IMPACTO DAS ALTERAÇÕES NA CAVIDADE MANDIBULAR NA ESTABILIDADE ARTICULAR EM CASOS DE LUXAÇÃO TRAUMÁTICA DA ATM: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502131145


Thallyta da Silva Santos Correia¹
Ana Clara Pantoja Vasconcelos2
Ingridd Thauane de Lima Marinho3
Letícia Adelino de Araújo Alves4
Paulo Natã lopes de Freitas5
Rayssa Even Matos de Souza6
Giuseppe Mazzaglia7
Rosalba Mazzaglia8
Igor Breno Nunes Moraes9
Ray Tallison Carlos do Nascimento Freitas10


Resumo

Introdução: A luxação traumática da articulação acromioclavicular (ATM) é uma lesão comum, especialmente em esportes de alto impacto. A estabilidade articular da ATM depende de vários fatores, incluindo a integridade da fossa glenoide, que é crucial para a contenção da cabeça do côndilo da mandibula. Alterações na fossa glenoide, como fraturas ou deslocamentos, podem comprometer significativamente a estabilidade articular e levar a instabilidade crônica e recidiva de luxações. Objetivo: Avaliar o impacto das alterações na fossa glenoide na estabilidade articular em casos de luxação traumática da atm. Metodologia: Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Resultados: Estudos recentes demonstraram que alterações na fossa glenoide, como fraturas do lábio glenoide e lesões de Hill-Sachs, estão fortemente associadas à instabilidade crônica da ATM. Pacientes com essas alterações apresentaram maior incidência de recidiva de luxações e necessidade de intervenções cirúrgicas para restaurar a estabilidade articular. A presença de lesões associadas, como fraturas da clavícula e lesões do manguito rotador, também contribui para a instabilidade articular. Conclusão: Conclui-se que as alterações na fossa glenoide desempenham um papel crucial na estabilidade articular da ATM em casos de luxação traumática. A identificação precoce dessas alterações e a intervenção cirúrgica adequada são essenciais para prevenir a instabilidade crônica e recidiva de luxações. Estudos futuros devem focar em técnicas de reparo e reconstrução que possam melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes afetados.

Palavras Chave: “Cavidade Glenoide”; “Articulação Temporomandibular”; “Luxações Articulares”.

INTRODUÇÃO

A articulação temporomandibular (ATM) é uma das articulações mais complexas do corpo humano, desempenhando um papel fundamental na mastigação, fonação e deglutição. A cavidade glenoide, também chamada de fossa mandibular, é uma estrutura óssea pertencente ao osso temporal e constitui um dos componentes essenciais da ATM. Sua principal função é servir como encaixe para o côndilo mandibular, permitindo os movimentos mandibulares de rotação e translação (Madeira, 2001).

A cavidade mandibular apresenta uma conformação anatômica que proporciona estabilidade articular, sendo delimitada anteriormente pela eminência articular e posteriormente pela parede timpânica. Sua profundidade e curvatura variam entre os indivíduos, influenciando a dinâmica da ATM. O disco articular, uma estrutura fibrocartilaginosa interposta entre o côndilo mandibular e a fossa glenoide, desempenha um papel essencial na distribuição de cargas e na proteção contra impactos mecânicos (Tencate, 1998).

Qualquer alteração em sua morfologia, seja por trauma, degenerescência ou fatores congênitos, pode predispor a episódios recorrentes de luxação. Estudos sugerem que a remodelação da fossa glenoide, em resposta a traumas repetitivos, pode levar ao seu achatamento ou à formação de irregularidades ósseas, reduzindo a capacidade de contenção do côndilo mandibular. A estabilidade articular da ATM é garantida por um equilíbrio entre estruturas ósseas, ligamentares e musculares. A fossa glenoide, em conjunto com a eminência articular, orienta e limita os movimentos mandibulares, prevenindo deslocamentos excessivos do côndilo. Além disso, sua morfologia influencia a biomecânica da ATM, sendo um fator determinante para a função normal ou para a predisposição a disfunções temporomandibulares (DTMs) (Oliveira et al., 2023).

Alterações na conformação da cavidade mandibular podem estar associadas a condições patológicas, como o deslocamento do disco articular, artrites e remodelações ósseas secundárias a traumas ou sobrecarga funcional. Fraturas, luxações e impactos diretos na região mandibular podem provocar remodelação óssea, resultando em alterações morfológicas da fossa. Isso pode levar a instabilidade articular, restrição de movimentos e dor crônica associada à DTM, resultando em dor, estalidos e limitação de movimento (Barreto; Barbosa; Frizzo, 2010).

