IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO PRÉ-NATAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10780653


Valquíria Pinheiro Pereira Pires 1
Adriana dos Santos Lacerda2
Thiago Santana Duarte3
Kellyane Moreira Lima Mariz Cartaxo4
Ana Paula Abrantes 5
Antônia Ozana Alves Caitano6
Gleicy Batista Ramos7
Jennyfer Morato Alves8
Gabrielly Magnólia Mangueira Lacerda9
Pâmela Thayne Macêdo Sobreira10


RESUMO: INTRODUÇÃO: O principal objetivo da assistência pré-natal é garantir o desenvolvimento saudável da gestação por meio de cuidados, educação e aconselhamento, com vista a promover um parto e nascimento saudáveis. Os desafios contemporâneos destacam a importância de planejar e fornecer cuidados de enfermagem e saúde de alta qualidade que busquem satisfazer as necessidades maternas, garantindo uma experiência positiva na gravidez, uma transição eficaz para o trabalho de parto e parto, e uma maternidade positiva que promova a autoestima, competência e autonomia das mães. OBJETIVO: Descrever a importância do enfermeiro no cuidado pré-natal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foi norteada pela pergunta: “Qual a importância do enfermeiro frente ao cuidado pré-natal?”. Foi realizada a busca de dados na BVS por meio das bases de dados indexadas LILACS, MEDLINE e BDENF. Através dos descritores cadastrados no DeSC: “Cuidados de enfermagem”, “Gestantes”, “Cuidado pré-natal”. Com o operador booleano “AND”. Foram adotados os critérios de inclusão: artigos completos, publicados nos últimos 5 anos, com recorte atemporal de 2018 a 2023, nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram excluídas teses, monografias e trabalhos que não respondiam ao objetivo pré-estabelecido. RESULTADOS E DISCUSSÕES: No processo de pré-natal, o acolhimento desempenha um papel crucial, priorizando a escuta atenta para permitir que a gestante compartilhe suas preocupações e receba uma atenção integral. Nesse contexto, a assistência de enfermagem visa assegurar uma gestação saudável e um parto seguro, com especial ênfase na humanização e na promoção de uma experiência positiva para a gestante e futura mãe. Durante a prestação de cuidados, torna-se essencial que a relação entre o profissional e a usuária seja baseada no diálogo, proporcionando informações e orientações abrangentes sobre os cuidados em saúde. CONCLUSÃO: Portanto, o pré-natal é considerado crucial para a preparação física e psicológica do parto, com ênfase na humanização e promoção de uma experiência positiva. Com isso, é dever dos profissionais de enfermagem, com uso da prática clínica, identificarem as fragilidades gestacionais e buscar reduzir complicações. Pois, apesar dos desafios, investir na educação pré-natal não apenas diminui problemas, mas melhora a experiência, proporcionando informações cruciais para decisões informadas.

PALAVRAS-CHAVE: Cuidados de enfermagem, Gestantes, Cuidado pré-natal.

INTRODUÇÃO

A importância do acompanhamento da gestante é evidenciada pelo pré-natal, cujo propósito é garantir uma gestação segura. Esses cuidados englobam a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o tratamento de possíveis complicações durante a gravidez e após o parto. A disponibilidade de cuidados pré-natais durante o primeiro trimestre da gestação é um indicador da qualidade da atenção primária à saúde no Brasil. O início precoce desses cuidados desempenha um papel essencial na identificação e tratamento de fatores de risco que podem afetar a saúde da gestante e do recém-nascido, contribuindo para a redução das taxas elevadas de mortalidade materna e perinatal (Ministério da Saúde, 2016).

O principal objetivo da assistência pré-natal é garantir o desenvolvimento saudável da gestação por meio de cuidados, educação e aconselhamento, com vista a promover um parto e nascimento saudáveis. No entanto, a presença de deficiências na assistência pré-natal, como obstáculos ao acesso, desigualdades sociais persistentes no país, início tardio e realização incompleta dos procedimentos recomendados, dificulta a identificação e tratamento de complicações comuns durante a gravidez, como hipertensão arterial, hemorragias e infecções, impactando negativamente na qualidade e eficácia do pré-natal (Souza et al., 2022).

