IMPACTOS CAUSADOS PELOS LANÇAMENTOS DE EFLUENTES EM CORPOS HÍDRICOS

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.12553093


Amoan Itai Garrett da Silva Junior


RESUMO – Trata-se de artigo científico cuja temática é o impacto causado pelo lançamento de efluentes em corpos hídricos. Os efluentes industriais são os resíduos gerados durante o processo de fabricação, podendo ser líquido ou gasoso. A grande questão das indústrias é como manejar esse material de forma ecológica. Apesar de muitos avanços, tanto tecnológicos como ambientais, ainda existe muito a ser feito. A água resultante dos processos industriais e domésticos é conhecida como água residual (efluente) e deverá passar por tratamento antes de ser devolvida ao meio ambiente. Esse tratamento é importante para eliminar ou controlar substâncias que possam alterar as características dos corpos de água onde ele for despejado. Tem por objetivo geral identificar os impactos ambientais e de saúde provocados pelo lançamento descontrolados dos efluentes nos corpos hídricos do estado de Rondônia. São objetivos específicos: avaliar os tipos de efluente e sua nocividade, são despejados nos corpos hídricos; compreender o processo de descarga utilizados pelas indústrias nos corpos hídricos; demonstrar as possíveis providências a serem utilizadas pelas indústrias como forma de minimizar os prejuízos ambientais e danos para saúde; e, descrever as possíveis alterações provocadas no meio ambiente pela implantação das indústrias no estado. A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório.

Palavras-chave: Água. Esgoto. Impacto ambiental. Rios. Tratamento.

1  INTRODUÇÃO

A presente produção é artigo científico cuja temática são os impactos causados pelo lançamento de efluentes em corpos hídricos. O crescimento populacional tem como consequência o aumento da produção de efluentes ricos em materiais orgânicos, que na maioria das vezes são despejados in natura em corpos hídricos. Com o lançamento desses efluentes em grande quantidade, ocorre a diminuição de oxigênio dissolvido (OD), devido ao consumo excessivo por parte da matéria orgânica depositada, que influencia diretamente no aumento da demanda de oxigênio dissolvido (DBO), ocasionando um desequilíbrio nas propriedades do corpo d’água.

É correto afirmar que hídricos são os corpos de água que existem no planeta, desde os oceanos até aos rios passando pelos lagos, os arroios e as lagoas. Estes recursos devem ser preservados e utilizados de forma racional, uma vez que são indispensáveis para a existência da vida. 

Silva afirmar que discutir sobre os impactos causados pelos lançamentos de efluentes em corpos hídricos, é de grande relevância social e ambiental será de grande valia também para o favorecimento científico e pensando na sua utilização diária  a sua preservação é fundamental, e pela inquietação de um estudante e futuro profissional de engenharia ambiental e sanitarista e residindo há 30 anos no estado de Rondônia  em sua capital Porto Velho , onde 90% da nossa população mora em casas  sem saneamento básico, com vistas à preservação dos corpos hídricos, a preocupação com os impactos causados pelos lançamentos de efluentes nos corpos hídricos o seu excesso leva-nos a incluir cuidados com danos ambientais que o excesso de lançamento pode causar, como por exemplo lançamento das indústrias que desenvolvem as suas atividades na nossa capital é imensa, prejudicando o nosso meio ambiente  e indo de encontro aos Objetivos do desenvolvimento Sustentável (ODS 3,6 e 14) prejudicando a médio e longo prazo a saúde da população.[1]

Para Santos o desenvolvimento das cidades e o intenso modo de vida consumista, profundas alterações são causadas no meio ambiente natural, as quais são denominadas de impactos ambientais antrópicos (causadas pelo homem). Tentaremos neste trabalho,  reunir algumas  abordagens sobre estes impactos nos corpos híbridos  e a legislação ambiental no nosso estado. Este trabalho tem por objetivo refletir sobre os impactos desses lançamentos dos efluentes e a forma de atenuar estes impactos.[2] O propósito deste trabalho é realizar um apanhado geral sobre os impactos negativos causados aos recursos hídricos, centrado naqueles causados pelas inadequadas práticas das indústrias em funcionamento no nosso estado.

A problemática proposta foi: quais os impactos mais danosos para o meio ambiente e a saúde do ser humano, causados pelos lançamentos de efluentes em corpos hídricos, no Estado de Rondônia?

O presente estudo justifica-se por  sua relevância de grande importância para o planeta e em tratar de um assunto que é um tema mundialmente discutido: meio ambiente. A conscientização ambiental é um dever de todos, principalmente de uma das atividades econômicas que mais causa impactos. A implantação de indústrias no Estado de Rondônia nesses últimos anos, teve um grande crescimento e com este crescimento o aumento dos impactos causados.

Tem por objetivo geral identificar os impactos ambientais e de saúde provocados pelo lançamento descontrolados dos efluentes nos corpos hídricos do estado de Rondônia. São objetivos específicos: avaliar os tipos de efluente e sua nocividade, são despejados nos corpos hídricos; compreender o processo de descargar utilizados pelas indústrias nos corpos hídricos; demonstrar as possíveis providências a serem utilizadas pelas indústrias como forma de minimizar os prejuízos ambientais e danos para saúde; e, descrever as possíveis alterações provocadas no meio ambiente pela implantação das indústrias no estado.

A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório.

2  MATERIAL E MÉTODOS 

A metodologia empregada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório. Segundo Sousa, et al.[3] a pesquisa exploratória adota estratégia sistemática com vias de gerar e refinar o conhecimento quantificando relações entre variáveis. A adoção desse modelo qualitativo objetiva compreender as questões que envolvem o processo de entendimento do que são efluentes bem como a melhor maneira de tratamento destes para minimizar impactos ambientais.

Desta forma, a metodologia empregada para a realização dos objetivos do trabalho foi a pesquisa exploratória com análises bibliográficas, através da consulta a diferentes fontes, como leis, livros, artigos e periódicos. De abordagem qualitativa descrevendo a complexidade do problema e a interação de variáveis, com intuito de gerar conhecimento para elaboração do texto científico, como trabalho de conclusão de curso, através do método indutivo que corresponde à extração discursiva do conhecimento a partir de premissas gerais aplicáveis a hipóteses concretas.

