REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202505310944
Vitor Figueiredo da Silva1
Natália de Souza Neves2
Resumo
O processo de impermeabilização se faz essencial dentre os serviços de engenharia quando pensamos em uma edificação. A sua vida útil e desempenho depende de vários fatores que garantem a qualidade de uma edificação. Dentre estes fatores temos o cuidado com as estruturas de fundação, que são a base da edificação tanto no quesito estrutural como pensando no processo de impermeabilização da edificação. A impermeabilização das fundações é a base para se evitar as patologias consequentes de processos hidrológicos. Deste modo tratamos com uma abordagem geral dos processos e importância da impermeabilização até chegarmos nos tipos de fundações e seus possíveis métodos de impermeabilização. Com uma metodologia exploratória, este artigo traz uma abordagem teórica de modo a familiarizar o leitor a respeito da temática. Deste modo, podemos então concluir que o processo de impermeabilização se faz importante desde a elaboração do projeto até a sua execução a partir da compreensão dos tipos de impermeabilização que cabem a cada uma das fundações apresentadas.
Palavras-Chaves: Fundações; Impermeabilização; Umidade.
1. INTRODUÇÃO
Com a exigência de qualidade cada vez maior no mercado e promulgação da Norma de Desempenho, há uma preocupação crescente das construtoras quanto à qualidade dos seus serviços executados, além da possibilidade de uso com toda capacidade de serviço das edificações durante a vida útil das construções.
A água é uma das grandes responsáveis pelas patologias nas construções, sendo, de acordo com levantamentos realizados por setores ligados à construção civil, necessário cada vez mais o desenvolvimento de diversos sistemas e técnicas para que as agressões e deterioração ocasionadas pela água sejam evitadas. Quando trazemos esta problemática paras as fundações devemos analisar estas de forma específica pensando na melhor solução considerando as adversidades e variáveis que possuem influência direta e indireta. Desta maneira, a escolha correta dos métodos a serem escolhidos e um bom projeto de impermeabilização de fundação, pratica ainda pouco adotada, porém necessária, se tornaram imprescindíveis.
A impermeabilização é mesmo um processo necessário e importante em uma fundação? E as falhas no processo de impermeabilização implica em quais consequências? Vários autores apontam a impermeabilização como um dos estágios mais importante das construções, capaz de promover a proteção, evitar frustrações e danos com patologias futuras que podem diminuir o desempenho e a vida útil das edificações – está última tem sido motivo de preocupações crescentes, pois espera-se que as construções sejam duráveis e sustentáveis e que apresentem todo o potencial de desempenho para o qual foram projetadas.
As estruturas de concreto ou concreto armado de edificações residenciais e comerciais sujeitas ao contato com a água, sejam estas, pluviais ou não, podem sofrer alterações no decorrer dos anos que colocam sua durabilidade e de suas armaduras em prova, dependendo da forma como esta estrutura foi concebida. Assim sendo, os construtores diante de tal possibilidade, optam por metodologias construtivas que agregam os serviços de impermeabilização em diversas partes da edificação, como por exemplo: em lajes de pilotis, lajes de subpressão, paredes diafragma, reservatórios, piscinas etc.
A construção de edifícios vem exigindo dos profissionais da construção cada vez mais conhecimento e tecnologia no que se refere ao desafio das umidades nas edificações. Vários podem ser os fatores que proporcionam esta patologia, no entanto, suas consequências no que tange a durabilidade, segurança e conforto são pontos primordiais a serem considerados. Vale ressaltar que a umidade não tão somente é uma problemática da construção, civil, mas tem grande apontamento na saúde humana. Neste quesito, SOUZA (2008), aponta que desde o início do século, o termo patologia das construções vem sendo comumente utilizado também de forma análoga as enfermidades médicas.
A umidade nas edificações é considerada um dos problemas mais corriqueiros das construções. O estudo da ocorrência destas manifestações não é recente, no entanto, ainda depois anos de estudo, é fácil encontrar edificações com mofos, bolores, eflorescências, descolamento de alvenarias e cerâmicas, entre outros. Patologias estas, diminuem a durabilidade das estruturas, afetam a saúde e geram incômodo as pessoas (BAUERMANN, 2018).
A umidade pode proporcionar problemas diversos a uma edificação, tais como: desenvolvimento de colônias de fungos e bactérias, levando danos a saúde; deterioração de fachadas, levando-a ao envelhecimento precoce; comprometimento de estruturas pela ação da oxidação de ferragens que, ao expandirem, imprimem no concreto tensões que levam a sua desagregação com as armaduras; aparecimento de vegetação que usam como substrato a própria edificação; descolamento de argamassas acentuado pela ação do vento e da própria incidência direta da chuva (RESENDE, 2000). Ressalta-se que estas são apenas um exemplo das inúmeras patologias possíveis, no qual a região e o sistema construtivo combinado com o método de execução também podem influenciar no tipo de patologia existente.
