IMPORTANCE OF EQUINE THERAPY FOR PRACTITIONERS WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411241054
Mônica Oliveira de Jesus Laperruque1
Roberta de Melo Roiz2
RESUMO
A origem do Transtorno do Espectro Autista (TEA), ainda desconhecida, tem sido discutida como causa genética e ambiental. Crianças diagnosticadas com TEA necessitam de abordagens terapêuticas que envolvam diferentes estímulos, e a Equoterapia, prática de reabilitação terapêutica assistida por cavalos, vem se destacando por promover uma terapia com potencial único em promover ao mesmo tempo o desenvolvimento físico, emocional e psicossocial em crianças com autismo. Visando reunir os mais relevantes trabalhos na área de fisioterapia pediátrica acerca da importância e eficácia da Equoterapia no desenvolvimento de crianças que apresentam TEA, optou-se pela Revisão Integrativa. Foram encontrados 37 trabalhos no total, utilizando os descritores “Equoterapia”, “Fisioterapia”, “Autismo”, “TEA”, e seus respectivos em Inglês, assim como variações a cada nova busca. Os resultados apontaram que a equoterapia propicia efeitos benéficos para crianças autistas no que se refere à motricidade e aos aspectos cognitivos e psicológicos, ao mesmo tempo que melhora significativamente várias habilidades de interação social e comunicação e melhoras significativas relacionadas à consciência social, comportamento estereotipado, motivação, letargia, estereótipo ou discurso inadequado. A Equoterapia demonstrou ser eficaz no tratamento das crianças com TEA, na melhora no equilíbrio estático e dinâmico após o tratamento, e na redução do estresse e a melhora do alinhamento corporal. Portanto, a equoterapia tornou possível uma melhor compreensão sobre o tema, estimulando pesquisas futuras, com um número maior de ensaios clínicos randomizados e fundamentando a prática clínica, afim de nortear os profissionais nas condutas de acordo com a problemática.
Palavras-chave: Autismo. Transtorno do Espectro Autista. Equoterapia.
ABSTRACT
The origin of Autism Spectrum Disorder (ASD), which is still unknown, has been discussed as a genetic and environmental cause. Children diagnosed with ASD need therapeutic approaches that involve different stimuli, and Equine Therapy, a therapeutic rehabilitation practice assisted by horses, has stood out as a therapy with unique potential to promote physical, emotional and psychosocial development in children with autism. In order to gather the most relevant studies in the field of paediatric physiotherapy on the importance and effectiveness of equine therapy in the development of children with ASD, we opted for an Integrative Review. A total of 37 studies were found, using the descriptors ‘Equoterapia’, ‘Fisioterapia’, ‘Autismo’, ‘TEA’, and their respective English versions, as well as variations with each new search. The results showed that equine therapy provides beneficial effects for autistic children in terms of motor skills and cognitive and psychological aspects, while significantly improving various social interaction and communication skills and significant improvements related to social awareness, stereotyped behaviour, motivation, lethargy, stereotyping or inappropriate speech. Equine therapy has been shown to be effective in treating children with ASD, in improving static and dynamic balance after treatment, and in reducing stress and improving body alignment. Therefore, equine therapy has made it possible to gain a better understanding of the subject, stimulating future research with a greater number of randomised clinical trials and supporting clinical practice in order to guide professionals in their conduct according to the problem.
Keywords: Autism. Autism Spectrum Disorder. Equine therapy.
INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (2024), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica complexa que afeta o desenvolvimento social, comportamental e comunicativo de milhões de crianças em todo o mundo. Sendo que uma em cada 160 crianças apresentam TEA, cuja identificação ocorre geralmente nos primeiros anos de vida. Ainda, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V, 2014), o TEA é caracterizado como um transtorno que afeta de forma persistente a comunicação e a interação social do indivíduo, e está associado a padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e/ou de atividades. As estatísticas apontam que a prevalência do TEA está estimada em aproximadamente 1 a 1,5% da população em cada país, sendo mais comum entre o gênero biológico masculino (Olivati et al., 2020).