No que diz respeito ao acompanhamento pré-natal de gestantes com risco habitual, é importante destacar que, de acordo com a legislação brasileira que regula o exercício da enfermagem, o enfermeiro está autorizado a realizar todo o acompanhamento. O enfermeiro desempenha um papel fundamental na assistência pré-natal, pois possui a capacitação necessária para implementar estratégias de promoção da saúde, prevenção de doenças e aplicar uma abordagem humanizada na prestação de cuidados. Isso envolve a elaboração de um plano de assistência durante as consultas pré-natais, adaptado às necessidades identificadas e priorizadas, com a definição de intervenções, orientações e encaminhamentos para outros serviços, promovendo também a colaboração entre diferentes disciplinas na atuação (Sehnem et al., 2020).

A Atenção Primária à Saúde (APS) deve ser a principal porta de entrada para as gestantes no Sistema Único de Saúde, sendo um ponto fundamental para atender às suas necessidades de forma abrangente. A atenção à saúde materno-infantil assume grande importância nesse contexto, com foco especial no acompanhamento da gestante durante o pré-natal, parto e puerpério, com o objetivo de garantir que o ciclo gravídico-puerperal ocorra com o mínimo de riscos possível. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha um papel significativo como membro da equipe multiprofissional, especialmente com a implementação da Estratégia Saúde da Família, ampliando suas possibilidades de atuação na assistência pré-natal (Santos et al., 2020).

As estimativas de mortalidade materna na América Latina ficaram em torno de 74,3 óbitos maternos a cada 100.000 nascidos vivos, sendo que, no Brasil, a taxa é de 72,3 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos. Vários países têm implementado estratégias para garantir a qualidade da assistência às gestantes. A mortalidade materna é um problema grave e desafiador da saúde pública globalmente, especialmente em nações em desenvolvimento. Nesse contexto, o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) foi criado com o objetivo de melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade do acompanhamento pré-natal, assistência ao parto e puerpério para gestantes e recém-nascidos (Cá et al., 2022).

A Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Brasil representa um sério desafio para a saúde pública, e suas disparidades são notáveis em diferentes regiões do país, especialmente na região Norte. Isso afeta principalmente mulheres de classes sociais com menos acesso aos serviços de saúde, seja devido à falta de infraestrutura e investimentos, seja devido às tradições culturais da região, que muitas vezes mesclam práticas empíricas de saúde com a ciência médica. Essa situação configura uma grave violação dos direitos humanos, uma vez que a grande maioria das mortes maternas ocorre em países em desenvolvimento, como o Brasil. Essa realidade também influenciou a não consecução do quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio pelo país (Paes et al., 2022).

Os desafios contemporâneos destacam a importância de planejar e fornecer cuidados de enfermagem e saúde de alta qualidade que busquem satisfazer as necessidades maternas, garantindo uma experiência positiva na gravidez, uma transição eficaz para o trabalho de parto e parto, e uma maternidade positiva que promova a autoestima, competência e autonomia das mães. Nesse contexto, é crucial entender como as enfermeiras desempenham um papel fundamental na gestão dos cuidados de enfermagem, apoiando o planejamento, organização, coordenação, avaliação e prestação de cuidados na Atenção Primária à Saúde, com o objetivo de promover uma gravidez e maternidade/paternidade saudáveis e positivas (Amorim et al., 2021).

O objetivo desse estudo é descrever a importância do enfermeiro no cuidado pré-natal.

METODOLOGIA

A revisão integrativa de literatura é um método cujo propósito é sintetizar os resultados de estudos independentes sobre um tema ou questão de forma sistemática, organizada e abrangente, utilizando literatura científica e seguindo um protocolo rigoroso que engloba estudos com várias abordagens metodológicas (Baratieri et al., 2019).

