IMPACTOS DA PANDEMIA DA COVID-19 NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA

IMPACTS OF THE COVID-19 PANDEMIC ON THE TEACHING AND LEARNING PROCESS OF MEDICINE COURSE STUDENTS

IMPACTOS DE LA PANDEMIA DEL COVID-19 EN EL PROCESO DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE DE LOS ESTUDIANTES DEL CURSO DE MEDICINA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7931175


Wanderson Alves Ribeiro1
João Luiz Ramos de Souza2
Letícia Pires de Araújo3
Isabel Fernandes Lacerda4
Fabiano Júlio Delesposte Silva5
Priscilla Neves Fernandes6
Fernanda Werneck Mattos7
Aline de Amorim da Silva8
Luciene Chaves da Silveira Gomes9
Shirlei Lacerda de Oliveira10
Michel Barros Fassarela11
Enimar de Paula12
Monique Grazielle de Souza Alves13


Resumo

Introdução: Em dezembro de 2019, foi descoberto um novo vírus, denominado SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19, assim denominada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Portaria Nº 343, de 17 de março de 2020, dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas remotas enquanto durar a pandemia da COVID-19. A Portaria veta a substituição de aulas práticas e estágios no curso de medicina. Já em 16 de junho de 2020, o MEC publica a Portaria Nº 544, autorizando a substituição de estágio e práticas por aulas remotas no curso de medicina. Objetivos: objetivos identificar os principais impactos no processo de ensino-aprendizagem nos cursos de medicina, advindas da pandemia da COVID-19 e consequentemente, descrever as estratégias metodológicas frente ao processo de ensino-aprendizagem na pandemia da COVID -19. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa. O procedimento utilizado para revisão bibliográfica da literatura apoia-se em seis etapas. Foram localizados 52 artigos, realizado leitura flutuante, selecionado 22 e apenas 14 artigos atendiam a propostas relacionadas à temática do estudo. Resultados: Desafios no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior advindas da pandemia da COVID-19 e Categoria 2: Estratégias metodológicas frente processo de ensino-aprendizagem na pandemia da COVID -19. Conclusão: Conclui-se que a pandemia do Covid-19 fez emergir, além do medo relacionado o processo saúde-doença, diversas outras fragilidades para sociedade de forma geral, onde pode-se citar, o processo de ensino de ensino-aprendizagem no nível superior que, tem vivenciado inúmeras dificuldades para sua manutenção e construção, frente aos desafios advindos da pandemia, tendo em vista a necessidade emergencial de renovar as técnicas de ensino para o nível superior.

Descritores: COVID – 19; Educação Superior; Pandemia.

Abstract

Introduction: In December 2019, a new virus was discovered, called SARS-CoV-2, which causes the disease COVID-19, as named by the World Health Organization (WHO). Ordinance No. 343, of March 17, 2020, provides for the replacement of face-to-face classes with remote classes while the COVID-19 pandemic lasts. The Ordinance prohibits the replacement of practical classes and internships in the medical course. On June 16, 2020, MEC published Ordinance No. 544, authorizing the replacement of internships and practices with remote classes in the medical course. Objectives: to identify the main impacts on the teaching-learning process in medical courses, resulting from the COVID-19 pandemic and, consequently, to describe the methodological strategies facing the teaching-learning process in the COVID-19 pandemic. Materials and Methods: This is an integrative review research. The procedure used for the bibliographic review of the literature is based on six steps. 52 articles were located, skimming was performed, 22 were selected and only 14 articles met the proposal related to the subject of the study. Results: Challenges in the teaching-learning process in higher education arising from the COVID-19 pandemic and Category 2: Methodological strategies facing the teaching-learning process in the COVID-19 pandemic. Conclusion: It is concluded that the Covid-19 pandemic gave rise, in addition to the fear related to the health-disease process, to several other weaknesses for society in general, where it can be mentioned, the teaching-learning process at the level which has experienced numerous difficulties in its maintenance and construction, in the face of the challenges arising from the pandemic, in view of the emergency need to renew teaching techniques for higher education.

Descriptors: COVID – 19; College education; Pandemic.

Resumen 

Introducción: En diciembre de 2019 se descubrió un nuevo virus, denominado SARS-CoV-2, causante de la enfermedad COVID-19, como la denomina la Organización Mundial de la Salud (OMS). La Ordenanza N° 343, de 17 de marzo de 2020, dispone la sustitución de clases presenciales por clases a distancia mientras dure la pandemia del COVID-19. La Ordenanza prohíbe la sustitución de clases prácticas y pasantías en el curso de medicina. El 16 de junio de 2020, el MEC publica la Ordenanza N° 544, que autoriza la sustitución de pasantías y prácticas por clases a distancia en la carrera de medicina. Objetivos: identificar los principales impactos en el proceso de enseñanza-aprendizaje en las carreras de medicina, derivados de la pandemia de COVID-19 y, en consecuencia, describir las estrategias metodológicas frente al proceso de enseñanza-aprendizaje en la pandemia de COVID-19. Materiales y Métodos: Esta es una investigación de revisión integradora. El procedimiento utilizado para la revisión bibliográfica de la literatura se basa en seis pasos. Se localizaron 52 artículos, se realizó skimming, se seleccionaron 22 y solo 14 artículos cumplieron con la propuesta relacionada con el tema de estudio. Resultados: Retos en el proceso de enseñanza-aprendizaje en la educación superior derivados de la pandemia del COVID-19 y Categoría 2: Estrategias metodológicas frente al proceso de enseñanza-aprendizaje en la pandemia del COVID-19. Conclusión: Se concluye que la pandemia del Covid-19 generó, además del miedo relacionado con el proceso salud-enfermedad, varias otras debilidades para la sociedad en general, donde se puede mencionar, el proceso de enseñanza-aprendizaje a nivel el cual ha experimentado numerosas dificultades en su mantenimiento y construcción, ante los desafíos derivados de la pandemia, ante la necesidad urgente de renovar las técnicas de enseñanza para la educación superior.

