INFECÇÕES NOSOCOMIAIS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: UMA REVISÃO NARRATIVA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505230845


Carlos Eduardo Alencar1
Isabella Maria Coelho Cruz2
Mário Leite de Sousa Neto3
Pedro Henrique Amorim Moura dos Santos4
Ryan Kluyvert Alves Mangueira5
Marina Uchôa Wall Barbosa de Carvalho6


RESUMO

Pacientes oncológicos apresentam maior risco de desenvolver infecções devido à imunossupressão causada tanto pela própria doença quanto pelos tratamentos utilizados, como pelo tempo longo de internação. Essas infecções, muitas vezes relacionadas à assistência à saúde, impactam diretamente na qualidade de vida, no tempo de internação e na sobrevida desses indivíduos. Este estudo, de natureza qualitativa e descritiva, teve como objetivo reunir e analisar publicações científicas que abordassem a prevenção e o controle das infecções em pacientes com câncer, com foco na segurança do paciente. A revisão revelou que a adoção de protocolos assistenciais baseados em evidências, o uso racional de antimicrobianos, a higienização adequada das mãos e a educação permanente das equipes de saúde são estratégias fundamentais para a redução das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) nesse público. Conclui-se que promover uma assistência segura e livre de riscos evitáveis é um compromisso indispensável em ambientes oncológicos.

Palavras-chave: Infecção nosocomiais; Paciente oncológico; Controle de IRAS.

ABSTRACT

Cancer patients are at higher risk of developing infections due to immunosuppression caused by both the disease itself and the treatments used, as well as long hospital stays. These infections, often related to healthcare, directly impact the quality of life, length of hospital stay and survival of these individuals. This qualitative and descriptive study aimed to gather and analyze scientific publications that addressed the prevention and control of infections in cancer patients, with a focus on patient safety. The review revealed that the adoption of evidence-based care protocols, the rational use of antimicrobials, adequate hand hygiene and ongoing education of health teams are fundamental strategies for reducing Healthcare-Associated Infections (HAIs) in this population. It is concluded that promoting safe care free from preventable risks is an indispensable commitment in oncology settings.

Keywords: Nosocomial infections; Cancer patients; HAI control.

INTRODUÇÃO

No Brasil, um marco importante para a garantia da segurança do paciente foi a publicação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), cujo objetivo é prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos relacionados à assistência à saúde nos serviços de saúde. Dentre os eventos adversos mencionados no PNSP, destacam-se as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), classificadas como evitáveis, ou seja, passíveis de gerenciamento de risco (BRASIL, 2017). A abordagem sobre prevenção e controle das IRAS é relevante por tratar-se de um problema persistente e transversal a todos os níveis de atenção em saúde.

Na atenção oncológica, essa temática ocupa lugar de destaque nas agendas de pesquisa e prática assistencial, considerando o risco elevado de infecções nessa população, refletido em altas taxas de incidência e mortalidade (Shanudo, 2016). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é caracterizado pela proliferação desordenada e descontrolada de células, que podem formar tumores e invadir tecidos e órgãos próximos ou distantes da origem — o que configura metástase (OMS, 2020). A doença pode afetar qualquer parte do corpo, apresentando diferentes graus de agressividade tumoral (Loomis et al., 2018).

Dados oficiais da OMS revelaram 18 milhões de novos casos de câncer diagnosticados em 2018, sendo os tipos mais frequentes os de pulmão, mama e próstata (Mattiuzzi; Lippi, 2019). Em termos de mortalidade, o câncer representa atualmente a segunda principal causa de óbito no mundo (8,97 milhões de mortes), com projeção para tornar-se a primeira até 2060, alcançando cerca de 18,63 milhões de mortes — o que evidencia seu caráter urgente como problema de saúde pública.

Pacientes oncológicos imunossuprimidos, quando expostos a comorbidades e agentes patogênicos, apresentam risco aumentado de desenvolver infecções graves, resultando em elevadas taxas de mortalidade, especialmente durante o tratamento quimioterápico. Apesar da existência de abordagens terapêuticas eficazes, a hospitalização desses pacientes deve ser evitada sempre que possível, visto que infecções nosocomiais prolongam o tempo de internação e frequentemente requerem terapias mais tóxicas, menos eficazes e de maior custo (Duszynska et al., 2020).