O TEA tem sido classificado como um distúrbio global do desenvolvimento, e embora sua origem permaneça incerta há forte suspeita de uma origem genética associada a uma série de fatores, inclusive ambientais, que podem influenciar sua manifestação, tais como idade avançada da mãe, prematuridade, malformações no sistema nervoso central, infecções perinatais, asfixia, entre outros eventos relacionados ao período gestacional (Martins e Góes, 2013; Brasil, 2014). Crianças com TEA necessitam de abordagens terapêuticas que envolvam o estímulo ao desenvolvimento não apenas motor, mas num contexto social, da comunicação, com influência a novas atividades, novos comportamentos e exposição a diferentes sensações e interesses. Por isso, entre as muitas abordagens terapêuticas existentes a Equoterapia, prática de reabilitação terapêutica assistida por cavalos, vem se destacando por promover uma terapia com potencial único em promover ao mesmo tempo o desenvolvimento físico, emocional e psicossocial em crianças com autismo. Isso porque visa aprimorar habilidades motoras, sensoriais e cognitivas que promovem a confiança e o bem-estar emocional das crianças (Koca e Ataseven, 2016; Rosa et al., 2016; ANDE-Brasil, 2024).
Além dos benefícios mencionados, a Equoterapia é capaz de diminuir a agressividade, tornar o paciente mais sociável, melhorar a interação social e a comunicação, construir amizades e treinar padrões de comportamento como ajudar e ser ajudado, encaixar as exigências do próprio indivíduo com as necessidades do grupo, aceitar as próprias limitações e as limitações do outro. Ou seja, minimiza o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor existente nas crianças com TEA (Brasil, 2000; Sociedade Brasileira de Pediatria, 2019).
Mediante ao contexto descrito das crianças com TEA, as quais podem apresentar, em graus variados, dificuldades tanto no âmbito motor, sensorial quanto no convívio social e nos padrões restritos de comportamentos e atividades, a Equoterapia se tornou interesse crescente como uma intervenção importante e eficaz para crianças com TEA. Entretanto, ainda há lacunas significativas no entendimento de seus mecanismos de ação e eficácia específica para esses sujeitos. Diante disso, esta pesquisa pretendeu responder ao seguinte problema: os estímulos cognitivos, motores, emocionais e sensoriais proporcionados pela Equoterapia em conjunto com a cinesioterapia são capazes de impulsionar melhorias de natureza terapêutica em crianças diagnosticadas com TEA?.
Tendo em vista os diversos benefícios que a prática da Equoterapia pode oferecer às crianças com TEA, e diante do pressuposto que promove uma melhora da qualidade de vida aos seus praticantes, esse trabalho justificasse e tem por finalidade reconhecer a ação da Equoterapia em crianças com TEA. Além disso, por ser um método terapêutico em expansão, necessita de informações sólidas acerca do tema proposto a fim de fomentar maior conhecimento aos profissionais da saúde sobre a utilização dessa modalidade como recurso terapêutico em crianças com TEA.
METODOLOGIA
Visando reunir os mais relevantes trabalhos na área de fisioterapia pediátrica acerca da importância e eficácia da Equoterapia no desenvolvimento de crianças que apresentam TEA, optou-se pela Revisão Integrativa. Como critérios de inclusão para seleção dos artigos determinou-se que: i. Os artigos publicados deveriam estar em português ou inglês, ii. deveriam estar completos e disponíveis em repositórios virtuais de acesso livre e sem custo, iii. apresentassem no título, resumo ou palavras-chave dois ou mais descritores “Equoterapia”, “Fisioterapia”, “Autismo”, “TEA” e “Transtorno do Espectro Autista”, combinados entre si tanto em português quanto em inglês por meio dos operadores booleanos and/or na barra de busca dos seguintes repositórios virtuais: Scielo, PubMed e Periódicos CAPES conforme descrito da Tabela 1.