Descriptores: COVID – 19; Educación universitaria; Pandemia.

INTRODUÇÃO

Em dezembro de 2019, foi descoberto um novo vírus, denominado SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19, assim denominada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O SARS-CoV-2 surgiu inicialmente na cidade de Wuhan, na China, e se espalhou rapidamente por todo o mundo. Já em 30 de janeiro de 2020, a OMS reconheceu o surto dessa nova doença como uma emergência de saúde pública de importância internacional, que é considerado o maior nível de alerta. Posteriormente, no dia 11 de março de 2020, a OMS caracteriza a COVID-19 como uma pandemia (MARQUES et al., 2020; GOMES et al., 2020).

Em consonância ao contexto, cabe informar que a pandemia por Covid-19 representa um dos maiores desafios sanitários em escala mundial deste século. Na primeira semana do mês de abril, poucos meses depois do início da epidemia na China, em dezembro de 2019, já foram reportados mais de 1,5 milhão de casos e 85 mil mortes no mundo, e espera-se que um número ainda maior de casos e óbitos venha a ocorrer nos próximos meses. No Brasil, até o dia oito de abril de 2020, foram registrados 15.927 casos confirmados e 800 mortes pelo Covid-19 (ANDERSON et al., 2020; OLIVEIRA et al., 2020).

A transmissão do Sars-CoV-2 de pessoa para pessoa se dá por meio da auto inoculação do vírus em membranas mucosas (nariz, olhos ou boca) e do contato com superfícies inanimadas contaminadas (Fômites), o que tem chamado cada vez mais atenção para a necessidade de adoção rápida e preventiva de medidas de proteção humana a fim de impedir a contaminação de pessoas (OLIVEIRA et al., 2020).

Dentre as inúmeras estratégias preventivas, o distanciamento social também está entre as prioridades das instituições para diminuir a transmissão COVID- 19, minimizando o contato entre indivíduos potencialmente infectados e saudáveis, ou entre grupos com altas taxas de transmissão e ou aqueles com nenhum ou baixo nível, a fim de atrasar o pico da epidemia e diminuir a magnitude dos seus efeitos, para proteger a capacidade de assistência clínica (OLIVEIRA et al., 2020; OMS, 2020).

A Portaria Nº 343, de 17 de março de 2020, dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas remotas enquanto durar a pandemia da COVID-19. A Portaria veta a substituição de aulas práticas e estágios no curso de medicina. Já em 16 de junho de 2020, o MEC publica a Portaria Nº 544, autorizando a substituição de estágio e práticas por aulas remotas no curso de medicina. Seguindo as recomendações do MEC, as faculdades de medicina do país podem interromper esse contato prático durante a pandemia, o que certamente poderá comprometer o processo de formação de estudantes de medicina, uma vez que o contato com doentes é essencial para sedimentar conhecimentos teóricos (GOMES et al., 2020).

Corroborando o contexto, vale destacar que o pronunciamento supracitado inseriu todos os níveis de ensino, inclusive o nível superior. A formação acadêmica é construída pelo modelo de ensino tradicional presencial e nesse contexto, as universidades ao nível global, com necessidade de se moldar a nova realidade do isolamento social, transferiram suas aulas presenciais para o Ensino à Distância (EAD), afastando os educandos de suas atividades curriculares presenciais, e por consequência, ocasionando ao discente um impacto emocional significativo (ROCHA et al.,2020).

Dentro do atual contexto, as instituições de ensino superior, com a finalidade de dar continuidade às aulas no EAD, tiveram que se adequar no processo de ensino. A necessidade do uso da tecnologia como forma principal para atender as urgências dos alunos, tornou-se um desafio para os docentes e principalmente para os estudantes do ensino superior (BEZERRA, 2020).

O maior impacto causado no processo ensino e aprendizagem dos discentes do ensino tradicional foi o uso de tecnologias remotas, uma vez que os graduandos não se ajustaram à forma de EAD, e nem todos disponibilizam essas tecnologias (SOUZA et al., 2020). A docência pode ser considerada como o exercício do magistério que articula os processos de ensino e aprendizagem, atividades que caracterizam o fazer docente. Por sua vez, à docência do ensino superior é entendida como uma atividade de alta complexidade, pois não se restringe ao fazer em sala de aula, já que articula o ensino, a pesquisa e a extensão (SOARES & CUNHA, 2010; RIBEIRO & SERVO, 2019).

Entretanto, o docente universitário, mesmo tendo títulos de mestre e doutor, dificilmente teve formação pedagógica suficiente durante sua preparação para a docência, já que se pensava, até então, que ele apenas deveria dominar os conteúdos específicos das disciplinas que ministraria. Isso, por muito tempo, deu certo, já que o alunado seleto, em número reduzido e pertencente às classes mais altas da sociedade chegava à universidade completamente preparado para receber a educação superior (GIL, 2008).

Por outro lado, Gil (2010) indica alguns desafios que o professor universitário enfrenta em sua carreira como docente, dentre os quais: dispor de conhecimentos técnicos, ter visão de futuro, ser o mediador do processo e ser capaz de organizar e dirigir situações de aprendizagem, ser capaz de gerar sua própria formação contínua, ser um docente transformador e aberto ao que se passa na sociedade, ser multicultural, intercultural e reflexivo. Além disso, o professor deve ser capaz de trabalhar em equipe, enfrentar os deveres e dilemas éticos da profissão e ser capaz de utilizar as novas tecnologias de informação e comunicação.

O fechamento das universidades forçou a uma mudança da educação da sala de aula para as casas das pessoas, já que esses ambientes são vistos de forma temerária pelo risco de transmissão e pelas formas de interações que são observadas: jovens (muitas vezes fora dos grupos de risco) e adultos dos mais diversos grupos (professores, funcionários, familiares, dentre outros), transformando essas pessoas em vetores potenciais de transmissão do vírus Sars-Cov-2 (AGUIAR, 2020).

Toda essa mudança trouxe à discussão vários aspectos relacionados à nossa forma de fazer educação, incluindo a referência que se tem há décadas de um ensino voltado ao conteúdo e não às competências, como o conhecimento, as habilidades e atitudes que devem ser desenvolvidas pelos estudantes. Não se consegue modificar a forma de ensinar de um dia para o outro e a pandemia de COVID-19 está mostrando a cada dia um novo desafio para o processo de ensino-aprendizagem nos cursos da área da saúde, especificamente, na medicina.

A formação médica é objeto de estudo importante no sentido de reinventar as práticas de produção da saúde e o fazer médico. A sociedade contemporânea demanda dos profissionais competências e habilidades, como colaboração em equipes multiprofissionais, autonomia intelectual, uso de linguagem apropriada e acessível frente às singularidades dos interlocutores e agilidade na tomada de decisões para resolver problemas do cotidiano. Além de qualidade técnico-científica, almeja-se que sejam médicos éticos, reflexivos e humanistas (SEVERO BEM JUNIOR et al., 2020).

Além disso, no curso de medicina, as relações humanas são de extrema relevância na construção do conhecimento e no estabelecimento de uma boa inter-relação. A prática médica requer mais do que conhecimento técnico, necessita de habilidades que possibilitem um cuidado humanizado e integral. Essas habilidades são cada vez mais necessárias à sociedade, o que fundamenta a necessidade de contato humano como parte da formação médica. A fragilidade psicossocial provocada pela pandemia da COVID-19 é um grande exemplo da necessidade de um médico humanizado e com ampla capacidade de interação com o paciente/família (GOMES et al., 2020).

Com a mudança do perfil dos estudantes de medicina e das instituições de ensino, nunca foi tão necessário diversificar os métodos de ensino-aprendizagem. Assim, no contexto da pandemia da COVID-19, existe a necessidade de uma diversidade de suportes e métodos para apoiar a criação de uma rotina positiva para os estudantes de medicina. Para que os estudantes de

Diante disso, o estudo tem objetivos identificar os principais impactos no processo de ensino-aprendizagem nos cursos de medicina, advindas da pandemia da COVID-19 e consequentemente, descrever as estratégias metodológicas frente ao processo de ensino-aprendizagem na pandemia da COVID -19.

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, que inclui as concepções teóricas de abordagem, o conjunto de técnicas que possibilitam a construção da realidade e o sopro divino do potencial criativo do investigador (MINAYO, 2012).  

Cabe mencionar que uma revisão integrativa é um método específico, que resume o passado da literatura empírica ou teórica, para fornecer uma compreensão mais abrangente de um fenômeno particular (BROOME, 2006). Esse método de pesquisa objetiva traçar uma análise sobre o conhecimento já construído em pesquisas anteriores sobre um determinado tema. A revisão integrativa possibilita a síntese de vários estudos já publicados, permitindo a geração de novos conhecimentos, pautados nos resultados apresentados pelas pesquisas anteriores (MENDES, SILVEIRA & GALVÃO, 2008; BENEFIELD, 2003; POLIT & BECK, 2006). 

O procedimento utilizado para revisão bibliográfica da literatura apoia-se em seis etapas conforme Mendes, Silveira e Galvão (2008), que são elas: Identificação do tema e seleção da questão da pesquisa; Estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão e seleção das publicações; Definição das informações extraídas das publicações revisadas; Categorização dos dados obtidos; Avaliação dos estudos selecionados; Interpretação e apresentação/Síntese dos resultados da pesquisa.

Frente a isso ocorreu a primeira etapa, a elaboração da questão norteadora que é: principiais desafios no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior advindas da pandemia da COVID-19? Na segunda etapa definiram-se os critérios de inclusão para seleção, que foram: artigos disponíveis em português, no período 2020, com os descritores: COVID – 19; Educação Superior; Pandemia. Assim a revisão foi realizada através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas seguintes bases de dados: LILACS, BDENF e Google Acadêmico, no período de outubro de 2020.

Ressalta-se que os critérios de exclusão estabelecidos foram: indisponibilidade de acesso, publicações em mais de uma base de dados, resumo, textos na forma de projetos, em outros idiomas, fora do recorte temporal definido nos critérios de inclusão e todos os artigos que não são articulados à temática.

Optou-se pela busca com os descritores associados em trio, visando os encontros dos artigos de forma mais objetiva, respeitando a temática da construção teórica. Os resultados dessa busca se encontram descritos na Figura 1.

Figura 1 – Fluxograma da distribuição quantitativa das produções científicas encontradas nas bases de dados com os descritores associados em trio.

Fonte: Produção do autor, 2023.

Na terceira etapa utilizou-se um instrumento de coleta de dados, que tem como objetivo extrair as informações chaves de cada artigo selecionado.

Relacionado ao recorte temporal de janeiro a setembro de 2020, foram localizados 52 artigos, realizado leitura flutuante, selecionado 22 e apenas 14 artigos atendiam a proposto a relacionado à temática do estudo.

Quadro 01: Levantamento estrutural dos artigos selecionados nas bases de dados da temática

TítuloAutoresObjetivosConclusões
A arte de ensinar e a pandemia covid-19: a visão dos professoresHONORATO & MARCELINO 2020.Apresentar as diversas visões que estão surgindo através dos professores, em função das ações empreendidas no ensino remoto.Apontam que
Precisa-se recalcular rotas, minimizar as dúvidas da prática docente, de adaptação às novas estratégias tecnológicas.
Os desafios da gestão do ensino superior durante a pandemia da covid-19: uma revisão bibliográficaOLIVEIRA & CHAVES, 2020.Levantar os principais dados acerca da condução e do gerenciamento do ensino superior durante a pandemia de covid- 19.Apesar das dificuldades, o ensino superior continua sendo realizado mesmo em tempos de pandemia.
Ensino superior em tempos de pandemia: diretrizes à gestão universitáriaGUSSO et al., 2020.Orientar o trabalho de gestores universitários ao avaliarem as dificuldades e limitações impostas pela
situação emergencial decorrente da pandemia.
Tais diretrizes são baseadas em uma concepção de
Ensino Superior orientada para o desenvolvimento da capacidade de atuação
profissional.
Práticas de ensino e letramentos em tempos de pandemia da COVID-19SAMPAIO, 2020Discutir as relações dialógicas entre ensino e identidade leitora na perspectiva da cultura digital.A efetiva qualidade do processo de ensino e aprendizagem em tempos de isolamento social.
Uso de tecnologias no ensino superior público brasileiro em tempos de pandemia
COVID-19
CARNEIRO et al., 2020.Discute os desafios e oportunidades para o uso das tecnologias educacionais para o ensino superior público.


A implementação de políticas de inclusão digital, visando diminuir as desigualdades regionais de acesso à internet.
Capacidade de resposta das instituições educacionais no
processo de ensino-aprendizagem face à pandemia de covid-
19: impasses e desafios
NHANTUMB,2020.Analisar como as Instituições do Ensino Superior organizaram as atividades para dar respostas aos problemas provocados pelo COVID-19.Evidenciaram a deficiente preparação dos professores e alunos pelas dificuldades com as com as diferentes plataformas digitais.
O ensino remoto frente às exigências do contexto de pandemia: Reflexões sobre a prática
docente
VALENTES et al., 2020.Realizar uma análise reflexiva sobre a prática docente no ensino remoto, em tempos de pandemiaO Ensino Remoto ganhou protagonismo, colocando todo corpo social da universidade frente aos desafios de construção de novas formas de ensino-aprendizagem.
Desafios da utilização das novas tecnologias no ensino superior frente à pandemia da
COVID-19
LIMEIRA, BATISTA & BEZERRA, 2020Identificar as ferramentas tecnológicas utilizadas no processo de ensino e aprendizagem frente à pandemia da COVID-19.Ainda é necessário muito avanço na instituição de ensino no que se refere à inserção de tecnologias nos processos educacionais.
Aulas presenciais em tempos de pandemia: relatos de experiências
de professores do nível superior sobre as aulas remotas
BARBOSA, VIEGAS & BATISTA 2020.Analisar os impactos identificados e relatados pelos profissionais de
educação do ensino superior
Considerar, a
frustação do educador do não conhecimento e domínio pleno da ferramenta, ampliando sua carga-horária de trabalho em busca dessa competência.
Métodos ativos de aprendizagemno ensino online: a opinião de universitários durante a pandemia de covid-19DOSEA et al., 2020.Analisar a opinião de   universitários acerca dos métodos ativos de aprendizagem no ensino on-line.O papel de centralidade do discente na modalidade de ensino on-line favorece a aquisição de conhecimentos.
Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de COVID-19BEZERRA, 2020.Pesquisa de opinião realizada no Brasil sobre a percepção do isolamento social durante a pandemiade COVID-19.Constatou-se que a população mais pobre foi a mais afetada negativamente durante a pandemia e que medidas de estabilidade emocional e financeira. 
Pandemia da COVID-19: o maior desafio do século XXIBRITO et al., 2020.Realizar uma revisão narrativa sobre a  COVID-1Os  resultados  Estes dados podem orientar a prática de profissionais de saúde no contato direto com o cuidado às   pessoas com a COVID-19. 
A pandemia de COVID-19, o isolamento social, consequências na saúde mental e estratégias de enfrentamento: uma revisão integrativaPEREIRA et al., 2020.Realizar uma análise sobre as consequências na saúde mental no a pandemia de COVID-19Refletir sobre a necessidade de garantir uma comunicação clara e informativa sobre estratégias para redução desses sintomas de sofrimento psíquico.

Fonte: Produção do autor, 2023.

Na quarta etapa os artigos que foram selecionados para revisão integrativa foram analisados para a verificação de sua autenticidade, qualidade metodológica, importância das informações e representatividade através de uma leitura inicial.

Na quinta etapa, foi constituída da interpretação dos resultados dos artigos relacionados à questão de pesquisa, em que foi realizada análise seguindo os passos da análise temática de Bandin (2010) descrita por Minayo (2012), que se divide em três etapas.

A primeira etapa foi realizada a leitura de todos os artigos, para a impregnação do conteúdo permitindo a constituição do corpus, o que valida a abordagem qualitativa. Assim, foi possível delimitar a compreensão dos textos, para evidenciar as unidades de registros, pois a partir as partes que se identificam com o estudo do material tornou possível à formação das unidades temática, em que codificamos e utilizamos os conceitos teóricos levantados para a orientação da análise na etapa.

Na segunda etapa, ocorreu a exploração do material, para encontrar as unidades de registro pelas expressões e palavras significativas, para classificar e agregar os dados no alcance do núcleo de compreensão do texto de forma organizada e sistemática, conforme o quadro a seguir: 

Quadro 02: Categorização das Temáticas do Estudo

TítuloCategoria Unidade Temática
A arte de ensinar e a pandemia covid-19: a visão dos professoresCategoria 1: Desafios no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior advindas da pandemia da COVID-19
Desafios do ensino superior.
Os desafios da gestão do ensino superior durante a pandemia da covid-19: uma revisão bibliográfica
Ensino superior em tempos de pandemia: diretrizes à gestão universitária
Práticas de ensino e letramentos em tempos de pandemia da COVID-19
Desafios da utilização das novas tecnologias no ensino superior frente à pandemia da COVID-19
Capacidade de resposta das instituições educacionais no processo de ensino-aprendizagem face à pandemia de covid-19: impasses e desafios
O ensino remoto frente às exigências do contexto de pandemia: Reflexões sobre a prática docente
Uso de tecnologias no ensino superior público brasileiro em tempos de pandemia COVID-19Categoria 2: Estratégias metodológicas frente processo de ensino-aprendizagem na pandemia da COVID -19.Estratégias do ensino-aprendizagem
Aulas presenciais em tempos de pandemia: relatos de experiências de professores do nível superior sobre as aulas remotas
Métodos ativos de aprendizagem no ensino online: a opinião de universitários durante a pandemia de covid-19
Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de COVID-19
Pandemia da COVID-19: o maior desafio do século XXI
A pandemia de COVID -19, o isolamento social, consequências na saúde mental e estratégias de enfrentamento: uma revisão integrativa

Fonte: Produção do autor, 2023.

Na Terceira etapa, com os dados da análise, foi possível articular o referencial teórico, o que fará emergir a identificação da unidade temática “desafios do ensino superior” as seguintes categorias: Categoria 1: Desafios no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior advindas da pandemia da COVID-19 e Categoria 2: Estratégias metodológicas frente processo de ensino-aprendizagem na pandemia da COVID -19.

RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Categoria 1: Impactos no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior advindas da pandemia da COVID-19 

A circulação de pessoas está compulsoriamente dificultando o distanciamento social. As instituições de ensino não poderiam ficar excluídas, pararam por um período indeterminado, fecharam suas portas, pois ainda não sabemos o que vai acontecer nos próximos dias e meses. Tornou-se crucial o desenvolvimento de estratégias especializadas, de maior proximidade com os alunos e envolve o horizonte de gestores, professores, família, e da comunidade que orbita a instituição escolar (HONORATO & MARCELINO, 2020). 

As autoridades de estudos das epidemias e o planejamento de saúde pública são impactadas pela insuficiência de testes, dificultando a testagem da população. Diante de fato, todos os indivíduos são considerados como disseminadores da infecção, sejam eles, assintomáticos, pré-sintomáticos ou assintomáticos. Mediante a essa afirmativa, todos devem respeitar o distanciamento social, o uso de máscaras e manter hábitos de higiene, em especial a lavagem das mãos (BRITO et al., 2020).

Pereira et al., (2020) salientam que o distanciamento social é o maior impacto provocado pela pandemia. Neste seguimento, o medo reforça o grau de estresse, angústia e ansiedade, podendo impulsionar pessoas diagnosticadas pelo vírus a intensificar emoções, tendo potencial para alterações comportamentais. Essa circunstância pode desencadear sentimentos intensos, sendo capaz de desenvolver crises de desespero podendo evoluir para uma depressão, surtos psicóticos e ao suicídio.

Visando a redução do progresso do COVID-19, reduzindo o número de pessoas infectadas e mortes, a Organização Mundial da Saúde declarou uma emergência sanitária. Devido ao seu alto potencial de transmissão e disseminação, medidas preventivas têm sido tomadas, uma delas é o distanciamento social. Cursos presenciais em escolas e universidades são suspensos, obrigando os gestores a desenvolver estratégias educacionais para que os alunos continuem seu processo de ensino (DOSEA et al., 2020; NEVES; DE ASSIS VALDEGIL; NASCIMENTO SABINO, 2021). 

A participação do aluno nos processos de ensino e aprendizagem é muito mais do que uma experiência de espectador, trata-se de uma experiência de cumplicidade e compartilhamento das atividades e seus resultados. O aluno deixa de ser um dependente intelectual e passa a exercer uma autonomia que o conduz para o autoestudo e ao discernimento de que o aprendizado seguramente depende, em grande parte, de seus próprios esforços e motivações pessoais (SEVERO BEM JUNIOR et al., 2020).

Os autores ainda corroboram que, dentre os obstáculos encontrados no EAD, estão as dificuldades com o uso da internet, a inexperiência no manuseio da plataforma digital, o ambiente de estudos, a habilidade do manuseio de aparelhos tecnológicos como celulares, notebooks, tablets, dificultando a participação do estudante nas aulas e interferindo no processo de ensino e aprendizagem (DOSEA et al., 2020).

