INCIDÊNCIA DE ALGIA E INCAPACIDADE FUNCIONAL NO JOELHO DE  ATLETAS AMADORES UNIVERSITÁRIOS DE FUTSAL 

INCIDENCE OF ALGIA AND FUNCTIONAL DISABILITY IN THE KNEE OF  AMATEUR UNIVERSITY FUTSAL ATHLETES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7573357


Gabriela Araújo Frota1
Gesiane Araújo Frota2
Fábio Oliveira Maciel3


Resumo 

O futsal é um dos esportes mais praticados, atualmente, em todo o mundo, e  jogadores dessa modalidade, mesmo que amadores, estão expostos constantemente  a um risco maior de sofrer lesões, sendo o joelho o local mais acometido. Uma  maneira de detectar e avaliar as lesões, sintomas e suas consequências na atividade  esportiva, é através de questionários validados, como o KOS-SAS, usado neste  trabalho. O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva, que tem  como objetivo avaliar o impacto da doença, problema ou lesão no joelho nas  atividades esportivas, de atletas universitários amadores, masculino e feminino de  futsal da Universidade Federal do Amazonas. Os resultados mostraram que 61,9%  dos atletas, de ambos os sexos, já sofreram lesão no joelho durante a atividade  esportiva, e os sintomas mais presentes, além da dor, são a rigidez no joelho e a falta  de força na perna afetada. E a habilidade mais prejudicada por esses sintomas foi a  de mudar de direção e girar sobre a perna afetada. É de extrema importância os  atletas serem constantemente avaliados por meio de instrumentos, para que seja  possível acompanhar o desempenho físico, os treinos e o descanso desses  indivíduos. 

Palavras-Chave: Joelho; Dor; Avaliação de Sintomas; Atletas Universitários.  

Abstract 

Futsal is one of the most popular sports in the world today, and players in this modality,  even amateurs, are constantly exposed to a greater risk of suffering injuries, with the  knee being the most affected area. One way to detect and assess injuries, symptoms  and their consequences in sports activities is through validated questionnaires, such  as the KOS-SAS, used in this work. The present study is a descriptive exploratory  research, which aims to evaluate the impact of the disease, problem or knee injury in  sports activities, of amateur university athletes, male and female futsal at the Federal  University of Amazonas. The results showed that 61.9% of the athletes, of both sexes,  had already suffered knee injuries during sports activities, and the most common  symptoms, in addition to pain, were stiffness in the knee and lack of strength in the  affected leg. And the ability most impaired by these symptoms was that of changing  direction and turning on the affected leg. It is extremely important for athletes to be  constantly evaluated using instruments, so that it is possible to monitor the physical  performance, training and rest of these individuals. 

Keywords: Knee; Pain; Symptom Assessment; University Athletes.

INTRODUÇÃO 

Existem fatores que contribuem para o aparecimento de lesões no meio  esportivo, os quais podem ser divididos em intrínsecos e extrínsecos. Os fatores  intrínsecos estão relacionados com as características do próprio esporte, como por  exemplo, os deslocamentos, mudanças rápidas de movimento, entre outros. Já os  fatores extrínsecos estão ligados com as condições externas ao esporte que são as  condições do campo, o gênero, a quantidade de jogos, o treino e a motivação (Meneses, 2021). As lesões desportivas são síndromes dolorosas que impedem o  atleta de desempenhar as atividades esportivas podendo ainda prejudicar o seu  desempenho durante jogos e/ou treinos (Silva et al., 2011). 

O joelho é a parte do corpo mais acometida pela dor e representa 32,6% das  lesões de todos os esportes, pois, cotidianamente, está sob tensão envolvendo forças  de cisalhamento e se trata de uma articulação que sofre bastante impacto, e em maior  grau durante atividades esportivas (Kakouris et al., 2021; Majewski et al., 2006). Em  adição aos músculos ao redor da articulação existem estabilizadores passivos como  os ligamentos, meniscos e a cápsula articular que desempenham papéis importantes  na estabilização. Quando qualquer dos estabilizadores do joelho estão lesionados  durante a prática esportiva pode acarretar a um uso excessivo, devido compensação  das estruturas do joelho contralateral (Everhart et al., 2020; Majewski et al., 2006). 

O futsal atualmente é um dos esportes mais praticados em todo mundo. Logo,  os treinamentos com alto grau de intensidade e várias repetições de movimentos resulta em micro traumas causados por impactos entre duas ou mais estruturas  articulares e os constantes contatos físicos entre os atletas elevam os índices de  lesões esportivas. Neste esporte, a principal solicitação motora é a de membros  inferiores sendo o joelho a principal articulação requisitada durante o jogo (Prevalência  de lesões no joelho em atletas amadores de futsal, n.d.; Wanderley et al., 2016). 

Um estudo mostrou que 23,1% das lesões de atletas do futsal feminino  brasileiro, participantes da Liga Nacional de Futsal, eram no joelho. Corroborando com este, outro estudo identificou uma incidência de 33% das lesões no joelho em  jogadores amadores masculino e feminino de futsal (Gayardo, Matana, & da Silva,  2012; Hamid et al., 2014; Ruiz-Pérez et al., 2021). 

Uma das maneiras de avaliar e medir o impacto dessas lesões, é através de  questionários, incluindo o Knee Outcome Survey (KOS), que é comumente usado em ambiente de reabilitação. O KOS foi projetado para uma variedade de condições do  joelho, além disso, ele pode identificar limitações durante atividades de várias  intensidades usando dois formulários separados: KOS Activities of Daily Living (KOS ADL), que quantifica os sintomas do joelho e as habilidades funcionais durante as  atividades da vida diária; e a KOS Sports Activities Scale (KOS-SAS), que quantifica os sintomas e a função durante as atividades esportiva (Taylor et al., 2015). O objetivo desta pesquisa foi avaliar o impacto da doença, problema ou lesão  no joelho nas atividades esportivas, de jogadores universitários amadores, masculino  e feminino de futsal da Universidade Federal do Amazonas. 

MÉTODOS 

Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva, pois envolve um  levantamento bibliográfico, entrevista dos atletas baseada nas suas experiências  práticas e análise dos dados, além da descrição das características dessa população  (GIL, 2017). 

Participaram do estudo 21 atletas amadores de futsal, do ambos os sexos, com  idade entre 19 e 34 anos, praticantes da modalidade na Universidade Federal do  Amazonas (UFAM) de Manaus- AM. Todos os voluntários foram informados sobre a  proposta do estudo e considerando as Diretrizes e Normas Regulamentadoras da  pesquisa envolvendo Seres Humanos, regulamentada pela Resolução CNS no.  466/2012, este trabalho foi submetido à apreciação da Comissão de Ética em  Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas e aprovado sob o CAAE no. 63618022.0.0000.5020. Os indivíduos que manifestaram interesse em participar  voluntariamente do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 

Para a seleção dos participantes, entramos em contato com os técnicos das  duas equipes de forma presencial, respeitando todos os atuais protocolos de  segurança à saúde propostos pelo Ministério da Saúde, devido a pandemia causada  pelo vírus Sars-Cov-19. A pesquisa foi realizada de forma online através do  preenchimento de um formulário, no qual constam perguntas sociodemográficas,  sobre lesões prévias e as perguntas do questionário KOS Sports Activities Scale. A  utilização de questionários online passou a ser utilizado com mais frequência, visando  ser mais rápido e objetivo na coleta, organização e processamento dos dados. Além  disso, permite que sejam coletados um maior número de dados, e um preenchimento rápido e objetivo, proporcionando uma maior uniformidade nas respostas (Venancio  et al., n.d.). Para o preenchimento do formulário, foi escolhido o momento em que os  atletas não estavam sob pressão de competições, nem durante os treinamentos. 

Critérios de inclusão 

Participantes que sentem alguma dor/desconforto no joelho; 

Participantes matriculados na Universidade Federal do Amazonas;  

Participantes jogadores amadores de futsal, que competem a nível recreacional e/ou  competitivo.  

Critérios de exclusão  

Participantes que estejam com sintomas gripais;  

Participantes que estejam com suspeita ou comprovação de infecção por COVID-19;  participantes que estejam hospitalizados e/ou afastados dos treinos por motivos de  saúde;  

Participantes que não estejam matriculados na Universidade Federal do Amazonas.

Instrumento 

O questionário validado utilizado foi o KOS Sports Activities Scale (KOS-SAS),  no qual mede e avalia os sintomas e o impacto de doença, problema ou lesão no  joelho nas atividades desportivas. É um instrumento unidimensional que possui 11  itens com pontuação de 0 (Completamente falso) a 5 (Impede-me), cada. Os itens de  1 a 7 analisam os sintomas, e de 8 a 11 a incapacidade funcional com as atividades  desportivas. A pontuação final é apresentada em uma escala de orientação positiva  de 0 (máxima incapacidade/sintoma) a 55 (ausência de incapacidade/sintoma) (Borsa  et al., 1998; Nigri et al., 2007). É um instrumento frequentemente utilizado para  identificar limitações durante as práticas esportivas nos ambientes de reabilitação,  principalmente nas condições de saúde lesões ligamentares e meniscais, dor  femoropatelar, gonartrose etc (Borsa et al., 1998; Nigri et al., 2007). 

Análise dos dados

Os dados do questionário KOS-SAS foram organizados em um banco de  dados, utilizando-se a ferramenta Microsoft Excel para Windows, por meio de  estatística descritiva, com medidas de frequência (porcentagem e absoluta), de  tendência central e variabilidade (média e desvio padrão), para a caracterização dos  participantes da pesquisa. Para a segurança dos dados coletados, o acesso ao banco  de dados permanecerá restrito aos pesquisadores colaboradores deste estudo. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Foram feitas perguntas iniciais para melhor conhecer a amostra do estudo, que  não fazem parte do questionário principal, o KOS-SAS. Tais perguntas foram a acerca  dos dados sociodemográficos e da atividade esportiva. 

Os participantes da pesquisa foram predominantemente do sexo feminino com  57,1%, e 42,9% foram do sexo masculino. A média de idade foi de 23,5 anos, ou seja,  são equipes compostas por indivíduos jovens, em sua maioria. A frequência com que  esses atletas praticam a modalidade Futsal foi de maior porcentagem em 2 e 3 vezes  na semana, com 38,1%, cada. 

Quando perguntado se o indivíduo já sofreu alguma lesão no joelho durante a  prática do Futsal, 61,9% responderam que sim e 52,4% deixaram de praticar a  atividade por um período de tempo em decorrência disso, podendo indicar uma lesão  de natureza mais grave e incapacitante. 

Gayardo et al. (2012), observaram uma alta taxa de lesões moderadas e graves  com base no tempo de afastamento da prática esportiva, corroborando com os  resultados apresentados no parágrafo acima, do presente estudo. Outra pesquisa,  feita com atletas recreacionais de futsal, mostrou que de uma amostra de 57 atletas,  a maior prevalência de lesão foi na articulação do joelho com 24,5% (Gayardo,  Matana, & Silva, 2012; Pinheiro, 2017). 

No gráfico 1 abaixo, é possível observar uma alta porcentagem de respostas  que indicam que a rigidez do joelho afeta a prática esportiva do atleta moderadamente, tanto o público feminino com 25%, quanto masculino com 33,33%.

Em um estudo, onde foram realizadas avaliações de 17 atletas de futsal, 8  apresentaram lesão, e ao retornarem para as atividades esportivas, 70% delas  relataram retornar com a presença de sintomas (Silva et al., 2011). Sousa et al. (2021)  afirmam que constantemente as lesões provocam uma diminuição no rendimento ou  até mesmo obrigam atletas a se retirarem antecipadamente da prática esportiva.  Técnicas incorretas de treinamento são a principal causa de lesões  musculoesqueléticas, ou seja, é importante ter uma avaliação prévia para uma boa  elaboração de programas de exercícios físicos adequados para cada indivíduo (Almeida Sousa & Paiva Dias, 2021). 

O gráfico 2 mostra que apesar da grande maioria, principalmente das mulheres com 66,67%, ter respondido “completamente falso”, ou seja, que nunca apresentou  falha parcial do joelho afetando sua prática esportiva, um número significativo  respondeu “ligeira”, “moderada” e “impede-me”, sendo 22,22% respostas de  indivíduos homens indicando que afeta ligeiramente e 11,11% moderadamente, e  8,33% das mulheres indicando que impede a realização da atividade esportiva. 

Serrano et al. (2013), não encontraram diferenças significativas na incidência  de lesões entre praticantes masculinos e femininos, assim como nos estudos de Rangel et al. (2018) Lindenfeld et al. (1994) e Putukian et al. (1996), mas houve uma  maior incidência de lesões mais graves nos jogadores do sexo masculino, podendo  ser justificado pelo fato de os calendários competitivos masculinos serem muito mais  extensos que os femininos, validando os resultados desta pesquisa, visto que a equipe  masculina de futsal da UFAM participa mais de competições comparado a feminina (Lindenfeld et al., 1994; Putukian et al., 1996; Rangel et al., 2018; Serrano et al., 2013). 

No que se refere a fraqueza ou falta de força da perna, dos indivíduos do sexo  masculino, 22,22% responderam que afeta ligeiramente, e 11,11% responderam que  afeta moderadamente e severamente, cada. Já as praticantes do sexo feminino,  8,33% responderam que afeta moderadamente e severamente, cada, como pode-se  observar no gráfico 3 abaixo. 

O futsal é uma modalidade esportiva de alta intensidade, portanto é  imprescindível que se dê a devida importância para a questão física para o sucesso  do atleta, sendo ele profissional ou amador. O desgaste crônico é a causa da maioria  das lesões, ou seja, quando os movimentos repetitivos afetam os tecidos já  fragilizados. Portanto, é importante avaliar se a fraqueza muscular está ligada ao  treinamento excessivo, falta de descanso, práticas incorretas de treinamento ou falta  de condicionamento físico, e se está ligada ao não aquecimento ou não alongamento  suficiente antes de um jogo ou treino (Almeida Sousa & Paiva Dias, 2021; Pb, 2011). 

O gráfico 4A apresenta um número significativo de respostas positivas, feitas  pela amostra do sexo masculino, a respeito do modo como o joelho do atleta afeta a  sua capacidade de correr direito, onde 22,22% responderam “ligeira”, 11,11% “severa”  e “impede-me”, cada. Em comparação, a amostra feminina, 66,67% responderam  “comp. Falso”, ou seja, não apresenta nenhuma dificuldade de correr de maneira  eficaz. 

Ao serem questionados sobre de que maneira o joelho do atleta prejudica a sua  habilidade de saltar e apoiar-se sobre a perna afetada, é notório que, comparado as  respostas do gráfico 4A, as do gráfico 4B tem maior número de respostas positivas de  ambos os sexos. Destacam-se as respostas “moderada” do sexo masculino com  22,22% e “ligeira” do feminino com 16,67%. 

No gráfico 4C observa-se que, 22,22% dos homens afirmaram que a dor no  joelho afeta ligeiramente a sua capacidade de parar e iniciar rapidamente, e 8,33%  afetam severamente para as mulheres. Já no gráfico 4D, notou-se um número alto de  respostas masculinas (33,33%) apontando que a dor no joelho prejudica moderadamente a habilidade de mudar de direção e girar sobre a perna afetada.  Quanto ao sexo feminino, 16,67% afirmaram afetar ligeira e moderadamente. Em uma partida de futsal, em média, 5 a 8,9% dos deslocamentos ocorrem em  forma de sprints, ou seja, inícios rápidos e ocorrem muitas mudanças de direção e  sentido (Dellal et al., 2012). Portanto, os atletas dessa modalidade devem possuir uma  boa capacidade de realizar esses movimentos, e como foi visto nos resultados acima,  os participantes das equipes de futsal, principalmente do sexo masculino, estão com  essas habilidades prejudicadas em consequência de apresentarem algia e outros  sintomas em seus joelhos. 

Existe uma cultura normativa no esporte, principalmente nos de alto rendimento, que diz que o atleta deve resistir a dor e manter-se atuando mesmo  lesionado. O fato de querer alcançar o melhor desempenho, faz com que o atleta  esteja constantemente sobre uma linha tênue que difere a dor originada pela fadiga e  a dor originada por lesão, ou seja, o praticante esportivo muitas vezes tem dificuldade  de diferir a dor do cansaço físico, com a dor de uma lesão (De Moura et al., 2013).  Quando não se dá a devida atenção a manutenção da integridade física do atleta,  amplia-se o dano já existente ou causa-lhe erro na realização das habilidades  técnicas, tendo potencial de gerar novas lesões. (A. & O., 2012). 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Os atletas de futsal da Universidade Federal do Amazonas apresentam alta  incidência de lesão no joelho, e os sintomas mais presentes, além da dor, são a rigidez  no joelho e a falta de força na perna prejudicada. As habilidades que mais foram  prejudicadas por esses sintomas foi a de mudar de direção e girar sobre a perna  afetada. 

Foi possível observar que a causa das lesões no esporte é bastante  heterogênea, porém sabe-se que fazer uma boa avaliação física e psicológica é de  extrema importância para a prevenção dessas lesões e consequentes sintomas e  limitações. 

Em vista disso, se faz sempre necessário a utilização e aplicação de  instrumentos de avaliação, como o que foi utilizado nesta pesquisa, pela equipe  técnica dos times de futsal, para que possa ser identificado sintomas, a fim de apontar  possíveis falhas, sejam elas do próprio atleta ou das técnicas de treinamento, e evitar  maiores complicações para então facilitar o melhor desempenho físico desse atleta. Além disso, o acompanhamento multiprofissional sempre deverá ser priorizado no  meio esportivo. 

Infelizmente, os dois times de futsal da UFAM não têm uma equipe  multiprofissional para acompanhá-los e possuem também limitações financeiras. Isto  pode ser um fator contribuinte para o surgimento de lesões.  

Este estudo apresenta um fator limitante: o questionário KOS-SAS possui um  pouco mais de 15 anos, indicando apresentar uma defasagem visto que a ciência evolui a cada ano. Apesar disso, este instrumento trás questionamentos importantes  para o entendimento de como está a saúde do joelho desses atletas e o quanto isso está interferindo na vida esportiva dele. 

Ademais, futuramente, poderia ser feita uma nova análise a respeito da dor no  joelho e seus sintomas incapacitantes, e de como são feitas a avaliações físicas, e  como são conduzidos os treinamentos das duas equipes, levando em consideração  intensidade, frequência, e carga dos treinos, o descanso e se a equipe tem ou não acompanhamento multiprofissional, para entender se um desses fatores pode ser a  causa dessa alta incidência de dor e sintomas incapacitantes no joelho.

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1Acadêmica do décimo período do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas, Manaus, Amazonas, Brasil

2Mestre em Enfermagem em Saúde Pública- UEA, Manaus, Amazonas, Brasil

3Doutor em Bases Gerais da Cirurgia FMB- UNESP, docente da Universidade Federal do  Amazonas, Manaus, Amazonas