A palavra umidade tem como significado qualidade ou estado de úmido ou ligeiramente molhado. As deficiências mais habituais na construção civil são resultantes da penetração de água ou por causa da formação de manchas de umidade. Esses defeitos causam problemas abundantes e de difícil solução, tais como prejuízos de caráter funcional da edificação, incômodo aos moradores podendo, em casos extremos, influenciar em sua saúde, danos a bens presentes no interior das edificações e, sem dúvida, tudo isso trará prejuízos financeiros (MONTECIELO, 2021).
SABADINI JÚLIO (1998) destaca que “ existe um consenso que a impermeabilização assume um papel importante para durabilidade das edificações”, esse fato é inquestionável pois sabemos que água/umidade é a causadora ou ao menos desencadeadora de grande parte das tradicionais patologias que atingem nossos prédios.
A impermeabilização de fundações é uma etapa fundamental na construção civil, pois garante a proteção das estruturas enterradas contra a umidade, infiltrações e a ação da água do lençol freático. Sem um sistema de impermeabilização adequado, as fundações ficam sujeitas ao aparecimento de patologias como corrosão das armaduras, eflorescências, deterioração do concreto e comprometimento da durabilidade e segurança da edificação. Além disso, a infiltração pode gerar desconforto aos usuários, aumento de custos com manutenção e, em casos mais graves, risco estrutural. Portanto, adotar soluções de impermeabilização eficientes nas fundações não é apenas uma medida preventiva, mas um investimento essencial na longevidade e na integridade da obra.
1.1 Objetivos
Propõe-se como objetivo desta pesquisa a compreensão dos estudos técnicos de sistemas de impermeabilização mais adequados, independente dos tipos de fundações e subsolos a serem impermeabilizados bem como as demais estruturas.
2. METODOLOGIA
O método abordado nesta pesquisa a define de forma qualitativa, já que os dados não serão representados e apresentados de forma numérica, mas sim com a compreensão da problemática abordada.
Na pesquisa qualitativa, o cientista é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento da pesquisa é imprevisível. O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que importa é que ela seja capaz de produzir novas informações (DESLAURIERS apud GERHARDT & SILVEIRO, 2009, pp. 31-34).
Com base nos objetivos que se almeja alcançar, a pesquisa é caracterizada como exploratória, já que para Selltiz (apud GIL, 1991, p. 45) esta modalidade de pesquisa objetiva proporcionar maior familiaridade com a problemática abordada, de tal modo que a torne mais explicita; a partir de então pode-se aprimorar as ideias considerando os vários aspectos abordados no estudo, sendo o embasamento através de levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que vivenciam a problemática e a análise de situações exemplos que proporcionem a compreensão.
Assim, em primeiro lugar, se propôs definir os diversos tipos de sistemas de impermeabilização, a partir da leitura das Normas em vigor e a pesquisa nos manuais técnicos dos principais fornecedores. Além da consulta a profissionais ligados a esse ramo da engenharia e outros estudos previamente feitos.
Após um maior conhecimento teórico obtido e maior quantidade de conceitos retirados da bibliografia utilizada, acompanhamentos de obras foram utilizados como trabalhos práticos para melhor análise de possíveis soluções a serem utilizadas. Desta maneira, procurou-se englobar os diversos métodos possíveis a serem utilizados. A partir da revisão bibliográfica e da experiência teórica expõem-se as práticas corretas, os cuidados a serem tomadas na escolha dos métodos e materiais a serem utilizados e os pontos importantes para a manutenção do sistema.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico contempla o estado da arte da temática abordada. Aqui serão apresentados os principais pensamentos dos autores bem como uma discussão de ideias mais aprofundadas a respeito da impermeabilização de estruturas de fundações.
3.1 Importância da Impermeabilização
A importância da impermeabilização, além de permitir habitabilidade da construção civil, é também no objetivo de proteger a edificação de inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com a infiltração de água, integradas à atmosfera, oxigênio e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio), já que uma grande quantidade de materiais da construção civil sofre um processo de deterioração e degradação, quando em presença dos meios agressivos da atmosfera. (RIPPER,1995).
As principais funções de impermeabilização são:
- Aumentar a durabilidade dos edifícios;
- Impedir a passagem de água que é um dos líquidos que contribui para a corrosão das armaduras do concreto;
- Proteger as superfícies de umidade, manchas, fungos, etc;
- Garantir ambientes salubres.
Para prevenir danos à estrutura e controlar a proliferação de mofo, fungos, bolores e manchas, é fundamental realizar um projeto eficiente de impermeabilização para a construção. Os danos causados pelas infiltrações vão desde questões estéticas, como descascamento na pintura, até problemas estruturais graves. Portanto, é importante que haja o processo de impermeabilização nas edificações para evitar as infiltrações e garantir a vida útil da estrutura, diminuindo as chances de futuros prejuízos. Para eficiência desse procedimento, é fundamental que os produtos impermeabilizantes sejam aplicados desde a fundação da obra até o acabamento, da forma correta. Caso essa etapa não seja realizada corretamente, a aparência da edificação fica comprometida, além de ser prejudicial para a estrutura e a alvenaria da obra, colocando o imóvel em risco.