As etapas desse método compreendem: 1) Elaborar a pergunta da revisão; 2) Realizar pesquisa e selecionar as melhores fontes para abordar a questão clínica; 3) Classificar de forma meticulosa e resumir as evidências encontradas; 4) Incorporar a evidência mais relevante do ponto de vista clínico; 5) Sintetizar as implicações e avaliações da revisão baseada em evidências; e 6) Apresentar os resultados obtidos (Dantas et al., 2022).

Os dados foram coletados durante os meses de agosto de 2023 a abril de 2024, com o intuito de responder a seguinte pergunta norteadora: Qual a importância do enfermeiro frente ao cuidado pré-natal?

A busca aconteceu nas seguintes bases de dados científicas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Latino-Americana (Medline) e Bases de Dados de Enfermagem (BDENF). Com o uso dos descritores: “Cuidados de enfermagem”, “Gestantes”, “Cuidado pré-natal”, utilizando o operador booleano “AND”. 

 Foram adotados os critérios de inclusão: artigos completos, publicados nos últimos 5 anos, com recorte atemporal de 2018 a 2023, nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram excluídas teses, monografias e trabalhos que não respondiam ao objetivo pré-estabelecido.

RESULTADOS

Tabela 1. Definição das publicações quanto aos autores, ano, título e periódico.

Autores/AnoTítulo do artigoTítulo do periódico
PASALA, WALL, BENDET, 2023A competência da enfermeira no cuidado pré-natal sob a ótica de gestantesRevista Baiana de Enfermagem‏
CHAVES, et al., 2020Consulta de pré-natal de enfermagem: satisfação das gestantesRev. Pesqui.(Univ. Fed. Estado Rio J., Online)
SOUZA, et al., 2020Modelo de cuidado a gestantes e puérperas: perspectiva de profissionais da saúde da famíliaRev. enferm
TAVARES et al., 2019Construção e validação de um histórico de Enfermagem para consulta pré-natalEnferm.foco (Brasília)
FERREIRA, et al., 2020Integralidade do cuidado de enfermagem do pré-natal ao puerpérioJournal of Health & Biological Sciences
SEHNEM, et al., 2020Consulta de pré-natal na atenção primária à saúde: fragilidades e potencialidades da intervenção de enfermeiros brasileirosRevista de Enfermagem Referência
SOUZA, et al., 2020Avaliação de qualidade da assistência pré-natal prestada pelo enfermeiro: pesquisa exploratóriaOnline Braz J Nurs
MELO, et al., 2020Risk of depression in pregnancy among pregnant women undergoing high-risk prenatal care.Revista de Enfermagem da UFSM
MENDES, ET AL., 2023Sistema de Enfermagem apoio-educação na promoção do autocuidado a gestante de alto risco: Revisão IntegrativaREME ver. min. enferm
SIMÃO, et a., 2019Gestão do cuidado de enfermagem pré-natal num Centro de Saúde de AngolaRevista Brasileira de Enfermagem

Fonte: Autor, 2024

DISCUSSÕES

A princípio, os estudos enfatizam que a competência é uma habilidade adquirida por meio da experiência e conhecimento ao longo da trajetória profissional, envolvendo um conjunto de capacidades que podem ser aplicadas eficazmente em diversas situações e contextos. Nesse contexto, o cuidado deve priorizar o estabelecimento de vínculos, com um processo de enfermagem abrangente que considere todos os aspectos individuais, promovendo a saúde e gerenciando o cuidado de forma contínua e competente. Considerando o papel da enfermeira, que requer habilidades e atitudes para um cuidado competente, destaca-se os diferenciais da consulta de enfermagem, enfatizando o estabelecimento de vínculos com gestantes e suas famílias, a segurança proporcionada às usuárias, a prática de escuta ativa e a oferta de esclarecimentos e orientações (Pasala, Wall, Bendet, 2023).

