IMMUNOTHERAPY IN THE FIGHT AGAINST CANCER
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202506191401
Bárbara Brasil da Rocha Calixto¹
Fabíola Cássia Martins Moroni²
Ellen Camilly Amorim Simões³
João Guilherme Cordeiro Capitó Azevedo⁴
Carlos Eduardo Miranda de Sousa⁵
RESUMO
A imunoterapia caminha para ser uma expressiva ferramenta no combate ao câncer, ao utilizar o próprio sistema imunológico do paciente para combater as células tumorais. Diante de estudos, as abordagens imunoterapêuticas apresentam êxito sobre as terapias convencionais, representando um novo tipo de alternativa. Esse método tem sido especialmente promissor nos tratamentos de câncer em desenvolvimento exponencial.
O sistema imunológico é capaz de detectar e eliminar células tumorais, entretanto estas células evadem, como forma de enganar o sistema imune e interferir nas respostas contra elas. O mecanismo de ação do método imunoterápico, em resumo, tem como princípio melhorar e capacitar o sistema imunológico do próprio paciente para que ele reconheça e combata as células do tumor, tornando-o hábil para driblar as barreiras imunossupressoras criadas pelas células cancerígenas.
Nos últimos anos, a imunoterapia atingiu um marco significativo com o desenvolvimento dos inibidores de checkpoint imunológico, que bloqueiam moléculas como PD-1, PD-L1 e CTLA-4, permitindo que o sistema imunológico ataque mais eficazmente as células tumorais. Uma vez bloqueada a interação PD-L1 e PD-1, as células T anticancerígenas preexistentes podem ter sua função efetora restaurada rapidamente, possibilitando a secreção ou produção de mediadores citotóxicos necessários para matar as células tumorais.
Apesar dos avanços, a imunoterapia enfrenta desafios, como a variabilidade da resposta entre os pacientes e alto custo do tratamento. Diante disso, a pesquisa na área continua evoluindo, buscando novas estratégias para potencializar a eficácia do tratamento, acredita-se que a imunoterapia possa se tornar o tratamento base contra o câncer.
Palavras-chave: Imunoterapia, câncer, inibidores de checkpoint imunológico.
ABSTRACT
Immunotherapy is on its way to being an important tool in the fight against cancer, by using the patient’s own immune system to fight tumor cells. Based on studies, immunotherapeutic approaches are successful over conventional therapies, representing a new type of alternative. This method has been especially promising in exponentially developing cancer treatments.
The immune system is capable of detecting and eliminating tumor cells, however these cells evade, as a way of deceiving the immune system and interfering with responses against them. The mechanism of action of the immunotherapy method, in short, is based on the principle of improving and enabling the patient’s own immune system so that it recognizes and fights tumor cells, making it capable of circumventing the immunosuppressive barriers created by cancer cells.
In recent years, immunotherapy has reached a significant milestone with the development of immune checkpoint inhibitors, which block molecules such as PD-1, PD-L1 and CTLA-4, allowing the immune system to more effectively attack tumor cells. Once the PD-L1 and PD-1 interaction is blocked, preexisting anticancer T cells can have their effector function restored quickly, enabling the secretion or production of cytotoxic mediators necessary to kill tumor cells.
Despite advances, immunotherapy faces challenges, such as the variability of response between patients and the high cost of treatment. Given this, research in the area continues to evolve, seeking new strategies to enhance the effectiveness of treatment, it is believed that immunotherapy could become the basic treatment against cancer.
Keywords: Immunotherapy, câncer, immune checkpoint inhibitors.
INTRODUÇÃO
O câncer é uma das principais causas de morbimortalidade no mundo, sendo responsável por milhões de óbitos anualmente. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que mais de 600 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados por ano no Brasil, sendo os tipos mais prevalentes aqueles relacionados à urbanização, como os cânceres de mama, pulmão, próstata e cólon e reto (INCA, 2018). A elevada incidência e a complexidade da doença impulsionam o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas, sendo a imunoterapia um dos avanços mais promissores no tratamento oncológico (Silva; Moura; Costa, 2019).
