REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7274773
Jaqueline de Lurdes Araújo Lima1
Samantha Glória de Carvalho1
Samila Canto de Mello1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas 2
José Carlos de Sales Ferreira3
RESUMO
Dentre os diversos métodos alternativos para o emagrecimento está a fitoterapia, que consiste na utilização de medicamentos derivados de plantas no tratamento e prevenção de doenças. Sendo considerada uma medicina alternativa, que deve ser prescrita por profissionais capacitados podendo ser usado como complemento de um plano nutricional adequado para o emagrecimento. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho consiste em analisar os efeitos do uso excessivo de fitoterápicos no processo de emagrecimento, descrevendo os impactos dessa prática inadequada para a saúde do indivíduo. O presente estudo utilizou a método de pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do trabalho. Com a elegibilidade dos estudos selecionados foi possível concluir que o consumo de ervas fitoterápicas com potentes substancias bioativas, e na dosagem ideal, pode induzir ao aumento da saciedade, impulsionamento do metabolismo e aceleramento gradual e natural da perda de peso, se realizado com orientação e acompanhamento de profissionais especialistas. Pois foi identificado que o uso em excesso desses produtos pode gerar efeitos colaterais, como reações alérgicas, efeitos tóxicos graves em vários órgãos e mesmo o desenvolvimento de certos tipos de câncer.
Palavras-chave: Fitoterápicos, emagrecimento, ação, efeitos colaterais.
ABSTRACT
Among the various alternative methods for weight loss is phytotherapy, which consists of the use of medicines derived from plants in the treatment and prevention of diseases. Being considered an alternative medicine, which must be prescribed by trained professionals and can be used as a complement to an adequate nutritional plan for weight loss. In this context, the objective of this work is to analyze the effects of the excessive use of herbal medicines in the weight loss process, describing the impacts of this inappropriate practice on the health of the individual. The present study used the method of bibliographic research for the development of the work. With the eligibility of the selected studies, it was possible to conclude that the consumption of herbal herbs with potent bioactive substances, and in the ideal dosage, can induce an increase in satiety, boosting metabolism and a gradual and natural acceleration of weight loss, if carried out with guidance and monitoring by specialist professionals. It has been identified that the excessive use of these products can generate side effects, such as allergic reactions, serious toxic effects on various organs and even the development of certain types of cancer.
Keywords: Herbal medicines, weight loss, action, side effects.
1 INTRODUÇÃO
Com o crescente número de pessoas acima do peso, a busca pelo emagrecimento está cada vez mais elevado. Por isso, os métodos profissionais utilizados nesse processo estão sempre em constante evolução, sendo associados procedimentos que ofereçam os melhores resultados de forma saudável e a longo prazo (VASCONCELOS, 2021).
De acordo com Oliveira e Rapado (2018) dentre os diversos métodos alternativos para a perca de peso está a fitoterapia, que consiste na utilização de medicamentos derivados de plantas no tratamento e prevenção de doenças. Sendo considerada uma medicina alternativa, que deve ser prescrita por profissionais capacitados podendo ser usado como complemento de um plano nutricional adequado para o emagrecimento.
Dessa forma, de acordo com Costa et al., (2020) a inclusão estratégica de fitoterápicos na alimentação é um método alternativo de impulsionamento no processo de redução de peso. O uso de plantas no cardápio diário é considerado um complemento seguro, se usado de forma adequada com a orientação de um profissional da nutrição, na prática de emagrecimento diante da comparação de métodos farmacológicos que podem colocar em risco a saúde de indivíduos obesos, com a baixa eficácia e os efeitos colaterais (VIEIRA; MEDEIROS, 2019).
A Organização Mundial da Saúde estima que 80% da população mundial, ou cerca de 4 bilhões de pessoas, atualmente usam fitoterápicos para alguns de seus cuidados de saúde. Por isso, tem se a preocupação com o consumo indiscriminado dos fitoterápicos pois, apesar da origem vegetal e dos inúmeros benefícios apresentados através do uso alternativo ou complementar da fitoterapia no emagrecimento (BATISTA et al., 2019).
Segundo Lucas et al., (2016) os fitoterápicos utilizados para perda de peso agem por meio de vários mecanismos. Suas funções podem ser classificadas em cinco categorias principais, com base na inibição da lipase pancreática atividade, sendo que a ingestão de algumas plantas medicinais impedirá a absorção de lipídios no intestino.
Além disso, certos componentes bioativos podem promover o gasto de energia aumentando a taxa metabólica, que aumenta a termogênese. Esta função ajudará o corpo a queimar calorias adicionais e excesso de gordura corporal. Através da prevenção da diferenciação de adipócitos uma planta medicinal consumida de forma adequada inibirá a adipogênese e a formação de células de gordura nos tecidos adiposos (SILVA et al., 2014).
