REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202501081419
Alejandro Marco Bravo Lambert¹; Thiago Henrique José Galvão Lunardo²; Thiago Miguel Sousa Machado³; Gabriel Leonardo Montoya⁴; Eduarda Cristina Merigo Witschoreck⁵; João Pedro Chagas Almeida⁶; Milena Lima da Silva⁷; Klícia Kallynne Cutrim Sousa⁸.
Resumo
Atualmente, o procedimento de implantes dentários é um dos mais realizados, em consequência a grande quantidade de procedimentos, a quantidade de complicações aumenta. Portanto, o objetivo deste artigo é abordar as principais complicações associadas à instalação de implantes dentários, destacando sua relevância como uma solução para reabilitação oral em pacientes desdentados. A revisão da literatura utiliza publicações recentes para explorar fatores que afetam a osseointegração, como estabilidade primária, qualidade óssea e tratamentos de superfície. Complicações comuns incluem hemorragias transoperatórias, perfuração da membrana sinusal, peri-implantite, infecções e fraturas de implantes, bem como osteonecrose medicamentosa e parestesia. Destaca-se que o sucesso dos implantes depende de planejamento cuidadoso, experiência do profissional e da conscientização dos pacientes sobre possíveis riscos e medidas preventivas. Apesar de ser um método altamente eficaz, os implantes dentários ainda apresentam desafios que requerem avanços no diagnóstico e na técnica cirúrgica.
Palavras-chave: implantes dentários, complicações cirúrgicas, peri-implantite, osteointegração, reabilitação oral.
1. Introdução
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o edentulismo como a ausência completa de dentes e o considera como uma deficiência. A perda dentária apresenta diversas consequências negativas para o individuo como a deterioração dos tecidos orofaciais, cristas ósseas, nervos, receptores e musculatura. Consequentemente influencia na eficiência da mastigação e pode levar a redução da ingestão de alimentos, principalmente alimentos saudáveis que são substituídos por alimentos ricos em açúcar e gordura levando a um maior risco de desnutrição. [1]
A perda dentária é considerada como um fracasso de medidas preventivas e/ou curativas prévias, é na verdade um desafio para a saúde pública. E para reparar tal dano, é necessário que o paciente seja reabilitado [2]. Portanto, a terapia com implantes tornou-se uma opção confiável e previsível para a reabilitação de pacientes parcial ou totalmente desdentados, com altas taxas de sobrevivência [7]. Por outro lado, com uma população cada vez mais envelhecida, vários desafios persistirem, como más condições ósseas que contribuem à falência clínica [3].
2. Objetivo
O objetivo deste trabalho, é realizar uma revisão bibliográfica das principais complicações causadas, pelos procedimentos cirúrgicos, relacionados à instalação de implantes dentários, listando-os de forma simples e concreta. Dessa forma, ajudar a alertar tanto profissionais como pacientes, a tomarem ciência destes riscos.
3. Metodologia
Foi realizada uma revisão da literatura, no banco de dados pubmed. Utilizando os termos Implantes dentais, perda óssea e osteonecrose por medicamentos. Foram utilizados apenas artigos publicados nos últimos 5 anos. Foram, analisados 20 artigos, o principal critério para seleção foi a abordagem sobre complicações relacionadas a implantes, e foram selecionados 11.
4. Revisão da literatura
4.1. Osteointegração
A osseointegração é atualmente definida como o contato direto e funcional entre o osso normal remodelado e um implante, sem a interposição de tecido não ósseo, permitindo a transferência e distribuição sustentada de carga do implante para o tecido ósseo [4]. A estabilidade primária é crucial para a osseointegração e depende de vários fatores, incluindo o macrodesign do implante (comprimento e diâmetro), plataforma expandida e protocolo cirúrgico usado (sobrefresado – protocolo não compressivo, subfresado – protocolo compressivo), bem como a quantidade de osso restante ao redor do implante. É importante notar que a estabilidade primária não depende somente da qualidade óssea.[5]
Acredita-se que o uso de protocolos cirúrgicos compressivos, juntamente com osteótomos ou compactadores ósseos durante a colocação do implante, melhore a estabilidade primária. No entanto, a compressão excessiva do osso pode impedir a osseointegração, causando reabsorção óssea significativa [5]. Estudos anteriores indicam que menor compressão óssea durante a inserção do implante reduz o trauma tissular e a intensidade do processo inflamatório subsequente [4].