Inicialmente, após a confirmação da gravidez, começa o acompanhamento da gestante, realizado por um médico ou enfermeiro, dependendo do risco da gestação. Nesse sentido, o cuidado é crucial para prevenir e reduzir os riscos e mortalidade tanto para a mãe quanto para o bebê. Sendo assim, o acolhimento é fundamental nesse processo, desde a chegada da mulher na unidade de saúde até as consultas individuais ou em grupo. Também é priorizada a escuta atenta para que a gestante possa expressar suas preocupações e receber uma atenção completa. Nessa perspectiva, os profissionais de saúde encaram o pré-natal como uma fase de preparação física e psicológica para o parto e pós-parto, no qual eles têm o papel de proporcionar educação em saúde, tanto em grupos quanto de forma individualizada, durante as consultas. Com isto, a assistência de enfermagem no pré-natal visa garantir uma gestação saudável e um parto seguro, com enfoque na humanização e na promoção de uma experiência positiva para a gestante e futura mãe (Chaves et al., 2020).

Além disso, para alcançar a humanização no cuidado às gestantes, é essencial enfrentar desafios nos sistemas de saúde, incluindo a revisão da formação dos profissionais de saúde, muitas vezes centrada em um modelo intervencionista e médico. Na qual, a formação acadêmica precisa adaptar-se ao paradigma integral de atenção à saúde da mulher. Além disso, é fundamental que o processo seja complementado com abordagens que considerem as dimensões subjetivas, sociais, econômicas e culturais das gestantes e suas famílias para assegurar uma assistência de qualidade. Nesse sentido, as práticas não se limitam ao tratamento ou acolhimento das mulheres, mas também à oferta de uma atenção integral ao longo da gestação. Ademais, para uma atenção verdadeiramente humanizada e integral, é necessário que os profissionais de saúde, priorizem estratégias que incluam o acolhimento e a identificação das necessidades de saúde das gestantes e suas famílias. Destaca-se que o modelo de cuidado preconizado pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) requer acolhimento e ações voltadas para a humanização do cuidado (Sousa et al., 2020).

Na prática clínica, a consulta pré-natal conduzida pelo enfermeiro no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) representa um momento crucial de cuidado para a gestante e o bebê. Nessa perspectiva, é essencial que seja documentada de maneira clara, concisa e objetiva, a fim de identificar os problemas e potenciais do público-alvo. Dessa maneira, o exame físico é uma parte fundamental da avaliação inicial e deve ser conduzido pelas enfermeiras seguindo uma abordagem céfalo-caudal, visando aprimorar a execução e fortalecer o cuidado sistematizado (Tavares et al., 2019). 

Bem como, durante a assistência, a relação entre profissional e usuária, fundamentada no diálogo e na provisão de informações e orientações sobre os cuidados em saúde, é um fator crucial para garantir a qualidade do atendimento. Portanto, é essencial manter essa abordagem para reduzir as taxas de morbimortalidade materna e perinatal. Em busca disso, o pré-natal, além do acompanhamento estratificado das gestantes, é oferecido como suporte para prepará-las para as responsabilidades da maternidade e garantir a realização dos exames necessários (Ferreira et al., 2020).

No que diz respeito às orientações, a assistência pré-natal representa um espaço fundamental para discutir questões como os direitos das mulheres e famílias durante o ciclo gravídico-puerperal, a importância do acompanhamento pré-natal, a amamentação, a preparação para o parto, o puerpério e o planejamento reprodutivo. No entanto, as orientações que visam à emancipação precisam partir das experiências individuais de cada gestante, o que desafia os profissionais a entenderem as necessidades e possibilidades específicas de cada gestante e família. Além disso, foi destacada a demora na obtenção dos resultados dos exames solicitados durante as consultas de pré-natal, o que compromete a eficácia preventiva desses exames e a identificação precoce de eventuais danos e consequências (Sehnem et al., 2020).