Já a revisão bibliográfica é um método que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática. Determinando o conhecimento atual sobre uma temática específica, já que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto.[4] 

Foram elencadas e analisadas as publicações acerca do tema, a fim de compreender quais as  dificuldades das indústrias em cumprir a legislação ambiental. A seleção das literaturas foi ampla, não se restringindo a trabalhos realizados no Brasil. Foram utilizados como critérios de inclusão os trabalhos publicados no período de 2010 a 2023, sendo excluídos os materiais publicados fora do período considerado e aqueles que não corroboravam com a temática proposta.

Para elaboração do presente estudo foi realizada consulta às indicações formuladas pelo Ministério da Justiça (MJ), Conselho Nacional de Justiça (CNA), livros e artigos científicos e busca direcionada pelos descritores “Água. Esgoto. Efluentes. Impactos Ambientais. Tratamento” que apontaram ocorrências na Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico, CAPES, Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).

Foram apreciados 35 estudos, dos quais foram excluídos: duplicatas, textos indisponíveis, artigos não relacionados ao tema, teses e dissertações, além de textos excluídos pelo título e leitura de resumo, dentre esses estudos “10” foram selecionadas de acordo com a relevância dos dados para o estudo proposto.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

A sociedade utiliza uma série de utensílios e objetos no seu dia a dia que devem passar por um processo de produção cuidadoso para que as substâncias manuseadas não contaminem o meio ambiente. No entanto, esta é uma realidade ainda distante. Muitas empresas costumam descartar de modo incorreto os resíduos industriais, o que causa diversos danos para a saúde humana e os recursos naturais.[5]

De acordo com Morais, o lançamento de efluentes líquidos não tratados, provenientes das indústrias e esgotos sanitários, em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no ecossistema aquático. O esgoto doméstico, por exemplo, consome oxigênio em seu processo de decomposição, causando a mortalidade de peixes. Os nutrientes (fósforo e nitrogênio) presentes nesses despejos, quando em altas concentrações, ainda causam a proliferação excessiva de algas, o que também desequilibra o ecossistema local.[6]

 Os poluentes químicos presentes em agrotóxicos e metais também provocam um efeito tóxico em animais e plantas aquáticas, podendo se acumular em seus organismos. Outro efluente que afeta esses modos de vida são as águas anteriormente utilizadas em sistemas de refrigeração, que causam a chamada poluição térmica. Este efluente, quando despejado no rio, acarreta o aumento da temperatura da água, diminuindo a concentração de oxigênio e impactando os organismos do meio.[7]

Já os efluentes líquidos não tratados, quando lançados no ambiente, podem comprometer gravemente a saúde pública. A água poluída provoca doenças como cólera, disenteria, meningite, amebíase e hepatites A e B. Já os efluentes industriais que poluem os rios podem causar contaminação por metais pesados, provocando tumores hepáticos e de tireoide, rinites alérgicas, dermatoses e alterações neurológicas.8

Os efeitos maléficos na atmosfera são globalmente sentidos, uma vez que ela é um recurso natural compartilhado por todo o planeta. O efeito estufa, a destruição da camada de ozônio e a ocorrência das chuvas ácidas são alguns exemplos de fenômenos agravados pela emissão exacerbada de efluentes gasosos industriais. A poluição atmosférica, assim como a aquática, também tem como consequência geral o desequilíbrio nos ecossistemas.[9]

 No que se refere às doenças ocasionadas e agravadas pela liberação de efluentes gasosos não tratados na atmosfera, podemos citar asma, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica e até câncer pulmonar. Presenciando um crescente desenvolvimento industrial e urbano, a sociedade sofre cada vez mais o impacto da emissão de poluentes na natureza. A concentração dessas substâncias no ar, sua deposição no solo, nos vegetais e em outros meios prejudica as florestas, provoca danos à saúde, além de redução na produção agrícola e deterioramento das construções.

Como o próprio nome já diz, os resíduos industriais são provenientes do processo de fabricação de produtos de indústrias de variados setores como o metalúrgico, petroquímico, mineração, papelaria, químico, alimentício, entre outros. Conforme é possível observar somente com esta pequena lista, há uma imensa quantidade de substâncias que estão envolvidas na produção de itens que utilizamos em nosso cotidiano, mas que em contato com a natureza prejudicam gravemente o meio ambiente. Alguns exemplos são: lodo, óleos, resíduos ácidos ou alcalinos, petróleo, madeira, vidro, plástico e metais pesados.[10]

Tendo em vista as características destes materiais citados, dentre muitos outros, os resíduos industriais devem passar por um tratamento antes de serem descartados e entrarem em contato com o ecossistema local. Entretanto, muitas empresas continuam a não fazer uma gestão eficiente dos seus resíduos e contribuem para a destruição do meio ambiente.

Para Corrêa (2017), se já é sabido que o descarte irregular de resíduos industriais provoca muitos impactos negativos para o meio ambiente e a saúde humana, por que as empresas não fazem os procedimentos corretos para lidar com esta questão? Entre as principais causas estão o temor por parte das organizações que o descarte correto de resíduos industriais gere mais custos, a fiscalização ineficiente por parte dos órgãos ambientais, a ausência de uma rede de saneamento básico abrangente e eficaz.

Em caso do não tratamento e destino adequado, a população e o meio ambiente acabam sendo penalizados em função da conduta incorreta de empresas em relação ao descarte dos resíduos industriais. O contato de substâncias tóxicas com o solo, por exemplo, pode alterar as características físico-químicas dele, contribuir para a disseminação de doenças, prejudicar a fauna e flora locais e reduzir a produção de agrícola.[11]

Já o lançamento de resíduos industriais não tratados em corpos d’água pode provocar a mortalidade de peixes e plantas, diminuir a quantidade de oxigênio na água, alterar a temperatura, causar a proliferação excessiva de algas, o que acaba por desequilibrar o ecossistema aquático, além de poder adentrar sistemas de tratamento para abastecimento público. A poluição por resíduos industriais ainda pode se dar na atmosfera com a liberação de gases tóxicos e partículas industriais.[12]

Por consequência, a saúde da população também é afetada devido à contaminação provocada pelo contato com os resíduos industriais. Os indivíduos podem sofrer com: tumores diversos, doenças hepáticas, rinites, alterações neurológicas, câncer, enfisema, entre outras doenças.[13]