A importância do Sistema de Impermeabilização, a partir da sua função protetora dos fluidos, está intrinsecamente ligada à durabilidade, sendo está reconhecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas como: “capacidade de um item de desempenhar uma função requerida sob dadas condições de manutenção, até que um estado-limite seja alcançado”. Sendo este estado-limite caracterizado “pelo fim da vida útil, inadequação por razões econômicas ou técnicas e outros” (ABNT, 1994, p. 2). Já a vida útil é relacionada ao “intervalo de tempo ao longo do qual o edifício e suas partes constituintes atendem requisitos funcionais para os quais foram projetadas” (ABNT, 1999, p.2).
Assim, pode-se fazer um paralelo com a qualidade, já que, de acordo com a ISO 9000:2000, qualidade é “o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos”. E, dentre os requisitos que devem ser atendidos na construção civil cita-se: capacidade estrutural, funcionalidade, condições ideias de habitabilidade, baixo custo de operação e manutenção. Citando QUERUZ (2007), deve-se compreender a patologia encontrada em uma dada edificação como consequência do processo de um agente qualquer sobre um determinado componente, sistema ou mesmo sobre o conjunto edificado e que gera um ou mais danos. O que justifica a importância do Sistema de Impermeabilização quanto à durabilidade, já que a água é sabidamente dos agentes mais agressivos as estruturas.
A NBR 9575, é denominada : Impermeabilização – seleção e projeto, ou seja, esta “estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização, para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.”, de modo que o texto não apenas determina a necessidade de elaboração do projeto, mas orienta o projetista a escolha / seleção de materiais de procedimentos adequados a cada caso particular de obra ou suas partes.
Não é razoável entender que um determinado método de impermeabilização, pode ser funcional para qualquer tipo de obra ou parte desta, é básico entender por exemplo que duas lajes com solicitação de água por percolação podem possuir características construtivas ou de exposições a solicitações diferentes como : lajes pré moldados x lajes maciças; exposição a raios UV, dimensão e sobre cargas diferenciadas em consequentemente movimentação estrutural diferentes, por motivos como esses, a necessidade do projeto está diretamente ligada ao bom desempenho da impermeabilização aplicada, a referida norma ainda pensando de certa forma na perspectiva tradicional.
Mesmo com todos os cuidados relativos aos serviços de impermeabilização, com o passar de alguns anos, ou até meses, é possível a ocorrência de infiltrações, uma vez que as estruturas podem apresentar variações devido ao carregamento, tensões térmicas, aos seus próprios constituintes etc., comprometendo assim, alguns sistemas impermeabilizantes. Não se deve omitir, porém, que as estruturas de concreto, dentro da finalidade para a qual foram concebidas, podem resistir as diversas formas de atuação dos fluidos, não sendo, portanto, o comprometimento do sistema impermeabilizante externo a massa de concreto o fator principal da ocorrência de infiltrações e sim as falhas existentes na estrutura de concreto, quais sejam, fissuras, brocas entre outras devido a execução do concreto.
3.2 Permeabilidade Do Concreto
A durabilidade do concreto está diretamente ligada à permeabilidade do mesmo, uma vez que estruturas com baixa permeabilidade tendem a ser mais duráveis, Mehta (1993). Este autor também, afirma que a grande incidência patológica que ocorre nas estruturas de concreto instala-se a partir da permeabilidade, frente a sua porosidade. Campiteli (1987) define porosidade de um material como a propriedade do mesmo apresentar poros ou vazios. A porosidade é representada pela fração do volume total de uma amostra porosa, que é ocupada por poros ou por espaços vazios.
O concreto, como corpo poroso, apresenta dois tipos de vazios: os que podem ser acessados ou abertos, em comunicação com o exterior, e os inacessíveis ou fechados, isolados do exterior. Arriba et. al. (1994), considera os seguintes tipos de porosidade:
- Porosidade total: é a fração do volume total de concreto ocupada pelos poros;
- Porosidade aberta: é a parte da porosidade total que compreende os poros conectados com o exterior;
- Porosidade permeável: é a parte da porosidade aberta que corresponde a poros intercomunicantes entre si, permitindo a passagem de fluidos no interior do concreto;
- Porosidade superficial: é a parte da porosidade aberta que corresponde a poros que não se comunicam entre si, não permitindo a passagem de fluidos;
- Porosidade fechada: é a parte da porosidade total que inclui os poros que não se comunicam com exterior e, portanto, inacessíveis ao meio agressivo externo.
Campiteli (1987) afirma que não é possível um concreto possuir uma porosidade menor que 10%, sendo este considerado excelente, boa até 15%, satisfatória até 18%, de medíocre a ruim até 22%. Segundo Coutinho (1974), os vazios e poros resultam de quatro causas:
- Quando da fabricação, lançamento e adensamento da massa de concreto;
- Incorporação de ar durante o processo de amassamento;
- Agregados mais ou menos porosos;
- Retração da pasta de cimento.
