INCIDÊNCIA DE DORES CERVICAIS EM USUÁRIOS DE SMARTPHONE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202505251831


Solange Rabelo da Costa
Larissa Viana Xavier
Orientador: Cintia Campos Costa


RESUMO

Introdução: Os smartphones estão se tornando muito comuns nesta geração e sendo usados ​​todos os dias para realizar tarefas. Porém, o uso prolongado com postura incorreta pode levar ao desenvolvimento de diversos tipos de problemas ortopédicos, que, quando não tratados, evoluem para quadros mais graves. Sinais corporais, como dores que indicam alterações osteoarticulares, muitas vezes são ignorados e os usuários recorrem ao fisioterapeuta apenas em fases tardias ou por encaminhamento médico. Objetivo: Este trabalho visa identificar a incidência de dores cervicais em usuários de smartphone e o nível de conhecimento sobre o tratamento fisioterapêutico. Material e Métodos: Estudo descritivo e quantitativo com 95 pessoas, de ambos os sexos, entre 18 e 40 anos, que fazem uso de smartphone por mais de uma (1) hora por dia para trabalho ou lazer. O recrutamento foi feito por convite público em canais digitais. Os participantes foram avaliados individualmente a partir do Questionário de Incidência de Dores Cervicais criado através da plataforma Google Forms, e da Escala Visual Analógica de Dor (EVA). Os dados foram analisados com bioestatistica descritiva e organizados no Microsoft Excel. Resultados e Discussão: A pesquisa mostrou que 60,4% dos participantes fazem uso do smartphone entre 4 e 7 horas diariamente, enquanto 29,2% afirmaram que há mais de 8 horas de uso. Em relação às dores cervicogênicas, 70,8% afirmaram que algum desconforto estava presente, sendo que 40% classificaram os sintomas como moderados, 25,9% como leves e 8,4% como graves. Apenas 22,9% procuraram fisioterapia para aliviar a dor, embora 77,1% conhecessem os benefícios da fisioterapia. Além disso, 70,4% sofrem com dores há mais de três meses e 27,4% fazem uso de medicamentos para dores musculares. Esses dados enfatizam a relação entre o uso prolongado de dispositivos portáteis, más posturas e saúde cervical. Conclusão: Este estudo revela que o uso prolongado de smartphones, aliado a más posturas, está intimamente relacionado com o aumento da incidência de queixas de dores cervicais, principalmente entre os jovens. Tal condição é causada pelo trabalho biomecânico contínuo e prolongado e suas consequências são tão significativas quanto o efeito na qualidade de vida induzido pelas limitações funcionais e pelo desenvolvimento de distúrbios posturais crônicos. Educar sobre posturas adequadas e estratégias preventivas, como exercícios de alongamento e mobilidade, é vital. Aqui, os fisioterapeutas assumem um papel importante na reabilitação e na educação ergonómica para a promoção da saúde e prevenção de complicações futuras em utilizadores de dispositivos móveis.

PALAVRAS-CHAVE: Dor Cervical; Smartphone; Alteração Osteoarticular; Fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: Smartphones are becoming very common in this generation and being used every day to perform tasks. However, prolonged use with incorrect posture can lead to the development of different types of orthopedic problems, which, when left untreated, evolve into more serious conditions. Body signs, such as pain that indicate osteoarticular changes, are often ignored and users only turn to a physiotherapist in late stages or upon medical referral. Objective: This work aims to identify the incidence of neck pain in smartphone users and the level of knowledge about physiotherapeutic treatment. Material and Methods: Descriptive and quantitative study with 95 people, of both sexes, between 18 and 40 years old, who use a smartphone for more than one (1) hour a day for work or leisure. Recruitment was done by public invitation on digital channels. Participants were assessed individually using the Neck Pain Incidence Questionnaire created using the Google Forms platform, and the Visual Analogue Pain Scale (VAS). The data were analyzed with descriptive biostatistics and organized in Microsoft Excel. Results and Discussion: The survey showed that 60.4% of participants use their smartphone between 4 and 7 hours daily, while 29.2% stated that they use it for more than 8 hours. Regarding cervicogenic pain, 70.8% stated that some discomfort was present, with 40% classifying the symptoms as moderate, 25.9% as mild and 8.4% as severe. Only 22.9% sought physical therapy to relieve pain, although 77.1% knew the benefits of physical therapy. Furthermore, 70.4% have suffered from pain for more than three months and 27.4% use medication for muscle pain. These data emphasize the relationship between prolonged use of portable devices, poor posture and cervical health. Conclusion: This study reveals that prolonged use of smartphones, combined with poor posture, is closely related to the increased incidence of neck pain complaints, especially among young people. This condition is caused by continuous and prolonged biomechanical work and its consequences are as significant as the effect on quality of life induced by functional limitations and the development of chronic postural disorders. Educate about appropriate postures and preventive strategies, such as stretching and mobility exercises, is vital. Here, physiotherapists play an important role in rehabilitation and ergonomic education to promote health and prevent future complications in mobile device users.

