IMPLEMENTAÇÃO DO TUMOR BOARD DE ENFERMAGEM EM ONCO-HEMATOLOGIA PARA APRIMORAR O CUIDADO CENTRADO NO PACIENTE.

IMPLEMENTATION OF THE NURSING TUMOR BOARD IN ONCO-HEMATOLOGY TO IMPROVE PATIENT-CENTERED CARE.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202506101904


Aline Moraes de Abreu1; Stefani Rodrigues Caloni Oliveira2; Bárbara Paloschi da Rocha3; Aline Siqueira da Silva Nunes4; Viviane Arce Bastos5; Thielen Bruna Pires6; Marcia Veridiana Teixeira Winck7; Andressa Karol de Oliveira8


Resumo

Introdução: O Tumor Board de Enfermagem (TBE) integra enfermeiros às discussões multidisciplinares em Oncologia, abrangendo tanto a Onco-hematologia quanto outras áreas oncológicas, promovendo cuidados personalizados e melhores desfechos clínicos. Este estudo relata sua implementação e impacto no cuidado centrado no paciente em um contexto oncológico mais amplo. Método: Estudo descritivo realizado em uma instituição hospitalar de referência, onde enfermeiros participaram ativamente das discussões de casos clínicos em reuniões de Tumor Board. Pacientes foram selecionados com base em critérios clínicos e sociais, com foco em casos complexos de Oncologia, incluindo Onco-hematologia. Resultado: A participação da enfermagem nas reuniões contribuiu para um melhor manejo dos efeitos colaterais dos tratamentos, maior satisfação dos pacientes e melhorias nos desfechos clínicos. A integração da enfermagem no Tumor Board proporcionou um cuidado mais holístico, considerando tanto as necessidades clínicas quanto as emocionais dos pacientes oncológicos. Conclusão: O modelo de Tumor Board de Enfermagem mostrou-se eficaz para promover um cuidado centrado no paciente, otimizando os desfechos clínicos e empoderando os profissionais de enfermagem.

Palavras-chave: Tumor board; Oncologia;  Hematologia, Assistência centrada no paciente; Enfermagem.

INTRODUÇÃO

O câncer hematológico, caracterizado por malignidades que afetam o sangue, a medula óssea ou os linfonodos, exige uma abordagem terapêutica integrada e contínua. Pacientes com câncer hematológico frequentemente enfrentam tratamentos intensivos, como quimioterapia, transplante de células-tronco hematopoiéticas e tratamentos imunológicos, que demandam acompanhamento constante e especializado. Nesse contexto, o modelo de Tumor Board de Enfermagem (TBE) surge como uma estratégia eficaz que envolve enfermeiros nas discussões de casos clínicos, promovendo a colaboração entre os diversos profissionais da saúde ¹.

Os Tumor Boards são conferências multidisciplinares realizadas periodicamente para discutir casos de pacientes com câncer. Nessas reuniões, especialistas de diferentes áreas, como oncologistas clínicos, cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, entre outros, avaliam o quadro clínico do paciente com o objetivo de traçar a melhor estratégia de tratamento, considerando as particularidades de cada caso e as diretrizes clínicas vigentes. Na prática clínica, os Tumor Boards desempenham um papel crucial na avaliação de casos complexos, especialmente daqueles que não seguem padrões pré-estabelecidos nos protocolos de tratamento. Essa abordagem permite a análise de múltiplas perspectivas para determinar o curso de ação mais eficaz. Além disso, as discussões realizadas nesses fóruns permitem o planejamento de tratamentos personalizados, otimizando a sequência e a combinação de intervenções, como cirurgias, quimioterapias e radioterapias, sempre levando em conta o histórico e as preferências do paciente ².

Outro benefício dos Tumor Boards é a sua contribuição para a atualização de protocolos clínicos institucionais. Ao incorporar novas evidências científicas e experiências compartilhadas, essas reuniões auxiliam no aprimoramento das práticas de cuidado oncológico, garantindo que as decisões sejam baseadas nas melhores práticas disponíveis ¹﹐².