3.1 RESOLUÇÕES DO CONAMA

Os efluentes industriais são resíduos líquidos provenientes de diversos processos da indústria. Alguns dos processos que podem gerar esses efluentes são a lavagem de tanques, equipamentos, pisos, fabricação de certos produtos, do processo de resfriamento, geradores de vapor e muitos outros. Porém os resíduos associados a esses processos, muitas das vezes, possuem propriedades químico-físicas prejudiciais ao ecossistema, tornando o despejo incorreto dos efluentes um grande problema ambiental. Para suprir esse problema, criaram diversas leis de proteção ambiental, que exigem o tratamento desses resíduos líquidos, evitando, assim, a contaminação descontrolada do meio ambiente.[14]

O descumprimento da legislação ambiental acarreta diversos problemas para a empresa. Dentre eles, têm-se multas financeiras, desgaste da imagem da empresa e de seus serviços e vários outros. Desse modo, leis de esfera federal, como a resolução nº 357 do CONAMA, aplicam punições financeiras e chegam a encerrar as atividades das empresas que realizam o descarte incorreto de efluentes líquidos em rios ou esgotos.[15]

Existem, ainda, órgãos públicos, como a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Ministério Público, IBAMA e Polícia Federal que fazem a fiscalização do descarte incorreto de efluentes industriais. Contudo, em casos mais extremos, há a prisão dos envolvidos e o encerramento das atividades da empresa. A resolução n.º 430/2011, dispõem a nível nacional sobre as condições, parâmetros, padrões e diretrizes para o lançamento de efluentes em corpos hídricos (rios, lagos e mananciais).[16]

A água resultante dos processos industriais e domésticos é conhecida como água residual (efluente) e deverá passar por tratamento antes de ser devolvida ao meio ambiente. Esse tratamento é importante para eliminar ou controlar substâncias que possam alterar as características dos corpos de água onde ele for despejado. O Art. 16 do CONAMA, menciona que os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados nos corpos receptores desde que obedeçam às condições e padrões previstas neste artigo, citando os principais parâmetros a serem monitorados no lançamento: Ph, Temperatura, Materiais Sedimentáveis, Óleos e Graxas, Óleos e Graxas Minerais, Óleos e Graxas Vegetais e Gorduras Animais, Ausências de Materiais Flutuantes e Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), dentre outros.[17]

De uma maneira geral, o tratamento dos efluentes líquidos ocorre em estações de tratamento, em que os resíduos são submetidos a uma série de processos físico-químicos, que garantirão a segurança do descarte. Durante o tratamento do efluente, no total são 4 etapas: tratamento preliminar, tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário[18].

Tratamento preliminar. Essa etapa consiste em separar partículas mais grossas dos efluentes, como a areia e outros sólidos. Assim, os mecanismos utilizados para a separação desses particulados são a sedimentação e o peneiramento. Essa etapa utiliza de grades que contém os materiais brutos mais densos, em que, depois, serão destinados para o fundo de um tanque de decantação[19].

Tratamento primário. Após a separação dos sólidos brutos maiores, agora, visa-se remover óleos, graxas e matéria orgânica. Para isso, usa-se um sistema de decantação, através de um decantador primário. Dessa forma, as partículas ficaram retidas no fundo do decantador, permitindo a continuação do processo de tratamento[20].

Tratamento secundário. Neste momento, deseja-se remover a matéria orgânica solúvel e a que tem baixa velocidade de decantação. Para essa etapa, utiliza-se de processos biológicos, como a digestão por bactérias aeróbias e anaeróbias21.

Para as bactérias aeróbicas, há o consumo da matéria orgânica junto de oxigênio para gerar gases, como o dióxido de carbono. Já as anaeróbias não dependem do oxigênio, fazendo a digestão da matéria orgânica e produzindo gases com forte odor, como gases à base de enxofre. Nessa etapa do tratamento, há uma diversidade de equipamentos que podem ser utilizados, alguns deles são: Iodos ativados, lagoas de estabilização, filtros biológicos e muitos outros. Assim, essa escolha depende de diversos fatores, como o orçamento, mão de obra especializada e espaço disponível.[22]

Tratamento terciário. Também chamado de pós-tratamento, essa etapa visa remover os materiais restantes do efluente, como agentes patogênicos, nutrientes, compostos não biodegradáveis e outros. Por causa de sua diversidade, pode-se usar processos químicos e biológicos para essa remoção.[23]

Todo esse processo de tratamento tem como objetivo adequar o efluente líquido à qualidade estabelecida pela CONAMA. Assim, torna-se permitido o descarte em corpos hídricos, haja visto que não possuem mais riscos de contaminação de solo e das águas superficiais. Ademais, a indústria pode, ainda, utilizar da água tratada novamente em seu processo, chamada de água de reuso, diminuindo o uso de recursos hídricos e gastos desnecessários com água.[24]

3.2 IMPACTOS AMBIENTAIS

A poluição ambiental é uma das principais consequências de má gestão de resíduos sólidos. Um potencial risco pela destinação irregular de resíduos é a poluição hídrica. A poluição hídrica, por sua vez, é caracterizada pela introdução de qualquer resíduo ou energia que altere as propriedades físico-químicas de um determinado corpo de água.[25]

Os principais causadores desse tipo de poluição são os efluentes industriais (produtos químicos, metais pesados), agrícolas (fertilizantes e outros tipos de agrotóxico), o esgoto doméstico e o chorume oriundo da decomposição de resíduos. O contato ou ingestão de uma água contaminada pode provocar sérios danos à saúde tanto humana como da fauna próxima a esses corpos d’água. Sem contar que o odor torna o ambiente bem desagradável e a proliferação de microrganismos na água reduz ou até impede qualquer ser a sobreviver nesse ambiente26.