METODOLOGIA

Considerando o impacto crescente do câncer globalmente e os riscos associados às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), esta revisão tem como objetivo principal apresentar um panorama atualizado sobre essas infecções em pacientes oncológicos. Para isso, optou-se por uma revisão narrativa da literatura, por permitir uma abordagem mais ampla, interpretativa e flexível sobre o tema, não limitada a critérios rigorosos de inclusão/exclusão típicos da revisão sistemática.

Foi realizada uma busca por publicações científicas dos últimos dez anos (2015– 2025) nas bases de dados PubMed, LILACS, MEDLINE, BVS e SciELO, utilizando os seguintes descritores e combinações: “infecções nosocomiais AND câncer”, “paciente oncológico AND infecções hospitalares”, “infecções oportunistas AND câncer” e “imunossupressão AND pacientes com câncer”.

Foram incluídos artigos completos, estudos observacionais, relatórios técnicos, boletins informativos de agências governamentais e livros pertinentes ao tema. Os critérios de inclusão consideraram publicações no período de 2015 a 2025, sem restrições quanto à faixa etária, sexo, etnia ou outros marcadores populacionais, uma vez que o foco não recaiu sobre um grupo específico de pacientes. Além disso, foram incluídos artigos que tratassem diretamente da relação entre infecções nosocomiais em pacientes oncológicos, publicações em inglês, espanhol e português e artigos voltados para a área temática de microbiologia e imunologia.

Os critérios de exclusão considerados foram: a) artigos sem disponibilidade de acesso gratuito ao texto completo; b) artigos publicados há mais de 10 anos; c) artigos que não focassem na temática central da revisão; d) estudos publicados em idiomas diferente do inglês, espanhol e português.

A busca foi realizada no mês de maio de 2025, e os estudos selecionados embasaram a construção do presente manuscrito, com ênfase na descrição do cenário epidemiológico, fatores de risco e estratégias de prevenção e controle de infecções em pacientes com câncer.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

PRINCIPAIS INFECÇÕES NOSOCOMIAIS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: PREVALÊNCIA, FATORES DE RISCO E AGENTES ETIOLÓGICOS.

Os estudos incluídos nesta revisão apontam que pacientes oncológicos e transplantados representam grupos de alto risco para infecções nosocomiais, devido a condições clínicas específicas como imunossupressão, neutropenia, uso frequente de dispositivos invasivos e internações prolongadas.

Segundo MacPhail (2024), infecções da corrente sanguínea adquiridas no ambiente hospitalar, especialmente aquelas associadas a cateteres venosos centrais (CLABSIs), são as mais prevalentes entre pacientes com câncer, contribuindo de maneira significativa para o aumento da morbidade, mortalidade e dos custos hospitalares. Fatores como o tipo de câncer, a duração do uso de cateteres e a nutrição parenteral estão entre os principais determinantes dessas infecções. Medidas preventivas, como a adoção de bundles de inserção e manutenção, higiene rigorosa das mãos e uso de cateteres impregnados com antibióticos, têm demonstrado eficácia na redução desses casos.

Além das infecções relacionadas a cateteres, pacientes oncológicos também apresentam alta incidência de infecções cutâneas, orais e respiratórias. Silva (2022) descreve que entre 15% e 25% dos pacientes neutropênicos desenvolvem infecções orais, frequentemente associadas à mucosite, candidíase e infecções herpéticas. As infecções respiratórias acometem cerca de 10% a 15% dos pacientes, muitas vezes evoluindo para quadros graves de pneumonia, especialmente quando associadas a agentes multirresistentes como Pseudomonas aeruginosa. Com base nesses dados, é possível sintetiza-lo para que seja possível identificar os principais tipos de infecções nesse tipo de paciente, como será visto na tabela 1.

Tabela 1. Principais infecções nosocomiais em pacientes oncológicos: prevalência, fatores associados e agentes etiológicos.

Fonte: Dados compilados pelos autores a partir de MacPhail (2024); Silva (2022) e Kalil et al. (2018).

