REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502191805
José Dennys Barbosa Maranhão¹
Polliana da Costa Sant’Anna2
Glaucia Ramos Viana 3
Sarah Monique Fonseca de Meneses4
Valdomiro Moura Siqueira5
Marco Aurélio Ferreira Luiz6
Fabio Kaian Silva Costa7
Ana Beatriz Lima Pinheiro8
Diego Rodrigues de Sousa9
Francielle Nunes de Lira Cunha10
Valéria Lissandra Portela de Barros11
Ana Carolina Gondim Maia12
Matheus Augusto Dantas de Lima13
Resumo
Introdução: A automedicação é o uso de medicamentos sem prescrição ou orientação profissional, incluindo analgésicos e antibióticos. Na odontologia, esse hábito pode mascarar sintomas, atrasar diagnósticos e agravar infecções, o uso inadequado de antibióticos favorece a resistência bacteriana, dificultando tratamentos futuros. Pacientes de todas as idades podem ser afetados, mas é mais comum entre adultos que buscam alívio rápido para dores dentárias. Além disso, grupos com menor acesso a serviços odontológicos são mais vulneráveis. A conscientização é essencial para reduzir os riscos e garantir tratamentos eficazes. Objetivo: Avaliar o impacto da automedicação no tratamento de problemas odontológicos. Metodologia: Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Resultados: A automedicação em problemas odontológicos pode trazer sérias consequências para a saúde bucal e geral. Além de que pode mascarar sintomas, retardando o diagnóstico correto e agravando a condição inicial. Além disso, o consumo inadequado de antibióticos contribui para o aumento da resistência bacteriana, dificultando tratamentos futuros. E medicamentos sem prescrição também podem causar efeitos adversos e interações perigosas. A falta de orientação profissional pode levar à piora de infecções e complicações mais graves, pois a dor pode ser aliviada temporariamente, mas a causa do problema persiste. O acompanhamento profissional garante a saúde e evita riscos desnecessários. Conclusão: Conclui-se que o uso inadequado de medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos, pode levar à resistência bacteriana e mascarar sintomas importantes. Pacientes que se automedicam têm maior risco de complicações e necessidade de intervenções mais complexas, a conscientização e o acesso a orientações profissionais são fundamentais para evitar esses problemas. Portanto, buscar atendimento odontológico adequado é essencial para um tratamento seguro e eficaz.
Palavras – Chave: “Saúde Pública”; “Odontologia”; “Automedicação”.
1 INTRODUÇÃO
A automedicação é um fenômeno amplamente observado em diversas populações e se caracteriza pelo uso de medicamentos sem prescrição ou orientação de um profissional de saúde. Esse comportamento pode envolver tanto medicamentos isentos de prescrição quanto fármacos controlados adquiridos irregularmente. A facilidade de acesso a medicamentos, a publicidade farmacêutica e a percepção equivocada de que certos sintomas podem ser tratados sem aval profissional contribuem para a disseminação desse hábito (Loyola et al., 2002).
Diversos fatores motivam a automedicação, incluindo a demora no atendimento médico, o custo elevado das consultas, a influência de familiares e amigos, e a crença de que determinadas doenças são simples e podem ser tratadas de forma independente. Além disso, o acesso irrestrito a informações na internet, nem sempre confiáveis, também tem impulsionado a prática, levando indivíduos a se basearem em relatos de terceiros ou em recomendações genéricas (Arrais et al., 1997).
Os grupos mais afetados pela automedicação incluem jovens adultos, idosos e indivíduos de classes sociais mais baixas. Jovens frequentemente recorrem à automedicação devido à facilidade de acesso às informações e à busca por soluções rápidas para problemas de saúde. Idosos, por outro lado, tendem a consumir medicamentos de forma recorrente para doenças crônicas e, muitas vezes, ajustam doses ou combinam fármacos sem supervisão médica. Indivíduos com menos acesso a serviços de saúde frequentemente veem na automedicação uma alternativa viável devido às barreiras econômicas (Schmid; Bernal; Silva. 2010).