A “superperfuração”, na qual o diâmetro da última broca se aproxima do diâmetro externo das roscas do implante, também pode contribuir para reduzir o processo inflamatório e o torque de inserção [4]. A avaliação prévia da qualidade óssea é crucial. Por isso, é necessário o uso de tomografias claras que permitam uma classificação mais específica a ser interpretada [5]
Tratamentos de superfície, como jateamento e ataque ácido, aumentam a rugosidade e o contato osso-implante, melhoram a qualidade da osseointegração e reduzem o tempo de reparação óssea, atraindo e aderindo osteoblastos [4]. Pesquisas evidenciaram que a superfície micro-nano estruturas aumentam notavelmente a matriz extracelular síntese por células aderentes. Isso leva a uma integração mais responsiva e confiável com o osso do que superfícies usinadas convencionais.[3]
Vários protocolos foram propostos para avaliar a estabilidade primária do implante, como medições do Periotest®, avaliação do torque de inserção, remoção experimental do implante ou análise de frequência de ressonância [6].
Segundo Lekholm e Zarb, a cavidade oral contém diferentes tipos de osso classificados pela qualidade óssea: Classe 1 – quase exclusivamente osso compacto homogêneo; Classe 2 – osso compacto largo circundando osso trabecular denso; Classe 3 – córtex fino circundando osso trabecular denso; e Classe 4 – córtex fino circundando osso trabecular esparso [6]. Pesquisas recentes mostraram taxas de falha de implantes para diferentes tipos de osso: 3,38% (Classe 1); 3,13% (Classe 2); 4,27% (Classe 3); e 8,06% (Classe 4), indicando que o osso Classe 4 tem a maior taxa de falha [6].
Naturalmente, a experiência do clínico sempre desempenha um papel importante na seleção do implante. Mais importante, no entanto, é o fato de que a manutenção dos tecidos peri-implantares deve sempre ser enfatizada [7].
4.2. Complicações
Vários fatores podem aumentar o risco de complicações durante a cirurgia de implante, incluindo preparação excessiva do leito do implante, doenças sistêmicas como osteopenia, falta de experiência cirúrgica, pouca visibilidade devido ao sangramento excessivo, implantes em posição subcrestal e o uso de implantes mais curtos perto do nervo dentário inferior [5].
Outras ocorrências, que levam a perda desses implantes, estão: a má execução no momento cirúrgico, a prótese mal adaptada com repercussão no trauma oclusal, as doenças sistêmicas, o tabagismo, a rejeição a peça metálica e ainda, a principal delas, a falta de higiene, com o acumulo de biofilme dentário e posterior perda de estrutura óssea, num quadro denominado de periimplantite. [2]
4.3. Hemorragia transoperatória
Na maxila, as complicações hemorrágicas ocorrem quando os vasos responsáveis pelo suprimento sanguíneo do seio maxilar são lacerados, como as artérias infraorbital, palatina maior, alveolar posterior superior e seus ramos intraósseos e anastomoses. Especificamente, a anastomose entre as artérias alvéolo-antral e infraorbital localizadas na parede lateral do seio maxilar é suscetível a danos acidentais.[8] O sangramento excessivo do osso durante a perfuração inicial do leito ósseo é uma complicação imediata comum de cirurgias, particularmente no setor póstero-inferior da mandíbula . Esta complicação está associada a biótipos ósseos que têm um osso cortical e esponjoso espesso com grandes espaços medulares. Este sinal pode ser considerado um prelúdio para falha do implante na mandíbula, pois indica a presença de uma grande cavidade no nível do osso esponjoso [5].