Bauer (1995), diz que para a obtenção de um concreto compacto com o mínimo de vazios, é necessário adensá-lo por meio de processos mecânicos ou manuais, que provocam a saída do ar, facilitando assim, o arranjo dos agregados e o contato do concreto com as armaduras. Coutinho (1974) afirma que com as reações de hidratação do cimento, há um desenvolvimento da cristalização, que reduz a dimensão dos vazios e diminui a permeabilidade do concreto.
Deste modo, o concreto, apesar de ser um material aparentemente maciço, possui uma estrutura porosa que o torna naturalmente permeável à água e a agentes agressivos. Essa permeabilidade ocorre devido à presença de microfissuras, vazios capilares e poros interconectados, que são resultantes do processo de hidratação do cimento e das condições de adensamento e cura. Nas fundações, essa característica representa um fator crítico, pois facilita a migração de umidade e contaminantes do solo para o interior da estrutura, podendo comprometer sua durabilidade. Por isso, é fundamental controlar a permeabilidade do concreto através de um traço bem dosado, baixo fator água/cimento, adensamento adequado, cura eficiente e, quando necessário, o uso de aditivos impermeabilizantes ou barreiras físicas complementares.
3.3 Impermeabilização Como Proteção
O processo de impermeabilização no contexto das patologias das umidades tem papel fundamental afim de minimizar as ações0 possíveis causadas pela ação da água.
A impermeabilização é considerada uma das mais importantes etapas da construção porque protege a edificação contra intempéries e patologias. Tais problemas têm suas origens causadas por falhas na execução, falta de prevenção e economia nos custos das obras, o que podem gerar danosas consequências ao patrimônio, como infiltrações, diminuindo significativamente a vida útil da edificação (RODRIGUES JUNIR; LIMA, 2016).
PEREZ (1985), aponta a umidade como uma das mais complexas manifestações patológicas na construção civil, sedo essa, consequente do processo de infiltração. Esta ocorre devido à infinidade de fenômenos envolvidos e as dificuldades de correções enfrentadas podem ser apontadas como decorrência da falta de pesquisas e estudos de casos (PEREZ, 1985). Constantemente, o processo de impermeabilização das construções é apontado como ineficiente por profissionais da área, no entanto, por consequência de investigações completas e mais aprofundadas, tem-se a justificativa advinda de falhas construtivas, por falta de conhecimentos dos profissionais.
É possível se encontrar e até mesmo eliminar muitos problemas associados à impermeabilização por meio do planejamento nos primeiros estágios da construção (RIGHI, 2009).Tal planejamento é apontado por BERNHOEFT (2010) como necessário ser feito por meio de dois projetos: o básico, que se resume a determinar áreas a serem impermeabilizadas, sistemas utilizados e detalhamentos gerais, e o executivo que aprofunda ainda mais os sistemas de impermeabilização, detalhamentos específicos, especificação dos procedimentos executivos e compatibilização com os demais projetos da obra como estrutural, hidráulico, elétrico.
A NBR 9574/2008 é a norma pertinente os assuntos relacionados à execução de impermeabilização. Generalizadamente, essa é feita com os conceitos e fundamentos da NBR 9575 e detalha a execução de todos os tipos de impermeabilização utilizados na construção civil. Temos de forma resumida dois métodos de impermeabilização os quais devem ser de conhecimento do profissional responsável por esta área:
a) Rígido: oriundos de cimentos poliméricos ou resinas termoplásticas. São designadas para áreas onde há pouca influência das intempéries, ou seja, banheiros, cozinhas, reservatórios enterrados e demais áreas cobertas. Geralmente, são aplicadas utilizando trincha, rolo ou broxa, sempre em demãos cruzadas. Dependendo do fabricante, pode-se utilizar, ou não, o reforço de tela de poliéster nos vértices e ralos, denominando-se impermeabilização estruturada.
b) Flexível: são utilizados em áreas externas, onde há muita variação de temperatura e trabalhabilidade da estrutura, como cobertas, solários, piscinas e reservatórios. Normalmente, são formados por componentes asfálticos ou de base epóxi. Sua aderência costuma ser a maçarico com gás GLP, ou utilização do próprio asfalto aquecido em altas temperaturas, no caso dos ligados aos componentes asfálticos. Os de base epóxi variam de acordo com o fabricante, mas pode-se aplicar diluindo o material em solvente apropriado e ser aplicado no rolo, broxa ou trincha (RODRIGUES; JUNIOR; LIMA, 2016).
A impermeabilização rígida, devido a sua característica de não suportar a movimentação da estrutura, é aplicada em estruturas não sujeitas a grandes deformações ou movimentações, como por exemplos: subsolos, muros de arrimo, piscinas e reservatórios de água que sejam enterradas e baldrames. Dentre os tipos de impermeabilização rígida, apresentamos três que se destacam, sendo eles:
- argamassa polimérica,
- argamassa impermeável com aditivo e
- cristalizantes (DA SILVA, 2019).