4  RESULTADOS

4.1 ÁGUA 

Encontrada nas mais diversas formas, a água corresponde a cerca de 70% do planeta, sendo de extrema importância para todos os seres nele presentes. Pode ser caracterizada de duas formas, segundo Assis em relação à sua quantidade e à sua qualidade, sendo a qualidade diretamente dependente da quantidade, para dissolver, diluir e transportar todas as substâncias necessárias aos seres presentes na biota. Apesar de toda abundância de água existente no planeta, nem toda parcela é aproveitada, como é o caso dos oceanos e geleiras.[27]

De acordo com o CONAMA, dos 265.400 trilhões de toneladas de água, apenas 0,5% é doce e explorável. Além disso, parte desse fragmento de água doce encontra-se poluída, devido às atividades antropogênicas, ocasionando na diminuição dessa parcela e alterações na qualidade da água. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 2 milhões de pessoas vão à óbito anualmente devido à doenças transmitidas pela baixa qualidade da água. Daí a necessidade de tratamento dessa água, além de maior conscientização da população para que a utilizem de maneira consciente.[28]

4.1.1 Processo de autodepuração de um corpo hídrico

A poluição das águas está diretamente ligada com os fatores antropogênicos. O homem, por meio de produtos biológicos ou químicos, causa os mais diversos danos na biota aquática. Todos os corpos hídricos possuem um limite de recepção desses efluentes, limite esse que é medido através da sua capacidade de autodepuração. Esse processo pode ser definido, segundo Costa e Teixeira (2010), como um procedimento natural que os corpos hídricos sofrem, a fim de recuperar a concentração de saturação de oxigênio dissolvido (OD) após receber efluentes

Esse processo pode ser considerado como representativo de um fenômeno de sucessão ecológica, em que há uma sequência sistemática de substituição de uma comunidade aquática por outra, até que haja o equilíbrio entre determinadas comunidades com as condições locais. Do início ao final desse processo estão presentes diferentes zonas de autodepuração. (COSTA E TEIXEIRA, 2010, p. 50)[29]

No processo de autodepuração, levantamento de dados são feito entre as fontes de consumo e de produção de oxigênio. Em relação às fontes de consumo de oxigênio, temos a oxidação da matéria orgânica, nitrificação e a demanda betônica. Já a produção é composta por reaeração atmosférica e fotossíntese. Cada um desses fenômenos está descrito a seguir, conforme Von Sperling (1996) e são fundamentais para compreender o processo de autodepuração.[30]

4.2 EFLUENTES

Os efluentes são resíduos provenientes de indústrias, esgotos e redes pluviais. Estes, são lançados no meio ambiente, nas formas líquidas e gasosas. Trazendo para o sentido literal, a palavra efluente provém daquele que flui. Ou seja, qualquer líquido ou gás gerado por atividades humanas e descartados na natureza.[28]

Cada efluente conta com uma característica própria, de acordo com sua procedência. Assim, pode conter diversas substâncias de origem química ou orgânica, seja para reuso, biodegradável, poluente, tóxica, etc. Nas principais cidades, os efluentes lançados na atmosfera, pelas indústrias, transportes, termoelétricas, entre outros, são grandes responsáveis por poluírem o ar, chuva ácida, efeito estufa, destruição da camada de ozônio, etc. Além disso, os efluentes são divididos em dois grupos: domésticos e líquidos.[31]

Efluentes são resíduos produzidos por indústrias, atividades agrícolas ou ambientes domésticos e descartados no meio ambiente na forma de líquidos ou gases. Quando despejados na natureza de forma inadequada, eles alteram a qualidade dos corpos receptores (água e ar) causando sua degradação[33]. Os efluentes industriais são despejos líquidos resultantes das diversas etapas de um processo produtivo. Algumas de suas principais características são:

Cora. A cor do efluente industrial é influenciada pelos compostos presentes nele. Na indústria têxtil, por exemplo, ele pode assumir a cor dos corantes e pigmentos utilizados nos processos de produção. Efluentes com cores escuras podem reduzir a penetração da luz solar na água, afetando a fotossíntese de plantas aquáticas e a produção de oxigênio. Além disso, eles tendem a absorver mais radiação solar, causando um aumento na temperatura.[34] pH (potencial hidrogeniônico). O pH é uma medida da acidez ou alcalinidade de uma solução aquosa, variando de 0 a 14, onde pH 7 é neutro. Valores abaixo de 7 indicam acidez, e valores acima de 7 indicam alcalinidade. Níveis extremos desse indicador podem ser prejudiciais à vida aquática. Águas muito ácidas podem causar a morte de peixes e outros organismos porque prejudicam suas membranas celulares e capacidade de respiração. Por outro lado, águas alcalinas podem levar a uma redução na disponibilidade de oxigênio dissolvido. Por isso, os processos de tratamento podem incluir a neutralização do pH, utilizando ácidos para diminuí-lo ou bases para aumentá-lo.[35]

DBO. A DBO é uma medida que avalia a quantidade de oxigênio consumida por microrganismos aeróbicos (que requerem oxigênio) para degradar a matéria orgânica presente no efluente. A DQO, por sua vez, avalia a quantidade de oxigênio necessária para oxidar quimicamente a matéria orgânica e alguns compostos inorgânicos. Níveis elevados de DBO e DQO podem causar poluição significativa, pois diminuem o oxigênio disponível para organismos aquáticos, causando a morte de peixes e outros seres vivos. Já os níveis baixos podem indicar a ausência de matéria orgânica suficiente para sustentar microrganismos aeróbicos, afetando a disponibilidade de alimentos e habitats.[36]

4.2.1 Efluentes industriais

As indústrias são as principais responsáveis de lixos ou resíduos, despejados nos meios aquáticos e na atmosfera todos os dias. Empresas de diversos segmentos, produzem diferentes tipos de efluentes. Tudo depende dos processos que são adotados e quais produtos químicos são utilizados.37

Sendo assim, a maioria das indústrias produz águas residuais, incluindo as águas de limpeza e lavagem, que se tornam efluentes líquidos depois são despejados em águas. O efluente industrial é todo o despejo líquido produzido nas diversas etapas de um processo produtivo, ou seja, toda a água que é utilizada em uma indústria e, em seguida, descartada.[38]

Na indústria há dois tipos de efluentes líquidos classificados de forma diferente: os que são gerados na planta industrial e os usados como utilizados para a indústria. O primeiro citado consiste em efluentes gerados durante processos como reações, separações ou reciclos. Por outro lado, os efluentes usados como utilidades trata-se de águas de lavagem, resfriamento, entre outros.[39]

4.2.2 Impactos causados ao meio ambiente

Os efluentes líquidos não tratados, quando lançados no ambiente, podem comprometer gravemente a saúde pública. A água poluída provoca doenças como cólera, disenteria, meningite, amebíase e hepatites A e B. Já os efluentes industriais que poluem os rios podem causar contaminação por metais pesados, provocando tumores hepáticos e de tireoide, rinites alérgicas, dermatoses e alterações neurológicas.[40]

Os efeitos maléficos na atmosfera são globalmente sentidos, uma vez que ela é um recurso natural compartilhado por todo o planeta. O efeito estufa, a destruição da camada de ozônio e a ocorrência das chuvas ácidas são alguns exemplos de fenômenos agravados pela emissão exacerbada de efluentes gasosos industriais. A poluição atmosférica, assim como a aquática, também tem como consequência geral o desequilíbrio nos ecossistemas.[41]

