INCIDÊNCIAS DA DIABETE GESTACIONAL – UM REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

INCIDENCES OF GESTATIONAL DIABETES – A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10249302007


Ana Paula Guimarães Piza Alves [1]
Lilian Brunet Campos Luz [2]
Sâmia Lorena das Neves Pinheiro[3]


Resumo

Diante das mudanças contínuas na sociedade, torna-se essencial compreender sobre algumas doenças e seus diversos aspectos, principalmente em relação à diabetes gestacional e seus riscos e consequências quando não ocorre a identificação previamente para que seja realizado o tratamento adequado durante e pós parto. Objetivos: Este estudo tem por objetivo compreender as incidências de diabetes gestacional, identificando as principais causas, fazendo uma análise sobre os cuidados e tratamentos preventivos durante a gestação apresentando os efeitos a mãe e ao bebe caso não ocorra o tratamento adequado. Sendo necessário fazer um levantamento sobre o contexto histórico aos dias recentes sobre como eram realizados os tratamentos, as principais causas e como diagnosticar, sintomas, riscos, cuidados e tratamentos. Materiais e métodos: a pesquisa parte de uma revisão bibliográfica para o desenvolvimento do texto, a partir de artigos publicados nas plataformas Scielo, Google acadêmico, Cartilhas de Atenção Básica do Ministério da Saúde e dados do IBGE.  Conclusão: Os levantamentos apresentam que a DMG continua sendo um problema de saúde, sendo necessário atenção especial durante o pré-natal, bem como a identificação precoce e manejo clínico bem como deixar claro para a gestante os fatores de riscos possíveis sem o tratamento adequado, visando reduzir a incidência para diabetes tipo 2.

Palavras-chave: Diabetes mellitus gestacional. Incidências. Tratamentos. Prevenção.

1        INTRODUÇÃO

A diabete mellitus é desencadeada quando há algum problema no processo de absorção ou ação da insulina no organismo, ocasionando altos índices de glicêmicos, isso pode acontecer por diversos fatores seja pelos maus hábitos alimentares, pela falta de informação sobre a doença ou adquirida de maneira hereditária. De acordo com Barreto (2017) “O DM1 normalmente apresenta seus sintomas clínicos já na infância. No DM2 a produção de insulina ocorre, mas o indivíduo apresenta uma alta resistência tecidual à ação da insulina, caracterizando um tipo de diabetes menos agressivo que o DM1”. Além disso, existem outros tipos como o pré-diabete, e a diabete gestacional.

Em todas as condições, o não tratamento devido pode provar diversos problemas, como glicosúria, complicações renais, aterosclerose, problemas cardiovasculares, que podem evoluir inclusive a uma amputação de membros (BARRETO,2017).

Este estudo abordará as ocorrências da diabetes mellitus gestacional, baseando-se em uma revisão da literatura relacionada ao assunto. Serão identificadas as causas primordiais, o processo diagnóstico, além dos principais tratamentos preventivos aplicados, tanto com medicamentos quanto sem, durante e após o parto. Também serão discutidos os riscos que a condição pode representar para a mãe e o bebê caso não haja a devida atenção e tratamento prévio.

2         REVISÃO DA LITERATURA

2 DIABETES MELLITUS (DM) – CONCEITUAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO

O Diabetes Mellitus (DM) é considerado uma síndrome que tem origem e causa pela ausência ou incapacidade de produção de insulina e sua função no organismo, influenciando para o desenvolvimento de hiperglicemia crônica, gerando problemas no metabolismo de absorção de carboidratos, lipídios e proteínas (Tomaz, Toledo e Souza, 2019, p. 2). 

Popularmente se têm conhecimento apenas de dois tipos de diabetes: diabete mellitus tipo 1 e a tipo 2, porém apresentam diferenças, segundo a página do Ministério da Saúde, e no Caderno de Atenção Básica 36 (2013) enquanto a “tipo 1”, é identificada geralmente na infância ou adolescência (10 e 14 anos), aparecendo também em adultos, sendo desencadeada em decorrência da destruição das células beta em geral levando a ausência de insulina no organismo, um ponto característico é que é de forma hereditária, havendo a necessidade de realização de exames para verificar os níveis de glicose no sangue, e tratamento com uso de insulina diário ou outras medicações para controle da glicose.