A impermeabilização do tipo flexível se faz a sua aplicação de um modo geral, as áreas das edificações que mais sofrem os efeitos do sol e da chuva. Nesses casos, mesmo uma argamassa ou concreto impermeável exige a proteção de uma membrana flexível, a qual acompanha o trabalho da estrutura, impedindo a infiltração de água por possíveis trincas ou fissuras (VEDACIT, 2006).Podemos citar como exemplo do sistemas de impermeabilização flexível, moldado e o pré-fabricado, sendo o primeiro uma membrana asfáltica e o segundo uma manta asfáltica.
Para DA SILVA (2019) a impermeabilização é o envelope da edificação, ou seja, um sistema o qual blinda a edificação das condições do meio onde está edificada, além de proporcionar o isolamento de certos componentes da própria estrutura. Porém, quando não se faz uso dos métodos adequados de impermeabilização, levando em consideração o tipo de estrutura, o meio no qual a edificação se encontra exposta e sua finalidade, existe o risco de futuramente ocorrerem problemas de habitabilidade, além dos prejuízos quanto à funcionalidade da construção e degradação dos materiais constituintes.
Em meio ao exposto, podemos então relacionar a impermeabilização como uma medida indispensável também para a proteção das fundações, atuando como uma barreira essencial contra a umidade, infiltrações e a ação de agentes agressivos presentes no solo. Além de preservar a integridade do concreto e das armaduras, ela contribui diretamente para a durabilidade, a segurança estrutural e a valorização da edificação. Ignorar ou subestimar esse processo pode resultar em danos estruturais, aumento dos custos com reparos e até riscos à estabilidade da construção. Portanto, investir em sistemas de impermeabilização eficientes não é apenas uma exigência técnica, mas uma prática de responsabilidade, que assegura a qualidade, a longevidade e o desempenho da obra ao longo do tempo.
3.4 Fundações
As fundações têm como função principal a transmissão de cargas da estrutura para o terreno onde se encontram implantadas, constituindo elementos de muita importância. Elas permanecem em constante contato com a umidade do solo. Embora sejam estruturas que não são expostas às intempéries, assim eleva-se a pertinência da sua impermeabilização, evitando graus de degradação rápida e futuros nas fundações. (Mendes, 2011).
Devido às necessidades das construções de novos espaços urbanos, ao continuo crescimento e grau de exigências da população, evoluíam tanto em altura como na profundidade. Impulsionou-se uma maior necessidade de impermeabilização, quanto à preocupação com os elevados níveis freáticos e teor de umidade do terreno, os locais, mais profundas ficam sujeitas a águas permanentes exercendo maior pressão sobre a estrutura. (Mendes, 2011).
De acordo com as normas europeias, são conhecidos dois grandes grupos de materiais em sistemas de impermeabilização: os pré-fabricados e modificados in loco. No quadro abaixo, são apresentadas as membranas (materiais pré-fabricados), existentes em Portugal, geralmente aplicadas em coberturas e fundações. Segundo (Mendes, 2011.p.27).
Para caso especifico de impermeabilizações de fundações, os materiais pré-fabricados geralmente utilizados são seguintes:
- Membranas de betumes oxidados e betumes-polímeros APP e SBS;
- Membranas de PEAD, PVC-P, TPO, PP e PE;
- Membranas de EPDM;
- Geocompósitos.
Quanto aos materiais moldados in loco, adequado a este tipo, são indicados os seguintes:
- Emulsões e tintas betuminosas;
- Revestimentos de base cimentícia.
3.4.1 Sistema De Impermeabilização De Fundações
O sistema de impermeabilização do subsolo tem uma grande importância, sendo necessário e imprescindível para um edifício em qualquer centro urbano ou industrial, seja para atender a posturas de código de obras, as vagas de garagem, viabilizar comercialmente um empreendimento, permitir armazenamento de produtos e operação de equipamentos.
Atualmente o espaço destinado ao subsolo é de extrema importância para edifícios residenciais ou comerciais. Ele permite que seja transformado em objeto de ganho de espaço, o que significa construção de vagas de garagens, viabilizando comercialmente o empreendimento. (Lonzetti, 2010).
O sistema de impermeabilização adotado deve atender as exigências de desempenho, conforme citado na norma brasileira NBR 9575:2010.
- Resistir as cargas estáticas e de igual maneira dinâmicas;
- Resistir aos efeitos do movimento de dilatação e retração do substrato e revestimento, ocasionados por variações térmicas;
- Resistir a degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas e biológicas;
- Resistir ás pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d’água do solo, bem como deslocamento ocasionado por perda de aderência;
- Apresentar aderência, flexibilidade e estabilidade físico-mecânica compatíveis com as solicitações previstas nos demais projetos;
- Resistir ao ataque agressão de raízes de plantas ornamentais.