A pesquisa realizada por Machado et al. (2014), mostrou que o consumo regular de fitoterápicos, associado a outros fatores de estimulo promoveu o processo de emagrecimento em indivíduos. Esse resultado foi explicado, por meio da análise de que algumas ervas agem por meio da prevenção da adipogênese. As utilizadas no estudo continham polifenóis, tocotrienol e antocianinas acompanhados de estimulação da captação de glicose nos adipócitos. O processo de inibição de acumulo de gordura pode ser explicado, pois as ações inibem a formação e o acúmulo de células de gordura nos tecidos adiposos.
A relevância dessa pesquisa se dá pela relação da crescente procura pela perda de peso e a utilização de plantas para auxiliar no tratamento da redução de peso. O que torna a disseminação do uso de fitoterapia fundamental para melhor esclarecimento da população e dos profissionais nutricionistas sobre os ricos do uso inadequado desses produtos, além de servir como subsídio para o impulsionamento do desenvolvimento de estudos que envolvam os fitoterápicos e o emagrecimento.
Nesse contexto, o objetivo deste trabalho consiste em analisar os efeitos do uso excessivo de fitoterápicos no processo de emagrecimento, descrevendo os impactos dessa prática inadequada para a saúde do indivíduo.
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Este estudo trata-se de uma pesquisa exploratória de revisão bibliográfica.
2.2 Coleta de dados
A coleta de dados teve como ferramenta a pesquisa documental. A seleção dessas pesquisas foi realizada em bases de dados eletrônicas: Scielo (Scientific Electronic Library Online), PubMed e LILACS. Foi usado como descritor de pesquisa: Fitoterápicos; emagrecimento; impactos; ação. Além disso, também foram utilizados filtros nas bases de dados para que fossem eliminados estudos fora do critério de elegibilidade. Os filtros utilizados foram: Ano de publicação mínima 2010; idioma inglês e português; Textos completos; Artigo; estudo de caso; Estudo randomizado.
2.3 Análise de dados
As pesquisas selecionadas foram avaliadas com base nos critérios de elegibilidade e através da utilização dos filtros nas bases de dados, com a análise inicial dos títulos e posteriormente foi analisado os resultados de cada pesquisa. Por último foi feita a leitura integral das pesquisas selecionadas, sendo realizado a coleta de informações para composição da tabela 1 apresentada nos resultados deste estudo.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 A obesidade
A obesidade não é apenas uma consideração estética. Para Junior e Lancha (2020) é uma doença médica crônica que pode causar diabetes, pressão alta, doenças cardiovasculares associadas à obesidade, como doenças cardíacas, cálculos biliares e outras doenças crônicas.
De acordo com Freitas et al., (2021) esse quadro é um fator de risco para vários tipos de câncer, a obesidade é difícil de tratar e tem uma alta taxa de recidiva. A maioria das pessoas que perdem peso recupera o peso em cinco anos. Embora medicamentos e dietas possam ajudar, o tratamento da obesidade não pode ser uma solução de curto prazo, mas um contínuo hábitos alimentares adequados, aumento da atividade física e exercícios regulares (KESSLER, 2021).
Desde 1997, a Organização mundial da saúde (OMS, 2019) alertou para a obesidade como uma epidemia global, embora não fosse perceptível antes disso. As estatísticas mostram que a prevalência da obesidade atingiu até 400 milhões de adultos em 2005 e em 2019 o número subiu para 2,3 bilhões de pessoas no mundo que estão com sobrepeso ou obesidade.
De acordo com relatório da OMS (2019), a obesidade está relacionada a diversos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes mellitus, doenças da vesícula biliar, câncer, endócrinas e metabólicas distúrbios, osteoartrite, gota, doenças pulmonares, bem como problemas psicológicos, como preconceito social, discriminação e alimentação.
A estratégia moderna para o manejo da obesidade é controlar por meio da modulação do estilo de vida (dieta e exercícios) e o uso de medicamentos emagrecedores (BAHMANI et al., 2016). Segundo Kim et al. (2013) essas abordagens atuais para tratar a obesidade geralmente usam medicamentos sintéticos à base de produtos químicos, que envolvem altos custos e efeitos colaterais. Esses dois fatores exigem que pacientes e pesquisadores na maior parte do mundo busquem ativamente abordagens terapêuticas alternativas.
De acordo com Bahmani et al. (2016) uma ampla gama de produtos e plantas medicinais naturais, terapias baseadas em dieta, extratos brutos e metabólitos de plantas bioativas complexas ou individuais podem ser uma alternativa mais segura e eficaz para a prevenção da obesidade induzida por dieta, bem como para perda de peso eficaz.
