NEUROLOGICAL IMPACTS AND PATHOLOGIES ASSOCIATED WITH THE CONTAMINATION OF FISH FROM THE MADEIRA RIVER BY HEAVY METALS IN THE NORTHERN REGION
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202411220840
Guilherme Henrique Vieira Priotto Pinheiro1
Polyana de Vargas Teixeira2
Resumo
Este artigo revisa os impactos e patologias neurológicas associadas à contaminação dos peixes do Rio Madeira por metais pesados, com ênfase no mercúrio. O objetivo foi analisar como a bioacumulação e biomagnificação do mercúrio afetam a saúde humana, especialmente em termos de toxicidade neurológica. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica com análise de estudos observacionais, experimentais e de revisão sistemática, considerando dados regionais e globais sobre os níveis de mercúrio em peixes e os efeitos desse metal no organismo humano. Os resultados indicam que peixes de topo trófico, como bagres, apresentam concentrações de mercúrio que frequentemente excedem os limites de segurança para consumo humano, estabelecidos pela ANVISA. O metilmercúrio, forma mais tóxica do metal, interfere no sistema nervoso central, causando déficits cognitivos, alterações motoras e transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Crianças são particularmente vulneráveis devido ao impacto do mercúrio no desenvolvimento neurológico, resultando em danos irreversíveis em casos de exposição intrauterina. O estudo reforça a necessidade de estratégias de mitigação, como o monitoramento contínuo das concentrações de mercúrio, o incentivo ao consumo de espécies de menor nível trófico e a regulamentação rigorosa de atividades mineradoras na região. Conclui-se que a contaminação por mercúrio no Rio Madeira é uma questão crítica de saúde pública, exigindo ações interdisciplinares que integrem políticas ambientais, saúde pública e educação para minimizar os impactos na saúde humana e na sustentabilidade da região Norte.
Palavras-chave: Contaminação por mercúrio. Neurotoxicidade. Metais Pesados. Rio Madeira. Bioacumulação.
Abstract
This article reviews the impacts and neurological pathologies associated with the contamination of fish from the Madeira River by heavy metals, with an emphasis on mercury. The objective was to analyze how the bioaccumulation and biomagnification of mercury affect human health, especially in terms of neurological toxicity. The methodology consisted of a literature review with analysis of observational, experimental and systematic review studies, considering regional and global data on mercury levels in fish and the effects of this metal on the human body. The results indicate that top-trophic fish, such as catfish, have mercury concentrations that often exceed the safety limits for human consumption, established by ANVISA. Methylmercury, the most toxic form of the metal, interferes with the central nervous system, causing cognitive deficits, motor alterations and psychiatric disorders, such as anxiety and depression. Children are particularly vulnerable due to the impact of mercury on neurological development, resulting in irreversible damage in cases of intrauterine exposure. The study reinforces the need for mitigation strategies, such as continuous monitoring of mercury concentrations, encouraging the consumption of lower trophic level species, and strict regulation of mining activities in the region. It is concluded that mercury contamination in the Madeira River is a critical public health issue, requiring interdisciplinary actions that integrate environmental policies, public health, and education to minimize the impacts on human health and the sustainability of the North region.
Keywords: Mercury contamination. Neurotoxicity. Heavy metals. Madeira River. Bioaccumulation.
1 INTRODUÇÃO
O mercúrio (Hg) é amplamente reconhecido como um metal pesado altamente tóxico, com impactos adversos ao meio ambiente e à saúde humana. No contexto da Amazônia, o rio Madeira é uma das áreas mais afetadas devido à liberação de mercúrio durante a mineração de ouro, principalmente na forma de metilmercúrio (MeHg), que apresenta alta capacidade de bioacumulação na cadeia alimentar aquática (Bastos et al., 2015).