Como critérios de exclusão foram definidos: i. Artigos que não estivessem publicados em português ou inglês; ii. Resumos, Trabalhos de Conclusão de Curso (graduação e pós-graduação) e Comunicações em eventos científicos, iii. Artigos que não apresentassem os descritores pré-selecionados no título, resumo ou palavras-chaves.
Tabela 1. Fontes e descritores em ciências da saúde utilizados para busca de artigos.
Fonte: Autoria própria, 2024.
Para a Revisão Integrativa, considerou-se como escala temporal os últimos dez anos (2014-2024) tendo em vista que essa prática terapêutica tem sido pouco estudada, enquanto o período de busca ativa pelos artigos a serem analisados perdurou entre maio de 2024 a junho de 2024.
RESULTADOS
Foram encontrados um total de 37 trabalhos. O fluxograma 1 demonstra as etapas do esquema de inclusão e exclusão utilizados.
Fluxograma 1. Etapas do esquema de inclusão e exclusão utilizados para seleção e análise dos artigos.
Fonte: Autoria Própria, 2024.
A seguir, no Quadro 1, encontram-se os estudos selecionados para leitura completa e análise de resultados. Após serem aplicados os critérios de elegibilidade, inclusão e exclusão conforme estabelecido previamente na metodologia, foram analisados os artigos elegíveis sobre a prática de equoterapia por crianças diagnosticadas com TEA.
Quadro 1. Distribuição dos estudos mais relevantes para a pesquisa.
Fonte: Autoria própria, 2024.
DISCUSSÃO
O método terapêutico Equoterapia demonstrou ser eficaz no tratamento das crianças com TEA. Ribeiro et al. (2019), verificaram que nos trabalhos analisados por eles foram observadas melhorias significativas nos aspectos comportamentais de crianças com TEA durante a prática equoterapia, assim como melhorias significativas sobre as habilidades motoras e também melhorias na comunicação social. Do mesmo modo, os autores destacaram que em todos os artigos analisados, observaram resultados significativos e diferenciados nos aspectos de melhora da autoestima, autocuidado, postura corporal, cognição, como também melhora das funções sensoriais e afetividade. Tais resultados demonstram que ao utilizar a equoterapia, os praticantes desenvolvem habilidades e apresentam melhoras comportamentais e motoras significativas para sua inclusão.
De acordo com o estudo de Trzmiel et al. (2019), aspectos como a estereotipia e a irritabilidade sofreram redução significativa no grupo de intervenção equoterapia, assim como características relacionadas a letargia e hiperatividade. Os autores destacaram que resultados semelhantes foram encontrados em estudos anteriores, e que a redução nos índices de agressividade e melhora nas interações sociais também fizeram parte de sua experimentação, e no que diz respeito a controle postural, as seguintes áreas obtiveram melhoras significativas: variabilidade do movimento da área de oscilação para o centro de pressão, velocidade do centro de massa e eixo medial-lateral.
Para Zhao et al. (2021), a prática de equoterapia promoveu a melhora significativa das competências cognitivas de crianças com autismo após 16 semanas de intervenção, assim como a melhora de suas habilidades sociais, de comunicação, autocontrole e responsabilidade, resultados que corroboram parte das afirmações que os estudos de Ribeiro et al. (2019) e Trzmel et al. (2019) trazem de contribuição a essa temática. Além disso, os autores apresentaram que o movimento rítmico do cavalo estimula o sistema vestibular, promovendo a produção de sons e fala nos pacientes, do mesmo modo, o ritmo fixo do cavalo promoveu o desenvolvimento da coordenação corporal, e também a diminuição da irritabilidade e hiperatividade nas crianças.
