INCIDENCE OF MALARIA IN PORTO VELHO – RONDÔNIA: A LITERARY REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202409280020
Endrio de Melo Bogoevich1
Helena Konhlein2
Hishan Said Nobrega Hijazi3
Igor Vinicius Barbino Ferrari4
Flávio Terassini5
Resumo
O presente estudo teve como objetivo analisar a incidência da malária em Porto Velho através de uma revisão literária. A metodologia partiu de uma pesquisa de caráter bibliográfico, de natureza qualitativa e cunho exploratório, objetivo elaborado de forma descritiva, com uma abordagem estatística descritiva e coleta de dados realizada em artigos e livros. E como principais fontes de dados coletados estão os sites do Ministério da Saúde, SINAN, AGEVISA, SEMUSA e Governo do Estado de Rondônia. Os resultados encontrados apontaram que nos últimos três anos os casos de malária têm aumentado no Estado de Rondônia e em Porto Velho sua incidência tem sido maior que a dos demais municípios do estado. Uma vez que a extensão territorial do município de Porto Velho é maior e carrega uma maior carga da doença, e, por muitas vezes, um diagnóstico tardio, o que eleva o ciclo de transmissão e impede o controle vetorial. Conclui-se que é necessário um maior controle da doença, conscientização da população sobre os riscos e os devidos cuidados a serem tomados. Há que se avaliar e compreender que as muitas ações e estratégias implantadas pelo setor da saúde pública, tanto estadual quanto municipal, têm sido fator primordial para o combate e controle da doença.
Palavras-chave: Malária. Incidência. Controle. Porto Velho.
1. INTRODUÇÃO
A malária ou paludismo é uma infecção causada por qualquer das quatro espécies de Plasmodium. Os sinais e sintomas incluem febre (que pode ser periódica), arrepios, calafrios, sudorese, diarreia, dor abdominal, desconforto respiratório, confusão mental, convulsões, anemia hemolítica, esplenomegalia e anormalidades renais (MARIE et al., 2022). É transmitida pela fêmea do mosquito do gênero Anopheles que vive em áreas de climas tropicais e subtropicais, seu agente etiológico é um protozoário do gênero Plasmodium. No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (BRASIL, 2023).
Em 2008, a cidade de Porto Velho, no Estado de Rondônia, apresentou o maior número de casos de malária. Sendo palco de grande epidemia nos anos 1970-1980, quando chegou a concentrar cerca de 40 mil garimpeiros trabalhando em balsas no Rio Madeira. A mortalidade por malária, acrescida de mortes por violência entre garimpeiros, foi, na época, superior a mil por ano. Quando o garimpo foi parcialmente regulamentado, a incidência de malária estabilizou-se em torno de 40 mil casos anuais, com tendência à diminuição (KATSURAGAWA et al., 2008). Nesse sentido, o interesse por este tema surgiu diante das inquietações que a temática objeto de estudo provocou nos pesquisadores. Deste modo, questiona-se: como tem sido a incidência dos casos de malária em Porto Velho/Rondônia?
A presente pesquisa justifica-se pela grande relevância social que a temática propõe, visto que, apesar da malária não ser uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa, sendo necessária a participação de um vetor, que, no caso, é a fêmea do mosquito Anopheles (mosquito prego), infectada por Plasmodium, mas pode levar a complicações graves, devido à sua rápida evolução, que pode até mesmo levar à morte.
Sendo assim, o artigo tem como objetivo geral: analisar a incidência da malária em Porto Velho através de uma revisão literária. E como objetivos específicos: verificar a quantidade de casos da malária ocorridos em Porto Velho nos últimos dois anos; identificar qual é o tipo mais frequente; verificar se essa doença está estabilizada, controlada, em queda e se há surto da mesma em andamento; e, publicar os resultados obtidos com este artigo em congressos e outros meios com intuito de orientar a população sobre a malária.
Não obstante esta enfermidade ser compulsoriamente notificada, ela afeta de forma significativa a população ativa (BRASIL, 2022). E buscar novas formas para combater essa enfermidade torna-se ponto fulcral para a saúde pública. Justificando-se assim que se estude a temática proposta por se demonstrar um assunto relevante para população acadêmica e sociedade em geral, isso proporcionará à sociedade como um todo uma visão holística sobre a temática objeto de estudo.
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Malária: contexto mundial
A malária é uma questão de saúde global. Uma doença que está em crescimento em 16 países (CNN, 2018). Tem provocado um alto índice de morbidade na população afetada e, portanto, causa danos econômicos e sociais, visto que grande parte do orçamento da área da saúde tem seus gastos voltados para o controle e tratamento da malária (INSTITUTO DE MEDICINA, 2004).