A hemorragia pode causar dificuldade de visibilidade do campo cirúrgico; portanto, deve ser tratada adequadamente com eletrocauterização, cera óssea, compressão com gaze estéril embebida em soro fisiológico ou ácido tranexâmico. É importante controlá-lo para completar o procedimento e assim evitar sangramentos pós-operatórios secundários e hematomas várias horas após o término da cirurgia. [8]
4.4. Perfuração da membrana schneider
Fatores que podem aumentar o risco de perfuração são o espessor reduzido da membrana e a presença de septos sinusais . No entanto, não existe diferença estatisticamente significativa que demostre a influença negativa da perfuração da membrana com o risco de falha na osteointegração dos implantes, ao compará-lo com membranas intactas[8]
As perfurações de membrana podem ser tratadas no mesmo tempo cirúrgico, posicionando uma membrana de colágeno cobrindo o local da perfuração, com uma membrana de fibrina ou suturando a perfuração. Se esta perfuração não for tratada adequadamente, poderá impedir a estabilização do material particulado do enxerto ósseo ou a sua disseminação para a cavidade sinusal imediata ou tardia. [8]
4.5. Perda Óssea
A perda óssea peri-implantar está associada a fatores como localização do implante e tipo de restauração, enquanto fatores como idade, gênero e condições sistêmicas isoladamente têm impacto limitado. [9]
Estudos também indicam que implantes na mandíbula apresentam maior risco de perda óssea, possivelmente devido à maior densidade óssea da região e às diferenças biomecânicas. Implantes que suportam pontes também podem sofrer maior estresse devido à distribuição de cargas oclusais.[9]
4.6. Peri-implantite
A peri-implantite representa uma alteração patológica dos tecidos ao redor dos implantes osseointegrados. No implante, assim como ocorre no dente, o biofilme se desenvolverá e causará uma resposta do hospedeiro, resultando no desenvolvimento de inflamação na mucosa peri-implantar, a mucosite. [2]
Entre os fatores etiológicos estão a mucosite periimplantar, tabagismo, falta de descontaminação da superfície do implante, negligência da higiene oral, implantes imediatos após exodontias, supuração junto com a presença de bolsas periodontais, perda de apoio do osso marginal, largura da mucosa queratinizada, excesso de cimento coronário na hora da cimentação e o material do implante. [2]
4.7. Fraturas do implante
Embora as fraturas de implantes dentários sejam raras, é uma complicação indesejável que foi relatada como ocorrendo entre 0,08% e 0,74% dos implantes em geral em acompanhamentos com pelo menos 5 anos em função. Fraturas levam à perda do implante e/ou da prótese. Hábitos parafuncionais já demonstraram ser um fator de risco para fratura de implante em geral.[7].
4.8. Infecção
É uma das complicações que requer maiores cuidados, pois pode necessitar de incisão e drenagem, e desencadear perda parcial ou total do enxerto ósseo ou implante dentário. Além disso, se não for tratada a tempo, pode espalhar-se como uma infecção sistémica e ter consequências irreversíveis para o paciente. [8]
Dependendo do grau de infecção e dos sintomas apresentados pelo paciente, alguns estudos sugerem inicialmente o uso de antibióticos orais e reavaliação. Caso não evolua positivamente, deve ser tratado com abordagem cirúrgica para retirada parcial ou total do enxerto ósseo, do tecido granulomatoso ou do implante dentário, limpeza da cavidade e enxerto ou não, dependendo da avaliação individual de cada caso.[8]