Outra teoria, relacionada ao ensino-aprendizagem, relata ser de responsabilidade do discente o seu próprio conhecimento em conjunto da orientação do docente. A construção do conhecimento, análise, crítica e capacidade de reflexão são habilidades ligadas a uma ativa participação do estudante em discussões, opiniões e pesquisas, sendo um papel de importância para o acadêmico (DOSEA et al., 2020).

A inserção de novas tecnologias pressupõe enfrentar o desafio de desenvolver novas competências para as quais nem todos os discentes e docentes estão preparados. Como a prática pedagógica recorrente no ensino nos cursos de medicina é presencial, talvez não se tenha estimulado os professores à “alfabetização digital”, ao domínio de metodologias e estratégias de ensino que promovam uma autonomia, um empoderamento e uma autodeterminação do estudante em relação aos estudos mediado pelo Ensino Remoto (SEVERO BEM JUNIOR  et al., 2020).

Outra teoria evidencia que, o impacto ao discente carece de uma reformulação das práticas de ensino em práticas inovadoras tanto das instituições quanto dos docentes, de modo a fornecer uma autonomia ao estudante visando uma transformação não apenas ao conhecimento teórico, mas na construção de diálogos, de vínculos, de interação com elementos relevantes a sua formação mesmo não sendo em formato presencial (BEZERRA, 2020; ALMEIDA MONTEIRO et al., 2020).

Segundo Dosea et al., (2020), os métodos ativos de ensino utilizados no ensino à distância, possibilita ao estudante o trabalho em equipe, o desenvolvimento mais apurado da sua reflexão e senso crítico, sendo essencial este aluno participar das discussões, tirar dúvidas, expor suas opiniões como forma relevante na aquisição de conhecimento nesta modalidade de ensino. 

No estudo realizado pro Gusso et al., (2020) evidenciaram o grande impacto da pandemia no processo de ensino-aprendizagem que, por sua vez traz desafios tais como: Acesso à Internet e Qualidade de Conexão, Repertório de Professores e Estudantes para Manejar a Plataforma de Ensino, Características do Ambiente de Trabalho e Estudo no âmbito residencial, Condições que os Professores Possuem para Planejar e Implementar as Condições de Ensino e Condições que os Professores Possuem para Avaliar a Aprendizagem dos Estudantes.

Nesse contexto, os protagonistas desta relação ensino aprendizado deparam-se com esse turbilhão de demandas a serem atendidas, como: a capacitação para o domínio da nova ferramenta, aperfeiçoar e/ou rever seus planejamentos de aula, face à
nova metodologia proposta pelas instituições. Cabendo ressaltar, dentre outros aspectos, que estes profissionais tiveram suas rotinas de vida, em muitos casos, totalmente alteradas (BARBOSA; VIEGAS; BATISTA, 2020).

Categoria 2: Estratégias metodológicas frente processo de ensino-aprendizagem na pandemia da COVID -19 para o curso de medicina

Almejando reduzir os impactos do fechamento das unidades de ensino, as universidades, no curto espaço de tempo, migraram de aulas presenciais para online. Foram criadas salas virtuais de ensino, onde os alunos poderiam acompanhar as aulas através de smartphones, tablets, notebook ou quaisquer outros dispositivos tecnológicos (FERREIRA et al., 2020). 

O ensino remoto praticado atualmente assemelha-se a Educação a Distância (EaD) no que se refere a uma educação mediada pela tecnologia. Porém, sem a estética da EaD, os princípios seguem sendo os mesmos da educação presencial, com atividades síncronas e assíncronas. Aulas não presenciais assíncronas são aquelas em que o professor e o aluno não estão interagindo ao mesmo tempo. Já nas aulas síncronas, professores e alunos estão conectados ao mesmo tempo em uma ” sala de aula virtual 

Cabe mencionar que a educação remota se demonstrou essencial nesta época de pandemia da Covid-19, há uma grande expectativa que se torne cada vez mais relevante, seja por uma questão de adaptação a um “novo normal” pós-pandemia, bem como para atender as novas oportunidades educacionais que surgem com a evolução tecnológica (CARNEIRO et al., 2020).

Corrobora-se ainda que as sessões síncronas são utilizadas no desenvolvimento de atividades que necessitam de feedback imediato, com o intuito de promover a participação ativa dos estudantes, ou para avaliar a aprendizagem. Já as sessões assíncronas respondem à essência da educação digital em rede, pois não requerem uma confluência do professor e de seus estudantes no espaço e no tempo, proporcionando maior flexibilidade do processo educativo. Diante da realidade local, as atividades assíncronas englobam uma maior quantidade de alunos, uma vez que nem sempre os mesmos estão disponíveis para as aulas em tempo real (LIMEIRA, BATISTA & BEZERRA, 2020).

Para complementar as aulas não presenciais, as tecnologias estão sendo utilizadas como ferramentas de ensino, que por sua vez, estão sendo de grande importância no contexto educacional, porém, o uso da metodologia remota deve ser visto como um complemento das práticas de ensino de caráter presencial, aumentando a percepção do professor e aluno, colaborando assim, para uma nova forma de aprendizado (BEZERRA, 2020).

Autores complementam que o ensino à distância, em tempos de pandemia do COVID-19, contribuiu para o ensino-aprendizagem no nível superior pela oferta de tecnologias inovadoras, na possibilidade de integração das mídias na elaboração de simulação e o acesso à conteúdos mais atualizados, ampliando o campo de conhecimento na formação do estudante, respeitando as medidas de isolamento social (SCORSOLINI-COMIN et al., 2020).

Oliveira & Chaves (2020) ressaltam a grande relevância da interação com o processo de ensino-aprendizagem. Os autores ainda referem que essa interação pode ser pode ser síncrona ou assíncrona – ao mesmo tempo ou em momentos diferentes. A interação é crítica, mas não à custa do conteúdo. Em outras palavras, é importante que os alunos possam interagir uns com os outros, com recursos de instrução e com o professor.

Embora a experiência inerente ao ensino presencial deva ser considerada na construção de saberes para o ensino remoto, o desenvolvimento de atividades educativas intermediadas pelos meios digitais requer investimentos em práticas e recursos destinados a tais fins. Ademais, a implementação de ações díspares sem uma mediação consciente e eficiente, sem condições iguais de acessibilidade e aproveitamento de ferramentas digitais, aliadas à desconsideração das diferentes realidades educacionais, pode ser irremediavelmente prejudicial à oportunização e à oferta de ensino de qualidade (SAMPAIO, 2020).

Diante desse contexto, os docentes precisaram se adequar às plataformas tecnológicas disponíveis para a educação. A sala de aula deixa de ser, portanto, um espaço físico e se torna um ambiente virtual para trocas de saberes. O celular, antes proibido na sala de aula, passa a ser utilizado como uma ferramenta de transmissão de conhecimentos em todos os níveis de ensino (LIMEIRA, BATISTA & BEZERRA, 2020).

Em um estudo realizado por Valente et al., (2020) em uma instituição universitária, evidenciou-se como estratégias para manutenção do processo de ensino-aprendizagem o suporte tecnológico aos discentes para acompanhamento das atividades remotas, as normatizações das ações e dos procedimentos, a formação dos professores para a efetivação dessa prática. Alguns desses desafios estão foram atendidos pela instituição por meio do empréstimo de equipamentos e de editais de bolsas para pacotes de dados ofertados aos estudantes com essas necessidades; e também pelo regramento institucional dado pelas resoluções e normas que orientam as ações dos gestores, o exercício docente e dos discentes inscritos nas disciplinas ofertadas na modalidade remotas.

CONCLUSÃO

Conclui-se que a pandemia do Covid-19 fez emergir, além do medo relacionado o processo saúde-doença, diversas outras fragilidades para sociedade de forma geral, onde pode-se citar, o processo de ensino de ensino-aprendizagem no nível superior que, tem vivenciado inúmeras dificuldades para sua manutenção e construção, frente aos desafios advindos da pandemia, tendo em vista a necessidade emergencial de renovar as técnicas de ensino para o nível superior.

De acordo com o contexto, conclui-se ainda que há necessidade de aderir novas metodologias pedagógicas no ensino superior, analisar o cenário, planejar e implementar elementos na tentativa de conduzir o ensino superior no período de pandemia. Ademais, fomentar iniciativas oferecendo oportunidades para docentes e discentes como protagonistas na busca pelo conhecimento.

Por fim, o estudo evidenciou, através da revisão de literatura, a grande dificuldade, por parte dos docentes, em ressignificar, de forma emergencial, o processo de ensino-aprendizagem nos cursos de graduação. Faz-se necessários a construção de novos estudos que ratifiquem a necessidade de ampliar os métodos pedagógicos, oportunizando ao docente o alcance do conhecimento e ainda, convidando o discente a se responsabilizar por seu processo de teórico-científico.

REFERÊNCIAS

ANDERSON, Roy M. et al. How will country-based mitigation measures influence the course of the COVID-19 epidemic?. The Lancet, v. 395, n. 10228, p. 931-934, 2020.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. (1977). Lisboa (Portugal): Edições, v. 70, p. 225, 2010.

BEZERRA, Italla Maria Pinheiro. Estado da arte sobre o ensino de Enfermagem e os desafios do uso de tecnologias remotas em época de pandemia do coronavírus. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum, 2020. 

BRITO, Sávio Breno Pires et al. Pandemia da COVID-19: o maior desafio do século XXI. Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia, v. 8, n. 2, p. 54-63, 2020.

BROOME, Marion E. Integrative literature reviews for the development of concepts. Concept development in nursing: foundations, techniques and applications. Philadelphia: WB Saunders Company, p. 231-50, 2000.

DE ANDRADE CARNEIRO, Leonardo et al. Uso de tecnologias no ensino superior público brasileiro em tempos de pandemia COVID-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e267985485-e267985485, 2020.

DE OLIVEIRA, Wender Antonio; CHAVES, Sandro Nobre. Os desafios da gestão do ensino superior durante a pandemia da covid-19: uma revisão bibliográfica. Revista de Saúde-RSF, v. 7, n. 2, 2020.

DOSEA, Giselle Santana et al. MÉTODOS ATIVOS DE APRENDIZAGEM NO ENSINO ONLINE: A OPINIÃO DE UNIVERSITÁRIOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19. Interfaces Científicas-Educação, v. 10, n. 1, p. 137-148, 2020.

FERREIRA, Francisco Glauber Peixoto et al. Uma reflexão sobre a saúde mental do enfermeiro emergencista no contexto da pandemia pelo Covid-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p. e704974534-e704974534, 2020.

GIL, Antonio Carlos. Amostragem na pesquisa social. Gil AC, organizador. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6a ed. São Paulo: Atlas, p. 90-109, 2010.

