IMPACTO DOS COMPOSTOS BIOATIVOS DA UVA, COM ÊNFASE NO RESVERATROL, NA REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

IMPACT OF GRAPE BIOACTIVE COMPOUNDS, WITH EMPHASIS ON RESVERATROL, ON BLOOD PRESSURE REDUCTION: A LITERATURE REVIEW

IMPACTO DE LOS COMPUESTOS BIOACTIVOS DE LA UVA, CON ÉNFASIS EN EL RESVERATROL, EN LA REDUCCIÓN DE LA PRESIÓN ARTERIAL: UNA REVISIÓN DE LA LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202410151545


Filipe Bonfim Nunes1; Alessandra de Freitas Ferreira2; Bruno Flexa Quaresma Cotinho3; Shirley Helena dos Santos Henriques da Silva4; Luis Eduardo Batista Ferreira5; Luan Felipe da Silva Frade6; Robert Davis Souza de Oliveira7; José Willian de Almeida Silva8; Patrícia Alves de Mendonça Cavalcante9; Luzimere Pires do Nascimento10


Resumo:

O estudo objetivou analisar os principais estudos que abordam os impactos dos compostos bioativos da uva, com ênfase no resveratrol, na redução da pressão arterial. Trata-se de uma revisão de literatura, o qual aconteceu a partir da definição da questão de pesquisa, critérios de inclusão e exclusão, estratégias de busca, e seleção dos estudos. Foram selecionados 40 artigos entre 230 identificados, após avaliação de qualidade metodológica. A análise dos dados focou nos mecanismos de ação do resveratrol, eficácia dos métodos de suplementação e suas perspectivas clínicas. O estudo destacou o potencial do resveratrol, composto bioativo da uva, na redução da pressão arterial, atuando como adjuvante no tratamento da hipertensão. Promove vasodilatação, reduz o estresse oxidativo e melhora, melhorando a saúde cardiovascular. Sua eficácia, no entanto, depende da dosagem e biodisponibilidade. Apesar dos avanços, mais estudos clínicos são necessários para padronizar seu uso e investigar interações com medicamentos. A continuidade das pesquisas pode consolidar o resveratrol em estratégias de saúde integrativa.

Palavras-chave: Resveratrol; Pressão arterial; Compostos bioativos; Saúde cardiovascular; Hipertensão.

Abstract:

The study aimed to analyze the main studies that address the impacts of grape bioactive compounds, with an emphasis on resveratrol, on reducing blood pressure. This is a literature review, which was carried out based on the definition of the research question, inclusion and exclusion criteria, search strategies, and selection of studies. 40 articles were selected from 230 identified, after assessing their methodological quality. Data analysis focused on the mechanisms of action of resveratrol, the effectiveness of supplementation methods, and its clinical perspectives. The study highlighted the potential of resveratrol, a grape bioactive compound, in reducing blood pressure, acting as an adjuvant in the treatment of hypertension. It promotes vasodilation, reduces oxidative stress, and improves cardiovascular health. Its effectiveness, however, depends on dosage and bioavailability. Despite advances, more clinical studies are needed to standardize its use and investigate interactions with medications. Continued research can consolidate resveratrol in integrative health strategies.

Keywords: Resveratrol; Blood pressure; Bioactive compounds; Cardiovascular health; Hypertension.

Resumen: el estudio tuvo como objetivo analizar los principales estudios que abordan los impactos de los compuestos bioactivos de la uva, con énfasis en el resveratrol, en la reducción de la presión arterial. Se trata de una revisión de la literatura, que se realizó a partir de la definición de la pregunta de investigación, criterios de inclusión y exclusión, estrategias de búsqueda y selección de estudios. Se seleccionaron 40 artículos de 230 identificados, previa evaluación de la calidad metodológica. El análisis de datos se centró en los mecanismos de acción del resveratrol, la eficacia de los métodos de suplementación y sus perspectivas clínicas. El estudio destacó el potencial del resveratrol, un compuesto bioactivo de la uva, para reducir la presión arterial, actuando como coadyuvante en el tratamiento de la hipertensión. Promueve la vasodilatación, reduce el estrés oxidativo y mejora la salud cardiovascular. Sin embargo, su eficacia depende de la dosis y la biodisponibilidad. A pesar de los avances, se necesitan más estudios clínicos para estandarizar su uso e investigar las interacciones con medicamentos. La investigación continua puede consolidar el resveratrol en estrategias de salud integrales.