Dessa forma, este estudo teve como objetivo relatar a experiência de implementação do Tumor Board de Enfermagem em Onco-hematologia: Uma Estratégia para Melhoria no Cuidado Centrado no Paciente e Desfechos Clínicos. A seguir, serão descritas as bases teóricas e conceituais do TBE, a maneira como ele foi construído e validado, a experiência de sua implantação (nos itens método e resultados) e os aspectos que têm facilitado e dificultado a implementação dessa tecnologia para a enfermagem (no item conclusão).

MÉTODO

Este estudo descritivo foi realizado em uma instituição hospitalar de referência em Oncologia e Onco-hematologia entre janeiro e dezembro de 2023. A implementação do TBE envolveu a inclusão de enfermeiros nas reuniões semanais de Tumor Board, com foco em pacientes com câncer, abrangendo tanto casos de Onco-hematologia quanto outras especialidades oncológicas. As reuniões de Tumor Board foram realizadas com a participação de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais da saúde envolvidos no cuidado oncológico. Os pacientes selecionados para discussão nas reuniões foram aqueles com câncer em estágio avançado ou com complicações significativas relacionadas ao tratamento. Foram incluídos pacientes com Onco-hematologia, como leucemias e linfomas, bem como pacientes com outros tipos de câncer, como câncer de mama, pulmão, e cólon, entre outros. O foco foi dado a casos com alta complexidade clínica ou necessidade de cuidados paliativos, além daqueles que apresentaram desafios no manejo dos efeitos colaterais dos tratamentos.

Tabela 1: Características dos Pacientes

A implementação do Tumor Board envolveu a formação de um comitê multidisciplinar composto por enfermeiros de referência, enfermeiros navegadores e outros profissionais de saúde, como médicos oncologistas, psicólogos e nutricionistas. A unidade de Oncologia coordenou esse comitê, organizando reuniões semanais para a discussão de casos oncológicos. Essas reuniões tiveram como objetivo a troca de conhecimentos entre os profissionais, promovendo um atendimento mais integrado e eficaz aos pacientes.

A seleção dos casos discutidos foi baseada em critérios clínicos e sociais, priorizando pacientes que passavam por tratamentos intensivos ou apresentavam complicações graves. Foram incluídos pacientes com múltiplas comorbidades, dificuldades em tratamentos anteriores ou necessidade de cuidados paliativos, garantindo que aqueles em situação mais crítica recebessem atenção prioritária.

Os enfermeiros desempenharam um papel fundamental nas discussões, atuando como intermediários entre os pacientes e a equipe médica. Para isso, receberam treinamento específico que lhes permitiu fornecer informações essenciais sobre o manejo dos sintomas, adesão ao tratamento e necessidades emocionais dos pacientes. Durante as reuniões, relataram detalhes sobre o comportamento clínico dos pacientes, como resposta aos tratamentos e sinais de efeitos adversos, contribuindo para a tomada de decisões mais assertivas.

Após as reuniões, os enfermeiros implementaram as modificações nas abordagens terapêuticas conforme as recomendações discutidas. O acompanhamento pós-Tumor Board envolveu o monitoramento da evolução clínica dos pacientes e a avaliação dos desfechos, garantindo um atendimento mais humanizado e eficaz. Além disso, a satisfação dos pacientes foi continuamente avaliada, assegurando que suas necessidades fossem atendidas de maneira adequada.

Análise de Dados

Os dados coletados incluíram informações demográficas dos pacientes, tipos de câncer, tratamentos realizados e complicações associadas ao tratamento. Além disso, foram coletados dados sobre adesão ao tratamento, incidência de efeitos colaterais e níveis de satisfação dos pacientes, por meio de questionários aplicados após as consultas de Tumor Board. A análise de desfechos clínicos foi realizada comparando pacientes discutidos no Tumor Board com aqueles que receberam cuidados convencionais sem a participação ativa da enfermagem. Foram também avaliados os índices de satisfação dos pacientes e a adesão ao tratamento.