No caso da diabete mellitus tipo 2, já é o processo de deficiência de insulina, ou seja, o corpo não aproveita e há uma resistência da ação da insulina produzida. Nesses casos, é necessário o controle da hiperglicemia, em boa parte dos casos está vinculada ao sedentarismo ou sobrepeso, triglicerídeos elevados, hipertensão, alimentação inadequada. Sendo imprescindível, acompanhamento médico para que não desencadeei outras doenças junto, pois trata-se especificamente de um processo em que o organismo atinge diretamente as células do pâncreas.

Ainda há dois grupos existentes, o primeiro chamado pré-diabete que ocorre quando os níveis de glicose estão alterados, mas não ao ponto de ser classificados como tipo 1 ou 2, considerado apenas como um alerta prévio do corpo, para possíveis problemas, podendo ser resolvidos com hábitos alimentares e práticas de atividades físicas. 

E o segundo grupo, é diabete gestacional (DG) é definida por um aumento nos níveis de glicose no sangue, sendo uma condição menos severa do que o diabetes tipo 1 e tipo 2, e geralmente é diagnosticada pela primeira vez no decorrer das consultas Pré natais. Na grande maioria dos casos, essa condição tende a se estabilizar após o nascimento do bebê, embora possa reaparecer anos mais tarde. É considerada um sério problema de saúde pública, pois traz complicações que afetam a qualidade de vida e a longevidade das pessoas.

Dessa forma, torna-se fundamental, realização de consultas e exames de sangue para identificar os níveis de glicose no sangue, que geralmente é realizado em jejum de 8 à 12 horas, uma pessoa considerada com o nível normal em jejum “é de 70 mg/dl a 100 mg/dl. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos” (Blog Vida Saudável/ Hospital Albert Einstein, 2021).

Outro ponto importante, é a realização de exames de hemoglobina A1C ou hemoglobina glicada, para a identificação medição dos níveis de glicose no sangue.

Quanto maior for o nível de hemoglobina A1C, mais elevados serão os níveis de glicose da pessoa. Dessa forma, ao contrário da medição da glicemia, que revela o valor em um momento determinado, a medição da hemoglobina A1C revela se os níveis de glicose no sangue estiveram controlados nos meses anteriores.

Os diabéticos apontam para um nível de hemoglobina A1C inferior a 7%. Alcançar esse nível às vezes é difícil, mas quanto menor o nível de hemoglobina A1C, menor será a probabilidade de essas pessoas terem complicações. É possível que o médico recomende usar um valor alvo ligeiramente maior ou menor para determinadas pessoas, dependendo da sua situação de saúde em particular. Contudo, níveis acima de 9% demonstram pouco controle e níveis acima de 12% demonstram controle muito fraco. A maioria dos médicos que se especializa em cuidados com o diabetes recomenda que a hemoglobina A1C seja medida a cada três a seis meses. (O Manual de Saúde Domiciliar,2023).

Hemoglobina glicada é um conjunto de substâncias formadas entre a hemoglobina A (HbA) e alguns açúcares. HbA1c é encontrada em adultos não diabéticos na proporção de 1% a 4%, os valores normais de referência vão de 4% a 6%. HbA1c > 7% está associada a risco maior de complicações. (Hematol Transfus Cell Ther. 2020; p.42).

Como também curva glicêmica, conhecidos como TTGO (Teste Oral de Tolerância à Glicose), indicado quando os outros exames dão inconclusivos. No caso de gestantes, “Glicemia de jejum (jejum de 8 horas), preferencialmente até 20ª semana de gestação.  E o TTGO 75g entre 24ª-28ª semanas de gestação” (Guia do Episódio de Cuidado, p. 1). Tendo em vista, realizar o rastreio de da existência de pré-diabetes, diabetes, resistência a insulina.

[…] é feito a partir da análise da concentração de glicose no sangue em jejum e depois da ingestão de um líquido açucarado fornecido pelo laboratório. Assim, o médico pode avaliar como o organismo funciona frente a elevadas concentrações de glicose. Este teste auxilia o seu médico no diagnóstico de alterações dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Curva glicêmica curva glicêmica. O exame compreende dosagens seriadas de glicose após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral. As dosagens incluem os tempos basal, 30, 60, ou conforme solicitação médica. Quando gestante deverão ser abertos os tempos basal, 60min e 120min. (Gov.,2020).