A luxação traumática da ATM ocorre quando o côndilo mandibular se desloca da fossa glenoide e não retorna espontaneamente à sua posição original, podendo causar danos estruturais significativos. Durante uma luxação traumática, essa região pode sofrer remodelação óssea, erosão cortical e até fraturas associadas, dependendo da intensidade e da repetição do trauma. Além disso, a alteração na morfologia da fossa glenoide pode comprometer a estabilidade articular e predispor o paciente a episódios recorrentes de luxação, dificultando a recuperação funcional da ATM (Cardoso; Vasconcelos; Oliveira, 2005).

Entre as principais alterações na cavidade mandibular decorrentes da luxação traumática, e a recorrência desse quadro estão associadas a alterações morfológicas na fossa mandibular, como a diminuição da profundidade da cavidade articular, erosões ósseas e reabsorção condilar. Essas modificações ocorrem devido às forças mecânicas anormais aplicadas à fossa glenoide durante o deslocamento do côndilo mandibular. Em casos mais severos, a cavidade pode apresentar sinais de degeneração progressiva, contribuindo para o desenvolvimento de disfunção temporomandibular (DTM) e dor crônica (Kluppel; Olate; Serena-Gomez, 2010).

REVISÃO DA LITERATURA

O impacto da luxação traumática na cavidade mandibular pode ser significativo, especialmente em casos de deslocamento recorrente ou traumatismos de alta intensidade. A cavidade da mandibular, que é uma depressão da porção escamosa do osso temporal, pode sofrer lesões como fraturas, fissuras ou alterações na morfologia óssea devido à força excessiva exercida pelo deslocamento do côndilo. Além disso, a luxação pode levar ao estiramento e lesão dos tecidos moles adjacentes, incluindo a cápsula articular, ligamentos e músculos mastigatórios, favorecendo um quadro de instabilidade articular (Cardoso et al., 2006).

Os sinais e sintomas da luxação traumática da ATM incluem dor intensa na região da articulação, limitação ou impossibilidade de fechamento bucal, desvio da mandíbula, sensação de “trava” na região articular e edema local. Em casos crônicos ou de luxações de repetição, podem surgir sintomas adicionais como crepitação, desgaste articular progressivo e dor miofascial secundária (Barbosa; Guimarães; Barbosa, 2024).

O diagnóstico da luxação traumática da ATM é baseado na história clínica e no exame físico do paciente, no qual observa-se a alteração na posição do côndilo mandibular e a dificuldade do paciente em realizar movimentos mandibulares normais. Exames de imagem, como radiografias panorâmicas, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), são fundamentais para avaliar a extensão da luxação, identificar possíveis fraturas na cavidade glenoide e analisar as condições dos tecidos articulares adjacentes (Barbosa; Guimarães; Barbosa, 2024).

A luxação traumática da articulação temporomandibular (ATM) requer uma abordagem terapêutica cuidadosa e sistemática, visando a reposição da articulação e a recuperação da função mandibular. Esta condição, caracterizada pelo deslocamento do côndilo mandibular além da eminência articular da fossa temporal, pode resultar em dor intensa, disfunção da mordida e dificuldades na fala e mastigação. Antes do procedimento de redução, é frequentemente necessária a administração de analgesia e, em alguns casos, anestesia local ou geral, dependendo da gravidade da luxação e do nível de dor do paciente. O uso de benzodiazepinas também pode ser indicado para relaxar os músculos mastigatórios, facilitando a redução (Vasconcelos et al., 2009).

A intervenção imediata consiste na redução da luxação, geralmente, por meio da manobra de Nelaton, que consiste em posicionar os polegares sobre os molares inferiores do paciente e os demais dedos na região inferior da mandíbula. A técnica envolve a aplicação de pressão para baixo e posteriormente para trás, permitindo que o côndilo deslize de volta à fossa mandibular. Em casos recorrentes, estratégias adicionais, como ortodontia ou até intervenção cirúrgica, podem ser necessárias para evitar futuras luxações. Além disso, é importante seguir um protocolo de reabilitação para fortalecer a musculatura envolvida e garantir a estabilidade da articulação (Cardoso; Vasconcelos; Oliveira, 2005).

METODOLOGIA

Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Para busca dos artigos foram utilizadas as palavras-chave: “Cavidade Glenoide”; “Articulação Temporomandibular”; “Luxações Articulares”,indexadas aos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS).

DISCUSSÕES

Um dos principais fatores que influenciam a estabilidade articular é a integridade da borda anterior da fossa glenoide chamda de eminência articular, ela é uma protuberância óssea localizada na parte anterior da cavidade glenoide do osso temporal. Sua morfologia e inclinação variam entre os indivíduos, podendo influenciar a biomecânica da ATM. Em casos de traumas repetitivos ou processos degenerativos, pode haver reabsorção óssea dessa borda, reduzindo a contenção do côndilo mandibular dentro da cavidade. Essa modificação estrutural favorece episódios de luxação recorrente, tornando a articulação mais suscetível a deslocamentos mesmo diante de forças menores (Alencar; Rolla; Fonseca, 2006).