3.2 O emagrecimento
De acordo com Junior e Lancha (2020) o emagrecimento é o processo de perda de peso de forma intencional, onde ocorre redução da gordura e massa corporal. Com o aumento do número de pessoas acima do peso, o processo de emagrecimento está cada vez mais procurado e com diversos métodos e caminhos a serem seguidos. De acordo Nowak, (2016) o emagrecimento pode ocorrer como um efeito colateral de se seguir em comportamentos de promoção da saúde, que não são desencorajados ou desprezados, com a prática regular por meio de comportamentos como mudanças alimentares e/ou exercícios que busquem uma saúde melhor.
Grande parte dos indivíduos que buscam a redução de peso encontram-se com obesidade, o que significa ter excesso de gordura corporal. Adultos de 35 anos de idade ou mais com Índice de massa corporal (IMC) superior a 30 são obesos (TAVARES; NUNES; SANTOS, 2010).
A redução de peso segura leva tempo e esforço, mas ao fazer mudanças no estilo de vida que incorporam nutrição adequada e atividade física, o emagrecimento pode ser feito com a perda e manutenção do peso a longo prazo. Apesar do processo de emagrecimento e perda de peso ser individual, pois cada indivíduo é diferente, no entanto, sabe-se que é seguro perder aproximadamente 1-2 kg de peso por semana para o sucesso na manutenção da perda de peso (RINALDI; SILVA, 2015).
Para o emagrecimento é necessário queimar mais calorias do que é consumido. As funções básicas do corpo (por exemplo, respiração, fabricação de células e manutenção da temperatura corporal) usam 50-70% de suas calorias. A taxa na qual o corpo usa calorias para funções básicas do corpo é chamada de Despesa de Energia em Repouso (REE). Os genes, idade, sexo e composição corporal determinam em grande parte o REE. Desta forma, muito do uso de energia é predeterminado. No entanto, a quantidade de energia que é gasta a cada dia também depende em parte de quanto exercício é realizado, pois a intensidade e o tempo e exercício é diretamente proporcional ao emagrecimento (GONÇALVES; GOMES, 2022).
Segundo Peccin (2016) todo esse sistema é dependente do funcionamento do metabolismo de cada pessoa. O metabolismo é o processo pelo qual o corpo transforma alimentos e bebidas em energia. Durante esse processo, as calorias dos alimentos e bebidas se misturam com o oxigênio para produzir a energia de que o corpo precisa. Mesmo em repouso, um corpo precisa de energia para tudo o que faz. Isso inclui respirar, enviar sangue pelo corpo, manter os níveis hormonais uniformes e crescer e reparar as células (EUSTÁQUIO et al., 2010).
De acordo com Matos et al., (2016) o número de calorias que um corpo em repouso usa para fazer essas coisas é conhecido como taxa metabólica basal, também chamada de metabolismo basal. A massa muscular é o principal fator na taxa metabólica basal. A taxa metabólica basal também depende do tamanho e composição corporal. Pessoas que são maiores ou têm mais músculos queimam mais calorias, mesmo em repouso. Além disso, segundo Matos et al., (2018) o processo de emagrecimento também sofre influência do sexo. Os homens geralmente têm menos gordura corporal e mais músculos do que as mulheres da mesma idade e peso. Isso significa que os homens queimam mais calorias.
A maior parte do peso do corpo vem da gordura, que retarda a queima de calorias. Cunha (2019) descreve que além da taxa metabólica basal, duas outras coisas decidem quantas calorias um corpo queima por dia, como o corpo usa os alimentos. Digerir, absorver, mover e armazenar alimentos queima calorias. Cerca de 10% das calorias ingeridas são usadas para digerir os alimentos e absorver os nutrientes. Isso não pode ser mudado muito.
3.3 Fitoterapia
De acordo com Ferreira e Pinto (2010) a fitoterapia é considerada uma atividade, também conhecida no passado como fitoterapia, na qual plantas medicinais, principalmente ervas (por exemplo, camomila, manjericão, erva-cidreira), semi-arbustos (por exemplo, tomilho, hissopo, lavanda), arbustos (por exemplo, mirtilo, sem visco), árvores (por exemplo, bétula, carvalho, tília), também em uma extensão limitada fungos e algas, etc. são usados para o tratamento de humanos.
Para Wachtel e Benzie (2011) a fitoterapia é conhecida como uma espécie de medicina alternativa. Uma pessoa que pratica fitoterapia é chamada de fitoterapeuta. A primeira vez que esse procedimento foi documentado no uso de plantas medicinais é de 3.000 a.C, em mesas de barro sumérias. Nos últimos 20 anos, tem havido um interesse crescente pela fitoterapia de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com Jamshidi, Lorigooini e Amini (2018) as plantas eram originalmente usadas em sua forma natural, como um todo ou em partes (raízes, folhas) e tomadas como chás de ervas ou decocções. Seus benefícios e malefícios foram estabelecidos gradualmente, à medida que mais plantas eram usadas e seus efeitos eram observados.