KEYWORDS: Neck Pain; Smartphone; Osteoarticular alteration; Physiotherapy.

1. INTRODUÇÃO

    Na atualidade os smartphones se destacam como os dispositivos tecnológicos móveis mais amplamente utilizados no dia a dia das pessoas. Sua popularidade se deve à capacidade de reunir diversas funcionalidades em um único aparelho, aliada à facilidade de uso, o que os torna extremamente atrativos. Como resultado, essa crescente atratividade tem levado a uma maior dependência e aumento significativo do tempo de uso dos smartphones (PASSOS et al, 2020).

    O uso prolongado dos dispositivos móveis pode acabar causando diversas complicações musculoesqueléticas, com a cervicalgia sendo uma das mais frequentemente relatadas, podendo apresentar-se de forma aguda ou crônica (LEE, 2014; SATO et al., 2019). Essas complicações estão associadas a alterações posturais resultantes da combinação de fatores como hereditariedade, ambiente externo e posicionamento inadequado e prolongado. No contexto do uso dos smartphones, observa-se uma anteriorização de cabeça, flexão da coluna cervical, e inclinação postural, aumentando a carga sobre os músculos do pescoço. Ademais, essas posturas também podem causar alterações estruturais, levando a perda da curvatura natural da coluna cervical (lordose), intensificando o risco de dores crônicas e desconfortos (PASSOS et al., 2020).

    Ademais, essa forma de utilizar o smartphone, mantendo-o na altura da cintura e com o olhar direcionado para baixo, é frequentemente adotada pelos usuários. No entanto, é importante ressaltar que essa postura pode gerar consequências negativas para a saúde, especialmente no que diz respeito ao alinhamento do eixo de sustentação da cabeça. O termos “Text Neck”  (Pescoço de Texto), assim como “Turtle Neck Posture” (Postura de Pescoço de Tartaruga), foram cunhados para descrever o impacto que essa posição prolongada e constante de flexão do pescoço pode causar na coluna cervical (LOPES et al, 2022).

    O peso da cabeça é determinado pelas leis de alavanca da biomecânica. Em sua posição anatômica natural, exerce um peso médio de 5 kg, mas ao inclinar a cabeça em 30°, a carga sobre a coluna cervical aumenta para 18 kg; e a 60° pode chegar até 27 kg. Essas variações estão diretamente relacionadas ao ângulo de inclinação do pescoço: quanto maior for o ângulo, mais será a sobrecarga cervical. A biomecânica mostra que pequenas alterações em sua posição alteram consideravelmente a força exercida sobre a coluna. Manter a cabeça inclinada, principalmente em ângulos acima de 30º, pode colocar a coluna cervical sobre uma descarga excessiva e prejudicial. Isso ressalta a importância de adotar posturas adequadas ao usar dispositivos eletrônicos, como smartphones, para minimizar o impacto negativo na saúde da coluna.

    A fisioterapia é uma área da saúde que visa desenvolver, manter e restaurar o movimento e a capacidade funcional das pessoas, utilizando diversas técnicas terapêuticas para melhorar a qualidade de vida e gerenciar condições clínicas(FREITAS et al., 2019).  No entanto, as pessoas acabam não recorrendo a fisioterapia para casos de dor cervical subclínica, por ela ser caracterizada por episódios leves e moderados de dor recorrente no pescoço. Indicando que os afetados não buscam tratamento por considerarem a dor de baixa intensidade e sem necessidade de intervenção imediata (WAH et al., 2022).

    Tendo em vista os pontos levantados, esse trabalho tem como objetivo principal identificar a incidência de dores cervicais em usuários de smartphone e avaliar o conhecimento que possuem sobre os efeitos da fisioterapia para essa condição. Buscando entender o nível e o tipo de dor relatado por esses usuários, visando promover uma conscientização sobre o papel da fisioterapia no manejo e alívio das dores cervicais, além de propor soluções adequadas para o tratamento e prevenção da dor cervical.

    METODOLOGIA

    Esse estudo foi de caráter descritivo e quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário São Lucas sob o parecer 7.258.017 com CAAE: 70801023.3.0000.0013, tendo ocorrido na cidade de Porto Velho, em Rondônia, na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas, e teve o objetivo de reunir informações sobre a dor cervical em usuários  de smartphone que não buscam a fisioterapia como tratamento primário.

    Todos os convidados a participar da pesquisa, foram informados sobre os objetivos, procedimentos, riscos e benefícios da participação. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi aplicado para esclarecer todas as dúvidas antes da assinatura, garantindo o sigilo de identificação e o direito da retirada da pesquisa a qualquer momento sem danos ou prejuízo de espécie alguma, conforme os dados do TCLE.

    Foram incluídas nesta pesquisa pessoas de ambos os sexos com idade entre 18 a 40, que faziam uso do smartphone por mais de 1 hora por dia para trabalho ou lazer.

    Foram excluídos desta pesquisa participantes com problemas ortopédicos na coluna, problemas neurológicos e que apresentavam comorbidades. A pesquisa teve como foco principal as pessoas saudáveis que faziam uso do smartphone diariamente. 

    Essa pesquisa apresentou risco mínimo, mas se durante a aplicação do questionário os entrevistados sentissem algum constrangimento ou desconforto ocorreria a interrupção da realização do questionário, podendo ser realizado em outro momento ou resultando na desistência da pesquisa por parte do avaliado.

    Sendo assim, os participantes foram avaliados individualmente a partir do Questionário de Incidência de Dores Cervicais criado através da plataforma Google Forms, da Escala Visual Analógica de dor (EVA), e ao final das avaliações, aos envolvidos que apresentaram alterações, foi enviado uma cartilha de orientações e prevenções contra lesões, além de terem sido encaminhados posteriormente para a Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas para iniciar a terapia, caso fosse necessário.

    Todos os dados coletados, através dos instrumentos avaliativos, foram tabulados no programa Microsoft Excel e realizado a análise estatística.

    RESULTADOS

    A amostra do estudo foi composta por noventa e cinco (95) participantes, de ambos os sexos, que responderam ao questionário de forma online através da plataforma Google Formulários. Os participantes da pesquisa tinham idade entre 18 e 40 anos, sendo que 49,5% possuíam entre 18 e 23 anos,  17,2% tinham entre 23 e 29 anos, 10,8% possuíam idade entre 30 e 35 anos e 22,6% apresentavam idade entre 36 e 40 anos.

    Em relação a média de horas que faz uso do smartphone, 10,4% responderam que passam de 1 a 3 horas fazendo uso do aparelho, enquanto 60,4% relatam passar entre 4 a 7 horas em frente a ele, e 29,2% responderam que utilizam o aparelho por mais de 8 horas diárias.

    Sobre aqueles que sentem alguma dor na região atrás do pescoço (região cervical), 70,8% relataram sentir algum tipo de dor ou incômodo nessa região, enquanto 27,1% não apresentaram nenhum tipo de queixa e 2,1% não sabem responder a pergunta.

    A respeito do nível de dor sentido pelos avaliados, de acordo com a escala analógica visual, 22,1% apresentaram ausência total de dor (0), 25,9% relataram leve dor (1-2), 40% se queixaram de moderada dor (3-7) e apenas 8,4% relataram a presença de uma dor intensa (8-10).

    Quanto aos entrevistados que já buscaram fisioterapia para alívio de dores e incômodos, apenas 22,9% já foram atrás do tratamento, enquanto 77,1% nunca se interessaram em procurar.

    Acerca do nível de conhecimento sobre os efeitos da fisioterapia na dor cervical, 77,1% responderam estar cientes que a fisioterapia ajuda a tratar questões posturais e no alívio de dores decorrentes de posturas inadequadas, enquanto que 22,9% não sabiam responder a pergunta.

    No que diz respeito aos participantes que fazem uso de algum medicamento para dores musculares, 27,4% responderam que realizam e 72,6% não utilizam nenhum tipo de medicamento.

    Quanto ao período que eles sentem as dores, 70,4% relataram que sentem dores há mais de 3 meses e apenas 29,6% às sentem em um período de menos de 3 meses. 

    DISCUSSÃO

    O objetivo dessa pesquisa era identificar a incidência de dores cervicais em usuários de smartphone e o nível de conhecimento sobre o tratamento fisioterapêutico e após a análise dos resultados foi possível verificar que existe uma relação entre o uso frequente do smartphone e o surgimento de dores cervicais, associadas a alterações posturais. Esses dados corroboram os achados da literatura, que apontam para o impacto da postura prolongada e inadequada durante o uso de dispositivos móveis no desenvolvimento de disfunções músculo-esqueléticas.

    De acordo com o estudo de De Castro (2021), a longa permanência em posturas inadequadas durante o uso de dispositivos móveis, como smartphones, está diretamente associada ao aumento de alterações osteomusculares na coluna cervical, especialmente em indivíduos jovens. Esse comportamento postural, frequente em faixas etárias mais jovens, contribui para o desenvolvimento de cervicalgias e outras disfunções relacionadas à região cervical.