As populações ribeirinhas que vivem próximas ao rio Madeira dependem amplamente do consumo de peixes como principal fonte de proteínas. No entanto, espécies piscívoras, situadas no topo da cadeia trófica, possuem concentrações de mercúrio que frequentemente ultrapassam os limites de segurança para o consumo humano, expondo essas comunidades a altos níveis de metilmercúrio (Dórea et al., 2005). A ingestão contínua desse contaminante tem sido associada a efeitos adversos no sistema nervoso central, incluindo déficits cognitivos e alterações motoras (Pierezan et al., 2024).
Estudos recentes indicam que crianças e adolescentes expostos ao mercúrio por meio do consumo de pescado apresentam redução significativa em testes de inteligência, memória e fluência verbal, reforçando o impacto neuropsicológico desse metal. Além disso, concentrações elevadas de mercúrio foram encontradas em amostras de cabelo, indicando exposição crônica nessas populações (Lima, 2018). Esses efeitos são agravados pela vulnerabilidade social das comunidades ribeirinhas, que muitas vezes carecem de acesso a serviços básicos de saúde e estratégias de mitigação (Serra, 2022).
A contaminação por mercúrio no rio Madeira não é apenas uma questão de saúde pública, mas também uma crise ambiental de grande escala. O uso histórico de mercúrio na mineração e a sua persistência nos sedimentos têm gerado níveis elevados de contaminação no ecossistema aquático, com implicações de longo prazo para a segurança alimentar e a biodiversidade (Costa Junior et al., 2017).
Dessa forma, este estudo tem como objetivo analisar os impactos e patologias neurológicas associados à contaminação dos peixes do rio Madeira por metais pesados, com foco nos riscos à saúde humana e na formulação de estratégias para reduzir a exposição ao mercúrio.
1.1 REFERENCIAL TEÓRICO
1.1.1 Contaminação por Metais Pesados no Rio Madeira e Região Norte
O Rio Madeira é uma das regiões mais afetadas pela contaminação por mercúrio na Amazônia, devido à sua intensa exploração econômica e atividades humanas, como mineração de ouro e construção de hidrelétricas. A mineração, por meio do uso do mercúrio na amalgamação de ouro, tem liberado grandes quantidades do metal nos sedimentos e águas da bacia hidrográfica, contribuindo para a dispersão ambiental (Bastos et al., 2015). Além disso, o mercúrio é altamente persistente no ambiente, com a capacidade de se ligar a partículas orgânicas e ser transportado ao longo do sistema fluvial (Costa Junior et al., 2017).
A transformação do mercúrio em metilmercúrio (MeHg) ocorre predominantemente em ambientes anaeróbicos, como os sedimentos alagados pela construção de barragens. Correia (2023) aponta que as hidrelétricas no Rio Madeira intensificam os processos de metilação, aumentando a biodisponibilidade do metal no ecossistema aquático. Este processo potencializa o risco de bioacumulação nos organismos aquáticos, elevando os níveis de contaminação em espécies de maior nível trófico.
Os períodos de cheia do Rio Madeira também desempenham um papel significativo na mobilização do mercúrio nos ecossistemas aquáticos. Pierezan et al. (2024) observaram que, durante a sazonalidade das chuvas, o mercúrio presente nos sedimentos é redistribuído para a coluna d’água, aumentando a exposição de espécies aquáticas e promovendo a biomagnificação na cadeia alimentar. Essa dinâmica sazonal reforça a necessidade de monitoramento contínuo para identificar hotspots de contaminação.
A contaminação ambiental no Rio Madeira reflete diretamente nos peixes, especialmente nos piscívoros. Bastos et al. (2015) documentaram níveis de mercúrio em bagres (Siluriformes) que excedem os limites de segurança para o consumo humano, com concentrações variando de 0,39 a 1,99 mg/kg em músculo e de 0,03 a 0,29 mg/kg em cérebro. Esses dados indicam a necessidade urgente de estratégias de mitigação para reduzir a entrada de mercúrio no ecossistema.