 No que se refere às doenças ocasionadas e agravadas pela liberação de efluentes gasosos não tratados na atmosfera, podemos citar asma, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica e até câncer pulmonar. Presenciando um crescente desenvolvimento industrial e urbano, a sociedade sofre cada vez mais o impacto da emissão de poluentes na natureza. A concentração dessas substâncias no ar, sua deposição no solo, nos vegetais e em outros meios prejudica as florestas, provoca danos à saúde, além de redução na produção agrícola e deterioramento das construções.[42]

A poluição industrial consiste em qualquer forma de poluição que tenha sua fonte imediata de atividades realizadas por indústrias. Nesse contexto, engloba todos os resíduos poluentes presentes no ar que se tornam nocivos à saúde humana, à fauna e à flora.[43]

Em geral, o principal agente responsável pela poluição industrial é a queima de combustíveis que libera gases tóxicos na atmosfera. A exemplo, temos o metano e cádmio, dois gases extremamente tóxicos que, se não forem devidamente tratados, acumulam-se em organismos vivos. Ademais, podemos citar a contaminação dos corpos hídricos com o lançamento de compostos químicos orgânicos e inorgânicos nos seus canais. A poluição do solo com uso de pesticidas também é um dos efeitos prejudiciais.[44]

Os impactos gerados pelo lançamento indevido de efluentes industriais  não tratados em corpos hídricos é imprescindível, tendo em vista que tais substâncias alteram as propriedades naturais do corpo d’água, provocando assim a contaminação por organismos patogênicos e a eutrofização deste meio. Devido ao lançamento destes efluentes não tratados, ocorrem diversas alterações no equilíbrio do corpo hídrico, dificultando assim o seu processo de autodepuração. Em adição, temos a eutrofização, que segundo Chernicharo et. al. (2008), pode ser definido como o imoderado crescimento de algas, interferindo nos usos da água. Tal evento é predominante em lagos, lagunas e represas, devido ao alto nível de nutrientes, como o fósforo e o nitrogênio. Dentre as suas principais consequências temos o alto índice de desenvolvimento de vegetação, fortes odores, problemas com toxidade resultando na mortalidade dos seres ali presentes, além do desaparecimento gradual do corpo hídrico.45

Outra problemática causada é a contaminação por microrganismos patogênicos. Conforme Souto et. al (2015), a presença desses seres “é decorrente da poluição por fezes humanas e de animais, provenientes de águas residuárias”. O fator de maior destaque como causador destas contaminações, segundo os autores, é a escassez dos hábitos de higiene pessoal e ambiental, que atrelado ao déficit de saneamento básico, facilita a transmissão dos microrganismos de forma indireta ou direta.[46]

O local de maior concentração destes seres contaminadores é o ponto de lançamento de efluente, que se distribuem ao longo do corpo hídrico. Para exemplificar os impactos causados pelos efluentes não tratados em corpos hídricos, foi feita uma comparação utilizando o software AD’Água, utilizando parâmetros como DBO, OD, classe do rio, vazão, etc. Foi feita a simulação empregando os dados referentes a efluentes não tratados presentes no manual do programa, bem como dados do curso d’água e eficiência do tratamento, para uma possível simulação entre o lançamento de efluentes não tratados e tratados[47]

5 DISCUSSÃO 

Com relação aos avanços, por se tratar de regular relações sociais, eminentemente dinâmicas, os métodos e processos existentes pedem uma mudança estrutural em sua aplicabilidade buscando ações interativas entre os vários órgãos governamentais e os diversos segmentos da sociedade48.

Apriori a questão do meio Ambiente  será abordada no contexto das relações sociais. A máxima de que “nenhum homem é uma ilha”, e, em última análise, o objetivo precípuo da presente pesquisa. Na busca do significado ambiental como elemento determinante dos impactos, inicia-se com uma análise objetiva da interação entre o indivíduo e o meio ambiente que ocorre em função dos elementos lançados nos corpos hídricos, baseado em teóricos como Branco, Matias Pereira, Moraes , Jordão, Adriance , Murray e Valle.  

 Valle (1995) define impacto ambiental como:

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia é resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetem a segurança, saúde, bem-estar, atividades sócio-econômicas, condições estéticas, sanitárias e qualidade dos recursos ambientais.

Os efluentes industriais são os resíduos gerados durante o processo de fabricação, podendo ser líquido ou gasoso. A grande questão das indústrias é como manejar esse material de forma ecológica. Apesar de muitos avanços, tanto tecnológicos como ambientais, ainda existe muito a ser feito. Esse material pode conter substâncias tóxicas que devem ser tratadas de forma correta antes de ser lançado ao meio ambiente. Na verdade, o ideal é que o efluente seja reaproveitado ou descartado de maneira correta. Assim, o impacto ambiental será reduzido drasticamente[49]

O mau gerenciamento dos efluentes industriais causa danos, principalmente, para as fontes hídricas. Um exemplo bem comum, que sempre aparece nos noticiários, é a espuma branca que surge em muitos rios que atravessam áreas urbanas. Ela é resultado de efluentes despejados de forma incorreta no meio ambiente. Isso gera um problema em biomas inteiros dentro do rio, como peixes, plantas, além de afetar o abastecimento de água em alguns casos. Isso porque eles também tendem a afetar o solo e os lençois freáticos. Enfim, os efluentes industriais são os despejos líquidos que surgem no processamento industrial. Ele é tanto o que se origina na produção, como também a água de lavagem na operação de limpeza. Eles, de forma comprovada, apresentam poluição por produtos usados[50].

O despejo irregular dos efluentes industriais no meio ambiente provoca prejuízo de diversas maneiras. Os problemas são tanto ambientais, como sociais e até econômicos. Vamos primeiro falar um pouco sobre a poluição hídrica. Como mostramos um pouco acima, apenas 6,5% dos rios brasileiros têm boa qualidade de água. Porém, a poluição gerada, principalmente pelos efluentes, não afeta apenas os rios e mananciais. Os lençois freáticos também sofrem com a contaminação. Isso afeta, inclusive, o abastecimento de água em muitas cidades brasileiras[51].

