INCIDENCE OF HIV-POSITIVE PREGNANT WOMEN AND VERTICAL TRANSMISSION IN BRAZIL
REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11513474
Anna Beatriz Silva Campagnaro[1]
Isabelle Lage Neder de Oliveira[2]
Isabelly Oliveira Santos[3]
Maria Eduarda de Carvalho[4]
Mariana Moreira[5]
RESUMO
O HIV é o vírus da imunodeficiência humana, um retrovírus sexualmente transmissível, que age na infecção das células sanguíneas e do tecido nervoso. Este vírus atua nas células de defesa do indivíduo, mais especificamente as células T CD4+, sendo capaz de alterar o DNA das células e fazer cópias de si próprio. A transmissão mais conhecida do HIV é a sexual, mas também há outras formas de se contrair o vírus, como o compartilhamento de agulhas e seringas, transfusão de sangue e da mãe para o filho. O tema deste trabalho irá abordar a transmissão vertical, onde o momento de trabalho de parto e o parto em si são os mais suscetíveis a contaminação da criança, mas também há chances de se transmitir o vírus através do contato com o leite materno durante a amamentação. O objetivo deste trabalho é alertar sobre a alta incidência de casos de grávidas soropositivas para HIV e a transmissão vertical, ressaltando a importância dos testes sorológicos e o uso de antirretrovirais na prevenção desta transmissão, e os perigos e a baixa qualidade de vida que uma criança soropositiva contaminada pela transmissão vertical terá. Para este levantamento de dados serão utilizados boletins epidemiológicos públicos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Palavras – chave: HIV, transmissão vertical, incidência, gravidez
ABSTRACT
HIV is the human immunodeficiency virus, a sexually transmitted retrovirus that acts to infect blood cells and nervous tissue. This virus acts on the individual’s defense cells, more specifically CD4+ T cells, being capable of altering the cells’ DNA and making copies of itself. The best-known transmission of HIV is sexual, but there are also other ways of contracting the virus, such as sharing needles and syringes, blood transfusions and from mother to child. The theme of this work will address vertical transmission, where the moment of labor and the birth itself are the most susceptible to contamination of the child, but there is also a chance of transmitting the virus through contact with breast milk during breastfeeding. The objective of this work is to raise awareness about the high incidence of cases of HIV-positive pregnant women and vertical transmission, highlighting the importance of serological tests and the use of antiretrovirals in preventing this transmission, and the dangers and low quality of life that a child seropositive infected by vertical transmission will have. For this data collection, public epidemiological bulletins made available by the Ministry of Health will be used.
Keywords: HIV, vertical transmission, incidence, pregnancy
INTRODUÇÃO
Um dos temas mais discutidos, desde sua descoberta até os dias atuais, é a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV, sendo de extrema importância no contexto da saúde pública. O HIV, um retrovírus da família Retroviridae, ataca o sistema imunológico do hospedeiro, especialmente as células T CD4+, e foi identificado em 1983 após os primeiros casos da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS) foram relatados em 1981 nos Estados Unidos por homens homossexuais1. Antes disso, há registros de possíveis casos de infecção por HIV/AIDS nos anos 60 e 70 na América do Norte, África, América Central e Europa1.
A infecção pelo HIV inicia com a entrada do vírus na célula hospedeira, onde se anexa às células T CD4+, penetrando-as e modificando seu DNA para se multiplicar. Isso enfraquece o sistema imunológico, tornando o corpo mais vulnerável a doenças oportunistas1,2. O paciente soropositivo, aquele que tem o vírus no organismo, pode ou não manifestar o HIV, ou seja, não necessariamente desenvolverá AIDS. O HIV é transmitido por relações sexuais desprotegidas (transmissão venérea), compartilhamento de seringas e agulhas (transmissão parenteral), e de mãe para filho durante o parto e a amamentação (transmissão vertical) 2, destaca-se a importância dos exames e testes (anti-HIV) regulares e do tratamento com antirretrovirais após o diagnóstico.