GIL, Antônio Carlos. Metodologia Do Ensino Superior . Editora Atlas SA, 2008.

GUSSO, Hélder Lima et al. ENSINO SUPERIOR EM TEMPOS DE PANDEMIA: DIRETRIZES À GESTÃO UNIVERSITÁRIA. Educação & Sociedade, v. 41, 2020.

HONORATO, Hercules Guimarães; MARCELINO, Aracy Cristina Kenupp Bastos. A arte de ensinar e a pandemia covid-19: a visão dos professores. REDE-Revista Diálogos em Educação ISSN: 2675-5742, v. 1, n. 1, p. 208-220, 2020.

LIMEIRA, George Nunes; BATISTA, Maria Edenilce Peixoto; DE SOUZA BEZERRA, Janete. Desafios da utilização das novas tecnologias no ensino superior frente à pandemia da COVID-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 10, p. e2219108415-e2219108415, 2020.

MARQUES, Lorraine Cichowicz et al. Covid-19: cuidados de enfermagem para segurança no atendimento de serviço pré-hospitalar móvel. 2020. 

MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto enfermagem, v. 17, n. 4, p. 758-764, 2008.

MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. Pesquisa social: teoria, metodologia e criatividade. Petrópolis (RJ): Vozes, 2012.

NHANTUMBO, Telma Luis. Capacidade de resposta das instituições educacionais no processo de ensino-aprendizagem face à pandemia de Covid-19: impasses e desafios. Educamazônia-Educação, Sociedade e Meio Ambiente, v. 25, n. 2, jul-dez, p. 556-571, 2020.

DE OLIVEIRA, Adriana Cristina; LUCAS, Thabata Coaglio; IQUIAPAZA, Robert Aldo. O que a pandemia da covid-19 tem nos ensinado sobre adoção de medidas de precaução?. 2020. 

PEREIRA, Mara Dantas et al. A pandemia de COVID-19, o isolamento social, consequências na saúde mental e estratégias de enfrentamento: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p. e652974548-e652974548, 2020. 

POLIT, D. F.; BECK, Cheryl Tatano. Using research in evidence-based nursing practice. Essentials of nursing research. Methods, appraisal and utilization. Philadelphia (USA): Lippincott Williams & Wilkins, v. 12, p. 457-94, 2006. 

ROCHA, Natália Loureiro et al. Construindo o Projeto Cuidadosamente: reflexão sobre a saúde mental dos graduandos de Enfermagem frente ao COVID-19. Revista de Saúde Coletiva da UEFS, v. 10, n. 1, p. 13-17, 2020.

SAMPAIO, Renata Maurício. Práticas de ensino e letramentos em tempos de pandemia da COVID-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p. e519974430-e519974430, 2020.

SOARES, Sandra Regina; CUNHA, Maria Isabel da. Formação do professor: a docência universitária em busca de legitimidade. EDUFBA, 2010. 

DE SOUZA, Cláudio José et al. As interfaces da (re) invenção do ensino na graduação em enfermagem em tempo de COVID-19. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p. e289974190-e289974190, 2020.

RIBEIRO, Amanda Maria Villas Boas; SERVO, Maria Lúcia Silva. DESAFIOS DA DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA EM SAÚDE. Revista de Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco, v. 9, n. 19, p. 283-297, 2019.

WORD HEALTH ORGANIZATION.  Considerações para quarentena de indivíduos no contexto de contenção para doença por coronavírus (COVID-19). Interim guidance, Geneva.2020.


1Enfermeiro. Mestre e Doutorando pelo PACCS/EEAAC pela Univesidade Federal Fluminense. Docente do curso de graduação em enfermagem da Universidade Iguaçu; Pós-graduação em
CTI e Emergência; Neonatologia e Pediatria; Obstetrícia da Universidade Iguaçu – UNIG; Docente na Pós-graduação em Enfermagem em Terapia Intensiva na Faculdade Bezerra de Araújo – FABA; Docente na Pós-graduação em Estomaterapia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ; Acadêmico de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: enf.wandersonribeiro@gmail.com
2Enfemeiro; Pos graduado em Processos educacional na saúde com ênfase em Metodologia ativa IEP Sírio Libanês; Académico de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: joaoluiz_100@yahoo.com.br
3Enfermeira; Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: Leelapires@hotmail.com
4Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: draisabellacerda@gmail.com
5Enfermeiro. Mestre em Gerência de Enfermagem pela UNIRIO 2009. Docente do curso de graduação em enfermagem e Coordenador do curso de pós-graduação em enfermagem em emergência e terapia intensiva. Acadêmico do 7º período de Medicina UNIG. E-mail: binointensivista@yahoo.com.br
6Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: prienenteteu@gmail.com
7Acadêmica de medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: nanda.neck@hotmail.com
8Enfermeira pela universidade Celso Lisboa. Acadêmica de Medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: alinedeamorimm@gmail.com
9Acadêmica de Medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: lucienechaves2@yahoo.com.br
10Enfermeira. Acadêmica de Medicina pela Universidade Iguaçu. E-mail: shirleilacerda1@hotmail.com
11Médico. Docente do curso de medicina da Universidade Iguaçu. E-mail: fassarellla@gmai.com.
12Enfermeiro. Mestre em Saúde Materno-Infantil pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense – UFF; Docente do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu – UNIG. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica da Universidade Iguaçu – UNIG. E-mail: enimar.obst@hotmail.com.
13Acadêmico do 5º período curso de graduação em Medicina da Universidade Iguaçu. E-mail: marcellobrito3@hotmail.com