3        DIABETE MELLITUS GESTACIONAL (DMG)

Historicamente, a partir do surgimento da insulina no início do século XX, que de forma eficaz extinguiu a morte de diversas mulheres, tendo então “a primeira preocupação foi com o momento do parto e, posteriormente, com as complicações perinatais decorrentes da hiperglicemia intrauterina como a macrossomia fetal” (RUDGE E GIRÃO,2011, p. 207).

Inúmeras pesquisas apontam que a diabetes mellitus gestacional (DMG) é algo muito comum, porém pouco se fala sobre. De acordo com o último levantamento do IBGE em 2013, mais de 200.000 mulheres, entre 18 e 49 anos realizaram pré-natal com diabetes na gestação e tiveram explicações no atendimento sobre os riscos do diabetes.

Conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), é no decorrer da gestação, e conforme o desenvolvimento do bebê, a mulher sofre diversas mudanças corporais e hormonais, e é através dos hormônios presentes na placenta, que acaba reduzindo todo processo de ação da insulina no corpo, e como consequência o pâncreas aumenta de forma gradativa a produção de insulina para o corpo, de forma compensatória. Contudo, algumas mulheres não desenvolvem esse processo, o que acaba ocasionando a DG, que é alteração dos níveis de glicose no sangue.

Assim, quando o bebê tem contato com excesso de glicose ainda no útero gera alguns riscos como crescimento exorbitante (macrossomia fetal) por exemplo, hipoglicemia, podendo desenvolver obesidade e diabetes na fase adulta.

3.1 PRINCIPAIS SINTOMAS E DIAGNOSTICO

Na DM tipo 1, e no tipo 2 os principais sintomas apresentados são conhecidos como os “4ps”, sendo eles poliúria (secreção de urina), polidipsia (sede em excesso), polifagia (comer de forma exagerada) e perda involuntária de peso. Outros indícios são: fadiga, fraqueza infecções de repetição, entre outros (Caderno de Atenção Básica nº 36 2013, p.30).

Mesmo não apresentando um sintoma especifico que identifique a DG, mas existem fatores que contribuem e influenciam, mostrando desde então a relevância de realizar o acompanhamento adequado da gravidez desde os seus primeiros estágios, reconhecendo as possibilidades a partir da consulta inicial, em que o diagnóstico é feito como uma forma eficaz de cuidado preventivo.

Dessa forma, o rastreamento tem início na primeira consulta de pré-natal, com a solicitação de uma glicemia de jejum. Geralmente, é feita no início da gestação, e caso o resultado apresente valores superiores à 126 mg/dL, as pacientes são consideradas portadoras de diabetes mellitus prévio à gestação. Caso a glicemia de jejum esteja entre 92 e 125 mg/dL, segundo o estudo HAPO, a paciente será considerada diabética gestacional e iniciará o tratamento. Se o resultado for inferior a 92 mg/dL, a paciente é considerada não-portadora de diabetes e deverá realizar o TTOG de 75 g entre a 24ª e a 28ª semanas de gestação (FRANCISCO; TRINDADE; ZUGAIB, 2011; ZUGAIB, 2012 apud BARRETO, 2017).

Assim que uma gravidez é confirmada, dado início as consultas de pré-natal, a diabete gestacional (DG) pode ser identificada por meio de exames de sangue. No entanto, é fundamental o mapeamento adequado para ter certeza, diversos fatores podem levar à adoção de medidas preventivas, especialmente em situações em que a mãe apresenta doenças pré-existentes.

Se a mulher que apresentar alguma dessas características, pode estar propensa desencadear DG:

– História pessoal de intolerância à glicose ou diabetes em gestação anterior;

– História familiar de diabetes, principalmente em parentes de primeiro grau;

– Obesidade ou ganho de peso gestacional excessivo, acima do esperado pela OMS;

– Óbito ou malformação fetal anterior;

– Glicosúria na primeira consulta pré-natal;

– Pacientes com síndrome metabólica, síndrome dos ovários policísticos, uso atual de glicocorticoides ou hipertensão arterial;

– Gestação múltipla. (Guia de Doenças e Sintomas, Albert Einstein, 2022, p. 1).

Agora, se a mulher já apresentar algum tipo de diabete, antes da gestação, é fundamental que faça um acompanhamento com uma equipe de multiprofissionais, para que consiga manter os níveis de glicose no sangue (BARRETO,2017, p. 2). 

Além da necessidade principalmente de fazer terapia nutricional, após a confirmação de DMG, a gestante precisa ter as devidas orientações sobre sua alimentação tendo como objetivo controlar os índices glicêmicos, a questão do ganho de peso adequado, para que sejam evitados problemas futuros para ambos, mãe e o bebe (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019, p. 17). 

