IMPACT OF MUSCULOSKELETAL INJURIES ON AMATEUR BEACH TENNIS ATHLETES.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410292324
Janaína Vilma Almeida¹, Fabiano Nobrega¹, Jacqueline Aparecida Philipino Takada¹, Kamila Pereira Figueredo¹, Kellianne Nogueira de Carvalho Silva¹, Maria Helena de Araújo Pereira Dionizio¹, Patricia Moura Santos¹, Raquel Bezerra Ferreira¹, Silvio Henrique Lopes de Oliveira¹, Orientadora: Anna Lívia Martins Araujo².
RESUMO
As Lesões Musculoesqueléticas tem sido constantemente relacionadas ao esporte, sendo considerado um problema comum entre atletas e que afeta diretamente o desempenho esportivo desses. Diante do exposto, para fins desse estudo, buscou-se avaliar o impacto das lesões musculoesqueléticas em atletas amadores de beach tennis na cidade de Gurupi-TO. Para a realização desse estudo, tratou-se de uma pesquisa de campo, com atletas amadores de beach tennis. Foi aplicado um questionário de contexto desportivo e lesões musculoesqueléticas totalizando 22 perguntas entre fechadas e abertas. Os critérios de inclusão adotados foram: praticantes de beach tennis com idade superior ou igual a 18 anos, do gênero masculino e feminino, residentes do município de Gurupi-TO. Ao todo, resultaram em 72 respondentes. Nos resultados, dentre as principais informações encontradas, as regiões dos joelhos e ombros foram as mais citadas no que se refere ao local de lesões durante a prática do beach tennis; os profissionais de Fisioterapia e Ortopedia foram os mais solicitados para lidarem com as lesões; as atividades de alongamento pré e pós treino e aquecimento pré treino foram as mais citadas como aquelas que ajudam a prevenir lesões no decorrer das atividades esportivas; o preparo físico e as recomendações necessárias são os dois métodos mais eficientes para prevenir e tratar as lesões musculoesqueléticas desportiva. Com isso foi possível observar que a prática de beach tennis de fato não trouxe lesões musculoesqueléticas desportivas aos participantes desta pesquisa.
Palavras-chave: Lesão musculoesquelética. Atletas amadores. Impacto.
ABSTRACT
Musculoskeletal injuries have been constantly related to sports, being considered a common problem among athletes and that directly affects their sports performance. In view of the above, for the purposes of this study, we sought to evaluate the impact of musculoskeletal injuries in amateur beach tennis athletes in the city of Gurupi-TO. To carry out this study, it was a field research, with amateur beach tennis athletes. A questionnaire on sports context and musculoskeletal injuries was applied, totaling 22 closed and open questions. The inclusion criteria adopted were: beach tennis players aged 18 years or older, male and female, resident in the city of Gurupi-TO. In total, there were 72 respondents. In the results, among the main information found, the knee and shoulder regions were the most cited regarding the site of injuries during the practice of beach tennis; Physical Therapy and Orthopedics professionals were the most requested to deal with injuries; pre- and post-workout stretching and pre-workout warm-up activities were the most cited as those that help prevent injuries during sports activities; physical preparation and the necessary recommendations are the two most efficient methods for preventing and treating sports-related musculoskeletal injuries. With this, it was possible to observe that the practice of beach tennis did not in fact cause sports-related musculoskeletal injuries to the participants of this research.
Keywords: Musculoskeletal injury. Amateur athletes. Impact.
1 INTRODUÇÃO
A prática regular de exercícios físicos é fundamental para o desenvolvimento humano e deve ser mantida durante todo o ciclo de vida. Os impactos da atividade física na saúde podem ser vistos no sistema musculoesquelético, composição corporal, sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema nervoso, saúde mental e outros (Miko et al., 2020).
Nota-se os inúmeros benefícios da prática de exercícios físicos, contudo pessoas fisicamente ativas apresentam maiores riscos de sofrerem Lesões Relacionadas com a Atividade Física, esse tipo de lesão pode ocorrer durante a prática de qualquer atividade esportiva ou/e recreativa. É apontado como o principal fator de risco para a ocorrência dessas lesões a prática inadequada da atividade física, e, a falta de consciência de segurança. (Cai et al., 2020; Gao et al., 2018).
A definição para Lesões musculoesqueléticas é variedade de acordo com a literatura, a Organização Mundial da Saúde a define como condições que afetam o desempenho do sistema locomotor, afetando músculos, ossos, articulações e tecidos conjuntivos adjacentes. As lesões decorrentes de práticas desportivas possuem fatores de riscos principais, podendo-se citar a sobrecarga da atividade, idade, gênero, peso, sedentarismo, baixo nível de descanso, dieta inadequada e outros (Romero-Morales et al., 2024).
O termo Lesões Musculoesqueléticas Relacionadas ao Esporte é dado como um problema comum entre atletas e que afeta diretamente o desempenho esportivo desses. Esse tipo de lesão foi categorizado pelo Comitê Olímpico Internacional como sendo relatos de problemas musculoesqueléticos novos ou recorrentes que acontecem durante competição ou treinamento, e, demandam atenção médica (Gimigliano et al., 2021). Mesmo havendo um foco nas lesões relacionadas ao esporte, deve-se notar que há pouco interesse em analisar a recorrência de Lesões Musculoesqueléticas Relacionadas ao Esporte em atletas não profissionais, aqueles que praticam a atividade desportiva apenas com o intuito recreativo, e, portanto, podem estar sujeitos a maiores fatores de risco para o desenvolvimento de lesões (Grice; Kingsbury; Conaghan, 2013).
A prevenção de lesões musculoesqueléticas desportivas está relacionada, principalmente, com questões de treinamento e recomendações de equipamento. As práticas preventivas de lesões desportivas possuem um papel fundamental na redução de casos de doenças musculoesqueléticas, e, por isso, são constantemente incentivadas dentro da prática de esportes (Emery; Pasanen, 2019).
O esporte Beach Tennis tem práticas relativamente novas, sendo relatado durante os anos 1970, e, se popularizado em países como Itália, Estados Unidos da América e Brasil. É uma modalidade esportiva que apresenta semelhanças com esportes como o tênis de campo e vôlei de praia, além disso, apresenta um número crescente de participantes (Berardi et al., 2020; Guiducci; Danailof; Aroni, 2019).
Mesmo com a crescente popularidade do Beach Tennis, existe pouca informação sobre as lesões relacionadas com a prática do esporte. Ainda que possua semelhanças com outros esportes que envolvem raquetes e são praticados em praias, deve-se analisar relatos dos tipos de lesões que envolvam a prática do Beach Tennis de forma amadora ou profissional (Berardi et al., 2020).
Dessa forma, o objetivo do estudo foi, através de um questionário de contexto desportivo e lesões musculoesqueléticas, avaliar o impacto das lesões musculoesqueléticas em atletas amadores de beach tennis na cidade de Gurupi-TO. Com o estudo será possível avaliar quais os impactos de uma lesão musculoesquelética na vida de um atleta amador, se as lesões musculoesqueléticas foram causadas devido a prática esportiva, e, como a lesão musculoesquelética pode afetar o cotidiano do indivíduo. Além disso, visou-se também buscar formas de se prevenir as lesões musculoesqueléticas e avaliar a atuação do fisioterapeuta no tratamento dessas.
2 REVISÃO DA LITERATURA
Conceitualmente, Martins (2020), explica que lesões musculoesqueléticas se referem a danos ou problemas que afetam os músculos, ossos, articulações, tendões, ligamentos ou tecidos moles circundantes.
Martins, Saramago e Carvalho (2021), por sua vez explica que as lesões musculoesqueléticas são distúrbios que podem afetar diversas estruturas do corpo tais como músculos, tendões, ligamentos, cartilagens, articulações, discos vertebrais entre outras estruturas que compõem o corpo humano.
Por fim, Neto, Magalhães e Bertoncello (2022), acentuam que as lesões musculoesqueléticas (LME) são geralmente definidas como um conjunto de patologias que afetam os músculos, tendões, ligamentos, articulações, nervos, discos vertebrais, cartilagem, vasos sanguíneos ou tecidos moles associados e que podem ser causadas ou agravadas pelas atividades físicas.
Figura 1. Lesões musculoesqueléticas.
Fonte: (Martins; Saramago; Carvalho, 2021).
A compreensão de fatores de risco intrínsecos que podem colocar um indivíduo em risco de lesão musculoesquelética pode ser importante para a prevenção. Correia e Barros (2021) ao verificarem se o desempenho físico é um indicador de risco para lesão musculoesquelética, observaram alguns fatores intrínsecos do indivíduo associados a lesões musculoesqueléticas. Os fatores como história pregressa de lesões musculoesqueléticas, tabagismo, provocação da dor, testes de movimento e menores escores em medidas de desempenho físico, foram associados a indivíduos com maior risco de lesão musculoesquelética. Os autores também identificaram que a soma do número de fatores de risco produziu um modelo sensível (um ou menos fator) e específico (três ou mais fatores) que potencialmente poderia ser usado para identificar pessoas com risco elevado de lesão musculoesquelética.
Estas lesões podem ser causadas por uma variedade de razões, incluindo trauma agudo, esforço repetitivo, má postura, falta de condicionamento físico, entre outros fatores. A etiologia das lesões musculoesqueléticas pode ser variada e depende do tipo específico de lesão. Abaixo apresenta-se algumas das principais causas:
Quadro 1. Principais causas de lesões musculoesqueléticas.
Alguns exemplos comuns de lesões musculoesqueléticas incluem distensões musculares, entorses, fraturas, tendinites e bursites. O tratamento para essas lesões pode variar de repouso e fisioterapia a procedimentos cirúrgicos, dependendo da gravidade do dano (Martins et al., 2020).
De acordo com Silva (2019), o tratamento das lesões musculoesqueléticas depende da natureza e gravidade da lesão e pode incluir repouso, aplicação de gelo, compressão, elevação, medicação para alívio da dor e inflamação, fisioterapia, intervenções médicas ou cirúrgicas, e reabilitação.
Andrade (2022), salienta que para lesões agudas, é frequentemente recomendado repouso para permitir a cicatrização dos tecidos afetados. Evitar atividades que exacerbem a lesão é fundamental para a recuperação. Acrescenta que aplicar gelo na área lesionada pode ajudar a reduzir a inflamação, o inchaço e a dor. A aplicação de gelo por 15-20 minutos várias vezes ao dia nas primeiras 48 horas após a lesão é geralmente recomendada.
Jesus e Guimarães (2021), mencionam que o uso de bandagens elásticas ou suportes de compressão pode ajudar a estabilizar a área lesionada, reduzindo o inchaço e fornecendo suporte aos tecidos danificados. Soma-se a isso que elevar a parte do corpo lesionada acima do nível do coração pode ajudar a reduzir o inchaço, melhorando o fluxo sanguíneo e a drenagem linfática.
Ross e Heebner (2022), citam que para lesões mais graves ou crônicas, a fisioterapia desempenha um papel importante na recuperação. Exercícios de alongamento, fortalecimento muscular, mobilizações articulares e outras modalidades terapêuticas podem ser prescritos por um fisioterapeuta para ajudar na reabilitação.
3 METODOLOGIA
Este estudo consistiu em uma pesquisa de campo de natureza descritiva, com um desenho transversal e uma abordagem qualiquantitativa dos dados coletados, realizado entre os meses de agosto e setembro de 2024. A amostra foi composta por atletas amadores, realizada em dois centros esportivos de beach tennis localizados na cidade de Gurupi – TO, de ambos os sexos. No caso, os locais fora:
- Match Point Garden: R. Jonas A Lustosa, 193 – Parque Res. dos Cajueiros. Gurupi – TO.
- Tô na Areia Sports Clube: Rua Dois, 423 Lote 14 Setor Waldir Lins. Gurupi – TO.
Os participantes responderam a um questionário presencial, aplicado pelo responsável da pesquisa, contendo instruções e recomendações para o preenchimento. Todos os participantes voluntários deste estudo foram solicitados a assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido digitalmente, conforme preconiza a resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, junto ao questionário, no qual puderam concordar ou não em participar da pesquisa. Este estudo seguiu estritamente as diretrizes éticas e será submetido à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade de Gurupi – TO.
Os critérios de inclusão utilizados foram de praticantes de beach tennis com idade superior ou igual a 18 anos, do gênero masculino e feminino, residentes do município de Gurupi – TO. Os de exclusão foram pessoas que não praticam a modalidade esportiva beach tennis de forma regular, sujeitos menores de 18 anos, sujeitos que não preencherem corretamente o questionário disponibilizado e sujeitos que não concordarem com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
A amostra foi composta por 72 respondentes, atletas amadores de beach tennis da cidade de Gurupi – TO, conforme critérios de inclusão adotado. Para coletar os dados, foi utilizado um questionário com 22 questões de contexto desportivo e lesões musculoesqueléticas com perguntas fechadas e abertas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Primeiramente buscou-se identificar o perfil dos respondentes. Assim, as primeiras informações eram sobre o gênero, idade, local de residência, profissão, peso e altura. Todas essas questões foram respondidas.
Para melhor entendimento do perfil dos participantes desta pesquisa, apresenta-se o Quadro 2 que traz o apanhado geral dos resultados:
Quadro 2. Perfil dos respondentes
No primeiro dado apresentado, dos 72 respondentes 75% (46 respondentes eram do gênero masculino) enquanto que 25% (26 respondentes) eram do sexo feminino. Esse primeiro dado mostra que os homens são mais propensos a praticarem beach tennis. Essa informação se assemelha ao apresentado por Silva et al. (2020) que ao buscar analisar o perfil de praticantes desta modalidade em seu estudo, constatou que 72% é do sexo masculino e 47% do feminino.
Em outro estudo, que apresentou a relação do gênero sexual e a incidência de lesões no Beach Tennis (BT), de acordo com Zech et al. (2022) por questões estatísticas e geográficas que expressam que cerca de apenas 35% das mulheres praticam atividades físicas ou desportivas e cerca de 43% dos homens praticam atividades físicas ou desportivas, observa-se que o número de lesionados desportivos do sexo masculino é maior do que o número de lesionados desportivos do sexo feminino, seja qual for o esporte praticado, quando comparada a proporção entre a incidência de lesões para cada sexo, nota-se que a incidência e prevalência de lesões é ligeiramente maior no sexo masculino (20,8%) do que no sexo feminino (20,4%).
No que se refere a idade, conforme Quadro 1 acima, grande parte dos atletas amadores estão na faixa de 18 a 30 anos, seguido de perto pela faixa de 30 a 50 anos. Nota-se que a faixa de idade mais avançada não possui muito atletas amadores, o que Aragão e Siqueira (2023) entendem que embora o beach tennis seja jogado na areia, que é mais macia e menos impactante do que superfícies duras como as quadras de tênis tradicionais, ainda exige bastante agilidade, velocidade e resistência. Atletas mais velhos podem sentir mais dificuldade em realizar movimentos rápidos ou manter a intensidade durante muito tempo.
Outro dado foi a área de residência dos participantes da pesquisa. Nesse ponto, todos os respondentes (100%) responderam que residem em área urbana. No que se refere à profissão, os maiores índices foram o de empresário (48%) e estudante (32%). Além destes também foram citadas as profissões de servidor público, professor, da área técnica e secretárias.
Sobre o peso, 48% (37 respondentes) afirmaram que possuíam de 60kg a 80kg, seguidos pelos que afirmaram que tinham mais de 80kg (32%). Os outros se enquadraram no limite de 40kg a 60kg (18%) e de 20kg a 40kg (2%). Em relação à altura, teve-se o resultado de 82% entre 1.70m a 2.00m e 18% entre 1.50m a 1.70m.
Na questão 7 foi perguntado se os respondentes praticavam o beach tennis, o que todos afirmaram positivamente (100%). A respeito do local ao qual praticam essa modalidade, houve empate de respondentes, onde 50% responderam o local denominado Match Point Garden e outros 50% responderam o local Tô na Areia Sports Clube, ambos localizados no município de Gurupi – TO.
Também foi solicitado a informação sobre a estrutura dos locais onde os participantes praticam beach tennis, na questão 9. Todos os respondentes (100%) afirmaram que a estrutura era adequada.
Insta salientar que a estrutura adequada para a prática de beach tennis é essencial para garantir a segurança, o desempenho e a qualidade da experiência dos praticantes. Além de proporcionar um ambiente propício para o desenvolvimento técnico, a infraestrutura correta desempenha um papel importante na prevenção de lesões e na promoção da saúde física e mental dos atletas (Andrade, 2022).
A areia utilizada nas quadras de beach tennis, por exemplo, deve ser macia e solta, sem pedras ou resíduos que possam causar lesões nos pés ou cortes na pele. Areia muito compacta ou dura pode aumentar o risco de lesões nas articulações e músculos, especialmente nos tornozelos e joelhos, devido à maior força de impacto (Andrade, 2022).
Na questão 10 buscou saber se os atletas amadores realizavam outras atividades. O resultado foi:
Gráfico 1 – Esportes/atividades físicas praticadas além de beach tennis
Como mostrado no dado acima, grande parte dos respondentes (83%) afirmaram que praticavam outra atividade além da destacada.
O questionário a partir da questão 11 se destinou a saber sobre a prática de beach tennis dos participantes da pesquisa. Nesta questão, buscou-se sabe quantas horas semanais os atletas amadores praticavam a presente modalidade. Os resultados mostraram que 43% (14 respondentes) realizam 7 horas de beach tennis.
Em seguida outro grupo 31% (11 respondentes) realizam apenas 2 horas.
Neste cenário, ao abordar essa questão, Da Rosa e Alvarez (2021) explicam que a quantidade ideal de horas semanais de treino de beach tennis depende de alguns fatores, como o nível do jogador (iniciante, intermediário ou avançado), seus objetivos (lazer, competição, condicionamento físico), e a disponibilidade de tempo. Por exemplo, para iniciantes (1 a 3 meses de prática) o ideal é de 2 a 4 horas. Para jogadores intermediários (3 meses a 1 ano de prática) é indicado de 4 a 6 horas. E para os jogadores avançados (mais de 1 ano de prática) as horas semanais ideais são de 6 a 10 horas ou mais.
Na questão seguinte, buscou saber a quantidade de horas que os participantes praticavam outras atividades físicas. Neste caso, 31% (14 respondentes) responderam que praticavam apenas 2 horas semanais de outras atividades físicas. Nesta questão, 17 (43%) não responderam, o que indica que eles não praticavam nenhuma outra atividade além do beach tennis.
Ao compreender esse resultado, Jesus e Guimarães (2021) apontam alguns motivos que levam os participantes a não praticarem outra atividade física. O autor pontua que muitas pessoas têm uma rotina apertada, equilibrando trabalho, vida pessoal e hobbies. O beach tennis pode já consumir grande parte do tempo livre, dificultando a inserção de outras atividades físicas no cronograma.
Além disso, o beach tennis é um esporte que envolve tanto condicionamento aeróbico quanto trabalho de força (corrida, saltos, movimentação rápida). Isso leva alguns praticantes a acreditarem que estão trabalhando todos os aspectos físicos necessários, não vendo a necessidade de adicionar outras modalidades (Jesus; Guimarães, 2021).
Na questão 13 em diante limitou-se a discussão sobre a temática escolhida: as lesões musculoesqueléticas relacionadas à pratica de beach tennis. Nessa indagação, tencionou-se saber se o atleta amador teve alguma lesão diagnosticada anteriormente à prática desportiva de beach tennis e qual seria. Dentre as opções ofertadas, 66% (25 respondentes) afirmaram que não houve nenhuma lesão anteriormente identificada. Por outro lado, 12% (15 respondentes) e 8% (12 respondentes) mencionaram as lesões no joelho e ombros, respectivamente.
Com base nesse resultado, Rodrigues et al. (2024) explicam que muitas pessoas buscam praticar beach tennis em razão de lesões nos joelhos e ombros. Isso se dá pelo fato de que a areia proporciona uma superfície mais macia, o que reduz o impacto nas articulações, especialmente nos joelhos. Isso faz com que o beach tennis seja menos agressivo para pessoas que têm problemas de articulação, como desgaste de cartilagem, lesões ligamentares ou tendinites.
Comparado ao tênis tradicional, onde o impacto é mais frequente em uma quadra dura, o beach tennis exige menos deslocamentos rápidos e abruptos, e os movimentos são, em geral, mais suaves. Além disso, a bola é mais leve e se move mais devagar, o que pode aliviar a pressão nas articulações do ombro, especialmente para quem sofre de lesões como tendinites ou bursites (Rodrigues et al., 2024).
Na questão 14, buscou-se saber se os participantes da pesquisa apresentaram alguma dor com frequência nos jogos/treinos de beach tennis que limitavam a capacidade física. 71% (46 respondentes) afirmaram não apresentar nenhuma dor na prática de beach tennis que possam limitar a capacidade física. No entanto, em quantidades iguais de respostas 8% (8 respondentes) indicaram que os ombros e o joelho foram regiões aos quais sentiram dor.
Na pesquisa de Berardi et al. (2020), com 206 praticantes de BT maioria das lesões crônicas foram encontradas no ombro e a maioria das lesões agudas foram encontradas em membros inferiores.
Nesse sentido, Berardi et al. (2020) acentuam que o saque e os golpes aéreos, como smashes e voleios, exigem bastante dos músculos e tendões do ombro. Se o atleta amador não tem um fortalecimento adequado dos músculos do manguito rotador (grupo de músculos que estabilizam o ombro), isso pode causar sobrecarga e dor.
Embora a areia seja uma superfície macia, ela pode exigir bastante da musculatura estabilizadora dos joelhos. Movimentos bruscos de giro ou mudanças rápidas de direção podem causar estresse nos ligamentos e nas articulações. Movimentos de rotação ou torção podem causar danos aos meniscos (estruturas que agem como amortecedores nos joelhos), resultando em dor e, às vezes, inchaço (Berardi et al., 2020).
Na questão 15 buscou saber se houve ou há lesão com paragem da prática desportiva. Nesse ponto, 73% (56 respondentes) afirmaram que não houve nenhuma lesão com paragem. No entanto, 11% (7 respondentes) afirmaram que adquiriram lesões no joelho com paragem na prática desportiva.
Ross e Heebner (2022) aduzem que dentre os tipos comuns de lesões no joelho no beach tennis, está a entorse de ligamentos, que pode ocorrer devido a movimentos bruscos ou torções no joelho. Os ligamentos mais afetados são o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento colateral medial (LCM). Além disso, movimentos de torção e aterrissagens desajeitadas podem causar danos ao menisco, que é a estrutura que atua como amortecedor no joelho.
Com isso, o supracitado autor destaca que parar de jogar após uma lesão no joelho é crucial para evitar agravamento e garantir uma recuperação completa. Continuar a praticar com dor ou desconforto pode piorar a lesão e, em casos graves, resultar em complicações a longo prazo, como lesões crônicas ou até mesmo necessidade de cirurgia (Ross; Heebner, 2022).
Na pergunta de número 16 do questionário aplicado, teve a finalidade de saber se houve ou há alteração das atividades normais em razão de lesão ou sintoma de lesão. O resultado é apresentado no Gráfico 2 abaixo:
Gráfico 2 – Houve/há alteração das atividades normais por causa de lesão ou sintomas de lesão?
Como mostrado acima, 87% (62 respondentes) afirmaram que não tiveram nenhuma alteração normal por causa de lesão ou sintoma de lesão, indicando um bom índice desta atividade, que não demonstra impactar de modo significativo o surgimento de lesões e nem impactar outras atividades correlacionadas à sua prática.
A questão 17 está relacionada a questão anterior. No caso dos participantes que informaram que tiveram uma mudança das atividades normais por causa de lesão, apontaram que estas atividades foram: na própria prática de beach tennis, academia, musculação e caminhadas.
Em seguida, na próxima indagação, tencionou saber se teve uma busca de profissionais da saúde por causa de lesão ou sintomas de lesão. 78% (52 respondentes) afirmaram que não procuraram nenhum profissional de saúde. Aqueles que buscaram ajuda profissional informaram que os profissionais buscados foram da área de Fisioterapia (20% – 16 respondentes) e Ortopedia (2% – 04 respondentes).
Segundo Andrade (2022), os profissionais de fisioterapia e ortopedia desempenham papéis fundamentais, tanto na prevenção quanto no tratamento de lesões. Os fisioterapeutas trabalham para identificar possíveis fraquezas musculares, desequilíbrios e padrões de movimento incorretos que podem levar a lesões. Eles podem desenvolver programas de fortalecimento muscular e alongamento específicos para evitar problemas, como tendinite no ombro ou sobrecarga no joelho. Lesões traumáticas, como entorses graves, rupturas de ligamentos ou lesões de menisco, podem exigir intervenção ortopédica. Em casos mais graves, o tratamento pode incluir imobilização, infiltração de medicamentos anti-inflamatórios ou, em casos extremos, cirurgia.
No estudo de Aragão e Siqueira (2023) tinha-se o objetivo de verificar a incidência de lesões musculoesqueléticas relacionadas à prática do Beach Tennis em atletas amadores. Tratou-se de um estudo epidemiológico observacional, descritivo e retrospectivo realizado através de um questionário eletrônico que buscou verificar a incidência de lesões durante a prática do BT. A amostra possuiu 44 participantes com média de idade de 48,75 ± 12,78 anos, sendo que 34,09% eram do sexo feminino e 65,91% eram do sexo masculino. Verificou-se uma incidência de lesões de 36,36%, sendo os locais mais comuns os joelhos (25%); ombros (21,43%) e púbis (10,71%), além disso verificou-se que 93,33% dos participantes lesionados realizaram tratamento fisioterapêutico. Nos resultados encontrados, verificou-se uma incidência considerável de lesões nestes praticantes de Beach Tennis onde a fisioterapia foi efetiva em tratar as lesões relatadas.
Na questão 19 buscou saber se há prática de atividades que possam prevenir as lesões durante as atividades esportivas. Os respondentes afirmaram que o aquecimento pré-treino (58% – 37 respondentes) e o alongamento pré e pós treino (23% – 21 respondentes) são as principais atividades que auxiliam na redução de ocorrer lesões.
Com base nesse resultado, Silva (2019) acentua que o aquecimento pré-treino e o alongamento pré e pós-treino desempenham um papel essencial na prevenção de lesões no beach tennis. Esses componentes são fundamentais para preparar o corpo para o esforço físico, melhorar a mobilidade e flexibilidade, além de facilitar a recuperação após o exercício.
O aquecimento ativa o sistema nervoso, melhorando a coordenação motora e os reflexos, essenciais para os rápidos movimentos do beach tennis. O alongamento dinâmico prepara os músculos e articulações para realizar movimentos amplos e rápidos, essenciais no beach tennis, como os deslocamentos laterais e os saltos. O exercício repetitivo, como o saque ou os deslocamentos rápidos no beach tennis, pode causar encurtamentos musculares. O alongamento pós-treino ajuda a manter o comprimento muscular adequado, prevenindo desequilíbrios que poderiam levar a lesões (Silva, 2019).
As questões 20 e 21 tinham a finalidade de saber se houve administração de medicamento com e sem prescrição médica no decorrer do aparecimento de sintomas de lesão. Na primeira pergunta, 63% (33 respondentes) afirmaram que houve administração de medicamento sem prescrição médica. Do mesmo modo, 28% (26 respondentes) afirmaram que apenas quando a dor se torna incômoda.
Na segunda pergunta, 84% (51 respondentes) afirmaram que não houve administração de medicamento com prescrição médica. Esses dois resultados mostram, a priori, que a procura dos medicamentos, quando tem, é feito sem prescrição médica.
Na última questão buscou-se saber quais as percepções que os respondentes possuem em relação aos profissionais da saúde no tocante à prevenção e tratamento de lesões musculoesqueléticas desportivas. O resultado é exposto a seguir:
Gráfico 3 – Quais as percepções em relação aos profissionais da saúde e como eles podem atuar na prevenção e tratamento de lesões musculoesqueléticas desportivas?
De acordo com o Gráfico 3, o preparo físico (57% – 36 respondentes) e as recomendações necessárias (33% – 25 respondentes) foram as funções mais importantes realizadas pelos profissionais da saúde ao lidarem com as lesões musculoesqueléticas desportivas. Nesse sentido, fica claro que o profissional é essencial no preparo físico e nas instruções sobre as lesões.
DiPietro et al. (2020) ao comentarem sobre isso, focando no profissional de Educação Física, destaca que o preparo físico é a base para evitar lesões, e o profissional de Educação Física desenvolve um programa de treinamento equilibrado, focado nas demandas específicas do esporte praticado. A periodização adequada, com ciclos de carga e recuperação, é essencial para evitar o excesso de treino, conhecido como overtraining, que pode levar à fadiga e aumentar o risco de lesões. O profissional de Educação Física organiza o treino em períodos, como: fase de preparação, fase de competição e fase de recuperação.
A execução incorreta de movimentos é uma das principais causas de lesões desportivas. O profissional de Educação Física ensina e supervisiona a técnica correta para realizar movimentos durante os treinos e partidas, como: padrões corretos de salto e aterrissagem, para reduzir o impacto nos joelhos e tornozelos; técnica de golpeio de bola, especialmente no saque, para evitar sobrecarga no ombro e movimentos de deslocamento lateral, para evitar torções nos tornozelos e joelhos (DiPietro et al., 2020).
Diante do exposto aqui nesse estudo, foi possível observar que a prática de beach tennis de fato não trouxe lesões musculoesqueléticas desportivas aos participantes desta pesquisa. Isso mostra, que essa modalidade esportiva é recomendada, uma vez que não ocasiona lesões musculoesqueléticas graves.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A definição de lesões musculoesqueléticas pela Organização Mundial da Saúde é dada como uma diversidade de patologias que afetam o aparelho locomotor dos indivíduos, as condições musculoesqueléticas podem afetar partes do corpo como articulações, ossos, músculos e outras áreas.
A incidência de lesões musculoesqueléticas nos desportos é uma questão que afeta diretamente o desempenho daqueles que praticam esportes, além disso, há o impacto considerável na qualidade de vida das pessoas afetadas por tais lesões. Existem diversos fatores que levam ao desenvolvimento de uma lesão musculoesquelética ao se praticar um esporte, como erro de preparação do atleta, equipamentos impróprios, má supervisão, idade, sexo, peso, altura e condição física.
O beach tennis é um esporte relativamente novo e em ascensão, por esses fatores há aumento de pessoas que buscam praticar o esporte de forma amadora. Em decorrência de ser uma prática atual há pouca quantidade de ambientes preparados para treinar adequadamente os indivíduos que desejam praticar o esporte, aumentando assim o risco de haver lesões por praticar beach tennis de forma inadequada.
O objetivo do estudo foi, através de um questionário de contexto desportivo e lesões musculoesqueléticas, avaliar o impacto das lesões musculoesqueléticas em atletas amadores de beach tennis na cidade de Gurupi-TO.
Nos resultados encontrados, obteve-se as seguintes informações:
PERFIL:
- O gênero masculino possui mais praticantes que o de mulheres;
- A idade com maior número de participantes é entre 18 a 30 anos;
- As instalações dos locais de prática da beach tennis são adequadas;
LESÕES:
- A grande parcela dos participantes realiza mais de 7 horas semanais;
- Apesar de grande parte dos respondentes afirmarem que não tiveram lesões diagnosticadas anterior a prática, alguns relataram lesões na região dos joelhos e ombros;
- As regiões dos joelhos e ombros foram as mais citadas no que se refere ao local de lesões durante a prática do beach tennis;
- Majoritariamente não houve alterações das atividades normais em razão de lesão ou sintomas de lesão;
- Os profissionais de Fisioterapia e Ortopedia foram os mais solicitados para lidarem com as lesões;
- As atividades de alongamento pré e pós treino e aquecimento pré treino foram as mais citadas como aquelas que ajudam a prevenir lesões no decorrer das atividades esportivas;
- O preparo físico e as recomendações necessárias são os dois métodos mais eficientes para prevenir e tratar as lesões musculoesqueléticas desportiva.
Com o exposto, fica evidente constatar que que a prática de beach tennis de fato não trouxe lesões musculoesqueléticas desportivas aos participantes desta pesquisa, mostrando que sua indicação é benéfica e positiva.
REFERÊNCIAS
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1Acadêmica do Curso de Fisioterapia – Universidade de Gurupi/TO
2Profª. Orientadora, Curso de Fisioterapia – Universidade de Gurupi/TO