Já pelo lado social, de acordo com a ONU, a população pobre de países em desenvolvimento é a que mais sofre com a poluição dos rios, essa questão traz problemas em dois lados, tanto na contaminação das pessoas e a incidência de doenças, como na mortandade de peixes. Falando sobre as doenças, ela pode afetar qualquer pessoa que consuma água ou algo diretamente desses mananciais[52].

 Dentre os principais problemas de saúde estão a hepatite e a febre tifóide que podem ser fatais. Os efluentes industriais não causam apenas impactos ambientais e sociais, mas também econômicos. Governos e indústrias gastam uma verdadeira fortuna para recuperar rios e mananciais, além das multas geradas pelos crimes ambientais. Atualmente, existem várias leis ambientais brasileiras que defendem os recursos hídricos. Confira mais a fundo os graves problemas dos efluentes industriais lançados em rios, lagos ou córregos[53].

Quando os efluentes industriais são lançados na água sem serem tratados, provocam um grave problema no ecossistema aquático. Isso porque o esgoto, com seus micro-organismos, irá consumir o oxigênio da água. Nesse sentido, a situação irá causar a morte de peixes. Além disso, o excesso de algumas substâncias na água poderá aumentar a concentração de algas54.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo versou sobre uma pesquisa aplicada no campo social e de saúde pública, tomando-se por base o método da dialética Platônica, por se tratar de uma pesquisa explicativa, cujos resultados serão apresentados ao final, em forma de monografia do Curso de Engenharia Ambiental, para consequente aprovação. Preferencialmente teórico, fundamentou-se na engenharia ambiental, sociologia e administração, buscando, como fim último, uma análise o mais aprofundado possível acerca dos fatos geradores do problema, objeto do estudo. 

A crescente expansão de usinas em todo o território brasileiro em relação a biodiversidade demográfica vem crescendo em relação ao consumo da população trazendo muitos problemas sociais, ambientais e econômicos em indústrias que passam por auditorias de funcionamento para não ser potencialmente poluidoras. Sendo necessário estudos e avaliações realizadas dos aspectos e impactos ambientais, buscando mecanismos para um desenvolvimento limpo para o processo produtivo e não aos aspectos que poderão ocasionar de maneira rápida a população ao redor. 

A partir disto, o atual trabalho teve como e objetivo avaliar os aspectos e seus respectivos impactos ambientais da indústria, um dos principais poluidores no setor de descarte de efluentes industriais como a vinhaça, onde foram avaliadas as principais atividades realizadas, baseando-se na Norma Regulamentadora ISO 14001. Conclui-se a partir de tal estudo que o setor de efluentes industriais causa danos significativos ao meio ambiente, destacando-se o esgotamento dos recursos naturais, contaminação da água em mananciais e do solo freático.

REFERÊNCIAS

ASSIS, Letícia Rodrigues de. Avaliação do impacto em corpos d’água devido ao lançamento de resíduos de uma estação de tratamento de água de Juiz de Fora –  MG. Disponível em:<https://www2.ufjf.br/engsanitariaeambiental//files/2014/02/TFC-_-Let%c3%adciaAssis-_-2014.pdf> Acesso em 01 de jun. 2024.

ALVAREZ ROSÁRIO, C. G. Avaliação da disposição de lodo gerado numa estação de tratamento de água em reator anaeróbio de fluxo ascendente e manto de lodo (UASB). 2007. 236 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Hidráulica e de Saneamento) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2007.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Resolução n° 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. DF. 2005.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Resolução n° 430, de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, completa e altera a Resolução n° 357, de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. DF. 2011.

CALIJURI, Maria do Carmo. CUNHA, Davi Gasparini Fernandes. Engenharia Ambiental: Conceitos, tecnologia e gestão. 1ª ed. São Paulo: Elsevier, 2013

CHERNICHARO, Carlos Augusto de Lemos et. al. Processos de tratamento de esgotos: guia do profissional em treinamento. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org.). – Brasília: Ministério das Cidades, 2008. 72 p. Nota: Realização do NUCASE – Núcleo Sudeste de Capacitação.

CORRÊA, Aline. Aspectos a Impactos Ambientais: Efluentes Industriais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. Ano 02, Vol. 01. pp 807-825, julho de 2017. ISSN:2448-0959.

COSTA, Daniel Jadyr Leite. TEIXEIRA, Denilson. Aplicação do modelo de autodepuração para avaliação da qualidade da água do Ribeirão do Ouro, Araraquara-SP. Revista Uniara. Araraquara, v. 13, n. 1, 2010.

FIGUEIREDO, Maria Cléa Brito de. Impactos ambientais do lançamento de efluentes da carcinicultura em águas interiores. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/esa/a/CfrMStvW3Zx8QsxnzF36krR/?format=pdf&lang=pt> Acesso em 06 de jun. 20224.

FREITAS, Raphael Pierotte Mello de. Lançamento de efluentes em corpos hídricos. Disponível em:<https://www.arandanet.com.br/revista/hydro/materia/2016/11/26/lancamento_de_ fluentes.html> Acesso em 10 de jun. 2024.

LEITE, Alfredo Estevão de Barros. Simulação do lançamento de esgotos domésticos em rios usando um modelo de qualidade d’água, SisBAHIA. Disponível em: < https://bvssp.icict.fiocruz.br/pdf/leiteaebm.pdf> Acesso em 10 de jun. 2024.

MARTINS, Ana Beatriz de Carvalho. Análise dos impactos causados pelo lançamento de efluentes domésticos não tratados e sua relação com a capacidade de autodepuração de um corpo hídrico. Disponível em:<http://sou.undb.edu.br/public/publicacoes/analise-dos-impactos-causados-pelolancamento-de-efluentes-domesticos-nao-tratados-e-sua-relacao-com-acapacidade-de-autodepuracao-de-um-corpo-hidrico-ana-beatriz-jhogenes-pereirae-claudemir-gomes.pdf> Acesso em 02 de jun. 2024.

MOURE, Rodrigo Menezes. Efluentes industriais e domésticos e seus efeitos ao meio ambiente e à saúde da população. Disponível em: < https://portal.creasc.org.br/artigo-efluentes-industriais-e-domesticos-e-seus-efeitos-ao-meioambiente-e-na-saude-da-populacao/> Acesso em 05 de jun. 2024.

ONU. Organização das Nações Unidas. Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em:<https://brasil.un.org/pt-br/91863-agenda-2030-parao-desenvolvimento-sustent%C3%A1vel> Acesso em 20 de jun. 20224.