Segundo Francia e Stobart (2014) o conhecimento de seus princípios ativos e propriedades terapêuticas se acelerou no século XIX. Os avanços na área da química levaram ao isolamento e à identificação de alguns compostos: como a morfina, obtida a partir da papoula do ópio e hoje um analgésico padrão ouro feito a partir de síntese química, ou codeína, outra molécula obtida a partir da papoula, que é usado para aliviar a dor e a tosse.
Progressivamente, novas moléculas de plantas foram identificadas e testadas por farmacologistas e pesquisadores em modelos in vitro e in vivo para avaliar seu comportamento farmacológico (SIXEL; PECINALLI, 2013).
De acordo com Bhardwaj, Verma e Gupta (2018) muitas preparações à base de plantas podem ter benefícios. Outros podem não ter nenhum benefício óbvio ou comprovado e alguns, de fato, podem ser prejudiciais. Para a maioria das ervas de venda livre que podem ser compradas, provavelmente há pouco risco de ter uma reação negativa se for instruído em quantidades adequadas por um profissional.
Para Ferreira e Pinto (2010) o sucesso do tratamento à base de ervas sempre depende de uma variedade de fatores. Estando incluso entre esses fatores há quanto tempo a condição existe, a gravidade da condição, a dosagem e o modo de administração da (s) erva (s) e com que cuidado os planos de tratamento são seguidos (SANTOS; SILVA, 2019).
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou em 2017 o Memento Fitoterápico, esse documento oficial apresenta informações científicas de 28 plantas medicinais. Além disso, esse trabalho descreve e orienta a prescrição desses fitoterápicos por profissionais. Segue abaixo, algumas dessas ervas:
– Capim Cidreira
De acordo com Lins et al. (2015) a planta da cidreira tem folhas compridas semelhantes às das ervas marinhas. Na medicina popular é usado como antiespasmódico, hipotensor, anticonvulsivante, analgésico, antiemético, antitússico, anti-reumático, anti-séptico e no tratamento de doenças nervosas e gastrointestinais e febres. Além disso, é utilizada como antibacteriano, antifúngico, antiantidiarreico, antiinflamatório, antidiabético e antioxidante, mas o modo de ação das diferentes bioatividades não foi estudado em detalhes. Cymbopogon citratus contém vários fitos constituintes como flavonóides e compostos fenólicos, terpenóides e óleos essenciais, que podem ser responsáveis por diferentes atividades biológicas.
– Erva doce
Os benefícios do chá de erva-doce são culinários e curativos. De acordo com Javed et al. (2020) o funcho é usado em muitas cozinhas diferentes, da indiana à italiana, até a fusão contemporânea, e todas as partes da planta são usadas, incluindo as folhas, sementes e bulbo. a semente de erva-doce é uma ajuda eficaz para a digestão. Pode ajudar os músculos lisos do sistema gastrointestinal a relaxar e reduzir gases, distensão abdominal e cólicas estomacais. Além disso, a erva-doce também pode ser usada em combinação com outros remédios de ervas para modificar os efeitos colaterais das fórmulas à base de ervas usadas como laxantes ou outros tratamentos para problemas digestivos.
– Camomila
Segundo Singh et al. (2011) é uma das ervas medicinais mais antigas conhecidas pela humanidade. É um membro da família Asteraceae/Compositae e representado por duas variedades comuns. As flores secas de camomila contém muitos terpenóides e flavonóides que contribuem para suas propriedades medicinais. As preparações de camomila são comumente usadas para muitas doenças humanas, como febre do feno, inflamação, espasmos musculares, distúrbios menstruais, insônia, úlceras, feridas, distúrbios gastrointestinais, dores reumáticas e hemorróidas.
– Alho
Para Lozano, Bagne e Hora (2015) o alho é uma planta da família Allium (cebola) e está intimamente relacionado com cebolas, chalotas e alho-poró. Cada segmento de um bulbo de alho é chamado de cravo. Sendo ele cultivado em muitas partes do mundo e é um ingrediente popular na culinária devido ao seu cheiro forte e sabor delicioso.
– Soja
Segundo Zakir e Freitas (2015) é rico em nutrientes e as dietas que o contêm parecem estar associadas a benefícios para a saúde, como níveis mais baixos de açúcar no sangue, saúde cardíaca melhorada, menos sintomas de menopausa e talvez até um risco menor de certos tipos de câncer. Isso se explica devido ela ser uma planta que é naturalmente rica em proteínas e contém todos os aminoácidos essenciais de que o corpo necessita. Eles também são ricos em gorduras vegetais, fibras e várias vitaminas, minerais e compostos vegetais benéficos.
