelaram uma alta prevalência de docentes com dores crônicas, sendo que 69,6% desses indivíduos relataram uma significativa redução da QV devido à algia. Esses achados são consistentes com os resultados do presente estudo, no qual 61,5% dos participantes também consideraram que sua QV é afetada pela dor.
Ademais, os dados referidos por Santos, Espinosa e Marcon (2020), também destacaram o impacto significativo da presença de sintomas osteomusculares na QV. Em sua pesquisa, os docentes que relataram dor apresentaram uma diminuição do seu bem-estar. Esses resultados adicionais fortalecem a evidência de que a dor osteomuscular pode ter um impacto negativo na QV dos professores.
Após analisar os efeitos das dores musculoesqueléticas nas atividades diárias, como as sociais e laborais, bem como no estado de saúde emocional da população estudada, foi observado que entre os professores, 61,50% (n=8) consideram que as dores musculoesqueléticas têm um baixo impacto em suas atividades sociais. Um total de 23,10% (n=3) afirmou que as dores não interferem de forma alguma, enquanto 15,40% (n=2) relataram um impacto moderado nessas atividades. Em relação às atividades laborais, 30,76% (n=4) dos participantes consideraram que o comprometimento é moderado, enquanto 15,40% (n=2) não relataram nenhum comprometimento. No que diz respeito à saúde emocional, apenas 8% (n=1) dos participantes relataram um prejuízo extremo, enquanto 69,20% (n=9) acreditam que as dores musculoesqueléticas têm um impacto discreto nesse aspecto.
Gráfico 4 – Interferência da dor osteomuscular nas atividades sociais, laborais e na saúde emocional dos docentes do estudo
Fonte: Próprio autor, 2023.
No estudo de Koetz, Rempel e Périco (2013), foi investigada a percepção da QV entre professores do ensino superior, abordando os domínios social, físico (incluindo a capacidade de desempenhar as atividades laborais) e aspectos psicológicos. Os resultados indicaram que os docentes estavam satisfeitos com seu bem-estar, pois a classificação da QV foi alta em todas as esferas. No entanto, há uma divergência em relação aos dados encontrados no presente estudo, uma vez que, mesmo que de forma mínima, a maioria dos professores relataram impacto nessas áreas e, consequentemente, na QV, devido à dor.
O estudo de Fahmy et al. (2022) também fornece evidências adicionais sobre as consequências negativas da presença de sintomas osteomusculares na QV nos aspectos físicos (interferindo na realização das suas atividades sociais e trabalhistas) e emocionais. Por meio da utilização do questionário SF-36, os pesquisadores observaram que os professores que relataram uma diminuição na QV também apresentavam distúrbios musculoesqueléticos que resultam em quadros de dor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa contribuiu para o avanço do conhecimento sobre a relação entre a presença de dores musculoesqueléticas e a qualidade de vida dos docentes. Os resultados revelaram que as dores têm um impacto negativo no bem-estar desses profissionais, resultando em uma depreciação significativa da qualidade de vida. Além disso, a pesquisa também identificou as consequências da dor em diversos domínios da vida dos docentes, afetando os aspectos sociais, laborais e emocionais.
Esses achados ressaltam a importância de abordar e gerenciar adequadamente as dores musculoesqueléticas nos docentes, a fim de melhorar sua qualidade de vida e promover um ambiente de trabalho mais saudável e satisfatório. Intervenções e políticas que visam prevenir, tratar e apoiar os professores no manejo da dor, são fundamentais para mitigar seus efeitos negativos e promover um maior bem-estar e satisfação no trabalho.
REFERÊNCIAS
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