No entanto, alguns desafios ainda são perceptíveis, como a necessidade de maior ênfase na educação em saúde, um maior incentivo à participação dos parceiros nas consultas, e não apenas intervenções técnicas, visando assim melhorar a saúde das gestantes. Outra descoberta do estudo foi a evidência de um desconhecimento sobre a importância da imunização e prevenção do tétano neonatal. Além disso, esse problema, especialmente em relação à uniformidade e adequação dos registros nos cartões das gestantes, pode ter implicações éticas e jurídicas significativas (Sousa et al., 2020). 

Da mesma maneira, a realidade comum na rotina da enfermagem é outro grande entrave acerca desse assunto, pois, geralmente há uma alta demanda de gestantes em pouco tempo disponível para atendimento. É importante ressaltar que esse acompanhamento demanda consultas individualizadas, com cuidado e atenção adequados à gestante. No entanto, devido às exigências do tempo, os profissionais muitas vezes realizam consultas mais rápidas, comprometendo a qualidade do atendimento. Por isso que, para algumas gestantes é um momento gratificante de esclarecimentos, para outras pode se resumir a uma consulta que não aborda de forma completa suas necessidades, devido à falta de vínculo com o profissional que as atende. Destaca-se que o acolhimento oferecido pelos enfermeiros é fundamental para estabelecer uma relação positiva entre eles e a comunidade atendida (Melo et al., 2020).

Diante dos resultados encontrados, destaca-se a importância da prática clínica, na qual os profissionais identifiquem as fragilidades das gestantes diante e conclua um atendimento completo e assertivo em busca da diminuição de complicações gestacionais e doenças, como também, realizar intervenções de educação em saúde que previnam desfechos perinatais adversos e aprimorem a assistência à saúde dessa população por meio da aplicação do Processo de Enfermagem (Mendes et al., 2023).

Logo, é fundamental não apenas para adquirir conhecimento sobre o processo de gestação e parto, mas também para fortalecer a mulher como cidadã, destacando a importância das atividades realizadas em grupo. Além disso, aborda os cuidados essenciais durante a gestação, como a utilização de suplementos e sua relevância, a necessidade de manter o calendário vacinal atualizado, e a importância da realização e avaliação de exames. Entregando, apesar dos desafios enfrentados pelos profissionais de saúde, vários estudos ressaltam a importância das ações educativas durante esse período único e delicado para a mulher (Simão et al, 2019).

CONCLUSÃO

Portanto, fica clara a importância do acolhimento no processo de pré-natal, ressaltando a necessidade de uma abordagem atenciosa que permita à gestante compartilhar suas preocupações, recebendo uma atenção completa dos profissionais de saúde. Nesse contexto, é considerado uma fase crucial de preparação física e psicológica para o parto e pós-parto, onde os profissionais desempenham um papel essencial ao oferecer educação em saúde, assegurando uma gestação saudável e um parto seguro. A ênfase recai na humanização e na promoção de uma experiência positiva para a gestante e futura mãe. Além disso, destaca-se a importância do papel do enfermeiro na prática clínica, com ênfase na identificação das fragilidades das gestantes para possibilitar um atendimento completo e assertivo, visando a redução de complicações gestacionais. Dessa forma, mesmo diante dos desafios enfrentados pelos profissionais de saúde, os resultados de diversos estudos enfatizam que investir na educação durante o pré-natal não apenas diminui potenciais complicações, mas também aprimora a experiência da gestante, fornecendo informações essenciais para uma tomada de decisão mais prudente e precisa. 

REFERÊNCIAS

AMORIM, Tamiris Scoz et al. Gestão do cuidado de Enfermagem para a qualidade da assistência pré-natal na Atenção Primária à Saúde. Escola Anna Nery, v. 26, p. e20210300, 2022.

ASALA, Carolina; WALL, Marilene Loewen; BENEDET, Deisi Cristine Forlin. A competência da enfermeira no cuidado pré-natal sob a ótica de gestantes. Revista Baiana de Enfermagem‏, v. 37, 2023.

BARATIERI, TatianeNATAL, Sonia. Ações do programa de puerpério na atenção primária: uma revisão integrativa. Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4227-4238, nov. 2019. 