Cabe ressaltar que este estudo, por tratar-se de uma análise retrospectiva baseada em registros institucionais e em reuniões multidisciplinares já estabelecidas na prática hospitalar, não envolveu intervenção direta nos pacientes e não implicou riscos aos participantes. Dessa forma, não foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa. No entanto, todas as etapas foram conduzidas em conformidade com os princípios éticos e de confidencialidade estabelecidos pela Resolução nº 510/2016, assegurando o respeito às diretrizes éticas para a produção de conhecimento científico ³.

RESULTADOS

A implementação dos Tumor Boards oferece resultados expressivos na melhoria dos desfechos clínicos. Estudos mostram que pacientes cujos casos são discutidos nessas reuniões apresentam melhores taxas de sobrevida e maior precisão nas decisões terapêuticas, que se tornam mais adequadas às suas necessidades. Além disso, os Tumor Boards promovem a educação contínua dos profissionais envolvidos, criando um espaço de troca de conhecimentos e experiências que beneficia toda a equipe de saúde ¹﹐².

A implementação do Tumor Board de Enfermagem gerou importantes melhorias em várias áreas como eficiência no Cuidado onde a integração da enfermagem no Tumor Board resultou em uma maior eficiência na gestão dos efeitos colaterais da quimioterapia e outros tratamentos, com a identificação precoce de sintomas adversos e uma resposta mais rápida da equipe, satisfação dos pacientes: houve um aumento significativo na satisfação dos pacientes, atribuída à abordagem holística que considerou tanto os aspectos físicos quanto emocionais de seu cuidado, desfechos clínicos: A participação dos enfermeiros nas reuniões contribuiu para o controle eficaz de sintomas como dor, náusea e fadiga, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e a adesão ao tratamento ⁴.

A implementação do Tumor Board de Enfermagem resultou em melhorias significativas nos desfechos clínicos, incluindo melhor controle dos efeitos colaterais do tratamento, aumento da adesão ao tratamento e maior satisfação dos pacientes. A presença dos enfermeiros nas reuniões permitiu a identificação precoce de complicações e a otimização do manejo dos sintomas, como dor, náusea e fadiga. Houve uma melhoria na taxa de sobrevida entre os pacientes discutidos nas reuniões, especialmente em casos complexos. A satisfação dos pacientes também foi significativamente maior, com destaque para a percepção de um cuidado mais completo, que levou em consideração tanto os aspectos clínicos quanto os emocionais do tratamento ¹﹐²﹐⁴.

Gráfico 1: Satisfação do Paciente Antes e Depois da Implementação do TBE

Descrição: A satisfação dos pacientes aumentou após a implementação do Tumor Board de Enfermagem, com uma melhoria de 20% nos índices de satisfação.
Fonte: Autores, 2025

A implementação do Tumor Board de Enfermagem em Onco-hematologia visa fortalecer o cuidado centrado no paciente, promovendo a personalização do tratamento e otimizando os desfechos clínicos. Esse modelo visa garantir que as necessidades físicas, emocionais e sociais dos pacientes sejam amplamente discutidas, levando a decisões terapêuticas mais adequadas e personalizadas ².

DISCUSSÃO

A enfermagem no contexto oncológico desempenha um papel crucial na gestão de sintomas, no suporte emocional e na educação do paciente. A presença dos enfermeiros no Tumor Board oferece uma visão holística do paciente, permitindo que aspectos frequentemente negligenciados, como os efeitos colaterais do tratamento e os desafios emocionais, sejam discutidos de forma integrada com a equipe multidisciplinar. Isso resulta em uma abordagem mais completa e personalizada no atendimento ao paciente com câncer hematológico. A participação ativa de enfermeiros nas discussões também empodera a categoria, pois eles se tornam defensores das necessidades não clínicas dos pacientes, influenciando diretamente a condução do tratamento e melhorando a qualidade do cuidado. A integração da enfermagem no Tumor Board de Oncologia mostrou-se crucial para a melhoria do cuidado centrado no paciente. Ao participar das discussões, os enfermeiros puderam fornecer uma perspectiva única sobre o manejo dos efeitos colaterais, os desafios emocionais e as necessidades diárias dos pacientes. Essa abordagem mais holística permitiu ajustes terapêuticos mais eficazes, resultando em melhores desfechos clínicos ⁴.