A transmissão vertical ocorre quando o vírus é passado de mãe para filho. Há risco de transmissão de cerca 65% durante o parto e 22% na amamentação3, sendo o momento do trabalho de parto e o parto em si as principais formas de transmissão4. No entanto, mulheres soropositivas que seguem todo o tratamento no pré-natal, parto e pós-natal têm 99% de chances de terem filhos soronegativos2. A alta carga viral, a falta de uso de antirretrovirais e a possibilidade de ruptura da membrana amniótica são os principais fatores dessa transmissão3. A conscientização sobre a condição sorológica durante o pré-natal, parto ou pós-natal melhorou significativamente nos últimos anos, com a implementação de testes sorológicos no acompanhamento de gestantes5,6.
As medidas preventivas para a transmissão vertical incluem o uso de antirretrovirais durante a gestação, parto cesariana, suspensão da amamentação natural e administração de zidovudina (AZT)7 nos recém-nascidos durante as primeiras seis semanas de vida6. Após o parto, toda criança exposta ao vírus deve ser acompanhada por 18 meses, realizando testes de carga viral e anti-HIV8.
No pré-natal, a testagem sorológica deve ocorrer na primeira consulta do primeiro trimestre e no terceiro trimestre da gestação, além do momento do parto9. Até junho de 2022, foram registrados mais de 140 mil casos de mulheres gestantes soropositivas no Brasil e mais de 50 mil crianças expostas ao vírus10. As consequências da transmissão vertical incluem altas taxas de mortalidade, morbidade infecciosa e um crescimento de menor qualidade em crianças infectadas pelo HIV, destacando a importância do acompanhamento e orientação para gestantes durante o pré-natal e a realização de testes sorológicos para identificação e tratamento das soropositivas, devido ao ainda alto número de casos de transmissão vertical no Brasil11,12.
Nesse contexto, o presente estudo tem o objetivo de avaliar longitudinalmente a incidência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a transmissão vertical, destacando medidas preventivas, diagnóstico precoce durante o pré-natal, e a importância do acompanhamento e tratamento para gestantes soropositivas. Esses dados podem contribuir para a redução de casos de transmissão vertical e para melhora do prognóstico de crianças expostas ao vírus no Brasil.
METODOLOGIA
Trata-se de uma investigação de abordagem quantitativa para descobrir a incidência de gestantes soropositivas para o HIV e a transmissão vertical de 2013 a 2022.
COLETA E ANÁLISE DE DADOS
Os dados utilizados neste estudo foram extraídos dos boletins epidemiológicos referentes aos anos de 2013 a 2022, disponíveis no website do Ministério da Saúde. Após a coleta, os dados foram tabulados utilizando o software Microsoft excel para a elaboração dos gráficos analíticos. Foram exploradas diversas variáveis sociodemográficas, tais como região geográfica, faixa etária, escolaridade e raça, juntamente com variáveis clínicas, incluindo tipo de parto, evolução da gravidez, características laboratoriais e aspectos do tratamento vigente. Os boletins epidemiológicos forneceram um panorama temporal e a identificação de tendências. Esses dados foram essenciais para alcançar o objetivo central deste estudo, que é relatar a incidência de gestantes soropositivas para HIV no Brasil e investigar a transmissão vertical da doença. A utilização sistemática dessas fontes confiáveis permitiu uma análise rigorosa e embasada, contribuindo para a compreensão e o enfrentamento dessa importante questão de saúde pública.