Já Ferreira et al. (2022), apontaram conclusões consistentes sobre os benefícios da prática de equoterapia na saúde da criança e do adolescente com o TEA. Entre os principais benefícios relacionados a essa prática, evidenciaram uma melhora no equilíbrio estático e dinâmico após o tratamento, assim como a redução do estresse e a melhora do alinhamento corporal. Outra evidência positiva está relacionada aos movimentos tridimensionais realizados pelo cavalo, que levam a respostas motoras cruciais para a regulação do tônus muscular, flexibilidade, equilíbrio e aperfeiçoamento da coordenação motora, proporcionando estímulos proprioceptivos e vestibulares, e como em Ribeiro et al. (2019) os resultados demonstraram aumento da estabilidade postural, interação social, participação em atividades funcionais, e progresso das habilidades motoras.
Sissons et al. (2022), utilizando a nomenclatura Serviços Assistidos por Equinos para referir-se a diferentes abordagens de intervenção utilizando cavalos, encontrou evidências da eficácia da equoterapia na melhoria do funcionamento social em crianças com TEA. Os estudos analisados por eles mostraram na comunicação, que dentro da Escala de Responsividade Social, houveram melhorias significativas na comunicação, cognição e dos maneirismos relacionados ao comportamento autista. Entre estas outras evidências foram apresentadas, tais quais melhorias nas motivações sociais, maior cooperação social, redução da ansiedade e agressão.
Por fim, o estudo de Xiao et al. (2023) observou melhoras significativas em aspectos gerais do funcionamento psicossocial dos pacientes com TEA, assim como de características psicológicas e emocionais. Os autores apresentaram em dados quantitativos a melhora da comunicação social e relataram alterações substanciais sobre a motivação dos praticantes em participarem de atividades cotidianas. Melhora das capacidades linguísticas, nas competências comportamentais, assim como diminuição da irritabilidade, da hiperatividade, estereotipia, letargia e discurso inapropriado, também foram resultados apresentados pelos autores.
A discussão sobre a importância e eficácia da Equoterapia no tratamento de crianças com TEA é ampla e relevante. A prática da Equoterapia pode minimizar os atrasos do desenvolvimento e prejuízos sociais, comportamentais e participação em atividades, os quais geram impactos negativos em sua vida diária. Além disso, a Equoterapia contribui para uma abordagem multidisciplinar no cuidado das crianças com TEA.
CONCLUSÃO
Baseado nos estudos revisados, o presente estudo buscou garantir a importância da Equoterapia para praticantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), assim como, identificar lacunas no conhecimento que possam orientar investigações futuras e aprimorar a implementação e o desenvolvimento dessa abordagem terapêutica para melhor atender às necessidades específicas de crianças autistas. A análise dos resultados dos estudos em questão, evidenciou que a criança com TEA pode ser beneficiada com a prática da equoterapia, pois é uma técnica eficaz e relevante, sendo uma ótima opção terapêutica.
A pesquisa possibilitou analisar que a Equoterapia como abordagem terapêutica complementar, auxilia no fomento das habilidades de comunicação em crianças com autismo, e também nas respostas motoras cruciais para a regulação do tônus muscular, flexibilidade, equilíbrio e aperfeiçoamento da coordenação motora. Os resultados também possibilitaram identificar que, crianças com TEA que praticam Equoterapia têm melhora das capacidades linguísticas, nas competências comportamentais, assim como diminuição da irritabilidade, da hiperatividade, estereotipia, letargia e discurso inapropriado.
A partir desse estudo de revisão, o qual proporciona uma visão abrangente sobre a equoterapia e melhora do quadro atípico do autismo, se tornou possível uma melhor compreensão sobre o tema, estimulando pesquisas futuras, com um número maior de ensaios clínicos randomizados e fundamentando a prática clínica, afim de nortear os profissionais nas condutas de acordo com a problemática.
REFERÊNCIAS
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1Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade Madre Thaís – FMT.
2Doutora em Ciências Médicas- Unicamp e docente do curso de Fisioterapia da Faculdade Madre Thaís – FMT.