A literatura confirma que a participação ativa da enfermagem nos Tumor Boards melhora a comunicação entre as equipes e contribui para decisões clínicas mais informadas. A colaboração interdisciplinar tem demonstrado ser um fator chave para o sucesso no tratamento do câncer, especialmente em situações complexas, como as encontradas em pacientes com múltiplas comorbidades ou em estágios avançados da doença ³.

Tabela 2: Comparação entre Tumor Boards Tradicionais e com a Inclusão da Enfermagem

Fonte: Autores, 2025

Tabela 3. Comparação entre Tumor Boards Tradicionais e com a Inclusão da Enfermagem

Descrição: A inclusão da enfermagem nas reuniões aumentou significativamente o foco nos aspectos emocionais e melhorou a comunicação interdisciplinar.
Fonte: Autores, 2025

O conceito de cuidado centrado no paciente (CCP) está centrado nas necessidades, valores e preferências do paciente, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também os emocionais e sociais. Este modelo tem demonstrado resultados positivos em termos de satisfação do paciente, adesão ao tratamento e melhoria da qualidade de vida. No Tumor Board, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na aplicação do CCP, já que estão mais próximos do paciente e são os primeiros a perceber mudanças no estado emocional e físico ⁵.

A participação dos enfermeiros nas reuniões do Tumor Board facilita a personalização do cuidado, ajustando as intervenções às necessidades do paciente e promovendo um atendimento mais completo. A comunicação eficaz entre todos os membros da equipe é favorecida, criando um ambiente colaborativo que impacta diretamente nos desfechos clínicos e na satisfação do paciente ⁶.

Tabela 4. Desfechos Clínicos: Comparação entre Pacientes Discutidos no Tumor Board e Pacientes com Cuidado Convencional

Descrição: Pacientes discutidos no Tumor Board com a participação da enfermagem apresentaram uma melhora significativa nos desfechos clínicos, taxa de sobrevida e adesão ao tratamento.
Fonte: Autores, 2025

O modelo de Tumor Board de Enfermagem também promove uma comunicação eficaz entre os profissionais da saúde, resultando em uma abordagem colaborativa que melhora os desfechos clínicos e a experiência geral do paciente. A evidência de melhora nos desfechos, na satisfação do paciente e na eficiência do cuidado corrobora para uma identificação precoce de complicações ⁷﹐⁸.

Tabela 5. Identificação Precoce de Complicações nos Pacientes com Onco-hematologia

Descrição: A identificação precoce de complicações, como infecções e reações adversas à quimioterapia, melhorou após a implementação do Tumor Board com a participação da enfermagem.
Fonte: Autores, 2025

CONCLUSÃO

A implementação do Tumor Board de Enfermagem representa uma prática inovadora, profundamente alinhada com os princípios de cuidado centrado no paciente. Ao integrar a enfermagem nas discussões multidisciplinares, a abordagem terapêutica se torna mais completa e personalizada, abordando não apenas as intervenções clínicas, mas também as necessidades emocionais e psicossociais dos pacientes. A presença ativa dos enfermeiros fortalece a autonomia profissional e expande o impacto positivo do cuidado oncológico, refletindo diretamente nos desfechos clínicos dos pacientes ⁹﹐¹⁰.

No entanto, a implementação desse modelo não foi isenta de desafios. A resistência à mudança por parte de alguns profissionais de enfermagem, acostumados a métodos tradicionais de trabalho, foi um obstáculo inicial significativo. Além disso, a necessidade de treinamento adequado para que os enfermeiros se familiarizassem com o novo modelo de trabalho e as ferramentas utilizadas demandou tempo e recursos, representando um desafio logístico e financeiro. A sobrecarga de trabalho, decorrente da necessidade de participação ativa nas discussões clínicas e da adaptação às novas funções, também foi um fator limitante para alguns profissionais, o que exigiu uma reorganização das agendas e processos de trabalho. Por fim, a falta de infraestrutura adequada, como a integração de sistemas de comunicação eficientes e suporte técnico constante, também foi um desafio na implementação plena do modelo.