Os riscos associados à automedicação são diversos e podem levar a complicações graves, o uso inadequado de medicamentos pode resultar em interações medicamentosas prejudiciais, reações adversas, intoxicação e aumento da resistência microbiana, principalmente quando se trata de antibióticos. Além disso, a automedicação pode mascarar doenças graves, retardando diagnósticos adequados e comprometendo a eficácia dos tratamentos necessários (Paula; Bochner; Montilla, 2012).
Do ponto de vista da saúde pública, a automedicação é um desafio significativo, pois pode resultar em complicações de saúde que sobrecarregam o sistema de atenção primária e hospitalar. A resistência antimicrobiana, por exemplo, tem sido um dos principais problemas decorrentes do uso indiscriminado de antibióticos, tornando infecções comuns mais difíceis de tratar e aumentando os custos dos tratamentos de saúde.
2 REVISÃO DA LITERATURA
A automedicação é um hábito comum entre a população, sendo frequentemente utilizada para tratar diversos problemas de saúde. No entanto, quando se trata de questões odontológicas, essa prática pode trazer sérias consequências para a saúde bucal e geral do paciente. O uso indiscriminado de medicamentos sem orientação profissional pode mascarar sintomas, agravar infecções e dificultar o tratamento adequado (Loyola et al., 2002).
Um dos principais problemas decorrentes da automedicação em odontologia é o uso indiscriminado de analgésicos para aliviar dores dentárias, muitos pacientes recorrem a esses medicamentos sem buscar a raiz do problema, o que pode retardar o diagnóstico correto de doenças como cáries profundas, abscessos dentários e periodontites (Souza et al., 2009).
E os anti-inflamatórios também são frequentemente utilizados sem prescrição médica para tratar inchaços e dores na região bucal, embora possam proporcionar alívio temporário, esses medicamentos não combatem a causa subjacente da inflamação. Além disso, o uso prolongado pode causar efeitos colaterais, como problemas gastrointestinais e sobrecarga hepática (Souza et al., 2009).
Outro aspecto preocupante da automedicação odontológica é o uso inadequado de antibióticos, muitos pacientes fazem uso desses medicamentos sem prescrição, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Essa prática compromete a eficácia dos antibióticos quando realmente necessários e pode dificultar o tratamento de infecções graves. A resistência bacteriana gerada pelo uso indiscriminado de antibióticos é um problema de saúde pública, pois reduz as opções de tratamento para doenças infecciosas. Infecções odontológicas mal tratadas podem se disseminar para outras regiões do corpo, causando complicações graves, como endocardite bacteriana e sepse (Oliveira et al., 2011).
Muitos pacientes também fazem uso inadequado de enxaguantes bucais com propriedades antibacterianas, acreditando que esses produtos substituem a escovação e o uso do fio dental. Embora possam complementar a higiene bucal, o uso excessivo pode causar desequilíbrio na microbiota oral, favorecendo o desenvolvimento de infecções oportunistas, como candidíase oral (Andrade et al., 2011).
A falta de conhecimento sobre as doses adequadas também é um fator de risco, pois alguns pacientes podem aumentar a dose de um medicamento na tentativa de obter alívio rápido, expondo-se a riscos de toxicidade e reações adversas. O uso excessivo de analgésicos e anti-inflamatórios, pode causar danos ao fígado e aos rins (Oliveira et al., 2011).
A automedicação também pode prejudicar a efetividade dos tratamentos odontológicos realizados por profissionais. Pacientes que fazem uso prévio de medicamentos podem apresentar alterações na resposta ao tratamento, dificultando o controle da dor, da infecção ou da inflamação. A melhor forma de evitar os riscos da automedicação é buscar orientação profissional ao menor sinal de problema odontológico e o dentista é o profissional qualificado para diagnosticar e tratar condições bucais, indicando os medicamentos adequados e as doses corretas para cada caso (Buonavoglia et al., 2021).
Portanto, evitar a automedicação é fundamental para garantir um tratamento odontológico eficaz e seguro. O acompanhamento profissional é indispensável para preservar a saúde bucal e prevenir complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente.
3 METODOLOGIA
Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Para busca dos artigos foram utilizadas as palavras-chave: “Saúde Pública”; “Odontologia”; “Automedicação”, indexadas aos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS).