– Guaraná
De acordo com Campos (2018) o guaraná (Paullinia cupana) é uma planta nativa do norte do Brasil e de outras regiões da Amazônia. Combate a fadiga, aumenta o estado de alerta mental e promove a perda de peso. Além disso, contém sementes ricas em cafeína que têm até três vezes a quantidade de cafeína que os grãos de café. As sementes também são ricas em taninos e nos estimulantes teofilina e teobromina.
– Boldo
Silva et al. (2013) descreve que a planta do boldo e seu chá são usados como tratamento para problemas digestivos, desintoxicar o fígado e aumentar a perda de peso na medicina tradicional, principalmente na América do Sul e Central. No entanto, apenas evidências limitadas apóiam seu uso, e beber quantidades excessivas pode causar complicações de saúde.
– Alecrim
De acordo com Menolascino (2019) é um membro da família da hortelã Lamiaceae, junto com muitas outras ervas, como orégano, tomilho, manjericão e lavanda. É uma boa fonte de ferro, cálcio e vitamina B-6. A erva é usada desde os tempos antigos por suas propriedades medicinais. O alecrim era tradicionalmente usado para ajudar a aliviar as dores musculares, melhorar a memória, estimular o sistema imunológico e circulatório e promover o crescimento do cabelo.
Estudos mostram que ingredientes alimentares naturais e preparações de plantas medicinais são capazes de aumentar a saciedade, impulsionar o metabolismo e acelerar a perda de peso.
Os fitoterápicos utilizados para perda de peso agem por meio de vários mecanismos. De acordo com Lucas et al. (2016) suas funções podem ser classificadas em cinco categorias principais: Inibição da lipase pancreática; melhorando a termogênese; prevenção do aumento do adipócito; melhora no metabolismo lipídico; Diminuição do apetite. Com base na inibição da lipase pancreática atividade, sendo que a ingestão de algumas plantas medicinais impedirá a absorção de lipídios no intestino.
Além disso, segundo Silva et al. (2014) certos componentes bioativos podem promover o gasto de energia aumentando a taxa metabólica, que aumenta a termogênese. Esta função ajudará o corpo a queimar calorias adicionais e excesso de gordura corporal. Através da prevenção da diferenciação de adipócitos uma planta medicinal consumida de forma adequada inibirá a adipogênese e a formação de células de gordura nos tecidos adiposos.
De acordo com Oliveira et al. (2017) com base no aumento no metabolismo de lipídios (lipólise) alguns produtos de plantas medicinais podem aumentar a lipólise por meio da indução β-oxidação ou secreção de noradrenalina em células de gordura. Outros ingredientes de emagrecimento são capazes de suprimir o apetite e induz à saciedade, o que ajudará os indivíduos no controle de apetite.
Algumas ervas agem por meio da prevenção da adipogênese, como apresenta o estudo de Machado et al. (2014) que o consumo de plantas medicinais, como as que contêm polifenóis, tocotrienol e antocianinas, acompanhados de estimulação da captação de glicose nos adipócitos.
Essas ações inibem a formação e o acúmulo de células de gordura nos tecidos adiposos.
Consequentemente, Machado et al. (2014) apresenta que esses procedimentos poderiam regular a gordura corporal por meio de seus efeitos na diferenciação dos adipócitos, inibindo a síntese de ácidos graxos e colesterol.
De acordo com Queiroz et al. (2017) outras plantas que auxiliam no emagrecimento, como as que contêm alcalóides e glicosteroides, são capazes de suprimir o apetite e induzir à saciedade (semelhante ao agente sintético sibutramina), por meio da modificação dos hormônios intestinais e da secreção de proteínas envolvidas na sensação de apetite, que ajuda os indivíduos a controlar a fome.