4 IMPLICAÇÕES E RISCOS DURANTE E PÓS PARTO

De acordo com a Organização Pan-Americana Da Saúde (2019) as mulheres grávidas devem ser instruídas sobre as possíveis consequências perinatais associadas aos níveis elevados de glicose no sangue materno, além de entender que o controle da hiperglicemia pode prevenir essas complicações. É fundamental explicar a relevância do monitoramento da glicemia capilar diariamente e a quantidade de vezes que for necessária, a adoção de uma dieta adequada, a prática regular de atividades físicas e, se necessário, a administração de injeções diárias de insulina.

 A gestante também deve ser incentivada a participar ativamente do monitoramento da vitalidade do feto por meio da contagem diária dos movimentos fetais. Ademais, a mulher receberá orientações sobre os impactos a longo prazo, tanto para sua saúde quanto para a de seu filho, ressaltando que o controle da glicemia durante a gestação deve ser a prioridade no tratamento de mulheres com diabetes gestacional (DMG).

Bem como, explicação sobre o papel da equipe de que fará o acompanhamento e da família, orientando desde o que é a DMG, os riscos e importância do tratamento do DMG imediatamente após o diagnóstico.

Conforme as pesquisas levantadas, o problema central desenvolvido pela mulher com DMG é a macrossomia, ou seja, o crescimento excessivo do bebê, que em conjunto tem como consequência à obesidade infantil e síndrome metabólica (SM).

Macrossomia é consequência da gravidez diabética materna, que faz com que a difusão facilitada de glicose via placentária determine a hiperglicemia na mãe causa hiperglicemia e hiperinsulinêmica fetal que auxilia na incorporação excessiva de glicose, pelo aumento de hormônios adrenocorticais da mãe, dando a criança um crescimento exagerado do tecido adiposo e da musculatura, por isso criança de mães diabéticas são maiores com peso entre 4kg e 4,5kg, que caracteriza a macrossomia em si. Bebês macrossômicos podem apresentar diversos problemas ao nascer e na infância como alterações nos ombros, asfixia, problemas respiratórios, alterações cardíacas, hipoglicemia, hipocalcemia, hipomagnesemia, Policitemia, icterícia, prematuridade, trabalho de parto prolongado, distorcias, desproporção cefalopélvica e ainda aumenta as chances de morte fetal intraútero. (BARRETO,2017, p.11).

Havendo também o inverso, como o crescimento restrito, que acaba gerando riscos no desenvolvimento de hipertensão arterial, diabetes tipo 2, em decorrência, a SM na vida adulta.

Outro fator, apresentado por Bolognani, Souza, Calderon (2011, p. 33) é que o crescimento no número de cesarianas é uma das complicações do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). As razões para essa escolha estão relacionadas à macrossomia fetal e ao receio de lesões durante o parto, como lesão do plexo braquial, fratura da clavícula, distocia de ombro e lacerações do canal de parto, além da necessidade de utilizar instrumentos para o parto vaginal.  Esses fatores, ao elevarem as taxas de cesarianas, têm contribuído para o surgimento de complicações associadas a esse procedimento, especialmente hemorragias e infecções no puerpério. Outros problemas mais recorrentes são:

Gestacionais:  polidrâmnio, parto prematuro, parto operatório, infecção trato urinário e Hemorragia pós-parto;

Fetais – Mal formações congênitas, nos casos de overt diabetes, crescimento fetal para idade/macrossomia – Hipoxemia e óbito fetal;

Neonatais: hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia.

(GUIA DO EPISÓDIO DE CUIDADO, DIABETES MELLITUS GESTACIONAL – DMG, 2022. P.2).

5 PRINCIPAIS CUIDADOS E TRATAMENTOS

Os principais tratamentos podem ser realizados através do acompanhamento com equipe multiprofissionais e reeducação alimentar, práticas de atividades físicas, intervenções farmacológicas e não farmacológicas, isso irá depender da condição individual, avaliação do médico que fará o diagnóstico.