Essa abordagem inovadora utiliza o próprio sistema imunológico do paciente para combater o câncer, tornando os tratamentos mais específicos e, muitas vezes, menos agressivos do que as terapias convencionais, como a quimioterapia e a radioterapia (Barbosa, 2015). A imunoterapia baseia-se em diferentes mecanismos, entre eles a inibição dos pontos de controle imunológico, o uso de anticorpos monoclonais e a transferência de células adotivas. Os anticorpos monoclonais, como os inibidores da proteína de morte celular programada (PD-1) e seu ligante PD-L1, têm se mostrado eficazes na ativação da resposta imune contra as células tumorais, promovendo melhores prognósticos para determinados tipos de neoplasias (Facundo; Silva, 2019).
Além disso, a terapia com células T modificadas, conhecidas como Receptores Quiméricos de Antígenos (CAR-T), demonstrou eficácia significativa no tratamento de neoplasias hematológicas, sendo um dos grandes avanços da oncologia moderna (Souza; Gomes, 2019). Outro aspecto importante da imunoterapia é a possibilidade do uso de vacinas terapêuticas e células Natural Killer (NK) para ampliar as opções terapêuticas disponíveis (Souza; Gomes, 2019).
O conhecimento aprofundado da biologia molecular do câncer tem possibilitado um melhor entendimento sobre a interação entre as células tumorais e o sistema imunológico, permitindo o desenvolvimento de estratégias que reativam as respostas imunes inatas e adaptativas do organismo (Souza; Gomes, 2019). No entanto, as células tumorais possuem mecanismos de evasão imunológica, expressando moléculas inibitórias que reduzem a eficácia das respostas imunes, tornando necessário o aprimoramento contínuo das estratégias imunoterapêuticas (Silva; Souza, 2018).
A imunoterapia vem apresentando resultados promissores no prolongamento da sobrevida e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos. Entretanto, desafios ainda persistem, como a variabilidade das respostas individuais, os altos custos do tratamento e a necessidade de estudos adicionais para otimização das terapias (Monteiro; Sales; Souza , 2023). Além disso, os efeitos colaterais associados à hiperativação do sistema imunológico devem ser manejados de maneira criteriosa para garantir a segurança dos pacientes (Nascimento et al., 2023). Diante desse panorama, este estudo busca realizar uma revisão integrativa sobre a imunoterapia no tratamento oncológico, analisando suas modalidades, eficácia e perspectivas futuras.
A imunoterapia tem revolucionado o tratamento do câncer ao estimular o próprio sistema imunológico do paciente para combater células tumorais, oferecendo uma alternativa eficaz à quimioterapia e à radioterapia (Oliveira; Gomide, 2020). Entre as principais estratégias, destacam-se os inibidores de checkpoints imunológicos, como os bloqueadores de PD-1, PD-L1 e CTLA-4, que impedem que as células cancerosas evitem a resposta imune (Falçoni et al., 2020).
Além disso, avanços como a terapia com células CAR-T têm demonstrado grande eficácia, especialmente em neoplasias hematológicas, permitindo a modificação genética de linfócitos T para aumentar sua capacidade de destruição de tumores (Freire, 2019). No entanto, apesar dos avanços promissores, desafios como os altos custos, efeitos colaterais e a heterogeneidade na resposta ao tratamento ainda limitam sua aplicação em larga escala (Carvalho, 2019).
A implementação da imunoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) também levanta questões sobre viabilidade econômica e equidade no acesso a tratamentos de alto custo. Estudos apontam que a priorização dessas terapias pode impactar a distribuição de recursos para outras áreas da oncologia, tornando essencial uma avaliação criteriosa de custo-benefício (VISTA DO APLICAÇÃO DA IMUNOTERAPIA NO SUS, 2021).
Dessa forma, embora a imunoterapia represente um avanço significativo na oncologia, sua ampla adoção exige o desenvolvimento de estratégias que conciliem inovação científica, sustentabilidade financeira e acesso equitativo à saúde.