Tabela 1: Principais evidências sobre o uso de fitoterápicos no emagrecimento
AUTOR/ANO | OBJETIVO | RESULTADOS |
SILVA, Jéssica Braz et al. 2020 | Identificar a incidência da venda de medicamentos fitoterápicos emagrecedores mais vendidos em duas farmácias. | Percebeu-se que Garcinia cambogia L. foi o fitoterápico mais vendido na farmácia A e B. Esses atuam no emagrecimento, mas o uso indiscriminado pode trazer riscos ao paciente |
ZAMBON, Camila Pereira et al. 2018 | Levantamento do uso de fitoterápicos para o processo de emagrecimento entre os acadêmicos do curso de Farmácia | (51,75% n=59) dos participantes fazem o uso de fitoterápicos, as mais citadas foram Cavalinha, Garcinia Cambogia e Camellia Sinensias. |
PAVANELLI, M.F et al. 2011 | Identificar os fitoterápicos mais utilizados por uma determinada população com objetivo e perda de peso | Os fitoterápicos mais utilizados para o emagrecimento foram: Camellia sinensis (Chá verde), Passiflora spp, Melissa officinalis (Ervacidreira), Hibiscus sabdariffa (Hibisco), Caralluma fimbriata |
COSTA, I.C.F. 2015 | Identificar a importância da atenção farmacêutica no uso de fitoterápicos para o emagrecimento | Apesar dos fitoterápicos, apresentarem resultados positivos sobre a obesidade, é indispensável à orientação do seu uso racional a partir da atenção farmacêutica, por conta dos riscos no uso abusivo destes |
NETTO, E. M., SHUQAIR, N. S. M. S. A. (2013) | Discutir sobre os fitoterápicos e seus efeitos para o emagrecimento | É identificado as dificuldades para o controle de qualidade e a comprovação de segurança e eficácia pela complexidade química dos fitoterápicos, por isso o uso deve ser orientado por um profissional |
PARIYANI, Raghunath et al. (2015) | Avaliar a avaliar a toxicidade e os principais constituintes fitoquímicos da folha de OS seca | Todos os extratos de folhas de OS secos em micro-ondas não causaram efeitos tóxicos ou mortalidade na dose administrada de 5000 mg/Kg durante 14 dias |
Agência nacional de vigilância sanitária (2016) | Apresentar sobre os principais fitoterápicos disponíveis, suas funcionalidades, indicações e prescrições | É apresentado que as plantas agem de forma terapêutica diurética, agindo de forma complementar no processo de emagrecimentos, No entanto, o tempo recomendado de uso seguro é de duas a quatro semanas. |
AL-SNAFI, Ali Esmail. (2017) | Identificar os efeitos do fitoterápico Cavalinha (Equisetum arvense) | A Cavalinha tem feito diurético, o que auxilia na redução de pesa. Mas também foi identificado que o seu uso pode ser inseguro se ingerida a longo prazo por conter a enzima tiaminase que degrada a tiamina (vitamina B1), podendo levar a um quadro de deficiência dessa vitamina |
PINTO, Daniela Cortês Macedo. (2013) | Relacionar a utilização de tratamento fitoterápico na obesidade | Foi identificado que para o tratamento da obesidade deve-se ser utilizado plantas com ação diuréticas como: para tratamento da obesidade com poder diurético são: Milho (Zea mays), Limoeiro (Citrus limon), Boldo (Peumus boldus), Mate (Ilex paraguariensis). |
YANG, Chung Shu; WANG, Hong; SHERIDAN, Zachary Paul. (2018) | Analisar a ação dos fitoterápicos presentes no chá verde no processo de emagrecimento | O uso discriminado de chá verdade pode gerar casos de hepatotoxicidade e também pode causar problemas nutricionais |
4 CONCLUSÃO
O consumo de ervas fitoterápicas com potentes substâncias bioativas, e na dosagem ideal, pode induzir a perda de peso gradual e naturalmente, enquanto os produtos químicos para o emagrecimento geralmente agem mais rápido com mudanças mais dramáticas e consideráveis na função normal do corpo, e que mais provavelmente podem resultar em efeitos desfavoráveis no corpo humano. Assim, as plantas medicinais podem ser consideradas uma alternativa segura para o processo de emagrecimento.
Sabe-se que um nível razoável de atividade física, em combinação com hábitos alimentares adequados, são os dois princípios básicos de um estilo de vida saudável e diante do exposto conclui-se que ao Incorporar esses ingredientes naturais em uma dieta diária ajudará o indivíduo a perder peso de maneira mais barata, fácil, rápida e saudável.
Porém, foi identificado a escassez de estudos clínicos observacionais para a segurança e eficácia em longo prazo desses medicamentos alternativos. Por isso, se faz necessário que mais estudos nesse contexto sejam conduzidos antes que eles possam ser recomendados para o controle de longo prazo de ganho de peso.
REFERÊNCIAS
AL-SNAFI, Ali Esmail. The pharmacology of Equisetum arvense-A review. IOSR Journal of Pharmacy, v. 7, n. 2, p. 31-42, 2017.
AMEER, Omar Z. et al. Orthosiphon stamineus: traditional uses, phytochemistry, pharmacology, and toxicology. Journal of medicinal food, v. 15, n. 8, p. 678-690, 2012.
ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 2016.
BAHMANI, Mahmoud et al. Obesity phytotherapy: review of native herbs used in traditional medicine for obesity. Journal of evidence-based complementary & alternative medicine, v. 21, n. 3, p. 228-234, 2016.