Com isso podem se estabelecer três linhas principais de tratamento: dieta e atividade física; uso de insulina; e insulina junto com a metformina. Afim de reduzir os riscos de futuras complicações, inicialmente a 1ª linha dieta e atividade física consiste basicamente em:

DIETA – Preferência por alimentos in natura ou minimamente processados. – Suspender ingestão de açúcar, doces em geral e alimentos ultraprocessados. – Usar adoçantes artificiais não calóricos (aspartame, sacarina, sucralose, stevia). – Prescrição inicial: 30 kcal/Kg de peso atual, com aumento para 35 kcal/Kg no 3º trimestre (se obesidade, 12 a 24 kcal/Kg, desde que mantida cetonuria negativa). – Composição: 40% de carboidrato (preferir carboidratos complexos), 40% de proteínas, 20% gorduras. -Ganho de peso durante a gestação semelhante à população geral.

ATIVIDADE FÍSICA – Atividade física deve ser mantida ou iniciada, desde que não existam contraindicações. – Exercício moderado, 30 a 40 minutos, 4-5 vezes por semana. – A gestante deve ser capaz de realizar o exercício e conversar ao mesmo tempo em que se sente moderadamente cansada durante a sua execução. – Manter-se hidratada durante a sua realização e se alimentar antes do seu início, especialmente as usuárias de insulina (GUIA DO EPISÓDIO DE CUIDADO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL – DMG, 2022, p. 2).

Sempre levando em consideração buscar conhecer e analisar a alimentação habitual da gestante, averiguando a quantidade de refeições realizadas, os grupos alimentares e as porções consumidas. É importante examinar a ingestão de bebidas como refrigerantes, bebidas alcoólicas, infusões diversas (como café, chá e mate), alimentos que possuem alto índice glicêmicos: doces, produtos diet e light, além dos tipos de adoçantes utilizados. Também deve-se avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, bem como aqueles ricos em lipídios, que podem impactar o controle glicêmico, o aumento de peso e a pressão arterial da mãe (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019, P. 19).

É crucial oferecer um plano alimentar personalizado e orientações para gestantes, considerando hábitos culturais, condições financeiras. Isso ajuda a reduzir complicações materno-fetais e proporcionando informações nutricionais que poderão ser aplicadas após o parto, visando a prevenção de diabetes e obesidade no futuro (BRAZ et al., 2013).

O cuidado pré-natal promovido pela equipe multidisciplinar, com ações educativas e adaptadas para a realidade de cada mulher, deve fazer parte das rotinas diárias dos profissionais e serem encaradas como estratégias para a redução da morbimortalidade materna, fetal e neonatal. Organização Pan-Americana Da Saúde, 2019, p. 15).

Ademais, pensar numa alimentação saudável precisa se seguida por todas as gestantes, de modo geral para que seu IMC (Indice de Massa Corporal) se mantenha no que é considerado ideal de acordo com o Instituto de Medicina, com as mudanças hormonais e conforme o desenvolver da gestação, a mulher tende a ganhar peso. Assim, ficar atenta ao peso pré-gestação e durante, apresentado no quadro:

Na 2ª linha de tratamento é com a utilização da insulina como método de controle da glicemia, o processo de introdução acontece no momento em que a 1ª alternativa (dieta e atividade física), não apresentam resultados significativos como equilíbrio adequado dos metabolismos e índices glicêmicos (MARTINS, BRATI, BRUN 2021, p. 3).

A insulina pode ser administrada conforme o quadro abaixo:

A dose, tipo e posologia dependerão do perfil de controle glicêmico
Tempo de ação/ NomeOrigemInício de açãoPico de açãoDuração da ação
Longa duraçãoDetemirAnáloga1 – 3h6 – 8 h18 – 22h
IntermediáriaNPHHumana2 – 4h4 – 10h10 – 18h
RápidaRegularHumana0,5 – 1h2 – 3h5 – 8h
UltrarrápidaAsparteAnáloga5 – 15 min05 – 2h3 – 5h
LisproAnáloga5 – 15 min0,5 – 2h3 – 5h
Inicia-se preferencialmente com uso de insulina NPH (dose de 0,5 UI/Kg de peso/dia), e introduz-se insulina Regular ou Ultrarrápida para ajuste fino das medidas de glicemia pós-prandiais. Fonte: Organização Pan-Americana Da Saúde (2019, p. 36).      