4.9. Deslocamento do implante ao seio maxilar.
A migração do implante para o seio maxilar ocorre comumente durante a colocação do implante ou é identificada durante a segunda fase cirúrgica e, em alguns casos isolados, pode ocorrer após a carga. Esta complicação está associada à altura óssea inadequada, à presença de osso tipo IV, à estabilidade primária insuficiente ou à reabsorção óssea grave devido a uma infecção do tipo peri-implantite, ao mau planejamento cirúrgico, à técnica cirúrgica inadequada e à baixa experiência do operador.[8]
Corpos estranhos no seio maxilar devem ser removidos o mais rápido possível e a comunicação oroantral fechada com retalhos para evitar tais complicações. Atualmente, existem duas principais modalidades de tratamento para remoção do implante deslocado para o seio maxilar e tratamento das complicações infecciosas associadas: abordagem intraoral através de janela óssea na parede lateral do seio maxilar (mais comum) e abordagem transnasal com funcional cirurgia endoscópica sinusal. [8]
4.10. Osteonecrose medicamentosa dos maxilares
Osteonecrose da mandíbula associada a medicamentos, também chamada osteonecrose maxilar medicinal, é definido como uma área óssea, exposta ao meio bucal, com mais de oito semanas de permanência, que é apresentada em pacientes sem história de radioterapia de cabeça e pescoço, tratados com agentes anti-reabsortivos e/ou antiangiogênicos. Estimulação traumática causada de cirurgia dentária ou colocação de implante odontológico tem sido apontado como um dos possíveis fatores predisponentes a esta patologia [10].
Os anti-reabsortivos mais utilizados atualmente são bifosfonatos e denosumabe. Os bifosfonatos persistem por muito tempo no tecido ósseo; enquanto o Denosumabe possui mecanismo de ação reversível e sua a interrupção abrupta leva à perda significativa de massa óssea e aumenta o risco de fraturas múltiplas vértebras.[10]
O risco de desenvolver osteonecrose medicamentosa devido à colocação de implantes em pacientes que recebem anti-reabsortivos, tanto em altas quanto em baixas doses, Seria semelhante nos valores de incidência em comparação com as extrações. [10]
4.11. Parestesia
As lesões nervosas podem ser classificadas segundo Seddon em: Neuropraxia, Axonotmese e Neurotmese. A neuropraxia ou lesão de primeiro grau, também conhecida como parestesia rápida, é o tipo mais leve e refere-se a um bloqueio de condução dos impulsos nervosos, mas sem degeneração do axônio ou perineuro, se recupera em horas, dias, semanas ou até alguns meses. Axonotmese é um tipo de lesão que apresenta o axônio e a bainha de mielina, porém o tecido conjuntivo circundante permanece parcialmente afetado e o tempo de recuperação é entre 2 e 4 meses. A neurotmese é uma lesão mais grave e compromete todo o nervo, a degeneração Walleriana pode ser mais ou menos lenta e completa (6-24 meses). [11]
Essas lesões podem ser causadas durante a colocação do implante dentário, complicação relacionada ao erro na escolha do comprimento do implante, anestesia local que limita a sensação do paciente, diagnóstico e tratamento precoce são importantes, demonstrando que a remoção dos implantes em até 24 horas após a colocação proporcionou resultados favoráveis. [11]
A recuperação funcional das lesões do nervo dentário inferior devido à presença de implantes dentários depende do momento da lesão, do tipo e extensão da lesão, do estado geral de saúde do paciente e da experiência e habilidade do implantologista. Para reduzir as complicações decorrentes da colocação de implantes é necessário o conhecimento das estruturas anatômicas da maxila e da mandíbula, um planejamento pré-operatório adequado, um diagnóstico adequado, um exame clínico e radiológico cuidadoso em tempo hábil, são a chave para evitar a patologia neurossensorial após a colocação de implantes. colocação de implantes dentários. [11]
5. Discussão
O edentulismo apresenta uma série de consequências deletérias para a saúde bucal e geral. Indivíduos edêntulos também apresentam maior risco para diferentes doenças sistêmicas e aumento da taxa de mortalidade. [1]
A reabilitação com implantes dentários representa um procedimento cirúrgico operatório, com resultados satisfatórios quanto à estética, mastigação e estabilidade fornecidas por esse método, quando comparados às próteses convencionais, entretanto representa um procedimento ainda de alto custo. [2]
Segundo Albrektsson et al. (1986), um implante bem-sucedido deve ser livre de mobilidade, radiolucência peri-implantar, perda óssea detectável maior que 0,2 mm por ano após o primeiro ano de carga, e não deve causar dor, desconforto ou infecção persistente.[9]
Para que a osseointegração ocorra, é essencial alcançar a estabilidade primária por meio do acoplamento mecânico inicial do implante ao osso cortical. A obtenção da osseointegração depende da forma do implante, da técnica cirúrgica e da densidade óssea [6].