METODOLOGIA
O presente estudo caracteriza-se como um artigo observacional e descritivo com uma abordagem qualitativa, tendo seu inicio no dia 11 de fevereiro no ano de 2025, por solicitação do Dr. Prof. Carlos Eduardo, na Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (AESGA), e Faculdades Integradas de Garanhuns (FACIGA).
Para uma análise abrangente e contextualizada, foi executada uma revisão envolvendo uma busca criteriosa em plataformas de dados científicos, como PubMed, SciELO, google acadêmico e dentre outros, selecionando artigos, revisões sistemáticas e estudos clínicos divulgados nos últimos 11 anos, e pondo em foco a trajetória evolutiva, os desafios iminentes e as perspectivas futuras da imunoterapia aplicada ao câncer. Visando atingir o objetivo, 19 artigos relacionados foram encontrados na base de dados, por meio de pesquisas pontuais e individuais durante a fase de escrita do projeto.
Esta metodologia foi meticulosamente desenvolvida para assegurar que as informações coletadas não apenas refletissem o atual estado da arte na área, mas também proporcionassem insights sobre a diversidade e profundidade das estratégias de pesquisa e desenvolvimento sendo exploradas no domínio da imunoterapia oncológica.
O critério de seleção de artigos foi rigorosamente aderido para garantir a relevância, atualidade e aplicabilidade dos dados na construção de uma análise consistente e informada. Ademais, uma ênfase particular foi dada aos estudos que exploram novos alvos terapêuticos, o desenvolvimento de biomarcadores preditivos e a aplicação da imunoterapia em diferentes cenários clínicos para proporcionar uma visão holística do panorama atual e as potencialidades futuras na área.
DISCUSSÕES
De acordo com Oliveira e Gomide (2020), a imunoterapia tem se tornado uma grande aliada no tratamento do câncer, trazendo uma nova forma de combater a doença, usando o próprio sistema imunológico do paciente. Normalmente, o corpo tem mecanismos de defesa que reconhecem e eliminam células anormais, porém, elas desenvolvem estratégias de escape, como forma de enganar o sistema imune e interferir nas respostas contra elas.
Por pesquisas recentes foi analisado a eficácia dos inibidores de checkpoint imunológico, que atuam como desbloqueados do sistema imune, permitindo que os linfócitos T voltem a reconhecer e atacar as células cancerígenas (Falçoni et al., 2020). Entre os principais alvos dessa abordagem estão as moléculas PD-1 (programmed death receptor-1), PD-L1 (programmed death ligand-1) e CTLA-4 (cytotoxic T-Iymphocyte-associated protein 4), que normalmente regulam negativamente a resposta imune para evitar reações autoimunes, mas que, no contexto do câncer, são exploradas pelas células tumorais para evadir a destruição imunológica (Teixeira et al., 2019).
Normalmente, células cancerígenas expressam proteínas como PD-L1, que se ligam ao receptor PD-1 nos linfócitos T, enviando um sinal para que essas células de defesa “desliguem” sua atividade. De forma semelhante, a interação entre CTLA-4 e seus ligantes também reduz a ativação dos linfócitos T, impedindo uma resposta imune efetiva. Os inibidores de checkpoint, como pembrolizumabe (anti-PD-1), nivolumabe (anti-PD-1) e ipilimumabe (anti-CTLA-4), bloqueiam essas interações, impedindo que o tumor “engane” o sistema imune e permitindo que os linfócitos T voltem a reconhecer e destruir as células tumorais (Falçoni et al., 2020).
Segundo Freire (2019), o sistema imunológico enfrenta dois grandes desafios no combate ao câncer, inicialmente ele falha em não conseguir combater as células cancerosas, que possuem mecanismos para burlar as defesas do organismo, em seguida, os tratamentos convencionais acabam atacando de maneira indiscriminada tanto as células tumorais quanto as células imunológicas, enfraquecendo ainda mais a saúde do paciente. No entanto, o avanço da imunoterapia tem levado ao desenvolvimento de estratégias e tecnologias que estimulam o sistema imunológico do paciente para combater diversos tipos de câncer, como os de pulmão, próstata e mama, que estão entre os mais prevalentes na população mundial e têm se beneficiado dessa terapêutica.