1.1.2 Impactos Neurológicos da Exposição ao Mercúrio
O mercúrio, em sua forma metilada, é reconhecido como um dos metais mais neurotóxicos conhecidos, causando danos significativos ao sistema nervoso humano. Uma vez ingerido, o metilmercúrio é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal e transportado para o cérebro, onde atravessa a barreira hematoencefálica. Esse processo permite que o metal se acumule nos tecidos cerebrais, interferindo em funções celulares essenciais, como a sinalização de neurotransmissores, o metabolismo energético e a integridade estrutural das membranas neuronais (Lima, 2018; Serra, 2022).
Os efeitos do mercúrio no sistema nervoso incluem déficits cognitivos, perda de memória e dificuldades em funções executivas. Crianças expostas ao mercúrio apresentam maior suscetibilidade, devido ao desenvolvimento contínuo do sistema nervoso. Lima (2018) observou que a exposição crônica ao mercúrio em crianças da região Norte está associada a uma redução significativa no quociente de inteligência (QI), atrasos no desenvolvimento neuropsicológico e dificuldades em tarefas relacionadas à atenção e memória operacional. Em adultos, os sintomas incluem tremores, descoordenação motora e neuropatia periférica (Pierezan et al., 2024).
Além dos déficits motores e cognitivos, a exposição ao mercúrio tem sido associada a distúrbios psiquiátricos. Costa Junior et al. (2017) relataram casos de labilidade emocional, ansiedade e depressão em indivíduos com níveis elevados de mercúrio em tecidos biológicos. Esses efeitos estão ligados à disfunção dos sistemas dopaminérgico e serotoninérgico, que regulam o humor e a resposta ao estresse. Estudos experimentais indicam que o mercúrio afeta diretamente os neurotransmissores, reduzindo a eficiência sináptica e promovendo a apoptose neuronal (Correia, 2023).
A neurotoxicidade do mercúrio é amplificada pela sua capacidade de gerar espécies reativas de oxigênio, que danificam proteínas, lipídios e DNA celular. Esses danos oxidativos comprometem a viabilidade das células neuronais e estão associados a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, embora estudos na região Norte ainda sejam escassos. A identificação desses efeitos é essencial para direcionar estratégias de saúde pública e pesquisa científica (Serra, 2022).
2 METODOLOGIA
O presente estudo constitui-se de uma revisão bibliográfica, utilizando plataformas de base científica como: PubMed, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), e ScienceDirect, no qual buscou-se revisar as evidências científicas relacionadas aos impactos neurológicos e patologias associadas ao consumo de peixes contaminados por metais pesados no rio Madeira. O foco foi compreender como a bioacumulação de metais pesados nos peixes influencia a saúde humana, analisando especialmente os efeitos no sistema nervoso central e a dinâmica da contaminação no ecossistema aquático. Com isso, para a busca dos artigos nas plataformas selecionadas, utilizou-se os seguintes descritores baseados em critérios de inclusão: “A contaminação por metais pesados em peixes do rio Madeira.”, “Os impactos neurológicos da exposição ao mercúrio”, “ Neurotoxicidade”, “Rio Madeira” e “Região Norte”. Foram utilizados estudos cujos autores trabalharam com metodologias observacionais (estudos transversais, ecológicos e de coorte) , de revisão sistemática, experimentais e de modelagem. As buscas foram realizadas a partir de publicações e dados dos anos de 2015 a 2024.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A exposição ao mercúrio por meio do consumo de peixes contaminados no Rio Madeira reflete um grave problema de saúde pública e ambiental. Diversos estudos identificaram concentrações alarmantes de mercúrio em peixes de diferentes níveis tróficos. Bastos et al. (2015) reportaram que espécies carnívoras, como os bagres, apresentam os maiores níveis de mercúrio total, atingindo até 1,99 mg/kg, valores superiores ao limite de segurança de 0,5 mg/kg estabelecido pela ANVISA. Esse dado destaca a biomagnificação do metal na cadeia alimentar aquática, agravada pela sazonalidade típica da bacia do Rio Madeira, onde os níveis de mercúrio aumentam durante o período de cheia devido à remobilização dos sedimentos (Vieira et al., 2018).