ASPECTOS ÉTICOS
Este estudo se fundamentou na análise de dados epidemiológicos publicamente disponíveis, dispensando assim a necessidade de aprovação do comitê de ética em pesquisa. Os dados foram obtidos de uma fonte reconhecida na área, abrangendo um período específico, e foram analisados utilizando técnicas estatísticas apropriadas. Devido à natureza anonimizada dos dados, não houve exposição direta dos participantes, garantindo a confidencialidade. Este estudo adere aos princípios éticos da pesquisa científica e busca contribuir para o avanço do conhecimento em epidemiologia, visando informar políticas de saúde pública relevantes;
Fluxograma de processo
RESULTADOS
No período de 2013 a 2022 a região sudeste teve o maior número de casos de gestantes soropositivas apresentando 25.963 mil casos. O estado de São Paulo lidera com 12.632.
Em contrapartida, a região com menos casos registrados foi o Centro-Oeste, com 4.880 detecções. Verificou-se o Distrito Federal como o estado com menor registros de casos, totalizando 555 diagnósticos.
O estado do Acre, com apenas 224 casos foi o que apresentou o menor número de casos entre todas as unidades federativas do país. (Gráfico 1)
Gráfico 1 – Gestantes soropositivas segundo região por ano de parto no Brasil (casos taxas de detecção por 1.000 nascidos vivos)
Em relação à faixa etária, a idade mais prevalente de gestantes diagnosticadas com o vírus HIV foi de 20 a 24 anos, exceto no ano de 2021 onde a idade mais afetada foi de 25 a 29 anos.
A faixa etária com a menor taxa de gestantes soropositivas de HIV foi de 10 a 14 anos, com 662 casos no total (Gráfico 2 A). Na comparação da escolaridade, de 2013 a 2018, as gestantes soropositivas mais afetadas foram as com a formação da 5ª a 8ª série incompletas com 17.347 relatos. Já as gestantes analfabetas foram as com menores registros, totalizando 489 casos. (Gráfico 2 B)
Gráfico A
Gráfico B
Gráfico 2 – Em (A) Gestantes soropositivas por faixa etária no Brasil e (B) escolaridade no Brasil entre os anos de 2013 e 2022
Em relação à raça/cor, durante o período analisado, gestantes que se identificaram como pardas foram as mais afetadas, compondo 37.759 casos no período investigado. Por outro lado, a raça menos diagnosticada foi a indígena, com 308 casos. (Gráfico 3)
Gráfico 3 – Gestantes soropositivas por raça/cor no Brasil
Por evidências laboratoriais, segundo os registros do ministério da saúde, e dos órgãos responsáveis pelo acompanhamento e tratamento do HIV, de 2013 a 2022 a maior parte das gestantes soropositivas relacionadas descobriram o vírus antes do pré-natal, com 43.597 casos.
O plano de pré-natal e o uso de antirretrovirais seguiu em prevalência nas gestantes soropositivas durante os mesmos anos acima.
Foram totalizados 71.808 casos da realização de pré-natal e 5.142 de não realização. Já em relação aos casos do uso de antirretrovirais foram diagnosticados 54.994 casos, em contrapartida 10.096 gestantes não fizeram o uso do medicamento. (Gráfico 4, 5 e 6)
Gráfico 4 – Gestantes soropositivas segundo dados laboratoriais do momento da descoberta do vírus
Gráfico 5 – Gestantes soropositivas segundo a realização do pré-natal
Gráfico 6 – Gestantes soropositivas segundo o uso de retrovirais no Brasil
Grande parte das gestantes obteve sucesso no parto com nascidos vivos, tendo como resultado 51.229 notificados nos anos estudados. Porém houve 2.999 abortos e 936 casos de natimortos. (Gráfico 7 e 8)
Gráfico 7 – Gestantes soropositivas segundo tipo de parto
Gráfico 8 – evolução da gravidez no Brasil
O início da profilaxia com antirretrovirais nas crianças foi prevalente nas primeiras 24h em todos os anos estudados, sendo notificados um total de 47.709 neste período. (Gráfico 9)
Gráfico 9 – Início da profilaxia com antirretrovirais na criança
DISCUSSÃO
A transmissão vertical do HIV, da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação, é uma das principais formas de infecção pediátrica pelo HIV, compreender os fatores que contribuem para essa transmissão e identificar estratégias eficazes de prevenção são cruciais para reduzir a incidência dessas infecções e melhorar a qualidade da saúde pública no Brasil. Por este motivo, o acompanhamento epidemiológico tem destacada importância no país.