BHARDWAJ, Shubham; VERMA, Rajeshwar; GUPTA, Jyoti. Challenges and future prospects of herbal medicine. International Research in Medical and Health Science, v. 1, n. 1, p. 12-15, 2018.
BRASIL. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.4, n.19, p.14-21, Jan/Fev. 2010.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Memento Fitoterápico da farmacopeia brasileira. 2016.
CAMPOS, Andressa Ferreira. Efeitos do guaraná (Paullinia cupana) na saúde cardiovascular: uma revisão sistemática. 2018. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
COSTA, I.C.F. A Importância da atenção farmacêutica no uso de fitoterápicos emagrecedores contendo sene (Cassia angustifólia Vanh). Revista Especialize Online IPOG, Goiânia, v.01, nº.10, p.01-09, dez.2015. ISSN 2179-5568.
COSTA, Karoline Cova et al. O uso de fitoterápicos e plantas medicinais em processo de redução de peso: analisando prescrições nutricionais. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 1, p. 3484-3504, 2020.
CUNHA, Matheus Heidrich. A hipóxia na perda de peso. Educação Física Bacharelado-Tubarão, 2019.
ETHUR, L. Z. et al. Comércio formal e perfil de consumidores de plantas medicinais e fitoterápicos no município de Itaqui-RS. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 13, n. 2, p. 121-128, 2011.
EUSTÁQUIO FILHO, Antônio et al. Balanço energético negativo. Pubvet, v. 4, p. Art. 780-787, 2010.
FERREIRA, Vitor F.; PINTO, Angelo C. A fitoterapia no mundo atual. Química Nova, v. 33, n. 9, p. 1829-1829, 2010.
FRANCIA, Susan; STOBART, Anne (Ed.). Critical approaches to the history of Western herbal medicine: From classical antiquity to the early modern period. A&C Black, 2014.
FREITAS, Carolina et al. Obesidade e sua influência sobre o câncer: uma recente revisão da literatura. Revista de Atenção à Saúde, v. 19, n. 67, 2021.
GONÇALVES, Allan Cristian; GOMES, Samuel Gamarano. Tudo o que você precisa saber sobre obesidade e emagrecimento: uso estratégico de exercícios físicos como forma de intervenção. Editora Dialética, 2022.
JAMSHIDI-KIA, Fatemeh; LORIGOOINI, Zahra; AMINI-KHOEI, Hossein. Medicinal plants: Past history and future perspective. Journal of herbmed pharmacology, v. 7, n. 1, 2018.
JAVED, Rafia et al. Fennel. In: Medicinal Plants of South Asia. Elsevier, 2020. p. 241-256.
JUNIOR, Antonio Herbert Lancha; LANCHA, Luciana Oquendo Pereira. Emagrecimento: uma abordagem multidisciplinar. Editora dos Editores, 2020.
KESSLER, Christine. Pathophysiology of Obesity. Nursing Clinics, v. 56, n. 4, p. 465-478, 2021.
KIM, Gilbert W. et al. New advances in models and strategies for developing anti-obesity drugs. Expert opinion on drug discovery, v. 8, n. 6, p. 655-671, 2013.
LINS, ANALHA DYALLA FEITOSA et al. Quantificação de compostos bioativos em erva cidreira (Melissa officinalis L.) e capim cidreira [Cymbopogon citratus (dc) Stapf.]. Gaia Scientia, v. 9, n. 1, p. 17-21, 2015.
LOZANO, Ana Flávia Quiarato; BAGNE, Leonardo; HORA, DCB. Uma abordagem dos efeitos terapêuticos do allium sativum (alho) no sistema imunológico. Rev. Científica da FIO UNIARARAS, v. 3, n. 1, 2015.
LUCAS, Ricardo Rodrigues et al. Fitoterápicos aplicados à obesidade. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 11, n. 2, p. 473-492, 2016.
MACHADO, Alisson Diego et al. Efeito do consumo de erva-mate (Ilex paraguariensis) sobre o ganho de peso e a glicemia de jejum em ratos alimentados com uma dieta hiperlipídica. Ciência & Saúde, v. 7, n. 2, p. 71-75, 2014.
MATOS, Renata Costa et al. Balanço energético e composição corporal entre atletas escolares. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 29, n. 3, p. 422-430, 2016.
MATOS GAIRA, Helena et al. Aspectos relacionados ao comportamento alimentar na obesidade. Anais do Salão de Ensino e de Extensão, p. 54, 2018.
MENOLASCINO, Mark. Rosemary THE HEALTH BENEFITS OF THIS FRAGRANT HERB. Alternative Medicine, n. 49, p. 30-31, 2019.