Outro dado relevante é a origem das infecções: a flora endógena é responsável por até 60% dos casos, enquanto a transmissão por contato, principalmente pelas mãos de profissionais de saúde, representa até 40% das ocorrências. Entre os fatores de risco mais comuns estão a idade avançada, o uso de dispositivos invasivos e a resistência antimicrobiana crescente entre os patógenos hospitalares.

Esses achados reforçam que as infecções nosocomiais são eventos clínicos frequentes e graves em pacientes oncológicos, com elevada morbidade e mortalidade. A imunossupressão intensa e o uso recorrente de dispositivos invasivos tornam esse grupo especialmente vulnerável a microrganismos hospitalares, incluindo os multirresistentes.

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO, DESAFIOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS NAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM IMUNOSSUPRIMIDOS

A prevenção das infecções nosocomiais é destacada por todos os estudos como elemento central para a redução da mortalidade e das complicações clínicas em pacientes imunossuprimidos. Estratégias como a higienização adequada das mãos, o controle rigoroso de dispositivos invasivos, a limpeza ambiental eficaz e a triagem para infecções latentes foram amplamente recomendadas.

Silva (2022) reforça que a lavagem das mãos, embora simples, permanece como a medida isolada mais eficaz na prevenção da transmissão de agentes infecciosos. Já MacPhail (2024) enfatiza o uso de tecnologias associadas à inserção e manutenção de cateteres. Kalil et al. (2018) e Wilmes et al. (2018) apontam a importância do diagnóstico precoce e do manejo agressivo de infecções oportunistas, como parte essencial da vigilância clínica em pacientes imunocomprometidos.

Os dados analisados convergem ao apontar as bactérias Gram-negativas multirresistentes como os principais agentes nos ambientes hospitalares, dificultando o tratamento. Além disso, infecções oportunistas como por Aspergillus, Pneumocystis jirovecii e citomegalovírus (CMV) continuam sendo desafios relevantes, mesmo com os avanços em profilaxia e terapias antifúngicas ou antivirais.

Com relação as infecções relacionadas a CLABSI, que se destaca como de maior prevalência com base nos estudos, as diretrizes mais recentes nacionais e internacionais vêm reforçando a necessidade de cuidados rigorosos e embasados em evidências para proteger esses pacientes. O CDC (Centers for Disease Control and Prevention), em sua atualização de 2022, e a Anvisa, no Protocolo de Prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea (2021), orientam um conjunto de medidas práticas e eficazes, como: a) Aplicação de bundles de inserção e manutenção do CVC — que envolvem cuidados sistematizados durante a colocação e o uso do cateter; b) Troca regular dos curativos, a cada 7 dias nos modelos transparentes ou a cada 2 dias quando forem de gaze; c) Higienização cuidadosa das conexões do cateter, utilizando antissépticos antes de cada manuseio; d) Avaliação diária da real necessidade do cateter, evitando o uso prolongado e desnecessário; e) Emprego de tecnologias adicionais — como cateteres impregnados com antimicrobianos ou tampas com liberação de antissépticos — em pacientes com maior risco de infecção. 

Com base nas diretrizes mais recentes, publicadas na IDSA (Infectious Diseases Society of America) , a tabela abaixo resume as estratégias essenciais para a prevenção de infecções da corrente sanguínea associadas a cateter:

Tabela 2. Resumo das recomendações para prevenir CLABSI.

Nota. ICSRC, infecção da corrente sanguínea associada à linha central; CVC, cateter venoso central; HCP, profissional de saúde; UTI, unidade de terapia intensiva.

Fonte: Buetti et al., 2022, tradução nossa.

Diante dessas recomendações, fica claro que prevenir a CLABSI vai muito além da adoção de medidas técnicas. É preciso promover uma verdadeira mudança na cultura do cuidado, em que cada profissional de saúde se reconheça como parte essencial na proteção do paciente. Para pessoas em situação de fragilidade, como os pacientes oncológicos, cada gesto de atenção — desde o cuidado com o cateter até o uso consciente das tecnologias — pode fazer toda a diferença. Quando os protocolos são seguidos de forma padronizada e consciente, e aliados ao uso adequado de recursos disponíveis, as chances de infecção diminuem expressivamente, contribuindo para um tratamento mais seguro, digno e com menos complicações.