Destaca-se também que o surgimento de agentes anticancerígenos que atuam nos checkpoints imunológicos transformou a oncologia, proporcionando respostas duradouras e melhorias na sobrevida global de pacientes com cânceres de pele tipo melanoma, rim, cabeça e pescoço, bexiga e pulmão, entre outros, o mesmo menciona que a atividade clínica promissora também foi demonstrada no bloqueio da PD-L1, proteína expressa pelas células tumorais que pode inibir as respostas imunes e permitir a metástase (Freire, 2019).
Dessa forma, em vez de atacar diretamente o câncer, como ocorre na quimioterapia, esses medicamentos liberam o freio do sistema imunológico, tornando a resposta imune mais eficiente e duradoura contra o tumor. No entanto, apesar dos avanços promissores, a imunoterapia ainda tem desafios. Nem todos os pacientes respondem ao tratamento, e os efeitos colaterais podem ser intensos, já que o sistema imunológico pode acabar atacando órgãos saudáveis, causando inflamações no intestino, pulmões ou fígado. Além disso, o custo elevado limita o acesso da maioria dos pacientes, tornando a imunoterapia uma opção ainda não disponível para todos.
Além disso, estudos recentes vêm destacando a importância da imunoterapia não apenas no tratamento convencional do câncer, mas também em outras áreas médicas, como a imunoterapia específica para alergias, que tem se consolidado como uma estratégia terapêutica fundamental. Conforme Pereira (2021), essa abordagem tem sido desenvolvida há mais de um século e recentemente alcançou o patamar de Medicina de Precisão, garantindo maior eficácia e segurança no tratamento de doenças alérgicas mediadas por IgE (Pereira, 2021).
Outro avanço significativo da imunoterapia está relacionado ao uso da terapia celular baseada em células CAR-T, uma abordagem inovadora que consiste na modificação genética dos linfócitos T do próprio paciente para que ataquem células tumorais específicas. Segundo Freire (2019), essa tecnologia revolucionária tem demonstrado eficácia em diversos tipos de câncer, incluindo linfomas e leucemias, além de estar sendo adaptada para aplicações em tumores sólidos (Freire, 2019). No Brasil, pesquisas conduzidas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e outras instituições nacionais têm explorado métodos alternativos para a modificação genética dessas células, reduzindo custos e aumentando o acesso ao tratamento.
Outro aspecto importante da imunoterapia é sua implementação no Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso a essas terapias inovadoras no Brasil ainda enfrenta desafios consideráveis, tanto no que se refere aos altos custos quanto às limitações orçamentárias do sistema público de saúde. Conforme discutido por Carvalho (2019), os gestores de saúde pública enfrentam o dilema de incorporar novas terapias de alto custo sem comprometer a universalidade e a equidade do SUS. A inclusão de imunoterápicos na rede pública de saúde exigiria uma reestruturação significativa do financiamento da oncologia, bem como uma avaliação rigorosa de custo-efetividade para garantir a sustentabilidade do sistema (Carvalho, 2019).
Adicionalmente, os impactos éticos e financeiros da imunoterapia têm sido amplamente debatidos na literatura acadêmica. A implementação dessa terapia no SUS esbarra não apenas na questão econômica, mas também nos princípios de justiça distributiva e equidade. Estudos sobre os desafios éticos da imunoterapia no SUS indicam que a priorização de tratamentos de alto custo pode limitar o acesso a outras terapias essenciais, afetando negativamente a equidade no sistema de saúde brasileiro (VISTA DO APLICAÇÃO DA IMUNOTERAPIA NO SUS, 2021).
Aditivamente, a incorporação de ferramentas avançadas de imagiologia tem permitido um monitoramento dinâmico e personalizado da resposta imunoterápica. Técnicas como o PET/CT com FDG, a ressonância magnética funcional (fMRI) e métodos de imagem molecular possibilitam avaliar, em tempo real, não apenas alterações metabólicas e estruturais dos tumores, mas também diferenciar uma resposta verdadeira da pseudoprogessão, fenômeno decorrente da infiltração de células imunes. Esses avanços proporcionam uma visão mais precisa do comportamento do tumor durante a terapia, permitindo ajustes imediatos nos protocolos de tratamento e contribuindo para a individualização da abordagem terapêutica (Aide et al., 2018; Unterrainer et al., 2020).