As características da superfície dos implantes afetam a extensão do contato direto com o osso, a taxa de crescimento ósseo circundante e a qualidade da resistência mecânica da ligação entre o osso e o implante.[3]
Bayram et al. e Grossi-Oliveira et al. enfatizaram a importância do diagnóstico da qualidade óssea por meio de realces radiológicos. A tomografia computadorizada volumétrica de feixe cônico é o teste mais sensível para avaliação óssea adequada.[5]
As principais limitações que aumentam o risco de complicações são o diagnóstico inadequado da qualidade óssea, a falta de escolha apropriada do protocolo cirúrgico compressivo e a seleção inadequada do macro-design do implante para qualidade óssea deficiente. Em casos de qualidade óssea tipo II-B com espaços medulares extremamente amplos, é recomendado transformar o biótipo ósseo para um tipo V (osso regenerado). Para conseguir isso, um biomaterial é colocado no defeito ósseo antes da inserção do implante dentário. [5]
O quadro I aborda, as formas de prevenção para cada complicação citada no artigo.
Complicação | Prevenção |
Hemorragia transoperatória | Anamnese detalhada, protocolo de controle da ansiedade, utilização de vasoconstritores, conhecimento anatômico, evitar incisões repetitivas. |
Perfuração da membrana schneider | Planejamento pré-operatório, técnica cirúrgica cuidadosa, utilização de enxertos, verificar necessidade de cirurgia e levantamento da membrana do seio. |
Perda óssea | Conhecimento do tipo de osso do leito receptor, utilização de implantes com superfície tratada de forma adequada para o tipo de osso, técnica cirúrgica atraumática, manutenção da saúde periodontal, cessação de hábitos prejudiciais. |
Peri-implantite | Evitar hábitos prejudiciais, boa higiene oral, manutenção da saúde periodontal, técnica cirúrgica atraumática, utilização de materiais estéreis. |
Fratura do Implante | Anamnese detalhada, placa miorrelaxante, tratamento multiprofissional do possível hábito parafuncional. |
Infecção | Utilização de materiais estéreis, seguir à risca o ritual cirúrgico, boa lavagem das mãos, anamnese, análise sistêmica do paciente, boa higiene oral, utilização de antibióticos profiláticos quando indicado. |
Deslocamento do implante ao seio maxilar | Planejamento detalhado utilizando exames de imagem, utilizar enxertos, prevenção da infecção. |
Osteonecrose medicamentosa | Anamnese detalhada, discussão do caso com o médico do paciente, identificação dos medicamentos anti-reabsortivos, evitar procedimentos traumáticos. |
Parestesia | Planejamento pré-operatório e exames de imagem são fundamentais, colocar implantes a pelo menos 1 mm do nervo alveolar inferior, cuidados ao anestesiar, evitar incisões na face lingual. |
6. Conclusão
Conclui-se que os implantes dentários, são um dos procedimentos mais procurados pelos pacientes, que precisam de reabilitação bucal, e é sem dúvidas uma das melhores alternativas protéticas na odontologia. Porém, a instalação de um implante dentário, é realizado através de um procedimento cirúrgico, que deve ser planejado cuidadosamente, pois não é alheio a complicações. As complicações da cirurgia para colocação de implantes são muitas, e a maioria pode ser prevenida com um bom planejamento e cuidado profissional, e boa orientação ao paciente. O paciente deve sempre estar ciente dos possíveis problemas que a cirurgia pode causar, e o mesmo deve concordar com todos estes riscos, assim como tomar os cuidados necessários para preveni-los. Assim, este estudo visa contribuir para conscientização, tanto para profissionais como pacientes, sobre os riscos deste tratamento tão realizado.