Atualmente, há diversos tipos de insulina disponíveis para o tratamento do diabetes, e eles se distinguem pelo tempo de atividade no organismo, pela rapidez com que começam a agir e pela eficácia em diferentes momentos do dia. Apesar da comercialização dessas insulinas, a maioria ainda não foi amplamente estudada em relação ao uso durante a gestação. A insulina regular, por exemplo, é estruturalmente idêntica à insulina humana e atua rapidamente. Já a insulina NPH (Neutral Protamine Hagedorn) tem uma fórmula que inclui protamina e zinco, resultando em um efeito mais duradouro, ou seja, um tempo de ação intermediário. Por outro lado, os análogos de insulina são derivados da insulina humana e foram modificados para oferecer uma ação mais rápida, como é o caso da Lispro, Asparte e Glulisina, ou uma ação mais prolongada, como na Glargina, Detemir e Degludeca (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019).

Idealmente, a dose e o tipo inicial de insulina devem ser estabelecidos com base no perfil de automonitoramento da glicemia capilar. As insulinas de ação intermediária e longa são indicadas para controle das glicemias de jejum e pré-prandiais; as insulinas de ação rápida e ultrarrápida são indicadas para controle das glicemias pós-prandiais. (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019, p. 37).

A 3ª linha é a junção da insulina com a metformina, a utilização da metformina tem como indicação:

terapia complementar à insulina:

controle glicêmico inadequado mesmo com uso de insulina em altas doses diárias (>100UI/d ou 1UI/kg de peso).

Como primeira opção medicamentosa:

– Quando não acessibilidade à insulina;

– Dificuldade ou incapacidade na administração de insulina (GUIA DO EPISÓDIO DE CUIDADO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL – DMG, 2022, p. 5).

Considerado um ADO (Antidiabético Oral), mesmo não sendo utilizado como primeira alternativa conforme acima, como primeira alternativa o que leva a sua utilização, na maioria das vezes é a ausência do acesso à insulina, ou como por exemplos casos de hiperglicemia severa, que acabam motivando o uso de altas doses da insulina para o controle glicêmico (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019, p. 42).

A metformina é uma biguanida de segunda geração que diminui os níveis de glicose através de diversos mecanismos celulares e extracelulares, dentre eles: reduz a resistência periférica a insulina, aumenta o transporte de glicose no músculo esquelético e nos adipócitos, reduz a absorção de glicose pelo trato gastrointestinal, aumenta a síntese de glicogênio e reduz a gliconeogênese hepática.  (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019, p. 42).

Deste modo, o acompanhamento e a utilização do tratamento do diabetes gestacional adequado são importantes para evitar a morbimortalidade materno-fetal. Assim como existe controversas no diagnóstico da DMG, sobretudo, na avaliação do controle glicêmico, há diferentes métodos de tratamento (BARRETO, 2017, p. 17).

Pensar na possibilidade da adoção de um novo estilo de vida torna-se fundamental no tratamento do DMG e pode ser a solução adequada para muitas mulheres, quando seguido de maneira adequada, muitas vezes dependendo do caso, não havendo necessidade da utilização de medicamentos, e deve ser incorporada apenas em casos que não se consiga alcançar os objetivos de controle da glicemia. (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2019, p. 48)

 Porém, Rudge e Calderon (2006) fazem um alerta afirmam que “a prevalência do diabete está aumentando no mundo, tornando-se uma das doenças mais importantes deste século, portanto, a associação diabete-gravidez será cada vez mais frequente”. Dessa forma, faz-se necessário que o obstetra, tenha reponsabilidades no fechamento do reconhecimento da DMG, e a buscar a melhor alternativa de prevenção. Estando atento não só em casos confirmados de diabetes de qualquer tipo que seja, mas em mulheres que apresentem características de hiperglicemia em níveis leves, e também precisam ser tratadas igualmente na gravidez, sabendo a diferenciação da diabete pré-gestacional e a DMG.

Independentemente do tipo de diabete (prévio à gestação ou gestacional), a conduta clínica tem como objetivo a euglicemia materna, ou seja, manter média glicêmica materna < 100 mg/dL, para que o resultado da gestação seja um recém-nascido vivo, de termo, com peso adequado para idade gestacional e livre de malformação. A equipe envolvida deve ser multidisciplinar, incluindo diabetólogo, obstetra, enfermeira, nutricionista, fi sioterapeuta e neonatologista; porém a gestante deve ser o protagonista principal. Vários guidelines são apresentados na literatura, padronizando e orientando ajustes na dieta (sempre associada à atividade física) e na dose de insulina. A necessidade de aumento progressivo na dose de insulina na segunda metade da gestação guarda relação com uma boa função placentária e melhor prognóstico perinatal (RUDGE; CALDERON, 2006).