O monitoramento da incidência de gestantes com HIV por meio de boletins epidemiológicos fornece dados essenciais para avaliar a magnitude do problema, identificar tendências temporais e geográficas e direcionar recursos e intervenções de saúde de forma mais eficaz. Esses dados são fundamentais para informar políticas de saúde pública e programas de prevenção do HIV/AIDS.
Para Renesto et al. (2014), a descoberta da soropositividade impõe à mulher uma transformação da consciência sobre si mesma e sobre sua vida. Além disso, os autores descrevem a percepção dessas mulheres de um certo distanciamento na relação com os profissionais de saúde. Payán et al. (2019) em seu estudo observaram que a maioria das entrevistadas descreveu os impactos imediatos de um diagnóstico positivo para o HIV como sendo psicológico e emocional e ser diagnosticada durante a gestação ou no pós-parto foi descrito como altamente traumático. Em um estudo realizado em Maceió – AL, Lobo et al. (2018) analisaram discursos de mulheres vivendo com HIV e identificaram que para elas o diagnóstico foi recebido por com sentimento de angústia, medo, tristeza, terror, surpresa, incredibilidade, injustiça e vergonha. Para Bastos et al. (2019), a confirmação da infecção por HIV na gestação confunde os sentimentos, “tirando o chão” das gestantes, que perdem os referenciais que estruturavam o mundo particular da nova mãe.
No presente estudo, nota-se o aumento na escolaridade das gestantes ao longo do período analisado. Este fato pode ser resultado de melhorias nos sistemas educacionais, campanhas de conscientização sobre HIV/AIDS nas escolas e mudanças socioeconômicas que levaram a um maior acesso à educação. Este aumento pode estar relacionado com uma maior conscientização sobre a importância do teste durante a gravidez e do acesso ao tratamento antirretroviral, o que pode contribuir para uma redução na transmissão vertical do HIV. Neste contexto, a realização de trabalhos sobre gestantes com HIV é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre o HIV/AIDS, reduzir o estigma e a discriminação associados à infecção pelo vírus e promover a importância do teste durante a gravidez, o acesso ao tratamento e os cuidados adequados para gestantes soropositivas e seus bebês.
Como limitação desta investigação, podemos relatar a falta de dados ou dados ignorados nas análises epidemiológicas, o que pode distorcer as conclusões e limitar a precisão das estimativas. A falta de informação sobre o status sorológico de gestantes em determinadas regiões ou faixas etárias pode subestimar a verdadeira incidência de gestantes com HIV e comprometer a eficácia das estratégias de prevenção e controle. É fundamental implementar medidas para melhorar a coleta e o registro de dados e garantir que todas as gestantes sejam adequadamente testadas e registradas, a fim de obter uma imagem mais precisa da situação e direcionar intervenções de saúde de forma mais eficaz. A falta de dados também pode dificultar a identificação de disparidades na incidência de HIV entre diferentes grupos populacionais, impedindo a implementação de medidas direcionadas para reduzir essas diferenças e garantir uma abordagem mais equitativa no combate à transmissão do vírus. Portanto, é essencial investir em sistemas de vigilância epidemiológica vigorosos e garantir a coleta abrangente e precisa de dados para informar políticas e práticas de saúde pública relacionadas ao vírus HIV/AIDS.
Em relação a escolaridade foi observado que as gestantes soropositivas com maior índice não terminaram o ensino fundamental I, da 5 a 8 série, o que pode estar relacionado a falta de instrução por parte dos responsáveis, dificuldade de acesso a informação em casos de pacientes em situação negligenciável ou moradoras de rua, e até mesmo em casos de pobreza extrema e dificuldades de locomoção até a escola13.