Referências
1- Rodrigues dos Santos et al: ALL-ON-FOUR HÍBRIDO – IMPLANTE PTERIGOIDE PARA SOLUÇÃO POSTERIOR DE MAXILA ATRÓFICA. INTERNATIONAL JOURNAL OF SCIENCE DENTISTRY. Ano XXXI – Número 65 – Volume 3 – set/dez 2024 – Niterói (RJ) – Brasil Páginas de 76 até 86. Acesso em: https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/60453
2-Rodrigues de Oliveira et al: ETIOLOGY AND TREATMENT OF PERIIMPLANTITES: INTEGRATIVE REVIEW. Odontol. Clín.-Cient., Recife, 20(3) 61 – 69, Setembro, 2021. Disponivel em:https://www.cro-pe.org.br
3- COSTA FILHO et al: Titanium micro-nano textured surface with strontium incorporation improves osseointegration: an in vivo and in vitro study. JAOS, December 27, 2023. Acesso em: https://doi.org/10.21203/rs.3.rs-3725951/v1
4- Souza da Rosa de et al: Analysis of osseointegration of implants with macrogeometries with healing chambers: a randomized clinical trial. BMC Oral Health, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12903-024-04857-8.
5- Rosas-Díaz et al: Importance of local and systemic factors in preventing implant displacement in the mandibular body: a scoping review of existing literature. BMC Oral Health, 2024. Disponivel em: https://doi.org/10.1186/s12903-024-04671-2
6- Fereño-Cáceres A, Vélez-Astudillo R, Bravo-Torres W, Astudillo-Rubio D, Alvarado-Cordero J. Primary stability with osseodensification drilling of dental implants in the posterior maxilla region in humans: A systematic review. Dent Med Probl. 2024;61(4):605–612. doi:10.17219/dmp/163136
7- Lustosa, R. M., Garcez-Filho, J.,Seabra, M., de Oliveira, R. P., Matarazzo, F., & Araújo, M. G.(2024). Fracture rate and risk factors associated with thefracture of narrow diameter implants: A long-termretrospective analysis. Clinical Oral Implants Research, 35,1467–1474. https://doi.org/10.1111/clr.14334
8- Jiménez-Castellanos FA, Castro-Pereira P, Buitrago-Osuna A, Huertas-Torres CA. Supervivencia de implantes dentales y complicaciones intra y posoperatorias en elevación de seno maxilar con ventana lateral e implante dental simultáneo en rebordes con reabsorción severa. Una revisión de la literatura. Rev Cient Odontol (Lima). 2020; 8 (2): e025. DOI: 10.21142/2523-2754-0802-2020-025
9- Karadag I, Kurnaz H, Akkaya MM, Karadag İ, Konukçu Kurnaz ZI. 2024. Observation of peri-implant bone loss rates in patients visiting dentist—A retrospective evaluation of patients of a faculty hospital for one year. PeerJ 12:e18643 DOI 10.7717/peerj.18643
10- Esteban Aredes et al: IMPLANTES EN PACIENTES ADULTOS MEDICADOS CON BIFOSFONATOSDROGAS ANTIRRESORTIVAS. RAAO – VOL. LXVIII – NÚM. 1 – 2023. Disponivel em: https://www.ateneo-odontologia.org.ar
11- Carpio-Cevallos et al: Complication in the placement of dental implants with compromi- se of the inferior dental nerve clinical case report, 3-year follow-up. AVANCES EN ODONTOESTOMATOLOGÍA Vol. 39 – Núm. 5 – 2023. Disponivel em:https://scielo.isciii.es
¹Graduado na Universidade Estadual de Londrina;
²Graduando na Universidade Federal de Pernambuco;
³Graduando na Universidade Cruzeiro do Sul;
⁴Graduado na Universidade de Passo Fundo;
⁵Graduanda na Faculdade de Odontologia de Bauru;
⁶Graduando na Faculdade de Ciências Odontológicas;
⁷Graduada na Universidade de Pernambuco;
⁸Graduanda na Universidade Federal do Maranhão.