A principal função da eminência articular está relacionada à estabilização do côndilo mandibular durante os movimentos funcionais da mandíbula. Durante o movimento de abertura bucal, o côndilo se desloca anteriormente, deslizando sobre a superfície da eminência articular. Esse movimento, denominado translação, ocorre simultaneamente à rotação do côndilo dentro da cavidade articular. A inclinação da eminência articular influencia a extensão desse deslocamento anterior, determinando a amplitude e a suavidade dos movimentos mandibulares (Oliveira et al., 2023).

No mais, essa estrutura desempenha um papel essencial na distribuição das forças mecânicas dentro da ATM. Uma eminência articular mais inclinada pode favorecer maior restrição ao deslocamento anterior do côndilo, proporcionando uma estabilidade articular mais eficaz. Por outro lado, eminências menos inclinadas podem estar associadas a maior mobilidade condilar e, em alguns casos, predisposição a disfunções temporomandibulares (DTMs), como luxação ou deslocamento do disco articular (Gomes; Brandão, 2005).

Além das alterações ósseas, o impacto biomecânico das mudanças na cavidade mandibular, também afeta a funcionalidade dos tecidos moles adjacentes. O enfraquecimento dos ligamentos e a hiperatividade dos músculos mastigatórios podem comprometer ainda mais a estabilidade articular, contribuindo para uma maior predisposição a deslocamentos. O deslocamento condilar crônico pode levar a processos inflamatórios e degenerativos, como a artropatia da ATM, aumentando a sintomatologia dolorosa e limitando a função mandibular (Valente et al., 2020).

O diagnóstico das alterações na fossa glenoide em casos de luxação traumática recorrente da ATM é realizado por meio de exames de imagem, como radiografias, tomografias computadorizadas e ressonância magnética. A avaliação detalhada dessas estruturas permite a identificação de reabsorções ósseas, irregularidades na superfície articular e alterações nos tecidos moles adjacentes, possibilitando um planejamento terapêutico mais preciso (Ferreira et al., 2016).

O tratamento das luxações recorrentes da ATM pode incluir abordagens conservadoras, como fisioterapia, uso de dispositivos intraorais e infiltrações articulares, com o objetivo de fortalecer a musculatura estabilizadora e minimizar a sobrecarga sobre a articulação. Em casos mais graves, pode ser indicada a intervenção cirúrgica, como a reconstrução da borda anterior da fossa glenoide, procedimentos de reposicionamento condilar ou artroplastia (Demétrio et al., 2018).

CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A revisão da literatura evidencia que a fossa glenoide, junto com a eminencia articular, desempenham um papel crucial na estabilidade articular da ATM. Alterações nessas estruturas impactam diretamente na função articular e predispor a distúrbios temporomandibulares. A compreensão dessas alterações permite um melhor planejamento terapêutico, visando a prevenção de episódios recorrentes e a manutenção da funcionalidade articular. Novos estudos são necessários para aprofundar o entendimento das relações biomecânicas entre a fossa cavidade mandibular e a estabilidade da ATM, permitindo o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes e personalizadas.

REFERÊNCIAS

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1 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Caruaru, Caruaru – PE, Brasil. E-mail: thallyta.santosny@gmail.com;

2 Discente no curso superior de Odontologia pelo Centro Universitário Fibra (UNIFIBRA) – Campus Belém, Belém – PA, Brasil. E-mail: apantojavasconcelos@bol.com.br;

3 Discente no curso superior de Odontologia pelo Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES-UNITA) – Campus I, Caruaru – PE, Brasil. E-mail: thauanemarinho03@gmail.com;

4 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Natal, Natal – RN, Brasil. E-mail: leeticia269@gmail.com;

5 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Mossoró, Mossoró – RN, Brasil. E-mail: p-natan@hotmail.com

6 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) – Campus Largato,  Largato – SE, Brasil. E-mail: rayssaeven@gmail.com;

7 Doutor em Estomatologia pela Università Degli Studi Di Sassari – Campus Sassari, Sassari, Itália. E-mail: info@mazzagliaclinic.it;

8  Especialista en ortodonctia pela Universidad de Catania (Itália.) – Itália. E-mail: info@mazzagliaclinic.it;

9 Discente no curso superior de Odontologia pelo Centro Universitário Fibra (UNIFIBRA) – Campus Belém, Belém – PA, Brasil. E-mail: igorbreno.moraes07@gmail.com;

10 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Mossoró, Mossoró – RN, Brasil. E-mail: raytallison15@gmail.com