Também observamos que em relação a cor, os casos com maiores índices foram em pessoas que se declararam pardas, essa estatística se deu com base na vulnerabilidade social presente no Brasil. É importante ressaltar que não existe uma correlação entre a cor X HIV/AIDS e sim uma relação entre situação social X HIV/AIDS14. Infelizmente no Brasil, a vulnerabilidade social é um fator determinante no que diz respeito à saúde, o acesso a ela é prejudicado em diversos níveis. O boletim epidemiológico referente a cor/raça é importante para a implementação de políticas públicas que tentem impedir o avanço das diferenças de cor, além de representar um diálogo entre a sociedade para romper essas barreiras sociais impostas por uma sociedade preconceituosa.
A região do país com maior índice de gestantes soropositivas no Brasil é a região sudeste, com a cidade de São Paulo liderando com maior parte dos casos. Esses dados estatísticos foram capazes de identificar uma das maiores cidades do país, com um grande índice populacional e uma grande parte da população em situação de rua15,16. Esse fator aumenta consideravelmente os riscos de contaminação pelo vírus HIV, contando que as mulheres que acabam engravidando nessa situação, não possuem condições financeiras, sociais ou psicológicas para fazer o cuidado necessário em questão17. Além disso, a quantidade de pessoas que vivem na Cracolândia, bairro de maior concentração de usuários de drogas do Brasil, pode significar mais um agravo para o índice da cidade, pois algumas gestantes podem estar inseridas nesse meio, no caso de gestantes com vício, dessa forma, estão suscetíveis a contrair o vírus por meio de perfurocortantes no uso de drogas injetáveis18.
O início do uso de antirretrovirais na mãe foi identificado com maior índice antes do pré-natal, o que é muito bom e reflete a realidade de boas práticas para conscientizar a população para o uso de antirretrovirais para o tratamento da doença. Desta forma aumentam as chances de a criança nascer e se tornar saudável, com uma boa qualidade de vida6,7.
É fato que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda assusta a população, porém, o avanço dentre todos esses anos é nítido e esclarecedor. Com esse estudo, podemos observar a importância do acesso à informação, de forma a evitar o contágio de forma eficiente, com bons resultados a partir dos boletins epidemiológicos, das pesquisas realizadas com outros críticos da área, em sites oficiais, com o objetivo de fornecer informação ao leitor sobre o HIV e todas as vertentes relacionadas à doença. Além disso, este estudo permite mostrar como funciona o tratamento de gestantes soropositivas no Brasil, e a sua eficácia, se as políticas públicas aplicadas foram eficientes, se a população está aderindo a elas e se estão sendo aceitas por elas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Destacamos a relevância da prevenção e do tratamento precoce para reduzir a quantidade de diagnóstico. Os testes de HIV durante a gestação e acompanhamento médico são de suma importância para identificação e um tratamento adequado para gestantes soropositivas, garantindo que elas receberão acesso ao antirretroviral necessário para reduzir o risco de transmissão vertical. Também, é de notoriedade o fortalecimento dos programas de saúde materno-infantil, especializando os profissionais da saúde para oferecer o amparo necessário durante a gestação, parto e puerpério.
Ressaltamos também a importância de políticas públicas eficazes e de intervenções baseadas em evidências para enfrentar a transmissão vertical do HIV. É necessário investir na educação, prevenção e tratamento para diminuir os diagnósticos das gestantes soropositivas e seus bebês.
Além disso, é de suma importância continuar fiscalizando a incidência de gestantes soropositivas e a taxa de transmissão vertical de HIV no Brasil, com o propósito de avaliar o impacto das estratégias de prevenção e tratamento, assim identificando áreas que necessitam de maior atenção e investimento.