OLIVEIRA, Aline da Silva. Tratamento de esgoto pelo sistema de lodos ativados no município de Ribeirão Preto, SP: avaliação da remoção de metais pesados. Ribeirão Preto: USP, 2006. 162 p. Dissertação de Mestrado em Saúde Pública. Ribeirão Preto: 2006.

PIMENTA, Handson Cláudio Dias et. al. O esgoto: a importância do tratamento e as opções tecnológicas. In: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2002, Curitiba.

SANTOS, Alexandre Rosa et. al. Manual do usuário AD’Água 2.0: sistema para simulação da autodepuração de cursos d’água. Alegre, 2010.

SILVA, Lucia Pimentel. Hidrologia: Engenharia e o meio ambiente. 1º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

SILVA, Luís Fernando de Morais. Desempenho de estações de tratamento de esgoto e impactos de seus efluentes em corpos de água receptores em Minas Gerais. Disponível em:<ttps://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39931/8/Desempenho%20de%20ETE% 20e%20Impactos%20de%20Seus%20Efluentes.pdf> Acesso em  19 de jun. 2024.

SILVEIRA, Gustavo Euchenique. Sistema de Tratamento de Efluentes Industriais. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35193/000792974.pdf> Acesos em 05 d jun. 2024.

SOUTO, Juliane Pena et. al. Poluição fecal da água: microrganismos indicadores. In: IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, 2015, Porto Alegre.

SOUZA, M. T. et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Revista Einstein. v. 8, p.102-106, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_16794508-eins-8-1-0102.pdf.>  Acesso em: 19 de jun. 2024.

VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG., 240p. 1995.


[1] SILVA, Lucia Pimentel. Hidrologia: Engenharia e o meio ambiente. 1º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

[2] SANTOS, Alexandre Rosa et. al. Manual do usuário AD’Água 2.0: sistema para simulação da autodepuração de cursos d’água. Alegre, 2010.

[3] SOUZA, M. T. et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Revista Einstein. v. 8, p.102-106, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102.pdf.>  Acesso em: 19 de jun. 2024.

[4] Ibidem, 2010.

[5] CORRÊA, Aline. Aspectos a Impactos Ambientais: Efluentes Industriais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. Ano 02, Vol. 01. pp 807-825, Julho de 2017. ISSN:2448-0959

[6] MORAIS, Naassom Wagner Sales. Análise dos padrões de lançamento de efluentes em corpos hídricos e de reúso de águas residuárias de diversos estados do Brasil. Disponível em: <https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/43168/1/2019_art_absantos.pdf> Acesso em 12 de jun. 2024.

[7] Ibidem, 2017.

[8] Ibidem, 2017.

[9] CORRÊA, Aline. Aspectos a Impactos Ambientais: Efluentes Industriais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. Ano 02, Vol. 01. pp 807-825, Julho de 2017. ISSN:2448-0959

[9] Ibidem, 2017

[10]10 Ibidem, 2017

[11 ]ABELARDO, Arles de Jesus Pinheiro. Avaliação da capacidade de diluição dos corpos receptores de efluentes sanitários provenientes das sedes urbanas dos municípios brasileiros. Disponível em: <https://tratamentodeagua.com.br/artigo/diluicao-corpos-efluentessnitarios/> Acesso em  18 de jun. 2024.

[12] Ibidem, 2020.

[13] Ibidem, 2020.

[14] Ibidem, 2020.

[15] BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Resolução n° 357, de 17 de Março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. DF. 2005.

[16] BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Resolução n° 430, de 13 de Maio de 2011. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, completa e altera a Resolução n° 357, de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. DF. 2011.

[17] Ibidem, 2011.

[18] CHAVES, Tiago Fernando. Uma análise dos principais impactos ambientais verificados no Estado de Santa Catarina. Disponível em:

[19] Ibidem, 2017.

[20] Ibidem, 2017.

[21] Ibidem, 2017.

[22] CORRÊA, Aline. Aspectos a Impactos Ambientais: Efluentes Industriais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. Ano 02, Vol. 01. pp 807-825, Julho de 2017. Disponível em: <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/meioambiente/impactos-ambientais> Acesso em 20 de jun.  2024.

[23] Ibidem, 2017.

[24] ABELARDO, Arles de Jesus Pinheiro. Avaliação da capacidade de diluição dos corpos receptores de efluentes sanitários provenientes das sedes urbanas dos municípios brasileiros. Disponível em: <https://tratamentodeagua.com.br/artigo/diluicao-corpos-efluentes-snitarios/> Acesso em  18 de jun. 2024.

[25] CHAVES, Tiago Fernando. Uma análise dos principais impactos ambientais verificados no Estado              de Santa Catarina. Disponível em:<https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/gestao_ambiental/article/download/4 198/2838/10140> Acesso em  14 de jun. 2024. 26 Ibidem, 2017.

[26] Ibidem, 2017.

[27] ASSIS, Letícia Rodrigues de. Avaliação do impacto em corpos d’água devido ao lançamento de resíduos de uma estação de tratamento de água de Juiz de Fora – MG. Disponível em: <https://www2.ufjf.br/engsanitariaeambiental//files/2014/02/TFC-_-Let%c3%adcia-Assis-_2014.pdf> Acesso em 01 de jun. 2024.

[28] ALVAREZ ROSÁRIO, C. G. Avaliação da disposição de lodo gerado numa estação de tratamento de água em reator anaeróbio de fluxo ascendente e manto de lodo (UASB). 2007. 236 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Hidráulica e de Saneamento) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2007.

[29] COSTA, Daniel Jadyr Leite. TEIXEIRA, Denilson. Aplicação do modelo de autodepuração para avaliação da qualidade da água do Ribeirão do Ouro, Araraquara-SP. Revista Uniara. Araraquara, v. 13, n. 1, 2010.

[30] MARTINS, Ana Beatriz de Carvalho. Análise dos impactos causados pelo lançamento de efluentes domésticos não tratados e sua relação com a capacidade de autodepuração de um corpo hídrico. Disponível em: <http://sou.undb.edu.br/public/publicacoes/analise-dos-impactoscausados-pelo-lancamento-de-efluentes-domesticos-nao-tratados-e-sua-relacao-com-acapacidade-de-autodepuracao-de-um-corpo-hidrico-ana-beatriz-jhogenes-pereira-e-claudemirgomes.pdf> Acesso em 02 de jun. 2024.