Com relação a produção deste artigo, a revisão identificou limitações metodológicas importantes nos estudos incluídos. A maioria é composta por estudos observacionais, com escassez de ensaios clínicos randomizados, o que limita inferências causais entre fatores de risco e desfechos clínicos. Há ainda considerável heterogeneidade na definição de infecção nosocomial, nos critérios diagnósticos e na classificação dos patógenos, o que dificulta a comparação direta entre os achados.

Dessa forma, os resultados reforçam a necessidade urgente de fortalecimento das práticas de prevenção e controle de infecções em pacientes imunossuprimidos. No campo clínico, destaca-se a importância da adesão rigorosa aos bundles de manejo de cateteres, à higienização das mãos, à triagem pré-transplante para infecções latentes e ao uso criterioso de antimicrobianos.

Do ponto de vista das políticas públicas, é fundamental investir em programas de vigilância epidemiológica hospitalar, capacitação contínua das equipes de saúde e ampliação do acesso a testes diagnósticos rápidos e terapias direcionadas. A implementação de protocolos específicos para pacientes oncológicos pode contribuir de forma significativa para a redução das infecções e da resistência antimicrobiana.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As infecções em pacientes oncológicos representam um desafio constante no contexto hospitalar, exigindo atenção redobrada das equipes de saúde quanto à prevenção, identificação precoce e manejo adequado. Este estudo buscou reunir e analisar evidências disponíveis sobre os principais aspectos relacionados à segurança do paciente oncológico no que se refere às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), com foco nas estratégias de prevenção e controle.

Observou-se que a vulnerabilidade imunológica desses pacientes, somada à frequência de procedimentos invasivos e longas internações, contribui significativamente para o aumento do risco de infecção. Diante disso, medidas como o uso racional de antimicrobianos, a higienização adequada das mãos, a vigilância epidemiológica contínua e a educação permanente dos profissionais são essenciais para minimizar os impactos dessas infecções.

Além disso, reforça-se a importância da atuação multiprofissional e da adesão rigorosa aos protocolos de biossegurança. A prevenção das IRAS, mais do que uma exigência normativa, é um compromisso ético com a qualidade do cuidado e a dignidade do paciente oncológico. Portanto, investir em políticas de controle de infecção hospitalar não apenas contribui para melhores desfechos clínicos, mas também fortalece a cultura de segurança dentro das instituições de saúde.

Por fim, espera-se que este trabalho contribua para a reflexão e o aprimoramento das práticas assistenciais, promovendo um ambiente mais seguro e humanizado para o tratamento dos pacientes com câncer.

REFERÊNCIAS  

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1Acadêmico de Medicina. Artigo apresentado na Faculdade de Tecnologia de Teresina – CET– como requisito para obtenção de nota na disciplina de Microbiologia médica, Teresina-PI, 2025. Email: carloseallencar2019@gmail.com
2Acadêmica de Medicina. Artigo apresentado na Faculdade de Tecnologia de Teresina – CET– como requisito para obtenção de nota na disciplina de Microbiologia médica, Teresina-PI, 2025. Email: bebelcoelhocruz@gmail.com
3Acadêmico de Medicina. Artigo apresentado na Faculdade de Tecnologia de Teresina – CET– como requisito para obtenção de nota na disciplina de Microbiologia médica, Teresina-PI, 2025. Email: Marioneto1890@gmail.com
4Acadêmico de Medicina. Artigo apresentado na Faculdade de Tecnologia de Teresina – CET– como requisito para obtenção de nota na disciplina de Microbiologia médica, Teresina-PI, 2025. Email: 8847pedro@gmail.com
5Acadêmico de Medicina. Artigo apresentado na Faculdade de Tecnologia de Teresina – CET– como requisito para obtenção de nota na disciplina de Microbiologia médica, Teresina-PI, 2025. Email: ryankluyvert19@gmail.com
6Professora e Doutora em Imunologia – USP. Orientadora e professora na disciplina de microbiologia médica na Faculdade de Tecnologia de Teresina – CET. Email: marinauwbc@gmail.com