REFERÊNCIAS
1. VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto; LOMAR, André Villela. Retroviroses humanas HIV, AIDS: etiologia, patogenia, patologia clínica, tratamento e prevenção. In: Retroviroses humanas HIV, AIDS: etiologia, patogenia, patologia clínica, tratamento e prevenção. 1999. p. 436-436.
2. HIV/AIDS. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids. Acesso em: 12 abr. 2023.
3. TRINDADE, Lidiane de Nazaré Mota et al. Infecção pelo HIV em gestantes e seus desafios para a assistência pré-natal. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, p. 1-7, 2021.
4. HOLZMANN, Ana Paula Ferreira et al. Preventing vertical HIV virus transmission: hospital care assessment. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, n. 3, p. 1-8, 2020.
5. FREIRE, Daniela de Aquino et al. Social representations of HIV/AIDS among seropositive pregnant women. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 55, p. 18, 2021.
6. CARTAXO, Charmênia Maria Braga et al. Gestantes portadoras de HIV/AIDS: aspectos psicológicos sobre a prevenção da transmissão vertical. Estudos de Psicologia (Natal), v. 18, p. 419-427, 2013.
7. SILVA, Roberta Maria de Oliveira; ARAÚJO, Carla Luzia França; PAZ, Fatima Maria Trigo da. A realização do teste anti-HIV no pré-natal: os significados para a gestante. Escola Anna Nery, v. 12, p. 630-636, 2008.
8. VASCONCELOS, Cristina Silvana da Silva et al. Medidas de prevenção para transmissão vertical do HIV: acompanhamento de gestantes infectadas e crianças expostas. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 21, p. 207-215, 2021.
9. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais. 2. Ed. Brasília, 2022.
10. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico de HIV/Aids. Secretaria de Vigilância em Saúde, nº especial, dez. 2022.
11. CUNGA, Ilda Vaica Armando et al. Fatores de risco para a soroconversão de crianças expostas ao HIV no Estado de Santa Catarina, 2007-2017. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 22, p. 577-584, 2022.
12. LIMA, Ana Carolina Maria Araújo Chagas Costa et al. Cartilha para conhecimento e prevenção da transmissão vertical do HIV: estudo piloto de ensaio clínico randomizado. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 56, p. 1-9, 2022.
13. Instituto Ayrton Senna; 2024.
14. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Número Especial-Vol. 1, out. 2023. 2023.
15. BOND, Letycia. População em situação de rua aumenta 17 vezes em São Paulo. São Paulo, 21 fev. 2024. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitoshumanos/noticia/2024-02/populacao-em-situacao-de-rua-aumenta-17-vezes-em-saopaulo. Acesso em: 19 maio 2024.
16. RIBERIO, João Pedro. Estado de SP tem mais de 103 mil pessoas em situação de rua, aponta levantamento. São Paulo, 5 jan. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/01/05/estado-de-sp-tem-mais-de-103mil-pessoas-em-situacao-de-rua-aponta-levantamento.ghtml. Acesso em: 19 maio 2024.
17. LOPES, Fernanda; BUCHALLA, Cassia Maria; AYRES, José Ricardo de Carvalho Mesquita. Mulheres negras e não-negras e vulnerabilidade ao HIV/Aids no estado de São Paulo, Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 41, n. suppl 2, p. 39-46, 2007.
18. CORREIA, Luis Fernando. Precisamos discutir a Cracolândia sob o olhar da saúde pública. São Paulo, 29 maio 2017. Disponível em: https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/91017/precisamos-discutir-cracolandiasob-o-olhar-da-sau.htm. Acesso em: 19 maio 2024.
[1] Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Anhembi Morumbi, 12523210246@ulife.com.br
[2] Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Anhembi Morumbi, 12523210714@ulife.com.br
[3] Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Anhembi Morumbi, 1252327685@ulife.com.br
[4] Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Anhembi Morumbi, 12523213238@ulife.com.br
[5] Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Anhembi Morumbi, 12523210716@ulife.com.br