4        METODOLOGIA

Este trabalho consiste em uma revisão da literatura de artigos disponibilizados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online – SciELO, Google Acadêmico, Cartilhas de Atenção Básica do Ministério da Saúde, SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), além de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a pesquisa, foram utilizados os seguintes termos: “diabetes gestacional”, “fatores de risco”, “diagnóstico” e “tratamento”. Os critérios de inclusão foram restritos a artigos publicados em português. Os dados extraídos passaram por uma análise a fim de identificar os principais avanços no diagnóstico e no tratamento da diabetes mellitus gestacional (DMG).

5        RESULTADOS E DISCUSSÕES

Conforme os levantamentos os principais fatores de riscos identificados, que influenciam para adquirir qualquer que seja o tipo de diabetes são: a idade avançada da mãe, obesidade, histórico familiar de diabetes, síndrome dos ovários policísticos e episódios anteriores de diabetes gestacional. A curva de tolerância à glicose oral é o método de diagnóstico mais comum, mas outras abordagens como a monitorização contínua da glicose, estão sendo avaliadas como possibilidades eficazes. O tratamento da diabetes gestacional (MDG) consiste em uma combinação de alterações na dieta, exercícios físicos e, quando necessário, uso de insulina ou medicamentos hipoglicemiantes. A incorporação dessas recomendações tem mostrado resultados positivos, e apresentando resultados positivos como diminuição das complicações perinatais. 

Apesar dos avanços no diagnóstico e na gestão da diabetes gestacional, persistem desafios, como a detecção precoce das mulheres em situação de risco e a aplicação de estratégias preventivas. Além disso, a falta de critérios uniformes para o diagnóstico continua sendo um obstáculo, entre diferentes organizações e regiões geográficas também contribui para a variabilidade na prevalência relatada de diabetes gestacional.

Abordagens de manejo que incluem equipes compostas por multiprofissionais (Obstetra, Nutricionistas, Psicólogos, Assistentes Socias, Educador Físico, Enfermeiros E Técnicos) têm se mostrado as mais eficientes no controle da hiperglicemia e na diminuição das taxas de complicações materno-fetais.

E os fatores clínicos conforme as análises das pesquisas, que são considerados riscos para o surgimento de diabetes gestacional incluem: ter um histórico familiar de primeiro grau de diabetes mellitus durante a gestação, ter desenvolvido diabetes em gestações anteriores, apresentar intolerância à glicose antes da gravidez, a ocorrência de macrossomia fetal em gestação passada, hipertensão arterial e administração de corticoides.

6        CONCLUSÃO

O desenvolvimento da pesquisa a partir dos levantamentos sobre a diabetes mellitus gestacional, mostrou que ela continua sendo um problema de saúde significativo, e vem acontecendo de forma recorrente, e que necessita de atenção especial durante o pré-natal. E que a metodologia de identificação precoce, junto com um manejo clínico adequado, e a exposição de forma clara sobre os fatores de risco para gestante podem melhorar os resultados maternos e fetais, além de reduzir a incidência de diabetes tipo 2 no futuro.

O desenvolvimento de medidas mais homogêneas pode ajudar e auxiliar a padronizar o diagnóstico e tratamento dessa condição, promovendo melhores efeitos em relação à saúde para essa população. Isso não significa que uma mulher que possua diabete ou desenvolva-a não possa engravidar, mas com a realização do acompanhamento e identificação precocemente, evita boa parte dos problemas resultantes da DMG.

Sendo de responsabilidade dos profissionais da saúde esclarecer as questões relacionadas à alimentação, enfatizando a importância de adotar hábitos saudáveis, adotando estratégias que estejam de acordo com a realidade da paciente, esses hábitos podem ser alcançados por meio de uma alimentação adequada, também com a prática regular de atividades físicas, dependendo do caso da utilização e do uso correto dos medicamentos, assim, reduzir os riscos consequentes da DMG, para a mãe e o bebê.

REFERÊNCIAS

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[1] Graduanda do curso de Biomedicina, na Faculdade da Amazônia – UNAMA. Email: anapaulapiza25@gmail.com.

[2] Graduanda do curso de Biomedicina, na Faculdade da Amazônia – UNAMA. Email: lilian_brunet@yahoo.com

[3] Bacharel em biomedicina, Pós graduação em estética avançada e fisiologia do esporte. Email: Drasamiabiomedica@gmail.com