Ainda de acordo com a norma NBR 9575:2010, os sistemas devem resistir a um ou mais esforços expostos atuantes neles, conforme mostra o Quadro 1. Além disso, a norma expõe que a escolha do tipo de sistema de impermeabilização adequado a ser aplicado nas obras de construção civil, deve levar em consideração a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requerem a estanqueidade.

3.4.2 Tipos de fundações passiveis de impermeabilização
As fundações passivas de ser impermeabilizadas são: (sapatas corridas ou vigas), radier (face superior ou inferior) e estacas (topo ou maciço de encabeçamento). (Amaral, 2017).
I. Sapatas isoladas e Corridas
O instituto brasileiro de impermeabilização, IBI – (2017) aponta a umidade ascendente ou por capilaridade como problemas comuns na estrutura. A solução que oferece são os sistemas rígidos, como argamassa polimérica, e sistemas flexíveis, como membranas de asfalto modificado com polímeros e solução.
De acordo com as características das novas tecnologias que serão aprendidos nos próximos capítulos, as mantas pré-aplicadas (PEAD), são ideais para esse tipo de estrutura. O sistema consiste na aplicação de uma manta que dispensa a proteção mecânica, ela é fabricada por múltiplas lâminas de polietileno de alta densidade, elevados índices de durabilidade e resistência. (Amaral, 2017). Esse sistema é bastante diferenciado, pois além de possibilitar a impermeabilização do local, possibilita a proteção da estrutura de ambientes enterrados.
Mendes, (2011), ressalva que este tipo de membranas tem a dupla funcionalidade de drenagem e de impermeabilização, como forma de substituir Concreto magro, auxiliando também a drenagem do local. A vida útil estimada entre 200 e 300 anos, de acordo com diferentes autores e condições de ensaios. Quando se encontram expostas, a vida útil estimada diminui a partir de 50 anos. Mas quando se trata de um solo constantemente úmido, a membrana resiste entre 120 e 150 anos.
Dentro do grupo das sapatas, ao impermeabilizar as sapatas corridas, conforme mostra as figuras abaixo, que correspondem a um conjunto de sapatas unidas continua, segundo um determinado alinhamento, que acompanha o alinhamento das paredes do edifício, transmitindo a carga por metro.
II. Estacas
A impermeabilização de fundações profundas é um pouco mais complexa do que a impermeabilização de fundações diretas. Isto é devido a impossibilidade de impermeabilizar toda a estaca (fuste da estaca). Existem dois casos possíveis de impermeabilização das estacas, por isso opta-se por impermeabilizar a cabeça de estaca simples ou maciço de pescoço. (FREITAS,2013).
É inconveniente impermeabilizar o topo da estaca e depois não proteger a superfície inferior da laje, neste caso a impermeabilização das estacas só fará sentido se impermeabilizar a superfície da laje também. Assim a membrana de impermeabilização deve cobrir toda superfície horizontal e a superfície lateral da estaca, com utilização de argamassas aditivadas, visto que é o único produto com capacidade de suportar as cargas transmitidas ao elemento. Devido a sua flexibilidade e capacidade de impermeabilização, a membrana, mais aconselhável será membrana de PVC-P, FPO e EPDM ou Geocompósitos bentoníticos, podem ser aplicados em sistema independente, aderido ou por fixação mecânica. A adesão deste gênero de membranas executa-se com solvente de colagem ou recorrendo a membrana autoadesivas. (BASTOS, 2014).
Outra solução de impermeabilização de fundações profundas é a impermeabilização de todo o maciço de encabeçamento. A cabeça da estaca é impermeabilizada de forma idêntica à descrita anteriormente e o maciço é impermeabilizado como se tratasse de uma sapata, com o uso de um geocompósito bentonítico, Mendes (2011).
III. Radier
É idêntico a uma laje em planta extensa. A sua espessura é comparada com uma laje de grandes dimensões. É uma laje de concreto armado que resiste à flexão em resultado do seu contato com o terreno e da reação deste as cargas provenientes dos pilares diferentemente carregados. A sua utilização é frequente, quando existe carregamentos elevados em todo o radier. São aplicados em terrenos com características mecânicas elevadas, apenas com grande profundidade ou em terrenos superficiais fracos, mas passíveis de receber cargas (MENDES, 2011).
Antes da sua execução o terreno deve estar bem compactado com auxílio de diversos equipamentos de compactação. Depois prosseguir com processo de aplicação de forma, armação e finalizando com a forma. Este tipo de fundação é bastante útil para situações em que os níveis freáticos se encontrem próximo ou acima do piso térreo. E tem uma grande vantagem, no sentido em que constitui uma plataforma de trabalho para serviços posteriores, obrigando, no entanto à execução precoce de todas as especialidades enterradas (instalações sanitárias), etc. (Freitas, 2013).