4 DISCUSSÕES
A automedicação é uma prática preocupante na área da saúde, especialmente na odontologia, onde o uso indiscriminado de antibióticos pode trazer sérios riscos ao paciente e à saúde pública. Muitas pessoas, ao sentirem dor de dente ou algum tipo de inflamação na boca, recorrem por conta própria a medicamentos, sem prescrição ou orientação de um profissional. Esse hábito pode levar a consequências graves, como reações adversas inesperadas, interações medicamentosas perigosas e o agravamento do problema inicial devido à escolha inadequada do fármaco (Paulo; Zanini, 1988).
Os antibióticos são essenciais no tratamento de infecções odontológicas, mas seu uso inadequado contribui significativamente para o desenvolvimento da resistência bacteriana. Quando utilizados sem necessidade ou de forma incorreta, as bactérias presentes na cavidade oral podem se tornar resistentes ao tratamento, tornando futuras infecções mais difíceis de serem controladas. Isso não apenas prejudica o paciente individualmente, mas também impacta toda a comunidade, dificultando o combate a infecções graves e tornando os antibióticos menos eficazes com o tempo (Souza et al., 2009).
Além da resistência bacteriana, a automedicação com antibióticos pode mascarar os sintomas de infecções odontológicas, retardando o diagnóstico correto e permitindo que a doença progrida. Muitas infecções dentárias, como abscessos, exigem intervenções mecânicas, como drenagem ou tratamento de canal, e não apenas o uso de antibióticos. O adiamento do tratamento adequado pode resultar em complicações sérias, como a disseminação da infecção para outras partes do corpo, incluindo o cérebro e o coração (Oliveira et al., 2011).
Os impactos dessa prática na saúde pública são alarmantes, o aumento da resistência bacteriana provocado pelo uso indiscriminado de antibióticos faz com que infecções simples se tornem ameaças potencialmente fatais. Além disso, o uso inadequado desses medicamentos gera custos elevados para os sistemas de saúde, que precisam desenvolver novos antibióticos e lidar com internações prolongadas devido a infecções resistentes. Assim, a conscientização sobre a importância do uso racional desses fármacos é fundamental para garantir a eficácia dos tratamentos e preservar a saúde coletiva (Buonavoglia et al., 2021).
Outro problema frequente na automedicação odontológica é o uso indiscriminado de enxaguantes bucais sem indicação profissional. Muitos pacientes utilizam esses produtos acreditando que promovem uma higiene oral mais eficiente, sem saber que seu uso excessivo pode causar desequilíbrios na microbiota bucal. Algumas fórmulas, especialmente aquelas com clorexidina, podem eliminar bactérias benéficas e favorecer o crescimento de microrganismos oportunistas, resultando em efeitos indesejáveis como candidíase oral e halitose (Moreira et al., 2009).
Além disso, enxaguantes bucais que contêm álcool podem causar irritação nas mucosas, ressecamento da boca e até aumentar o risco de desenvolvimento de lesões orais. Quando utilizados sem orientação odontológica, esses produtos podem mascarar sinais de doenças gengivais e cáries, retardando o diagnóstico e agravando os problemas bucais. Em muitos casos, uma boa escovação associada ao uso correto do fio dental já é suficiente para manter uma boa higiene oral, sem a necessidade de enxaguantes químicos (Moreira et al., 2009).
A prevenção da automedicação requer uma abordagem multifacetada, envolvendo educação da população, regulamentação do acesso a medicamentos e fortalecimento das políticas de saúde pública. Campanhas informativas podem esclarecer sobre os riscos da automedicação e incentivar a busca por acompanhamento profissional adequado. Além disso, é fundamental que medidas de controle sejam reforçadas para evitar a venda indiscriminada de medicamentos sem prescrição (Laste et al., 2012).
Os profissionais de saúde desempenham um papel essencial na conscientização sobre os perigos da automedicação. Médicos, farmacêuticos e enfermeiros podem atuar na orientação da população, esclarecendo dúvidas sobre medicamentos e promovendo o uso racional de fármacos. O fortalecimento da relação entre paciente e profissional de saúde pode reduzir a propensão à automedicação e melhorar a adesão a tratamentos adequados (Laste et al., 2012).