CÁ, Abdel Boneensa et al. lacunas da assistência pré-natal que influenciam na mortalidade materna:: uma revisão integrativa. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 96, n. 38, 2022.

CHAVES, Isabella Santos et al. Consulta de pré-natal de enfermagem: satisfação das gestantes. Rev. Pesqui.(Univ. Fed. Estado Rio J., Online), p. 814-819, 2020.

FERREIRA, Beatriz Assunção et al. Integralidade do cuidado de enfermagem do pré-natal ao puerpério. Journal of Health & Biological Sciences, v. 9, n. 1, p. 1-6, 2021.

MELO, Danyella Evans Barros et al. Consulta de enfermagem no pré-natal: representações sociais de gestantes. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 10, n. 18, p. 10.5902, 2020.

Ministério da Saúde. (2016). Protocolos da atenção básica: Saúde das mulheres. Brasília, Brasil: Autor. Disponível em : http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf

PAES, Renata Lafaiete Cardoso et al. A consulta de enfermagem no pré-natal sob a ótica da teoria do cuidado de kristen swanson. Cogitare Enfermagem, v. 27, 2022.

RISCO, ALTO. SISTEMA DE ENFERMAGEM APOIO-EDUCAÇÃO NA PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO A GESTANTES DE.

SANTOS, Patricia Silva. Assistência no pré-natal pelo enfermeiro na atenção primária à saúde: visão da usuária. Enferm em Foco. 2020.

SEHNEM, Graciela Dutra et al. Consulta de pré-natal na atenção primária à saúde: fragilidades e potencialidades da intervenção de enfermeiros brasileiros. Revista de Enfermagem Referência, n. 1, p. e19050-e190050, 2020.

SEHNEM, Graciela Dutra et al. Consulta de pré-natal na atenção primária à saúde: fragilidades e potencialidades da intervenção de enfermeiros brasileiros. Revista de Enfermagem Referência, n. 1, p. e19050-e190050, 2020.

SIMÃO, Alexandrino Martinho Sangunga et al. Gestão do cuidado de enfermagem pré-natal num Centro de Saúde de Angola. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, p. 129-136, 2019.

SOUZA, Francisca Marta de Lima Costa et al. Desenvolvimento de aplicativo móvel para o acompanhamento pré-natal e validação de conteúdo. Acta Paulista de Enfermagem, v. 35, p. eAPE01861, 2022.

SOUZA, Luizi Basso de et al. Modelo de cuidado a gestantes e puérperas: perspectiva de profissionais da saúde da família. Rev. enferm. UFSM, p. e86-e86, 2020.

SOUZA, Rodrigo Ayres de et al. Avaliação de qualidade da assistência pré-natal prestada pelo enfermeiro: pesquisa exploratória. Online Braz J Nurs, v. 19, n. 3, p. 1-10, 2020.

TAVARES, Daniel Soares. CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM HISTÓRICO DE ENFERMAGEM PARA CONSULTA PRÉ-NATAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA. 2019.


1 20211002077@fsmead.com.br
Acadêmica de enfermagem
2 adrianadossantoslacerda7@gmail.com
Acadêmica de enfermagem
3 Thiagocjz@hotmail.com
Acadêmico de enfermagem
4 20211002064@fsmead.com.br
Acadêmica de enfermagem
5 annapaula.abr@gmail.com
Acadêmica de Enfermagem
6 ozanaalves225@gmail.com
Acadêmica de enfermagem
7 gleicy.glramos@gmail.com
Acadêmica de enfermagem
8 jennyfermoratobs@hotmail.com
Acadêmica de enfermagem
9 gabriellylacerda13@gmail.com
Enfermeira graduada pelo Centro Universitário Santa Maria- UNIFSM, Cajazeiras-PB.
10Orientadora: amelaroyale456@gmail.com
Enfermeira graduada pelo Centro Universitário Santa Maria- UNIFSM, Cajazeiras-PB.