IV. Subsolos, Baldrames e poços de elevador
Para impermeabilizar um subsolo de forma segura, de modo que não venham a ocorrer problemas ao longo dos anos, devemos formar um invólucro impermeável que envolva toda a estrutura submersa pelo lado de fora, isto é, pelo lado de onde vem à água (ninguém veste uma capa por baixo do paletó). No entanto é comum a impermeabilização pelo lado interno dos subsolos, simplesmente por não se ter pensado no problema, anteriormente, durante o projeto. (RIPPER, 1995).
Desta forma, existem dois casos a se estudar para definirmos o tipo de impermeabilização a ser aplicada. (Cunha, 1997). A impermeabilização deve envolver os alicerces ou vigas de baldrame, descendo lateralmente no mínimo 15 cm. A execução, mais simples é de uma camada de 1,5 cm de espessura de argamassa de cimento e areia media, lavada, 1:3, com aditivo impermeabilizante.
3.5 Sistemas de Vedação e Tamponamento
O sistema de tamponamento entende-se como processos que fazem cessar a penetração de fluxo da água através das paredes do subsolo. Quanto a sua estanqueidade, poderão ser de vários tipos, dependendo da infiltração verificada.
- Sistemas superficiais – Segundo CUNHA (2005), para tamponar os casos de infiltração de fluxo de água com baixa pressão, o revestimento impermeável, rígido, sendo empregados cimentos especiais de cura rápida, do tipo STOP-MORTER, ou argamassas impermeabilizantes
- Sistemas de Injeção – Para tamponar e vedar infiltração do muita ou media pressão d’água, existem dois (2) sistemas:
- Sistema Rígido – Consiste em injeções de resinas sintéticas reativas, de tipo epóxi, aplicadas no local da infiltração, não sendo recomendados quando o elemento construtivo apresenta-se decomposto ou em desagregação, pois não oferecerá condições de aderência e reação adequada da resina.
- Sistema Elástico – Poderá ser adotado em qualquer tipo de infiltração, sendo econômica e tecnicamente, recomendado para infiltrações. Essa técnica de injeção baseia -se no lençol freático de produtos que se transformarão numa pasta elástica e pegajosa, promovendo o tamponamento da infiltração de fora para dentro, garantindo a estanqueidade em paredes de concreto, na rocha ou na terra. (Cunha, 2005).
TEXTASA 500/TEXSA 100 (líquidos compostos de polímeros sintéticos de grande elasticidade associados a betumes) são produtos desenvolvidos pela TEXSA BRASILEIRO, para sistema de injeção profundas, que tamponam os pontos de penetração da água, atravessando, na maioria das vezes, a parede a ser vedada e injetando sob pressão. As partículas coloidais da massa em formação ancoram e penetram nos veios de infiltração, entupindo-se ou tamponando-os, com absoluta segurança. Segundo (Cunha, 2005).
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Podemos perceber que a impermeabilização é essencial para preservação das edificações, garantir a qualidade da obra e a qualidade de vida dos usuários; colabora para que a edificação alcance o desempenho esperado e que o seu tempo de vida útil seja prolongado. Aplicando corretamente os sistemas de impermeabilização pode-se evitar manutenções precoces e a degradação das estruturas. Quando não aplicada ou aplicada com falhas isso implicará em aumento dos custos da obra. É importante que o projeto de impermeabilização seja feito por profissional especializado e a execução por mão-de-obra qualificada; deve ser observado o tipo de estrutura que será impermeabilizada para então escolher adequadamente o sistema de impermeabilização que será utilizado. Esse trabalho me proporcionou um conhecimento muito útil que agregou valor aos meus estudos na área da engenharia civil.
Este trabalho tratou de fundações passiveis de serem impermeabilizadas como: sapatas (isoladas, corridas ou vigas) e estacas (topo ou maciço de encabeçamento). Desta forma, os projetos arquitetônicos são concebidos sempre visando ao máximo o aproveitamento destas áreas. Verificou-se que os pavimentos inferiores foram bastante afetados por estarem expostos a grandes concentrações de água da chuva e influência do lençol freático. Neste trabalho também se referenciou várias anomalias decorrentes em fundações e os vários materiais que protegem as estruturas.
Os diversos problemas enfrentados com: o planejamento, a contratação e controle da impermeabilização podem ser consideravelmente minimizados com a elaboração do projeto de impermeabilização de forma e momento adequados, ou seja, com a inclusão de um especialista na equipe multidisciplinar de projetos.
É preciso, porém, entender que assim como os demais projetos, o de impermeabilização não é um simples produto, uma planta, mas um serviço prestado, que no resultado final, nem sempre o que a de mais importante nesta contratação, esta detalhado nas pranchas entregues, nos referimos a todo o estudo de compatibilidade e inteiração com as demais disciplinas, única maneira (o primeiro passo) de vislumbrarmos o sucesso na aplicação de um sistema impermeabilizante.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A impermeabilização de fundações é um dos processos mais relevantes na construção civil, especialmente quando se trata de garantir a durabilidade e a segurança das edificações. As fundações, por estarem em contato direto com o solo, estão constantemente expostas à umidade, às águas subterrâneas e aos agentes químicos presentes no terreno. Quando não há uma proteção adequada, esses elementos podem penetrar no concreto, provocando infiltrações, corrosão das armaduras, eflorescências e comprometendo a integridade estrutural da obra.