Em conclusão, a automedicação representa um problema de saúde pública que demanda atenção e estratégias de controle eficazes. A conscientização sobre os riscos, a fiscalização da comercialização de medicamentos e o fortalecimento dos serviços de saúde são medidas fundamentais para minimizar os impactos negativos dessa prática e garantir uma assistência segura e eficaz para a população.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a automedicação no tratamento de problemas odontológicos pode trazer sérios riscos à saúde, incluindo o mascaramento de sintomas, atraso no diagnóstico correto e agravamento das condições bucais. O uso indiscriminado de analgésicos e antibióticos sem orientação profissional pode levar à resistência bacteriana e reações adversas, comprometendo a eficácia dos tratamentos futuros. Portanto, é essencial buscar a orientação de um cirurgião-dentista ao primeiro sinal de problema, garantindo um diagnóstico preciso e um tratamento seguro e adequado.
REFERÊNCIAS
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Arrais PSD, Coelho HLL, Batista MCDS, Carvalho ML, Righi RE, Arnau JM. Perfil da automedicação no Brasil. Rev Saude Publica 1997;31(1):71-7.
Buonavoglia, A. et al. Antibiotics or No Antibiotics, That Is the Question: An Update on Efficient and Effective Use of Antibiotics in Dental Practice. Antibiotics (Basel), v. 10, n. 5, p. 550, 9 mai. 2021.
Laste G, Deitos A, Kauffmann C, Castro LC, Torres ILS, Fernandes LC. Papel do agente comunitário de saúde no controle do estoque domiciliar de medicamentos em comunidades atendidas pela estratégia de saúde da família. Cienc Saude Coletiva 2012;17(5):1305-12
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Oliveira, I. L. M. et al. Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática. Odontol. Clín.- Cient., Recife, v. 10, n. 3, p. 217-220, 2011.
Paula TC, Bochner R, Montilla DER. Análise clínica e epidemiológica das internações hospitalares de idosos decorrentes de intoxicações e efeitos adversos de medicamentos, Brasil, de 2004 a 2008. Rev Bras Epidemiol. 2012;15(4):828-44.
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Schmid B, Bernal R, Silva NN. Automedicação em adultos de baixa renda no município de São Paulo. Rev Saude Publica 2010;44(6):1039-45.
Souza Junior UP, Pereira JV, Cavalcanti TM, Meo CADD. Avaliação do uso de medicamentos em odontologia: uma abordagem em saúde pública. Rev Bras Farm 2009;90(2):109-111.
1 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Mossoró, Mossoró – RN, Brasil. E-mail: dennysbarbosa123@gmail.com;
2 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal de Fluminense (UFF) – Campus Valonguinho, Niterói – RJ, Brasil. E-mail: dra.pollianacs@gmail.com;
3 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ, Brasil. E-mail: glauci21@hotmail.com;
4 Formado no curso superior de Odontologia pela Faculdade UniFacex – Campus Natal, Natal – RN, Brasil. E-mail: sarahmonnique@gmail.com;
5 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) – Campus A.C Simões, Maceió – AL, Brasil. E-mail: valdomiro.siqueira@icbs@ufal.br;
6 Formado no curso superior de Odontologia pela Universidade Unicesumar – Campus Maringá, Maringá – PA, Brasil. E-mail: marcoferreiral@yahoo.com.br;
7 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Mossoró, Mossoró – RN, Brasil. E-mail: fabiokaian234@gmail.com;
8 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Campus Ministro Petrônio Portella, Teresina – PI, Brasil. E-mail: aaanabeatriz2019@gmail.com;
9Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Campus Ministro Petrônio Portella, Teresina – PI, Brasil. E-mail: diegordesousa@hotmail.com;
10Formada no curso superior de Odontologia pelo Centro Universitário Santo Agostinho – Campus Teresina, Teresina – Piauí, Brasil. E-mail: franciellendl@gmail.com;
11 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Unibra (UNIBRA) – Campus Recife, Recife – PE, Brasil. E-mail: valeriaportelaodonto@gmail.com;
12 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Estácio (ESTÁCIO) – Campus Governador Jose Malcher, Belém – PA, Brasil. E-mail: maiaanacarolina008@gmail.com;
13 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Potiguar (UNP) – Campus Avenida Salgado Filho, Natal – RN, Brasil. E-mail: doutordantas04@icloud.com.