    De forma semelhante, os dados da presente pesquisa apontaram que 49,5% dos participantes pertenciam à faixa etária de 18 a 23 anos, enquanto 17,2% tinham entre 23 e 29 anos. A alta prevalência de jovens entre os avaliados reforça sua vulnerabilidade ao desenvolvimento de cervicalgias e alterações posturais, corroborando as preocupações destacadas por De Castro (2021) sobre o impacto crescente dessas condições em populações jovens.

    Com base no estudo de Cardoso et al. (2020), o uso prolongado de smartphones está diretamente associado ao surgimento de desconfortos e problemas na região cervical. Essa relação é amplificada pelo peso da cabeça humana, que, devido à inclinação prolongada, pode aumentar de 5,4 kg para até 22,2 kg, gerando uma sobrecarga significativa na musculatura cervical. Esse estresse biomecânico, quando combinado ao uso contínuo e posturas inadequadas, contribui para o desenvolvimento de dores e alterações posturais.

    Os dados do presente estudo corroboram essa evidência, indicando que 60,4% dos participantes utilizam o smartphone entre 4 e 7 horas diárias, enquanto 29,2% relataram uso superior a 8 horas por dia. O tempo prolongado de exposição a esses dispositivos, aliado à manutenção de posturas inadequadas, intensifica a carga mecânica sobre a região cervical, favorecendo o surgimento de dores e desconfortos, conforme descrito por Cardoso et al. (2020). Esses achados reforçam a relação entre o uso excessivo de dispositivos móveis e o impacto negativo na saúde da coluna cervical.

    Conforme o estudo de Sato et al. (2019) e Teixeira et al. (2001), a cervicalgia é uma condição amplamente associada ao estresse biomecânico causado pelo uso prolongado de dispositivos móveis. A manutenção de posturas inadequadas durante o uso desses dispositivos exerce uma sobrecarga significativa na região cervical, resultando em dores e desconfortos que impactam negativamente a qualidade de vida dos indivíduos.

    Os dados coletados na presente pesquisa corroboram essa relação, indicando que 70,8% dos participantes relataram algum tipo de incômodo na região cervical. Em relação ao nível de dor avaliado pela escala analógica visual (EVA), 40% classificaram a dor como moderada (3-7), e 8,4% relataram dor intensa (8-10). Esses achados evidenciam o impacto do uso excessivo de smartphones na saúde cervical, reforçando a associação entre posturas inadequadas e o aumento significativo de desconfortos e dores na região do pescoço.

    CONCLUSÃO

    A análise indica que a maioria dos participantes da pesquisa apresenta algum tipo de dor ou desconforto na região cervical, pois 70,8% reportaram incômodos nessa área. Ademais, a maioria estava exposta a longas horas do dia em uso de smartphone, com 60,4% utilizando entre 4 e 7 horas e 29,2% usando mais de 8 horas em exposição ao dispositivo. Esse tempo elevado está associado a alterações posturais como a projeção da cabeça para frente, que tem um impacto direto na saúde da coluna cervical.

    Os dados obtidos indicaram que o uso prolongado do smartphone em conjunto com posturas inadequadas está diretamente relacionado ao aumento das queixas de dores cervicais, condição dolorosa que surge do esforço biomecânico contínuo na região do pescoço. Tal cenário é um reflexo de como as tecnologias móveis estão afetando negativamente diferentes questões específicas de saúde entre as amostras de jovens, que, por sua vez, estão majoritariamente entre os entrevistados. Os resultados confirmam os alertas da literatura sobre associações entre o uso excessivo de dispositivos móveis e a exacerbação de distúrbios posturais e musculoesqueléticos.

    Dada a elevada prevalência de queixas, bem como o grau de dor moderada a intensa relatado pelos participantes, fica claro que esta condição tem potencial para interferir sobremaneira na qualidade de vida das pessoas. Apresentando consequências graves em termos de limitações nas atividades da vida diária e aumento do risco de desenvolver problemas posturais crónicos e disfunções músculo-esqueléticas a longo prazo. Portanto, seria de suma importância a inclusão da necessidade de conscientização quanto à adoção de posturas adequadas durante o uso de dispositivos móveis, bem como estratégias preventivas como a realização de exercícios de alongamento e mobilidade.

    Nesse sentido, os profissionais de saúde, sobretudo os fisioterapeutas, têm um papel crucial a desempenhar na reabilitação desta população através de aconselhamento ergonômico e intervenção precoce para prevenir o agravamento dos sintomas. O desenvolvimento de posturas promotoras da saúde e de programas de prevenção e educação em saúde no manejo da dor podem ser estratégias eficazes para melhorar a qualidade de vida dos usuários de smartphones, ao mesmo tempo que previne complicações futuras e melhora o bem-estar geral da população.

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