NETTO, E. M., SHUQAIR, N. S. M. S. A. Q., Balbino, E. E., & Carvalho, A. C. B. Comentários sobre o registro de fitoterápicos. Revista Fitos, 2013.
NOWAK, Aleksander. Slimming with the elements of physiology and biochemistry. e-bookowo, 2016.
OLIVEIRA, Ana Paula et al. Avaliação dos efeitos de fitoterápicos termogênicos em parâmetros antropométricos de pacientes com sobrepeso e obesidade. RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 11, n. 68, p. 667-676, 2017.
PARIYANI, Raghunath et al. Phytochemical screening and acute oral toxicity study of Java tea leaf extracts. BioMed research international, v. 2015, 2015.
PAVANELLI, M.F et al., Fitoterápicos mais prescritos por nutricionista de um município paranaense. VII EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, Centro Universitário de Maringá, editora: CESUMAR, p.03-04, 2011.
PECCIN, Simone. É Possível Evitar a Recuperação do Peso após o Emagrecimento?. International Journal of Nutrology, v. 9, n. 01, p. 140-143, 2016.
PINTO, Daniela Cortês Macedo. A Fitoterapia no tratamento da obesidade. 2013. Tese de Doutorado. [sn].
QUEIROZ, Francielda et al. Utilização de plantas medicinais e fitoterápicos como emagrecedores por mulheres de um projeto social em Sete Lagoas/MG. Revista Brasileira de Ciências da Vida, v. 5, n. 1, 2017.
RINALDI, Amanda Jecssia; DA SILVA, Rogerio Fernando França. EMAGRECIMENTO. Anais do EVINCI-UniBrasil, v. 1, n. 1, p. 60-60, 2015.
SANTOS, Kadu Pereira; SILVA, Guilherme Eduardo; MODESTO, Karina Ribeiro. Perigo dos medicamentos para emagrecer. Revista de Iniciação Científica e Extensão, v. 2, n. 1, p. 37-45, 2019.
SILVA TEIXEIRA, Gesiane et al. Plantas medicinais, fitoterápicos e/ou nutracêuticos utilizados no controle da obesidade. FLOVET-Boletim do Grupo de Pesquisa da Flora, Vegetação e Etnobotânica, v. 1, n. 6, 2014.
SILVA, Kelly Barbosa et al. Avaliação do potencial das folhas do Boldo do Chile como inibidor da peroxidação lipídica. Revista Ambientale, v. 4, n. 2, p. 15-23, 2013.
SILVA, Jéssica Braz et al. MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS PARA EMAGRECIMENTO: OS RISCOS QUE A POPULAÇÃO DESCONHECE. TCC-FARMÁCIA, 2022.
SINGH, Ompal et al. Chamomile (Matricaria chamomilla L.): an overview. Pharmacognosy reviews, v. 5, n. 9, p. 82, 2011.
SIXEL, Paulo José; PECINALLI, Ney Roner. Características farmacológicas gerais das plantas medicinais. Infarma-Ciências Farmacêuticas, v. 16, n. 13/14, p. 74-77, 2013.
TAVARES, Telma Braga; NUNES, Simone Machado; SANTOS, Mariana de Oliveira. Obesidade e qualidade de vida: revisão da literatura. Rev Med Minas Gerais, v. 20, n. 3, p. 359-66, 2010.
WACHTEL-GALOR, Sissi; BENZIE, Iris FF. 1 Herbal Medicine. Lester Packer, Ph. D., p. 1, 2011.
WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. OBESITY. 2019. DISPONIVEL EM: https://www.who.int/home/search/3?indexCatalogue=genericsearchindex1&searchQuery=OBESITY&wordsMo de=AnyWord&orderBy=Newest Acesso em: 2 Dez 2020.
WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Traditional, complementary and integrative medicine. Disponivel em: https://www.who.int/health-topics/traditional-complementary-and-integrative-medicine#tab=tab_1. Acesso em: 29 de nov 2020.
YANG, Chung Shu; WANG, Hong; SHERIDAN, Zachary Paul. Studies on prevention of obesity, metabolic syndrome, diabetes, cardiovascular diseases and cancer by tea. journal of food and drug analysis, v. 26, n. 1, p. 1-13, 2018.
ZAMBON, Camila Pereira et al. O uso de medicamentos fitoterápicos no processo de emagrecimento em acadêmicos do curso de farmácia da faculdade de educação e meio ambiente–Faema. FAEMA. 2018
ZAKIR, Mayara Miranda; FREITAS, Irene Rodrigues. Benefícios à saúde humana do consumo de isoflavonas presentes em produtos derivados da soja. Journal of bioenergy and food science, v. 2, n. 3, 2015.
1Graduandas do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO
2Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO
3Co-orientador do TCC, Mestre em ciências do alimento pela Universidade Federal do Amazonas, Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO.