REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411210752
Lorrayne Alves Dias;
Marcia Aparecida Alves De Almeida;
Orientadora: Prof. Me. Zilanda Martins de Almeida
RESUMO
A incidência dos problemas relacionados à saúde bucal não está apenas ligada a questões individuais, mas também às condições de vida e ao contexto social das comunidades. O acesso a serviços odontológicos básicos e de qualidade em comunidades vulneráveis é frequentemente limitado e oneroso, o que revela a crescente necessidade de medidas eficazes para promover a saúde bucal nesses locais. O presente trabalho teve objetivo de realizar uma revisão de literatura a respeito da importância de ações sociais odontológicas em comunidades vulneráveis. Atraves de uma busca nas bases de dado online Pubmed, Scielo e Google acadêmico, foram selecionados 30 artigos para a composição da revisão. Conclui-se que a implementação de ações preventivas, especialmente voltadas para a cárie dentária, deve ser uma prioridade na luta contra as doenças bucais. A escassez de assistência odontológica para essas populações é evidente, e muitas vezes os projetos universitários se tornam algumas das poucas alternativas para levar serviços de saúde bucal a essas comunidades, especialmente quando as necessidades ficam negligenciadas pelos órgãos públicos. A falta de cuidados odontológicos impacta diretamente na qualidade de vida dessas pessoas, agravando sua saúde geral e o bem-estar social.
Palavras-chave: Comunidades Vulneráveis. Saúde Bucal. Vulnerabilidade Social.
INTRODUÇÃO
A saúde bucal é fundamental para o bem-estar geral do indivíduo, envolvendo a condição saudável da boca e dos tecidos ao redor, permitindo que uma pessoa mastigue, converse e interaja socialmente com confiança, sem sentir dor, desconforto ou constrangimento. Manter uma boa saúde bucal é crucial para preservar a saúde geral de uma pessoa, e, é um direito básico de todos. (ALMABADI et al., 2021). Sabemos que a boca é o portal para várias doenças, então é necessário ter cuidados preventivos para evitar uma série de doenças que podem afetar não apenas a boca, mas todo o organismo. (Schmalz et al. 2020).
Muitas comunidades vulneráveis (A vulnerabilidade segundo a autora Vieira (2017) implica uma situação de risco; significa que pessoas e/ou comunidades estão numa situação de fragilidade – seja por motivos sociais, econômicos, ambientais ou outros – e por isso estão mais vulneráveis ao que possa advir dessa exposição.) enfrentam dificuldades para acessar serviços odontológicos devido à falta de profissionais, infraestrutura inadequada e longas distâncias até os centros urbanos. Sem acesso a cuidados regulares, as condições como cáries, doenças periodontais e perda dentária se tornam mais prevalentes. A saúde bucal comprometida pode contribuir para problemas nutricionais e psicológicos. (FERNANDES et al., 2022).
Os programas de educação em saúde bucal têm como objetivo aprimorar a saúde bucal de uma população específica, promovendo mudanças nos comportamentos relacionados aos cuidados dentários. Estudos como dos autores (SECAMILLI et al., 2014; FRANCO et al., 2015; AMARAL et al. 2017; DIAS et al., 2018; FARIAS et al., 2019; REIS et al., 2020; LACERDA et al., 2024; SCHRAM, 2024;) demonstraram que esses programas são eficazes tanto em crianças quanto em adultos, contribuindo para a melhoria do conhecimento e das atitudes em relação aos cuidados dentários e, consequentemente, para a redução da incidência de doenças bucais.
A promoção da saúde bucal focada nas populações de baixo nível socioeconômico, mostra que esses grupos enfrentam uma maior carga de problemas bucais. Populações rurais, que vivem isoladas de centros urbanos e têm acesso limitado a tratamento odontológico, podem perceber os impactos das perdas dentárias de formas distintas. (CARNEIRO et al., 2010).
No entanto, programas de saúde bucal destinados a estas populações vulneráveis são escassos e, quando existentes, geralmente têm duração limitada a períodos de acompanhamento de 6 meses, o que impede a avaliação dos efeitos de longo prazo de um programa educacional. (ALMABANI et al., 2021).
Diante desse contexto, o presente estudo teve como objetivo abordar a importância das ações sociais odontológicas em promoção a saúde bucal e a realização de procedimentos curativos assistenciais em uma comunidades vulneráveis.
METODOLOGIA
A pesquisa se trata de uma revisão de literatura do tipo qualiquantitativa e descritiva. O tema abordado nesta revisão baseou-se em um projeto de extensão universitária realizado entre os anos de 2021 e 2023, onde foram realizados atendimentos de prevenção e tratamento odontológico em comunidades vulneráveis.
Para a busca de estudos literários que apresentassem cenários e objetivos semelhantes, uma pesquisa foi realizada nas bases de dados Pubmed/Medline, Scielo e Google Acadêmico com os termos científicos “comunidades vulneráveis,” “saúde bucal” “vulnerabilidade social”.
Essa busca resultou em um total de 98 publicações a respeito do tema proposto. Por fim, 30 publicações entre 2000 a 2024 foram consideradas para compor a versão final desta revisão, onde se buscou analisar os principais resultados e discuti-los posteriormente.
RESULTADOS
COMUNIDADE VULNERÁVEIS
Segundo o IBGE (2022) uma comunidade vulnerável é composta por grupos de pessoas que enfrentam dificuldades e desafios sociais, econômicos, ambientais ou de saúde que as tornam suscetíveis a maiores riscos de exclusão, discriminação e privações. Essas vulnerabilidades podem ser causadas por uma série de fatores, incluindo pobreza, desigualdade social, falta de acesso a serviços básicos como saúde, educação, saneamento, e por condições de vida precárias.
De acordo com Carmo e Guizardi (2018), a vulnerabilidade é um conceito multifatorial que inclui tanto aspectos individuais quanto coletivos, sendo caracterizada pela interação de elementos como baixa renda, escolaridade limitada, falta de acesso a emprego digno, precariedade habitacional, e dificuldades no acesso aos sistemas de saúde e assistência social. Isso significa que, quando falamos de comunidades vulneráveis, estamos nos referindo a grupos que, devido a essas múltiplas limitações, encontram-se em situações de maior risco e exclusão.
Essas condições adversas são exacerbadas pela falta de políticas públicas eficazes que abordem suas necessidades específicas, perpetuando um ciclo de marginalização. Iniciativas de inclusão social, como programas de saúde e educação direcionados, são essenciais para melhorar as condições de vida dessas comunidades. ( Minayo, 2024)
PROJETO DE EXTENSÃO EM SAÚDE BUCAL
Esses projetos têm como objetivo promover a saúde bucal por meio de ações educativas, orientações sobre higiene, prevenção de doenças como cáries e gengivites, além de atendimentos clínicos básicos. Segundo Antunes et al. (2021), o impacto dessas ações é significativo, uma vez que muitas comunidades vulneráveis têm acesso limitado a serviços odontológicos devido à falta de recursos financeiros ou à localização geográfica desfavorável.
De acordo com um estudo de Silva e Ferreira (2019), os projetos de extensão em saúde bucal têm mostrado resultados positivos na redução dos índices de doenças bucais em comunidades atendidas, além de contribuir para a elevação do nível de conhecimento da população sobre o autocuidado em saúde bucal.
Esses programas são fundamentais porque, de acordo com estudos como os de PAROLA (2020) e CARDOSO (2018), crianças e adultos de regiões menos favorecidas têm maior dificuldade em acessar serviços odontológicos, resultando em maior prevalência de cáries, doenças gengivais e perda dentária. A extensão universitária, nesse contexto, é uma ponte entre o conhecimento acadêmico e a prática comunitária, estimulando a formação de futuros profissionais mais engajados com a realidade social do país.
Os projetos de extensão são fundamentais para a formação humanística dos estudantes, permitindo que desenvolvam habilidades de comunicação, empatia e compreensão das realidades sociais diversas. Couto et al. (2018) destacam que a inserção dos futuros dentistas em contextos de vulnerabilidade social favorece a formação de profissionais mais sensíveis às necessidades dos pacientes, ampliando a visão para além do consultório odontológico.
Em um projeto de ação voluntária conduzido por profissionais liberais, Secamilli et al. (2014) documentaram a experiência de cirurgiões-dentistas que realizaram atendimentos odontológicos em comunidades ribeirinhas na região de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas. Durante essa intervenção, foram realizadas 739 extrações dentárias, além de 679 procedimentos restauradores, que incluíram 570 tratamentos restauradores atraumáticos (ART) e 109 restaurações com resinas compostas. Adicionalmente, houve 660 prescrições de medicamentos e 72 procedimentos preventivos, complementados por ações educativas em saúde bucal, como a escovação supervisionada. Os autores ressaltam que esses dados evidenciam a necessidade urgente de maior atenção por parte das autoridades públicas em relação à saúde bucal dessas comunidades. A carência de políticas efetivas na área odontológica para populações remotas, como as ribeirinhas, reforça a importância de projetos voluntários que supram essa lacuna e promovam tanto o atendimento direto quanto a educação em saúde.
Em uma pesquisa longitudinal conduzida por Dias, Silva e Almeida (2018), foi realizado um relato de experiência ao longo de quatro anos em comunidades situadas às margens do Rio Cautário, no município de Costa Marques, interior de Rondônia, abrangendo as localidades de Cajueiro, Canindé, Laranjal, Vitória-Régia e Jatobá. Durante o estudo, os autores identificaram uma alta prevalência de cáries dentárias nessas populações, o que resultou em 350 exodontias, 126 orientações sobre higienização bucal, 121 próteses dentárias, 71 restaurações em resina composta e 20 tratamentos restauradores atraumáticos (ARTs). Ao final do estudo, ficou evidente que as ações de saúde bucal nessas comunidades são praticamente inexistentes, o que contribui para a maior incidência de cáries, refletindo na necessidade de mais procedimentos, como as extrações dentárias. Os autores sugerem que é essencial a implementação de procedimentos odontológicos clínicos simples e rotineiros, com o objetivo de preservar os dentes nas cavidades orais, melhorando assim a saúde bucal da população local.
Reis et al. (2020) relataram os efeitos positivos de uma Unidade Básica de Saúde Fluvial na assistência às comunidades ribeirinhas em um município do interior do Amazonas. Dentre os diversos serviços de saúde oferecidos, as consultas odontológicas foram as terceiras mais realizadas, com um total de 2.045 consultas. Dentre esses atendimentos, as exodontias (extrações dentárias) representaram 54,7% dos procedimentos. Os autores concluem que o número elevado de extrações dentárias reflete uma condição de saúde bucal preocupante, que exige intervenções preventivas e um planejamento adequado para melhorar os índices de saúde bucal nas comunidades ribeirinhas, minimizando os problemas e promovendo o cuidado contínuo.
A autora Schram et al. (2024), conduziu um estudo longitudinal em Izidolandia, distrito do município de alta floresta D’Oeste em Rondônia, entre setembro de 2023 e março de 2024. O estudo relatou os resultados de muitos procedimentos odontológicos, incluindo extrações dentárias, instruções de higiene bucal, próteses dentárias, restaurações em resina composta, profilaxia, raspagem e endodontia. Concluindo que a falta de acesso aos cuidados odontológicos nessas comunidades vulneráveis contribui para um aumento das cáries e, assim, para a intervenção de extrações dentárias. Destacando a importância de medidas regulares políticas para obter o atendimento odontológico para manter a saúde bucal dessas comunidades distantes.
DISCUSSÃO
A falta de estrutura básica tem se mostrado o principal obstáculo para o incentivo ao atendimento odontológico em diversas regiões, principalmente em áreas rurais. Essa realidade desestimula a procura por cuidados odontológicos, já que muitos moradores enfrentam barreiras financeiras e logísticas para acessar o serviço. (CORDEIRO et al.,2020)
A desigualdade em saúde bucal é uma questão crescente que reflete as disparidades socioeconômicas existentes em diversas regiões. A preocupação com esse cenário tem se intensificado, já que o acesso a cuidados odontológicos de qualidade ainda é um privilégio restrito a uma parcela da população, enquanto as comunidades mais vulneráveis enfrentam barreiras significativas para obter atendimento básico. Há uma deficiência nas políticas públicas focadas em ampliar o atendimento odontológico, especialmente em regiões periféricas e rurais. (BARROS et al., 2002)
Estudo de Bönecker et al., (2010) mostra que no Brasil houve uma queda de prevalência da cárie dentária nas últimas décadas. Gomes et al., (2019) e Lemos et al,. (2018) apontam que ainda existem áreas endêmicas, onde a prevalência é alta.
Além da falta de infraestrutura, a carência de transporte adequado e acessível para levar os pacientes até as unidades de atendimento e a falta de profissionais especializados nas proximidades agrava ainda mais o cenário. Essa realidade desestimula a procura por cuidados odontológicos, já que muitos moradores enfrentam barreiras financeiras e geográficas para acessar o serviço. (CORDEIRO et al.,2020)
A criação de programas de saúde bucal preventiva, aliados a campanhas de conscientização, pode contribuir para que as populações mais carentes sejam atendidas de maneira contínua. (BARROS et al., 2002)
Ações de educação em saúde visam transmitir conhecimentos à população com o objetivo de promover mudanças nos hábitos relacionados à saúde bucal. Programas educacionais buscam incentivar a adoção de práticas preventivas, como escovação adequada, uso de fio dental, alimentação saudável e visitas regulares ao dentista, além de sensibilizar sobre a importância da higiene bucal para a saúde geral. (SILVA et al., 2017)
Em 2000, com a Portaria 1.444, foi instituída a incorporação das equipes de saúde bucal no Programa Saúde da Família (PSF), atual Estratégia Saúde da Família (ESF). As comunidades vulneráveis, que antes tinham pouco ou nenhum acesso aos serviços odontológicos, passaram a ser atendidas de forma contínua e preventiva. A inclusão das ESB fortaleceu o papel da atenção primária em saúde, oferecendo educação em saúde, prevenção de doenças bucais e tratamento básico. (BRASIL, 2000)
A Política Nacional de Saúde Bucal, conhecida como ‘Brasil Sorridente’, é uma iniciativa do governo brasileiro que visa promover a saúde bucal de forma ampla e inclusiva. Lançada em 2004, essa política busca oferecer acesso a cuidados odontológicos de qualidade para toda a população, com foco especial nas comunidades mais vulneráveis e em áreas de difícil acesso. (Brasil, 2020)
A perda dentária pode ter impactos significativos na qualidade de vida, afetando tanto a saúde física quanto emocional. A ausência de dentes pode dificultar a mastigação, isso resulta, em muitos casos, em uma ingestão reduzida de nutrientes importantes. Além disso, a perda dentária pode gerar estresse emocional, afetando a autoestima e a autoconfiança, especialmente em situações sociais e profissionais. (GIBRAN, 2006)
Segundo SB Brasil (2020) a necessidade de prótese dental de uma população permite a comparação histórica do edentulismo no Brasil ao longo do tempo. A perda parcial ou total dos dentes, tem sido historicamente uma condição comum, especialmente entre as populações mais vulneráveis e de baixa renda. A análise da demanda por próteses dentárias permite uma comparação histórica que revela a evolução das condições de saúde bucal no país, refletindo tanto avanços quanto desafios persistentes.
A reabilitação protética dentária desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, especialmente em aspectos relacionados à função mastigatória, estética, autoestima e saúde geral. Segundo os autores NEPOMUCENO et al., (2018) , em sua pesquisa o que mais influenciou na qualidade de vida dos voluntários foram os desconfortos psicológicos, dor e inaptidão psicológica em pacientes edentulos, pacientes com uso de prótese dentária apresentam menor índice do impacto na qualidade de vida.
Segundo o autor CARVALHO et al. (2020) a implementação de programas educacionais voltados para a saúde bucal é imprescindível para a promoção de uma melhor qualidade de vida e para a prevenção de problemas odontológicos. A educação em saúde bucal desempenha um papel crucial ao ensinar práticas adequadas de higiene, como escovação correta, uso do fio dental e a importância de visitas regulares ao dentista. Essas orientações são fundamentais para reduzir a incidência de cáries, doenças periodontais e o edentulismo, especialmente em populações que têm pouco acesso a cuidados odontológicos.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que iniciativas móveis e flexíveis são essenciais para oferecer serviços odontológicos em comunidades rurais de difícil acesso. Isso enfatiza a importância de desenvolver estratégias adaptáveis e abrangentes para garantir que o atendimento odontológico seja acessível de maneira equitativa em diferentes contextos. A participação dos gestores públicos é crucial, pois, com a implementação de ações voltadas à assistência odontológica preventiva, como programas de orientação em saúde bucal, seria possível incentivar um maior número de pessoas a buscar atendimento precoce em consultórios e clínicas odontológicas. Portanto, sem a oferta de uma estrutura mínima que garanta um atendimento eficiente e contínuo, o incentivo ao cuidado odontológico permanece prejudicado, contribuindo para o aumento de problemas bucais, como cáries e edentulismo, que poderiam ser evitados com medidas preventivas e de fácil acesso. Dessa forma, essas populações poderiam se beneficiar de tratamentos contínuos, ajudando a prevenir cáries e a reduzir o edentulismo total ou parcial no Brasil.
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