[31] CALIJURI, Maria do Carmo. CUNHA, Davi Gasparini Fernandes. Engenharia Ambiental: Conceitos, tecnologia e gestão. 1º ed. São Paulo: Elsevier, 2013

[32] CHERNICHARO, Carlos Augusto de Lemos et. al. Processos de tratamento de esgotos: guia do profissional em treinamento. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org.). – Brasília: Ministério das Cidades, 2008. 72 p. Nota: Realização do NUCASE – Núcleo Sudeste de Capacitação

[33] COSTA, Daniel Jadyr Leite. TEIXEIRA, Denilson. Aplicação do modelo de autodepuração para avaliação da qualidade da água do Ribeirão do Ouro, Araraquara-SP. Revista Uniara. Araraquara, v. 13, n. 1, 2010.

[34] OLIVEIRA, Aline da Silva. Tratamento de esgoto pelo sistema de lodos ativados no município de Ribeirão Preto, SP: avaliação da remoção de metais pesados. Ribeirão Preto: USP, 2006. 162 p. Dissertação de Mestrado em Saúde Pública. Ribeirão Preto: 2006.

[35] PIMENTA, Handson Cláudio Dias et. al. O esgoto: a importância do tratamento e as opções tecnológicas. In: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2002, Curitiba.

[36] SOUTO, Juliane Pena et. al. Poluição fecal da água: microrganismos indicadores. In: IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, 2015, Porto Alegre

[37] MOURE, Rodrigo Menezes. Efluentes industriais e domésticos e seus efeitos ao meio ambiente e à saúde da população. Disponível em: < https://portal.crea-sc.org.br/artigo-efluentesindustriais-e-domesticos-e-seus-efeitos-ao-meio-ambiente-e-na-saude-da-populacao/> Acesso em 05 de jun. 2024.

[38] SILVEIRA, Gustavo Euchenique. Sistema de Tratamento de Efluentes Industriais. Disponível em: < https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35193/000792974.pdf> Acesos em 05 d jun. 2024.

[35] FIGUEIREDO, Maria Cléa Brito de. Impactos ambientais do lançamento de efluentes da carcinicultura em águas interiores. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/esa/a/CfrMStvW3Zx8QsxnzF36krR/?format=pdf&lang=pt> Acesso em 06 de jun. 20224.

[36] LEITE, Alfredo Estevão de Barros. Simulação do lançamento de esgotos domésticos em rios usando um modelo de qualidade d’água, SisBAHIA. Disponível em:<https://bvssp.icict.fiocruz.br/pdf/leiteaebm.pdf> Acesso em 10 de jun. 2024.

[37] FREITAS, Raphael Pierotte Mello de. Lançamento de efluentes em corpos hídricos. Disponível em:<https://www.arandanet.com.br/revista/hydro/materia/2016/11/26/lancamento_de_fluentes.html> Acesso em 10 de jun. 2024.

[38] SILVEIRA, Gustavo Euchenique. Sistema de Tratamento de Efluentes Industriais. Disponível em: < https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35193/000792974.pdf> Acesos em 05 d jun. 2024.

[39] FREITAS, Raphael Pierotte Mello de. Lançamento de efluentes em corpos hídricos. Disponível em:<https://www.arandanet.com.br/revista/hydro/materia/2016/11/26/lancamento_de_fluentes.html> Acesso em 10 de jun. 2024.

[39] FIGUEIREDO, Maria Cléa Brito de. Impactos ambientais do lançamento de efluentes da carcinicultura em águas interiores. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/esa/a/CfrMStvW3Zx8QsxnzF36krR/?format=pdf&lang=pt> Acesso em 06 de jun. 20224. 45 Ibidem, 2023

40 LEITE, Alfredo Estevão de Barros. Simulação do lançamento de esgotos domésticos em rios usando de qualidade d’água, SisBAHIA. https://bvssp.icict.fiocruz.br/pdf/leiteaebm.pdf Acesso em 10 de jun. 2024. Disponível em:

41 FREITAS, Raphael Pierotte Mello de. Lançamento de efluentes em corpos hídricos. Disponível em: https://www.arandanet.com.br/revista/hydro/materia/2016/11/26/lancamento_de_fluentes.html Acesso em 10 de jun. 2024.

42 SILVEIRA, Gustavo Euchenique. Sistema de Tratamento de Efluentes Industriais. Disponível em: < https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35193/000792974.pdf> Acesos em 05 d jun. 2024.

43 FREITAS, Raphael Pierotte Mello de. Lançamento de efluentes em corpos hídricos. Disponível em: https://www.arandanet.com.br/revista/hydro/materia/2016/11/26/lancamento_de_fluentes.html Acesso em 10 de jun. 2024.

44 FIGUEIREDO, Maria Cléa Brito de. Impactos ambientais do lançamento de efluentes da carcinicultura águas interiores. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/esa/a/CfrMStvW3Zx8QsxnzF36krR/?format=pdf&lang=pt> Acesso em 06 de jun. 20224.

45 Ibidem, 2023

[46] VON SPERLING, M.. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG., 240p. 1995.

[47] PIMENTA, Handson Cláudio Dias et. al. O esgoto: a importância do tratamento e as opções tecnológicas. In: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2002, Curitiba.

[48] ABELARDO, Arles de Jesus Pinheiro. Avaliação da capacidade de diluição dos corpos receptores de efluentes sanitários provenientes das sedes urbanas dos municípios brasileiros. Disponível em: <https://tratamentodeagua.com.br/artigo/diluicao-corpos-efluentes-snitarios/> Acesso em  18 de jun. 2024.

[49] Ibidem, 2020.

[50] SILVA, Luís Fernando de Morais. Desempenho de estações de tratamento de esgoto e impactos de seus efluentes em corpos de água receptores em Minas Gerais. Disponível em: <ttps://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39931/8/Desempenho%20de%20ETE%20e%20Impacto s%20de%20Seus%20Efluentes.pdf> Acesso em  19 de jun. 2024.

[51] Ibidem, 2020.

[52] ONU. Organização das Nações Unidas. Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável Disponível em:<https://brasil.un.org/pt-br/91863-agenda-2030-para-o-desenvolvimentosustent%C3%A1vel> Acesso em 20 de jun. 20224.

[53] CORRÊA, Aline. Aspectos a Impactos Ambientais: Efluentes Industriais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. Ano 02, Vol. 01. pp 807-825, julho de 2017. ISSN:2448-0959. 54 Ibidem, 2017,