A malária é considerada um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade, considerando que está fundamentada na quantidade de mortalidade e morbidade causada em todo o mundo, uma vez que atinge principalmente as populações de baixa renda (MEIRELES, 2019; WHO, 2017). Como pode ser observado na Figura 1.
Figura 1 – Distribuição mundial da malária.
Fonte: Adaptado de WHO, 2017.
Com o maior número de notificações ocorridas na África, 90% dos casos, com a maior contaminação por P. falciparum e o Brasil com 18% do total de casos de malária (WHO, 2017). Cerca de metade da população mundial corre risco de ter malária. A malária é endêmica na África, na Índia e em outras regiões do sul e sudeste da Ásia, nas Coreias do Sul e do Norte, no México, na América Central, no Haiti, na República Dominicana, na América do Sul (partes do norte da Argentina), no Oriente Médio (Turquia, Síria, Irã e Iraque) e na Ásia Central (MARIE et al., 2022).
2.2 Malária no Brasil
No Brasil, apenas as espécies P. vivax, P. falciparum e P. malarie estão presentes. As outras espécies que causam malária humana são P. ovale e P. knowlesi. A clínica da malária caracteriza-se principalmente por febre elevada, sudorese profusa e calafrios, em padrões geralmente cíclicos, de acordo com o agente etiológico. Se não for tratada adequadamente, pode evoluir para a forma grave, com febre superior a 41o C, hiperparasitemia (> 200.000/mm3), anemia intensa, icterícia, hemorragias e hipotensão arterial, levando a coma e óbito (BRASIL, 2023).
O Boletim Epidemiológico, publicado mais recentemente pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, trouxe um panorama da identificação da Malária no Brasil em 2021, 2022 e durante o primeiro semestre de 2023. Os dados da organização Mundial da Saúde apresentados, revelam que houve 247 milhões de casos registrados no ano de 2021, com 619 mil óbitos, dada a infecção no mundo. Tendo na região das Américas, Brasil, Colômbia e Venezuela, 80% dos casos registrados no continente sul-americano (BRASIL, 2024).
Os casos de malária, em sua maioria, no Brasil, concentram-se na região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. No entanto, apesar de um número pouco de notificações nas outras regiões, a patologia não deve ser negligenciada, considerando que a letalidade é mais elevada que na região Amazônica (BRASIL, 2019).
Ao passo que o relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em 2019, ressalta que houve significativos avanços no enfrentamento contra a malária nas Américas. Com certificações de países livre da malária para o Paraguai em 2018, Argentina em 2019 e El Salvador em 2021. Já o Brasil, estima projeções para a eliminação da malária até 2035 (SOUZA et al., 2019).
2.3 Casos de malária em Porto Velho: capital do Estado de Rondônia
A malária no alto Rio Madeira é um problema muito antigo. Há relatos desta doença desde os tempos coloniais. Como exemplo tem-se o testemunho de Alexandre Rodrigues Ferreira que, em sua expedição filosófica pelo Alto Rio Madeira, datada de 1788, já se conheciam as grandes dificuldades da subida através da seção encachoeirada do Rio Madeira (RODRIGUES, 2005).
Segundo o DCV (Divisão de Controle de Vetores), a área periurbana corresponde a 2° região que tem em seu total 85 localidades. Entre elas a região do Belmonte, Vila Princesa, após do bairro Ulisses Guimarães até as adjacências do município de Candeias do Jamari, entre outras (SEMUSA, 2020).
Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão: Uso de mosquiteiros; Roupas que protejam pernas e braços; Uso de repelentes. Já as medidas de prevenção coletiva contra malária são: borrifação residual intradomiciliar; drenagem e aterro de criadouros; pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor; Limpeza das margens dos criadouros; Modificação do fluxo da água; Controle da vegetação aquática (BRASIL, 2009).
Segundo Atanaka-Santos e colaboradores (2006), as zonas de clima tropical apresentam diversos fatores que contribuem e possuem uma forte relação à transmissão da malária. De forma que as condições climáticas propiciam um efeito no ciclo de vida do mosquito e no desenvolvimento dos parasitas. Tendo na umidade e temperatura os mais relevantes fatores, associados à precipitação pluviométrica aumentam a reprodução anofelina, o aumento da umidade relativa favorece a sobrevivência dos mosquitos fêmea. Assim como as criações naturais ou não, de peixes, lagos artificiais, dentre outros.
3. METODOLOGIA
A escolha de Porto Velho, situada na Amazônia, e com uma alta prevalência de malária é estrategicamente relevante para compreender melhor a dinâmica da doença nessa área. Esses insights podem ser fundamentais para o desenvolvimento e aprimoramento de políticas de prevenção e controle da malária não apenas em Rondônia, mas também em regiões com características semelhantes.
A utilização de dados secundários do Ministério da Saúde, SINAN, AGEVISA, SEMUSA e Governo do Estado de Rondônia proporcionará uma base sólida para análise, pois são fontes reconhecidas por fornecerem informações epidemiológicas confiáveis. A abordagem estatística descritiva, incluindo índices como média, mediana e porcentagem, permitirá a análise detalhada dos dados, fornecendo insights valiosos sobre a prevalência, distribuição e impacto da malária em Porto Velho.
Ao combinar uma pesquisa sólida, análise estatística e estratégias de divulgação eficazes, esse estudo não apenas contribuirá para a compreensão da malária em Porto Velho, mas também terá um impacto positivo na conscientização e educação da população sobre a doença.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A região amazônica, no Brasil, tem o maior índice de incidência de casos de malária com 99,9%. No ano de 2021, 33 dos municípios tiveram acima de 80% do total dos casos no País. A doença tem sua transmissão causada pela do mosquito anopheles, com três espécies do protozoário que provocam a malária humana no Brasil, sendo eles: Plasmodium falciparum, P. vivax e P. malariae (BRASIL, 2024).
Em 2021 foram 139.112 casos autóctones, representando uma redução de quase 3% em relação a 2020. Do total de casos autóctones registrados no país em 2021, 17% foram de malária por P. falciparum e malária mista, sendo os outros 83% de malária por P. vivax e outras espécies (BRASIL, 2021).
A Figura 2 tem um cenário da série histórica dos casos de malária no Brasil, no período de 2003 a 2022.
Figura 2 – Série histórica de casos de malária autóctones segundo a espécie parasitária – Brasil, 2003-2022
Fonte: Brasil (2024).
Percebe-se que os casos de malária no período mencionado houve uma redução considerável, pois entre os anos de 2003 a 2022, os casos autóctones no Brasil reduziram 67,9%, passando de 400 mil para menos de 130 mil.
A Figura 3 demonstra a evolução dos casos de malária no Estado de Rondônia no período de 2016 a 2021.
Figura 3 – Casos de Malária em Rondônia entre 2016 e 2021 por espécie de Plasmodium
Fonte: Santos, Lima & Mesquita (2023).
Nos estudos de Santos, Lima & Mesquita (2023), como pode ser observado na figura acima, houve um aumento significativo nas ocorrências de malária em Rondônia a partir de 2018. Em 2020 foram registrados 10.812 (91,9%) casos de malária por P. vivax, já em 2021 foram 13.737 (95,8%) casos positivos por P. vivax. No entanto, os casos de malária por P. falciparum tiveram um aumento com 997 (10,5%) casos notificados no ano 2019, e com uma menor incidência para a espécie P. malarie no ano de 2021, com 81 (0,6%) dos casos.
A Figura 4 apresenta a quantidade dos casos de acordo com a Unidade Federativa (UF) da região amazônica, visto que é a área onde há o maior número de casos de malária.
Figura 4 – Número de casos autóctones de malária de acordo com a UF da região amazônica e com o número de casos limite para atingimento da meta – 2022
Fonte: Brasil (2024).
Especificamente, no Estado de Rondônia houve 12.521 casos registrados, como demonstrado na Figura acima, observa-se que ultrapassou o limite de casos para atingimento da meta estabelecida que era de 4.638, com uma diferença de 170,0%.
Particularmente, em Porto Velho, para o mesmo período foram registrados 56.784, tendo uma média de 9.484 casos notificados mensalmente. Com uma prevalência para os casos por Plasmodium, teve uma predominância da P. Vivax tendo uma média mensal de 90% dos casos registrados. De acordo com os autores em uma análise geral houve um aumento dos casos de malária em Rondônia a partir de 2018 com uma elevação de 86% em 2021 (SANTOS, LIMA & MESQUITA, 2023).
Em Rondônia, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde – AGEVISA tem desenvolvido medidas e ações associadas e com parceria com os municípios a fim de controlar os casos de malária no estado. Surtindo um efeito favorável, pois essas ações já consolidaram resultados positivos, visto que no primeiro quadrimestre de 2022 houve um maior controle da endemia (AGEVISA, 2022).
Entre os anos de 2020 e 2021, a coordenação da AGEVISA recebeu do Ministério da Saúde, 35 mil mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração. Estes mosquiteiros são instalados de acordo com a demonstração dos casos no município. A referida Agência também realiza ações de diagnóstico, tratamento, borrifação residual e termonebulização, nos seguintes municípios do estado de Rondônia: Guajará-Mirim, Cujubim, Candeias do Jamari, Machadinho, Assentamento Thiago em Porto Velho e Nova Mamoré, na área indígena (AGEVISA, 2022).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (SEMUSA) há uma maior prevalência do mosquito que transmite a malária em áreas alagadas que contêm água limpa, com sombras e com baixo fluxo (SEMUSA, 2024). Deste modo, entender a epidemiologia da malária, particularmente, nas áreas de transmissão, que inclui a região amazônica como a mais afetada, deve haver uma continuidade dos esforços, considerando que o parasita é altamente mutável e pelos fatores epidemiológicos associados à doença (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2019).
Deve-se ressaltar o fato de que um elevado contingente de habitantes da área urbana infecta-se na área rural, levantando a importância que a mobilidade territorial exerce na transmissão da malária no município de Porto Velho (ANGELO, 2015). Os bairros Nova Esperança, Triângulo e Nacional são os que mais possuem criadouros, o primeiro 9 (25,7%), o segundo, 6 (17,1%) e o último 4 (11,4%), enquanto que outros 13 bairros possuem, cada, um ou dois criadouros (MARTINS, 2010). Segundo Roberto Fernandes, as regiões com maior prevalência da doença são aquelas periurbanas, ou seja, áreas que se localizam no entorno da cidade onde as atividades rurais e urbanas se misturam (SEMUSA, 2020). A SEMUSA aponta que “em Porto Velho, de 1° de janeiro até o dia 21 de junho de 2024, 2.340 pessoas testaram positivo para a malária, redução de 14% em comparação com o mesmo período de 2023, quando 2.740 casos foram confirmados na capital” (SEMUSA, 2024, p. 1).
Segundo Santos, Lima & Mesquita (2023) na pesquisa por eles realizada, a capital Porto Velho, dentre todos os municípios do Estado de Rondônia, apresentou um aumento considerável no número de casos de malária. Ressaltando que isto se deve a uma representação maior da carga da doença, dada a extensão territorial do município de Porto Velho, a distribuição e a ocupação territorial nos assentamentos, e a um adequado diagnóstico a fim de oportunizar um tratamento propício para os pacientes e uma interrupção do ciclo de transmissão, assim como, um contínuo controle vetorial.
Vale ressaltar que, alguns estudiosos, como Lin et al. (2014) e Nascimento et al. (2019) recomendam que é extremamente relevante um levantamento de perfil epidemiológico da população de cada localidade, visando identificar doenças emergentes, reemergentes e novas cepas associadas a outras patologias. Entretanto, a recaída da malária é um fator que gera preocupação, em virtude que tal fato fará com que perdure a endemia nas regiões afetadas, podendo afetar outras áreas e agravar o quadro epidemiológico, causando impactos socioeconômicos.
5. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa objetivou analisar a incidência da malária em Porto Velho através de uma revisão literária. Para atingir os objetivos propostos inicialmente, foi realizada ampla pesquisa bibliográfica para se obter uma maior compreensão da temática aventada, e, posteriormente, a análise dos dados coletados. Os resultados da pesquisa apontaram que os pesquisadores e estudiosos da temática proposta reconhecem e consideram que há uma prevalência e constante incidência dos casos de malária no Estado de Rondônia, mais especificamente, com um maior número de casos na capital de Porto Velho e com um aumento significativo nos últimos anos de casos de malária.
Há que se mencionar que os objetivos estabelecidos para esta pesquisa, foram alcançados, assim como foi capaz de responder à pergunta aventada inicialmente que buscou afirmar como tem sido a incidência dos casos de malária em Porto Velho/Rondônia. Nesta pesquisa, portanto, de forma breve, pode-se comprovar e registrar a imprescindível importância das medidas e ações governamentais no tocante ao combate e controle da patologia estudada. Esta também pode ser uma pequena contribuição e um incentivo a novas pesquisas neste campo de estudo, como forma de expandir o conhecimento na área da saúde, prevenção e controle da malária no Estado de Rondônia. Levando os profissionais e governantes a uma busca constante para a elaboração de estratégias e ações para melhorias e conscientização da população, sendo um ponto fulcral para o combate à malária na região.
Entretanto, resta apontar as limitações encontradas durante a pesquisa. e na busca de dados não foram achados registros confiáveis no SINAN, sendo observado que iam de encontro aos dados publicados pelo governo estadual e municipal, o que pode representar uma falha no repasse das informações ao SINAN, e, consequente, desatualização no banco de dados.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário São Lucas e-mail: endriomelo@hotmail.com
2Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário São Lucas e-mail: helenakohnlein12@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário São Lucas e-mail: hishan846@gmail.com
4Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário São Lucas e-mail: Igorvbferrari@hotmail.com
5Docente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário São Lucas e-mail: flavio.terassini@saolucas.edu.br