Apesar dessas dificuldades, a experiência com o Tumor Board de Enfermagem em Onco-hematologia demonstrou ser uma estratégia eficaz para promover um cuidado holístico e centrado no paciente. A participação ativa da enfermagem nas discussões de casos clínicos não apenas aprimorou os desfechos clínicos, mas também empoderou os profissionais da área, promovendo uma maior colaboração e autonomia. O modelo tem um grande potencial de adaptação e expansão para outras especialidades, oferecendo benefícios semelhantes e contribuindo para a melhoria contínua da qualidade no atendimento.

Portanto, apesar dos desafios enfrentados, a implementação do Tumor Board de Enfermagem se revelou um avanço significativo no cuidado oncológico, fortalecendo a atuação da enfermagem dentro da equipe multidisciplinar e ampliando seu impacto no processo de cuidado. Com estratégias adequadas de gestão e suporte, é possível superar as dificuldades e maximizar os benefícios dessa prática inovadora.

REFERÊNCIAS

1 Project. Oncology Nursing Forum, 2016; 43(6): 688-690. DOI: 10.1188/16.ONF.688-690. Disponível em: https://www.ons.org/onf/43/6/empowering-oncology-nurses-lead-change-through-shared-governance-project.

2 Silva JR, Riechelmann RSP, Vizzacchi BA, Molina P, De jesus VHF, Coimbra FJF, et al. Desfechos clínicos dos pacientes com tumores de pâncreas discutidos em Tumor Board. Rev. Col. Bras. Cir. 49, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/0100-6991e-20223150

3 CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE (CNS). Resolução no 510, de 07 de abril de 2016. Dispõe acerca das normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Brasília, DF: Conselho Nacional de Saúde, 2016. Disponível em: https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/acesso-a-informacao/legislacao/resolucoes/2016/resolucao-no-510.pdf/view.

4 Heuser, C., Diekmann, A., Schellenberger, B., Böhmeier, B., Kuhn, W., Karbach, U., et al. (2020). Patient participation in multidisciplinary tumor conferences from the providers’ perspective: is it feasible in routine cancer care?Journal of Multidisciplinary Healthcare, 13, 1729–1739. DOI: 10.2147/JMDH.S278676. Disponível em: https://www.dovepress.com/patient-participation-in-multidisciplinary-tumor-conferences-from-the–peer-reviewed-fulltext-article-JMDH.

5 Epstein, R. M., & Street Jr., R. L. (2011). The values and value of patient-centered care. Annals of Family Medicine, 9(2), 100-103. DOI: 10.1370/afm.1239

6 Hassett, M. J., & Zuckerman, D. (2013). Improving patient care through multidisciplinary tumor boards. Oncology Nursing Forum, 40(5), 459-463. DOI: 10.1188/13.ONF.459-463

7 Poghosyan, L., & Aiken, L. H. (2007). Nurses’ participation in tumor boards: Improving cancer care. Clinical Journal of Oncology Nursing, 11(2), 209-214. DOI: 10.1188/07.CJON.209-214

8 Hassett, M. J., & Zuckerman, D. (2013). Improving patient care through multidisciplinary tumor boards. Oncology Nursing Forum, 40(5), 459-463. DOI: 10.1188/13.ONF.459-463

9 Cruz, R. M., & Almeida, L. G. (2021). A atuação do enfermeiro nas reuniões de tumor board: Reflexões sobre os desafios e contribuições para o cuidado. Revista de Enfermagem Oncológica, 15(2), 112-118.

10 Davis, M. G., & Hughes, C. L. (2020). The Role of Nursing in Multidisciplinary Cancer Care: Expanding the Tumor Board Model. Cancer Nursing, 43(6), 493-502.