Os efeitos do metilmercúrio no sistema nervoso central são amplamente documentados, destacando-se como o principal impacto da exposição crônica. O metilmercúrio atravessa facilmente a barreira hematoencefálica e se acumula em áreas como o cerebelo e o córtex pré-frontal, onde causa disfunções neuronais graves. Arrifano et al. (2018) apontaram que os danos incluem alterações cognitivas, como déficits de memória e redução na capacidade de planejamento, além de alterações motoras e comportamentais. Estudos em populações expostas na região Norte também evidenciaram transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão, associados à disfunção dos sistemas dopaminérgico e serotoninérgico (Correia, 2023).
As crianças são particularmente vulneráveis à exposição ao mercúrio devido ao desenvolvimento em curso do sistema nervoso. Um estudo realizado por Costa Junior et al. (2018) em Rondônia identificou atrasos no desenvolvimento cognitivo em crianças expostas, com maior prevalência no sexo masculino. Esses achados são consistentes com a literatura internacional, que aponta que o mercúrio afeta a plasticidade neuronal e compromete funções executivas essenciais. Além disso, há evidências de que a exposição intrauterina ao mercúrio pode levar a danos permanentes no desenvolvimento neurológico do feto, conforme relatado por Crespo-Lopez et al. (2021).
Comparando-se os resultados da Amazônia com outras regiões do mundo, a dinâmica ambiental da bacia do Rio Madeira apresenta particularidades que agravam a contaminação. As condições químicas das águas, como a acidez elevada, favorecem a metilação do mercúrio, tornando-o mais biodisponível para organismos aquáticos (Malm et al., 1997). Estudos internacionais, como os realizados em Minamata, no Japão, confirmam que populações expostas a níveis elevados de mercúrio enfrentam sintomas neurológicos semelhantes, reforçando a relevância global desse problema (Davidson et al., 2004).
Apesar da redução na atividade garimpeira nas últimas décadas, a contaminação ambiental permanece como um legado tóxico. Estudos indicam que a destruição de florestas para a construção de hidrelétricas e outras atividades humanas intensifica a mobilização de mercúrio nos sedimentos (Correia, 2023). Pierezan et al. (2024) reforçam que os esforços de mitigação devem incluir políticas rigorosas de monitoramento e remediação ambiental, além de campanhas educativas para orientar a população sobre o consumo responsável de pescado.
Essas medidas são essenciais para minimizar os impactos neurológicos e garantir a segurança alimentar na região. A adoção de estratégias interdisciplinares, envolvendo saúde pública, toxicologia e gestão ambiental, pode fornecer uma base sólida para enfrentar os desafios impostos pela contaminação por mercúrio na Amazônia. Estudos futuros devem focar em tecnologias de remediação mais eficazes e no monitoramento de longo prazo dos efeitos na saúde das populações expostas.
4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através desta revisão bibliográfica, este estudo confirma a contaminação por metais pesados no Rio Madeira, especialmente por mercúrio, que torna amplificada a contaminação por atividades antropogênicas como o garimpo e a construção de hidrelétricas, isso constitui uma ameaça relevante à saúde humana, especialmente em virtude da bioacumulação de metilmercúrio em peixes, uma das principais fontes alimentares na região Norte. Estratégias para mitigação desse problema incluem o monitoramento contínuo dos níveis de mercúrio em peixes e sedimentos, além de campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos do consumo de espécies piscívoras. A implementação de políticas públicas mais rigorosas, como a regulamentação das atividades mineradoras e a fiscalização ambiental, é essencial para conter a disseminação do mercúrio no ecossistema. A promoção de alternativas econômicas sustentáveis na região, aliada a esforços interdisciplinares que integrem saúde pública, toxicologia e gestão ambiental, pode mitigar os efeitos da contaminação e proteger as populações expostas, sendo necessário então fomentar trabalhos de pesquisa na Região Norte.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de medicina do Centro Universitário São Lucas-AFYA. e-mail: gui-pinheiro@hotmail.com
2Docente do Curso Superior de medicina do Centro Universitário São Lucas-AFYA . e-mail: drapolyana@hotmail.com