Outra estratégia emergente consiste no uso da imunoterapia em contextos adjuvante e neoadjuvante visando prevenir recidivas. A administração de inibidores de checkpoint após a cirurgia, por exemplo, estimula a formação de uma memória imunológica robusta, o que pode diminuir significativamente o risco de reocorrência tumoral, especialmente em casos de tumores com alto potencial metastásico. Estudos clínicos têm demonstrado que essa aplicação não só melhora a sobrevida global, mas também contribui para a manutenção de uma resposta imunológica de longa duração, ampliando as possibilidades terapêuticas para pacientes com diferentes tipos de câncer, como hepatocelular e melanoma ( O’Donnell et al., 2019).
Além disso, a integração de inteligência artificial (IA) e análise de “big data” está revolucionando o campo da imunoterapia ao possibilitar a identificação precisa de biomarcadores e a predição da resposta dos pacientes aos tratamentos. Algoritmos de “machine learning” estão sendo aplicados para analisar grandes volumes de dados clínicos e moleculares, auxiliando na seleção dos melhores candidatos para terapias específicas e na definição das combinações ideais entre imunoterápicos, quimioterapia, radioterapia e outras abordagens. Essa convergência de tecnologias não apenas otimiza a eficácia dos tratamentos, como também contribui para a superação de desafios relacionados à resistência tumoral, abrindo novas perspectivas para a medicina de precisão (Wei et al., 2024).
Dessa forma, a imunoterapia representa um avanço inegável no tratamento do câncer e de outras doenças, mas sua implementação em larga escala ainda enfrenta barreiras significativas. A combinação de inovações tecnológicas, políticas de saúde pública e estratégias de financiamento será fundamental para garantir que essa abordagem terapêutica possa beneficiar um número crescente de pacientes.
CONCLUSÃO
Neste estudo de pesquisas e revisões bibliográficas, destaca-se a eficácia dos inibidores de checkpoint imunológico no tratamento cancerígeno, tendo como ação o bloqueio das interações entre as células tumorais e os pontos de controle imunológico, permitindo que o sistema imunológico da pessoa em busca do cuidado reconheça e ataque as células cancerígenas com maior eficácia.
A partir disso, se entende que a imunoterapia pode potencializar a resposta imunológica do paciente contra o câncer, revertendo, dessa maneira, a evasão imunológica das células tumorais. Logo, ao liberar o bloqueio imposto pelos pontos de controle imunológico, os linfócitos T podem voltar a desempenhar sua função citotóxica contra as células malignas.
Essa abordagem terapêutica pode ser o diferencial no tratamento em alguns casos, de modo que possa complementar, ou até substituir os tratamentos oncológicos tradicionais, como quimioterapia e radioterapia, além disso, ao concentrar em mecanismos especifícos do sistema imunológico, essa abordagem pode oferecer tratamentos mais personalizados e menos agressivo, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas.
Em conclusão, esse trabalho apresenta grande valor acadêmico e científico, pois contribui significativamente na compreensão da imunoterapia no tratamento de câncer, agregando com relevância científica e contribuição educacional, abordando de forma clara e detalhada os diferentes aspectos da imunoterapia, servindo como uma importante fonte de aprendizado.
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¹Graduanda em Medicina pela Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns–AESGA. E-mail: barbara.24110172@aesga.edu.br;
²Graduada em Medicina pela Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns –AESGA. E-mail: fabiola.24110199@aesga.edu.br;
³Graduanda em Medicina pela Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns –AESGA. E-mail: ellen.24110145@aesga.edu.br;
⁴Graduando em Medicina pela Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns –AESGA. E-mail: joao.24110166@aesga.edu.br;
⁵Doutor em Ciências Farmacêuticas, Professor e pesquisador do curso de Medicina da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns – AESGA. Professor do curso de Farmácia da UNIVISA e do curso de Medicina da UNINASSAU/Caruaru. E-mail: eduardosousafarma@gmail.com.