Além dos danos físicos, a ausência de impermeabilização eficiente nas fundações gera impactos econômicos e operacionais significativos. O surgimento de patologias decorrentes da umidade exige manutenções constantes, muitas vezes complexas e de alto custo, que poderiam ser evitadas com a adoção de sistemas de impermeabilização adequados desde o início da obra. Além disso, ambientes afetados pela umidade comprometem o conforto, a salubridade e até a habitabilidade dos espaços, tornando-se um problema não só estrutural, mas também de qualidade de vida para os usuários.
Portanto, é fundamental que o projeto de impermeabilização das fundações seja tratado como parte integrante e indispensável do planejamento construtivo. A escolha correta dos sistemas, dos materiais e da execução deve ser conduzida por profissionais capacitados, considerando as características do solo, o nível do lençol freático e as especificidades da edificação. Dessa forma, assegura-se que a estrutura esteja protegida contra os efeitos da umidade, garantindo maior durabilidade, menor necessidade de manutenção e maior valorização do imóvel ao longo do tempo.
REFERÊNCIAS
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: citações: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: formatação de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
AMARAL, Tahita Chaves Abreu. Sistemas de Impermeabilização – Características e Seleção. Rio de Janeiro: Cefet/RJ, 2017.
BASTOS, Luís Filipe Barros Fernandes. Análise Comparativa de Sistemas de Impermeabilização. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil na Especialidade de Construções, Universidade de Coimbra. 2014.
BAUER, L.A.F., Materiais de Construção. Vol. 1, Ed. LTC, Rio de Janeiro –RJ 1995.
BAUERMANN, Cristiano Vieira; DO PANTANAL, E. DA REGIÃO. Patologias Provocadas por Umidade em Edificações. 2018.
CAMPITELI, Vicente C. Porosidade do Concreto. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,BT-09 1987.
COUTINHO, A.S. Fabrico e Propriedades do Betão, Lisboa, 1974.
CUNHA, Aimar Gonçalves, Ronaldo Ribeiro. Impermeabilização e Isolamento Térmico: Materiais e Especificações. 1ª edição, São Paulo, 1997.
DA SILVA, Washington Miranda. SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO. In: Anais Colóquio Estadual de Pesquisa Multidisciplinar (ISSN-2527-2500) & Congresso Nacional de Pesquisa Multidisciplinar. 2019.
DE SOUZA DUTRA, Clézio Thadeu; LUMUANGIKI, Visi Paulo; DE SOUZA DUTRA, Vinicius Araújo. Sistema de impermeabilização: Método de aplicação em fundações. Projectus, v. 4, n. 3, p. 69-87, 2019.
FREITAS, José A Jr. Impermeabilização. Disponível em: http://docplayer.com.br /434843-Impermeabilizacao-construcao-civil-ii-tc-025-prof-jose-de-almendra-freitas-jr-freitasjose-terra-com-br.html. Acessado em: maio 2017.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRO, Denise Tolfo. Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
LONZETTI. Impermeabilizações em subsolos de edificações residenciais e comerciais. Porto Alegre: UFRGS, 2010.
MEHTA, P.; MONTEIRO, P. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Pini, 1993.
MENDES, Paula Alexandra da S. Impermeabilizações de fundações de edifícios e estruturas especiais. Lisboa: UTS 2011.
MONTECIELO, Janaina; EDLER, Marco Antônio Ribeiro. Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações. XXI SEMINÁRIO INTERINSTITUCIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. Universidade de Cruz Alta, 2021.
RESENDE, Zuleica de Sa. Processos preventivos e corretivos no tratamento da umidade em construções. Campinas, SP, 2000.
RIGHI, Geovane Venturini et al. Estudo dos sistemas de impermeabilização: patologias, prevenções e correções-análise de casos. 2009.
RIIPPER, Ernesto. Manual Prático de Materiais de Construção. 1ª edição, São Paulo: pini, 1995.
SILVEIRA, Vinicius de C. QUALIDADE DE SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO.
SOARES, Felipe Flores. A importância do projeto de impermeabilização em obras de construção civil. Monografia de Especialização em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
ZAPLA, Leonardo Silva; RABELO, Patrícia Fraga Rocha; DA MOTTA, Ana Seroa. IMPERMEABILIZAÇÃO NEGATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO.
ZOTTI, IGOR MARIA; GRAZIOLI, GAETANO PAULO. DIFERENTES NÍVEIS DE IMPERMEABILIZAÇÃO EM ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS COM MEMBRANAS SINTÉTICAS.
¹Acadêmico de Engenharia Civil – UNISL, vitorfigueireds@gmail.com
²Docente de Engenharia Civil – UNISL, nat.neves.ec@gmail.com