Palabras clave: Resveratrol; Presión arterial; Compuestos bioactivos; Salud cardiovascular; Hipertensión.

INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial é considerada um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, sendo responsável por uma parcela significativa da mortalidade global (Malachias et al., 2016). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão afeta aproximadamente 1,13 bilhões de pessoas no mundo, sendo uma condição prevalente e crescente em países em desenvolvimento (OMS, 2021). Diante desse cenário, estratégias de prevenção e controle da hipertensão têm sido amplamente discutidas, com ênfase no papel de compostos bioativos presentes em alimentos funcionais, como a uva (Vitis vinifera) (Ferreira et al., 2020).

Os compostos bioativos da uva, especialmente os polifenóis como o resveratrol, despertam grande interesse na área da saúde devido às suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e vasodilatadoras (Silva et al., 2021). O resveratrol, encontrado na casca e nas sementes da uva, tem sido amplamente estudado para seu potencial de promover efeitos benéficos na saúde cardiovascular, incluindo a redução da pressão arterial (Ghosh; Singh, 2018). Estudos sugerem que esses efeitos podem ser atribuídos à capacidade do resveratrol de melhorar a função endotelial, aumentar a biodisponibilidade de óxido nítrico e reduzir os níveis de estresse oxidativo (SÁNCHEZ et al., 2022).

Neste contexto, a investigação dos efeitos do resveratrol na pressão arterial se torna relevante, uma vez que a suplementação com esse composto pode representar uma abordagem complementar para o manejo da hipertensão (Nogueira et al., 2019). Além disso, o resveratrol e outros polifenóis presentes na uva podem contribuir para a melhoria da saúde cardiovascular de forma mais ampla, incluindo a prevenção de danos endoteliais e a proteção contra o desenvolvimento de aterosclerose (Khaled et al., 2020). A crescente prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como a hipertensão, associada aos hábitos alimentares inadequados e ao sedentarismo, reforçam a necessidade de se explorar alternativas naturais e econômicas que possam complementar os tratamentos eficazes (Andrade et al., 2021).

Diante disso, a presente revisão de literatura busca analisar os principais estudos que abordam os impactos dos compostos bioativos da uva, com ênfase no resveratrol, na redução da pressão arterial. Pretende-se, com isso, identificar os mecanismos de ação envolvidos, a eficácia dos diferentes métodos de suplementação e as perspectivas de uso clínico desses compostos como adjuvantes no tratamento da hipertensão. Através da descrição e análise crítica dos estudos disponíveis, espera-se contribuir para o entendimento da potencialidade dos compostos bioativos da uva como uma alternativa promissora no controle da pressão arterial elevada, colaborando para a promoção da saúde cardiovascular de forma preventiva e terapêutica.

METODOLOGIA

A presente revisão de literatura foi realizada com o objetivo de analisar os principais estudos sobre os impactos dos compostos bioativos da uva, especialmente o resveratrol, na redução da pressão arterial. A metodologia foi dividida nas seguintes etapas: definição da pergunta de pesquisa, critérios de inclusão e exclusão, estratégias de busca, seleção dos estudos, análise e síntese dos dados.

1. Definição da Pergunta de Pesquisa

A revisão foi guiada pela seguinte pergunta de pesquisa: Quais são os efeitos dos compostos bioativos da uva, em particular o resveratrol, na redução da pressão arterial e como esses efeitos podem ser aplicados no manejo da hipertensão? Esta questão direcionou a seleção dos artigos e a análise dos resultados obtidos.

2. Critérios de Inclusão e Exclusão

Para a seleção dos estudos, foram definidos critérios de inclusão e exclusão para garantir a relevância e a qualidade dos trabalhos analisados:

  • Critérios de Inclusão: Artigos publicados entre 2013 e 2024, disponíveis em inglês, português e espanhol, que investigassem os efeitos do resveratrol e outros compostos bioativos da uva na redução da pressão arterial, incluindo estudos clínicos, revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados e estudos experimentais com modelos animais ou humanos.
  • Critérios de Exclusão: Artigos que não apresentassem dados específicos sobre o impacto do resveratrol na pressão arterial, estudos em que os compostos bioativos não fossem o foco principal ou que tratassem de suplementações combinadas sem análise separada do resveratrol. Foram excluídos também artigos com amostras menores que 10 participantes em ensaios clínicos para evitar vieses de amostra.

3. Estratégias de Busca

As buscas foram realizadas em bases de dados científicas como PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO e Google Scholar. Utilizaram-se combinações de descritores em inglês e português, de acordo com os termos MeSH e DeCS, como: “resveratrol AND hypertension”, “grape polyphenols AND blood pressure”, “bioactive compounds AND Vitis vinifera”, “vasodilation AND resveratrol”, entre outros. A busca foi limitada a artigos publicados nos últimos 10 anos para garantir a atualidade dos dados.

4. Seleção dos Estudos

A seleção dos artigos seguiu três etapas principais:

  1. Leitura dos Títulos e Resumos: Foram inicialmente identificados 230 estudos. Após a leitura dos títulos e resumos, 110 artigos foram considerados potencialmente relevantes.
  2. Leitura Completa: Desses, 75 artigos foram selecionados para leitura na íntegra, sendo 40 artigos incluídos na revisão final após aplicados os critérios de inclusão e exclusão.
  3. Avaliação da Qualidade Metodológica: Os artigos selecionados foram avaliados quanto à sua qualidade metodológica usando a ferramenta Cochrane Risk of Bias para estudos clínicos e a escala de Critical Appraisal Skills Programme (CASP) para revisões sistemáticas. Estudos que apresentaram alto risco de viés foram excluídos da análise final.

5. Análise e Síntese dos Dados

A análise dos dados foi realizada de forma qualitativa, sintetizando as informações dos estudos selecionados de acordo com os seguintes aspectos:

  • Mecanismos de ação do resveratrol: Estudos que descrevem os mecanismos de atuação do resveratrol, como aumento da biodisponibilidade de óxido nítrico, ação antioxidante e anti-inflamatória.
  • Eficácia dos métodos de suplementação: Comparação entre os métodos de administração de resveratrol (suplementos, extratos de uva, vinho tinto) e suas respectivas doses e efeitos sobre a pressão arterial.
  • Perspectivas clínicas: Análise dos resultados de ensaios clínicos e revisões sistemáticas sobre a aplicabilidade do resveratrol como tratamento adjuvante para a hipertensão.

Os resultados foram organizados de forma a identificar convergências e divergências entre os estudos, permitindo uma análise crítica das evidências disponíveis.

RESULTADOS

A presente revisão de literatura analisa diversos estudos que investigam os efeitos dos compostos bioativos da uva, em especial o resveratrol, na redução da pressão arterial. Esses estudos variaram quanto às empregadas, na dose utilizada e na população avaliada, mas de forma geral, apontaram resultados promissores que evidenciaram o potencial desses compostos como agentes adjuvantes no manejo da hipertensão. A análise dos resultados foi organizada em três eixos principais: mecanismos de ação do resveratrol, eficácia dos métodos de suplementação, e perspectivas clínicas de uso.

1. Mecanismos de Ação do Resveratrol na Redução da Pressão Arterial

Os mecanismos de ação do resveratrol na regulação da pressão arterial são multifacetados, envolvendo principalmente sua atividade antioxidante e a modulação de processos inflamatórios. Estudos indicam que o resveratrol aumenta a biodisponibilidade de óxido nítrico (NO) nos vasos sanguíneos, promovendo vasodilatação e melhorando a função endotelial (D’amore et al., 2020). A ação sobre a enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) é um dos principais mecanismos através dos quais o resveratrol exerce efeitos vasoprotetores, aumentando a síntese de NO e, consequentemente, reduzindo a resistência vascular periférica (Hernández et al., 2019).

Além disso, o resveratrol possui uma potente atividade antioxidante, que contribui para a redução do estresse oxidativo, um fator crítico na patogênese da hipertensão (Zeng et al., 2021). O estresse oxidativo danifica as células endoteliais e compromete a vasodilatação mediada pelo NO, elevando a pressão arterial. O resveratrol, ao neutralizar espécies reativas de oxigênio (EROs), protege as células endoteliais e mantém a integridade vascular (Ghosh et al., 2018). Desta forma, sua ação antioxidante é essencial para a redução da pressão arterial em indivíduos hipertensos.

Outro mecanismo importante é a modulação dos processos inflamatórios. O resveratrol atua inibindo a expressão de moléculas pró-inflamatórias, como a proteína C-reativa (PCR) e o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) (Nguyen et al., 2020). Ao reduzir os marcadores inflamatórios, o resveratrol contribui para a diminuição do estresse arterial, favorecendo a redução da pressão arterial sistólica e diastólica. Esses efeitos são observados em diversos modelos experimentais e estudos clínicos, indicando que o resveratrol pode atuar em múltiplas frentes no controle da hipertensão.

2. Eficácia dos Diferentes Métodos de Suplementação

Os estudos analisados ​​também divergem quanto aos métodos de suplementação de resveratrol, variando desde o consumo de suco ou extrato de uva até suplementos concentrados em cápsulas. A dosagem ideal para efeitos hipotensores ainda é objeto de debate na literatura, mas pesquisas apontam que doses de 150 a 500 mg diárias de resveratrol podem ser eficazes na redução da pressão arterial em adultos com hipertensão leve a moderada (Wong et al., 2021). Em um estudo controlado com adultos hipertensos, a administração de 200 mg/dia de resveratrol durante 12 semanas foi comprovada em uma redução significativa da pressão arterial sistólica em comparação ao grupo controle (Silva et al., 2020).

Por outro lado, a suplementação através de fontes naturais, como suco de uva ou vinho tinto, também mostrou benefícios, mas em menor magnitude quando comparados aos suplementos concentrados (Gómez-pinilla et al., 2021). Isso deve, em parte, à menor concentração de resveratrol presente nas bebidas, além da influência de outros compostos bioativos presentes na matriz alimentar, que podem potencializar ou modular os efeitos do resveratrol. Estudos sugerem que a presença de outros polifenóis na uva, como as antocianinas e os flavonoides, pode exercer um efeito sinérgico, amplificando os efeitos cardioprotetores (Moreira et al., 2022).

A biodisponibilidade do resveratrol, no entanto, é um fator limitante para sua eficácia clínica. O resveratrol sofre rápida metabolização hepática e possui baixa absorção intestinal, o que reduz sua concentração plasmática (Hartley et al., 2019). Diversas estratégias têm sido exploradas para aumentar sua biodisponibilidade, como o uso de nanopartículas, formulações lipossomais e o consumo concomitante com alimentos ricos em gorduras, que podem melhorar a absorção do composto (Ribeiro et al., 2021). Esses avanços tecnológicos são promissores para potencializar os efeitos do resveratrol na redução da pressão arterial e ampliar sua aplicabilidade clínica.

3. Perspectivas de Uso Clínico do Resveratrol como Adjuvante no Tratamento da Hipertensão

A aplicação clínica do resveratrol como adjuvante no tratamento da hipertensão tem sua promessa apresentada, especialmente quando adicionada a mudanças no estilo de vida e as terapias farmacológicas convencionais (Ferrari et al., 2020). A suplementação com resveratrol pode ser útil especialmente em pacientes com hipertensão resistente ou como uma alternativa para aqueles que apresentam efeitos adversos aos medicamentos anti-hipertensivos tradicionais (Martinez et al., 2021).

Estudos clínicos destacam que o uso do resveratrol em conjunto com dietas balanceadas e a prática regular de atividade física pode potencializar os efeitos na redução da pressão arterial e na melhora da saúde cardiovascular (Nogueira et al., 2019). Além disso, há evidências de que o resveratrol pode contribuir para a reversão da hipertrofia do ventrículo esquerdo, um dos principais danos estruturais associados à hipertensão crônica, para melhorar a função diastólica e reduzir a fibrose cardíaca (Santos et al., 2021).

No entanto, há limitações que podem ser consideradas na aplicação clínica do resveratrol. Muitos estudos apresentam uma variabilidade significativa quanto ao desenho metodológico e ao número de participantes, o que dificulta a padronização das recomendações de dose (Ghosh et al., 2018). Além disso, os efeitos do longo prazo do consumo de altas doses de resveratrol ainda não são totalmente compreendidos, sendo necessários mais ensaios clínicos robustos para confirmar sua segurança e eficácia em diferentes situações (Andrade et al., 2021).

Uma literatura revisada evidencia que o resveratrol e os compostos bioativos da uva possuem um efeito benéfico no manejo da pressão arterial elevada. A capacidade do resveratrol de modular a biodisponibilidade de óxido nítrico, sua ação antioxidante e anti-inflamatória, e os efeitos sinérgicos com outros polifenóis da uva reforçam seu papel no tratamento adjuvante da hipertensão. No entanto, a variabilidade nos métodos de suplementação e a baixa biodisponibilidade do resveratrol são desafios que precisam ser superados para sua ampla aplicação clínica.

Os avanços nas formulações de resveratrol e a integração de estratégias dietéticas específicas apontam para um futuro promissor no uso desse composto como parte de uma abordagem terapêutica multifatorial para o controle da pressão arterial. A continuidade das pesquisas nessa área, especialmente ensaios clínicos de longo prazo, é essencial para estabelecer diretrizes claras sobre a suplementação de resveratrol e maximizar os benefícios à saúde cardiovascular de pacientes hipertensos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente revisão de literatura destacou o potencial dos compostos bioativos da uva, especialmente o resveratrol, na redução da pressão arterial, evidenciando seu papel como adjuvante no manejo da hipertensão. O resveratrol promove vasodilatação mediada pelo óxido nítrico, reduz o estresse oxidativo e modula processos inflamatórios, melhorando a função endotelial e a saúde cardiovascular. Contudo, sua eficácia depende de fatores como dosagem, forma de administração e biodisponibilidade. Apesar dos avanços em formulações, são necessários mais estudos clínicos rigorosos para padronizar seu uso e investigar interações com medicamentos anti-hipertensivos. A continuidade das pesquisas pode consolidar o uso do resveratrol em estratégias de saúde integrativa e prevenção de doenças cardiovasculares.

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1Mestre em Ciências da Saúde
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
e-mail: filipebonffim@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7900-8811

2Graduanda de Nutrição
Faculdade Estácio de Belém
e-mail: nutri.aleferreira@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0007-5084-6396

3Bacharel em Nutrição
Universidade da Amazônia (UNAMA)
e-mail: brunoflexanutri@gmail.com

4Esp. Em Nefrologia
Universidade Federal do Pará (UFPA)
e-mail: shirleyhenriquesdasilva7413@gmail.com

5Médico Veterinário
UESC
e-mail: luiseduardo.oncovet@gmail.com

6Doutor Universidade Federal do Pará
e-mail: luffrade@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9706-4817

7Farmacêutico Centro Universitário do Norte (UniNorte)
e-mail: robertdavisouza@gmail.com

8Mestrando em Agricultura e Ambiente
UFAL e-mail: jose.willian@professor.educ.al.gov.br

9Mestre em Ciências da Saúde
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
e-mail: patricia.mendonca3@gmail.com

10Enfermeira e Doutoranda Fiocruz
Centro Tecnológico do Amazonas – Cetam